Ginecologia Flashcards

1
Q

Quais as causas de sangramento genital anormal?

A

Pólipo
Adenomiose
Leiomioma
Malignidade

Coagulação
Ovulatória
Endometrial
Iatrogênico
Não identificada
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2
Q

Qual a conduta para sangramento decorrente de hiperplasia endometrial sem atipia?

A
  • acetato de medroxiprogesterona 5-10mg/d

- ou norentidrona 5mg por 14 dias por 3-6m

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3
Q

Quando se fazer polipectomia por causa de pólipo endometrial?

A
  • pacientes sintomáticas

- pacientes assintomáticas com fatores de risco (idade >60a, pós-menopausa, pólipo >1,5cm, uso de tamoxifeno)

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4
Q

Quando o mioma provoca SUA?

A
  • submucoso

- intramural que distorce cavidade endometrial

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5
Q

Qual o tto de mioma submucoso?

A

Miomectomia histeroscópica

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6
Q

Qual o tto de mioma intramural?

A

Histerectomia

Miomectomia abdominal

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7
Q

Quais as indicações de histerectomia para mioma?

A
  • sem interesse gestacional
  • grande
  • múltiplo
  • possibilidade de malignidade
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8
Q

Qual o tto de adenomiose?

A
  • DIU levonorgestrel
  • histerectomia
  • progestágeno
  • agonista GnRH
  • inibidor de aromatase
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9
Q

Quais exames laboratoriais para identificar alteração de coagulação em pacientes com SUA?

A
  • função hepática
  • função renal
  • TP
  • plaquetas
  • TS
  • TPPA
  • cofator de ristocetina - von Willebrand
  • hemograma completo
  • HCG
  • prolactina
  • função tireoidiana
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10
Q

Quando fazer histeroscopia com SUA?

A
  • maior que 35 ou 40 a
  • exposição crônica a ciclos anovulatórios
  • endométrio >12mm
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11
Q

Quando solicitar USG TV para SUA?

A
  • não respondeu a tto empírico por 3m
  • progesterona >3mg/dl
  • sangramento intermenstrual
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12
Q

Como se trata SUA?

A
  • ácido tranexâmico 500mg 8/8h
  • ácido mefenâmico 500mg 8/8h
  • ACO (2-3x ao dia por 7 dias, interrupção por 5 dias, uso 1x ao dia por 21 dias, pausa por 7 e durante 3 meses)
  • análogos de GnRH
  • cirurgia (ablação endometrial, HTA, curetagem)
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13
Q

Como tratar SUA na emergência?

A
  • reposição volêmica
  • estrogênio 2,5mg VO, 4/4h até cessar tto ou 3 doses
  • estrogênio 1,25mg conjugado VO por 7-10 dias se menor sangramento
  • se instável, estrogênio equino 25mg 4/4h por 24h e progesterona posteriormente
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14
Q

Qual o tto clínico dos miomas?

A
  • piroxican 20-40mg/d
  • ácido tranexâmico - 500mg 8/8h
  • ácido mefenâmico 500mg 8/8h
  • acetato de norestiterona 10mg 15-25º dia ou contínuo
  • ACO
  • análogo GnRH
  • SERM
  • danazol e gestrinona (inibe GnRH)
  • inibidor de aromatase
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15
Q

Quais as contra-indicações de embolização para mioma?

A
  • gestação
  • DIP
  • uso anterior de agonista GnRH
  • IR
  • neoplasia
  • doenças autoimunes
  • miomas pediculados
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16
Q

Quando está indicada embolização arterial para mioma? Qual outro tto novo?

A
  • cavidade inacessível
  • sem condições para cirurgia
  • desejo gestacional

US guiada por RM

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17
Q

Como a paciente com imunossupresão realiza rastreamento de ca de colo de útero?

A

Logo no início da vida sexual
6m de intervalo por 1 ano. Se negativos, anual
Se CD4 menor que 200, 6/6m

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18
Q

Qual o intervalo de doses entre as vacinas contra HPV?

A

0, 1 e 6 meses (trivalente)
0, 2 e 6 meses (tetravalente e nonavalente)

No BR, 0 e 6 meses
Se imunossuprimido, 0, 2 e 6 meses

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19
Q

Qual a idade preconizada para a aplicação de vacina contra HPV no BR?

A

9-14 meninas
11-14 meninos
Se imunossupressão, 9-26 anos

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20
Q

Quando se para o rastremento de ca de colo com 64 anos?

A

quando há 2 exames negativos num intervalo de 5 anos

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21
Q

Qual a conduta para o achado ASC-US no CO?

A

Tratamento de possíveis infecções ou estrogenização

Repetição do exame (6m se maior que 30 anos, 1a se menor que 30)

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22
Q

Qual a conduta para um segundo ASC-US?

A

Colposcopia
Biópsia se lesão visível
Citobrush ou curetagem se JEC não visível
se JEC visível, repetir CO em 6m ou 1a, dependendo da idade

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23
Q

Qual a conduta para primeiro ASC-US e segundo normal?

A

Repetir em 6m ou 1 ano
Se normal, rotina trienal
Se alterado, colposcopia com biópsia ou citobrush/curetagem

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24
Q

Qual a conduta em ASC-US menor de 25 anos?

A

Repetir em 3 anos

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25
Q

Qual a conduta em ASC-US em imunossuprimida?

A

Colposcopia direto

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26
Q

Qual a conduta em ASC-H/HSIL?

A

Colposcopia direto

Mesmo em menores de 25 anos

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27
Q

Qual a conduta para AGC?

A

Colposcopia imediata
Biópsia + curetagem de canal ou cytobrush
Se não houver lesão ou mulher >35 anos, US TV para evidenciar espessura endometrial. Se houver SUA, US
Com aspirado ou histeroscopia

Mesmo em menores de 25 anos

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28
Q

Como proceder com LSIL?

A

Igual ASC-US

Mas, sem diferença de conduta em relação a idade

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29
Q

Quando se realiza conização a frio?

A

NIC II ou III direto

NIC I se não regredir em 2 anos ou imunossuprimidas

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30
Q

Quando realizar CAF?

A

Lesão totalmente visível

Sem vasos atípicos ou áreas friáveis

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31
Q

Qual a conduta para NIC II ou III em gestante?

A

Reavaliação 90 dias após parto

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32
Q

Qual a conduta para NIC II ou III em jovem nuligesta?

A

INDIVIDUALIZADA

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33
Q

Quando se indica histerectomia como primeiro tto de lesão de alto grau?

A

Nunca. Melhor CAF porque HTA seria subtratamento caso haja lesão invasora.

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34
Q

Como se faz acompanhamento com paciente após CAF ou cone?

A

Por 5 anos
Margens livres, NIC I - CO + Colposcopia 6/6m por 1 ano; CO + Colposcopia anual
Margens comprometidas: CO + Colposcopia 6/6m por 2 anos

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35
Q

Como se faz prevenção ativa de ca de mama?

A

tamoxifeno 20mg/d

cirurgia redutora de risco

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36
Q

Quais são as pacientes de alto risco para desenvolvimento de ca mama?

A
  1. ca bilateral
  2. BRCA1 ou BRCA2 mutado
  3. primeiro grau antes dos 50 anos
  4. primeiro grau com ca ovário
  5. lesão proliferativa em mama, atipia ou carcinoma lobular in situ
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37
Q

Qual a idade para rastreamento de alto risco?

A

35 anos ou 10 anos antes da idade de acometimento do familiar
8 anos após RT ou aos 40
BRCA1 20-25
BRCA2 25-30

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38
Q

Qual a conduta em BIRADS3?

A

repetir exame 6/6m durante 2 anos

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39
Q

Quando ainda se é realizada mastectomia total?

A
Pacientes com contraindicação a RT:
- esclerodermia
- gestante de primeiro e segundo trimestre
Ou:
- tumor muito grande ou múltiplo
- RT prévia
- margens comprometidas em cx prévia
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40
Q

Qual o tto para fasceiíte necrotizante pós-mastectomia?

A
  • ceftriaxona

- clindamicina

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41
Q

Qual a complicação mais frequente do esvaziamento axilar em mastectomia?

A

Paralisia de nervo de Bell ou torácico longo (escápula alada)
N. intercostobraquial (parestesia)

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42
Q

Qual a conduta para cistos ovarianos? Qual é mais comum durante a gravidez molar?

A

Cisto teca-luteínico, que atinge tamanhos maiores

Conduta expectante

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43
Q

Qual a conduta para cisto ovariano roto?

A

Analgésicos e anti-inflamatórios
Hidratação
Controle hematimétrico
Cistectomia e lavagem da cavidade, se conduta clínica não for suficiente

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44
Q

Qual a conduta dos cistos dermoides/teratomas?

A

EXÉRESE

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45
Q

Quais as causas mais comuns de aumento de CA125?

A

Adenocarcinoma mucinoso de ovário
Endometrioma
Adenocarcinoma endometrioide

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46
Q

Qual é a síndrome de Meigs?

A

Ascite
Derrame pleural
Fibroma de ovário

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47
Q

Qual o tto da torção ovariana?

A

Distorção cirúrgica + ooforopexia

Ooforectomia (s/ necrótico)

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48
Q

Qual a característica dos tumores borderline de ovário?

A

CA125 normal
tumores com septos espessos
Característica nódulo-cística

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49
Q

Qual o tto de tumores bordeline de ovário?

A

Histerectomia total abdominal
Anexectomia c/ hta após constituição de prole
Sem linfadenectomia

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50
Q

Qual tumor que pode elevar CA19-9?

A

Cistoadenocarcinoma mucinoso do ovário.

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51
Q

Quais os sinais de suspeita de lesão maligna de ovário com USG Doppler?

A
  1. massa sólida
  2. massa cística >8cm
  3. multiloculação
  4. septos
  5. vegetações na cápsula interna
  6. papilas
  7. cápsula espessa
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52
Q

Qual o tto de ca de ovário?

A
  • HTA total abdominal com salpingo-oforectomia blateral, omentectomia, linfadenectomia pélvica e para-aórtica
  • Pesquisa de céls neoplásicas em líq ascítico
  • Biópsia múltipla de peritônio pélvico
  • QT (MTX, CDDP, CTX)
  • RT
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53
Q

Quais as alterações séricas do disgerminoma? Qual a conduta?

A

Aumento de AFP e DHL
RX e após prole completa, HTA
QT
RT

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54
Q

O que altera AFP?

A

Tumores testiculares
Disgerminoma
Tumor do seio endodérmico

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55
Q

Qual a questão do struma ovarii?

A

Tumor ovariano constituído de tecido tireoidiano, paciente pode apresentar sinais de tireotoxicose

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56
Q

Qual a apresentação de tumor carcinoide de ovário?

A
SÍNDROME CARCINOIDE
Rubor facial fugaz
Diarreia
Broncospasmo
Alt CV
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57
Q

Qual o tto de tumor de Krukenberg?

A
  • HTA total
  • anexectomia bilateral
  • omentectomia
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58
Q

Qual o tumor que tem como marcador CEA?

A

Cistoadenocarcinoma mucinoso

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59
Q

Qual o tumor que tem como marcador estradiol e inibina B?

A

Tumor de céls granulosa

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60
Q

Qual o tumor que tem como marcador progesterona?

A

Tecoma

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61
Q

Qual o tumor que tem como marcador HCG?

A

Coriocarcinoma

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62
Q

Qual a conduta para eco endometrial maior que 5mm em pacientes pós-menopausa?

A

Histeroscopia com biópsia de endométrio

Curetagem se histeroscopia não estiver disponível

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63
Q

Qual a conduta para hiperplasia endometrial com atipia?

A
  • histerectomia
  • ou acetato de megestrol 80mg 2x/d por 6-9m
  • ou DIU com levonorgestrel

Controle com USG, histeroscopia e biópsia endometrial ou CO seriado

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64
Q

Qual o valor máximo de eco endometrial para mulheres pós menopausa? E se estiver usando RH?

A

5mm (menor q)

8mm

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65
Q

Qual o tto de ca de endométrio?

A

HTA total com salpingooforectomia bilateral
Linfadenectomia pélvica
Coleta de líquido peritoneal

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66
Q

Como se faz o seguimento de pacientes com ca de endométrio?

A
  • 3/3m no primeiro ano

- 6/6m para sempre, com exames de radiografia de tórax, USG pélvica e abdominal, CO

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67
Q

Quais os exames a srem feitos no diagnóstico de ca de vulva?

A
  • exames pélvico, ginecológico e renal
  • radiografia de tórax
  • cistoscopia/urografia excretora
  • anuscopia/colonoscopia
  • TC abdome
  • TC pelve
  • RM pelve
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68
Q

Como se trata NIV?

A

Excisão completa com 1cm margem

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69
Q

Quando se pode realizar apenas a vulvectomia, sem linfadenectomia, nos casos de neo vulva?

A

Lesão única menor q 4cm

PLS negativa

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70
Q

Quando fazer RT e QT adjuvantes no ca vulva?

A
  • presença de 3 ou mais micrometástases ou 1 macrometástase linfonodal
  • tumor com invasão extracapsular
  • margens mínimas ou comprometidas
  • tumor >4cm
  • tumor pouco diferenciado ou invasão linfovascular
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71
Q

Como é o seguimento do ca vulva?

A

3/3m primeiro ano

6/6m até 5 ano

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72
Q

Qual a tríade do ca de colo que demonstra acometimento de parede pélvica?

A
  • edema unilateral do membro inferior
  • lombociatalgia
  • hidronefrose
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73
Q

Como fazer estadiamento de ca de colo?

A
  • toque vaginal bimanual
  • toque retal
  • exame especular e colposcópico
  • radiografia de tórax
  • cistoscopia
  • retoscopia
  • urografia excretora
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74
Q

Qual o tto para ca colo com estágio Ia1?

A

Conização se há desejo reprodutivo

Piver I

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75
Q

Qual o tto para ca colo com estágio Ia2?

A

Piver II ou Piver III, dependendo dos autores
Linfadenectomia
Traquelectomia radical se há desejo reprodutivo + cerclagem

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76
Q

Qual o tto para ca colo com estágio II?

A

Piver III

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77
Q

Quando fazer RT para ca colo?

A
  • comprometimento linfonodal
  • antes de cirurgia se tu >4cm
  • pcte s/ condições cirurgicas
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78
Q

Quando se considera tumor de colo inoperável?

A

A partir de estágio IIb - acometimento uni ou bilateral de paramétrios sem atingir paredes pélvicas

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79
Q

Quando se é indicado tto adjuvante em ca de colo?

A
  • médio ou alto risco de recorrência, que é dado pelo grau de invasão microvascular ou linfonodal, ou tamanho do tumor ou margens cirúrgicas
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80
Q

Como se faz o seguimento de ca colo?

A

3/3m nos primeiros 2 anos
6/6m nos até 5 anos
12/12m p/sempre

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81
Q

Qual a conduta nas mastites?

A

ATB
Se abscesso, drenar
Pode manter a amamentação

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82
Q

Quais os ATB usados nas mastites?

A
  • cefalexina 500mg VO 6/6h
  • cefadroxila 500mg VO, 12/12h
  • amoxa-clavulanato 875mg VO, 12/12h
  • ciprofloxacino 500mg VO, 12/12h
  • oxacilina 2g IV, 4/4h
  • cefoxitina 1g IV 6/6h
  • clindamicina 600mg IV, 12/12h
    7-10 DIAS
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83
Q

Qual o tratamento do abscesso subareolar crônico recidivante?

A
  • Cessar tabagismo
  • Cefalexina 500mg VO 6/6h
  • Anti-inflamatórios
  • Ressecção de ductos
84
Q

Qual a conduta para cistos de mama?

A
  • expectante
  • aspirar se dor ou outro sintoma: se líquido amarelo ou marrom, desprezar; se líquido sanguinolento ou s/ líquido na PAAF, investigar
85
Q

Qual a conduta para fibroadenoma?

A
  • Core ou exérese para certeza diagnóstica
  • expectante por 2 anos com radiologia. Vira BIRADS2 após esse período se lesão estável
  • exérese apenas se prejuízo estético ou emocional e se mudança de característica radiológico
86
Q

Qual a característica do fluxo papilar do papiloma e do carcinoma papilífero de mama?

A

Papiloma é sanguinolento

Carcinoma papilífero é água de rocha

87
Q

Qual a conduta para papiloma?

A

Exérese cirúrgica

88
Q

Qual papiloma é considerado marcador de risco para ca mama?

A

Papiloma intraductal

89
Q

Qual o tto de tumor phyllodes?

A

Ressecção com margem

90
Q

Qual a conduta para mastalgia cíclica?

A
  • Alimentação com pouca xantina
  • Ex físico
  • Sutiã apertado
  • Vit E, ácido gamalinoleico e vitaminas por 4 meses *
  • Tamoxifeno 10mg/d por 3-6 meses
91
Q

Qual o tto da ectasia ductal?

A

Analgésicos e anti-inflamatórios

92
Q

Quais as doenças endócrinas relacionadas a hiperprolactinemia?

A
  • hipotiroidismo
  • hiperplasia adrenal
  • insuficiência hepática
93
Q

O que investigar se PRL entre 25 e 100? E maior que 100?

A

Maior que 100, realizar imagem de SNC ou sela túrcica

Se entre 25-100, medicamentos ou hipotiroidismo

94
Q

Qual o tto clínico de microadenomas de hipófise produtores de prolactina?

A

Cabergolina ou bromocriptina

95
Q

Quais os ddx de hiperprolactinemia?

A
  • adenoma
  • hipotireoidismo
  • HAC de início tardio
  • tumor ovariano
  • hipertricose
  • tumor de adrenal
  • sd cushing
96
Q

Qual a definição de amenorreia primária? E secundária?

A

Primária - ausência de menarca aos 14 anos ou 16 se há caracteres sexuais secundários
Secundária - ausência de menstruação por 3 ciclos ou 6 meses

97
Q

Como se faz investigação de amenorreia?

A
  • exame físico (alt anatômicas)
  • BHCG
  • TSH
  • prolactina
  • teste da progesterona
  • teste de estrógeno e progesterona (dosar FSH)
  • cariótipo
98
Q

Qual o tto para hipogonadismo hipergonadotrófico?

A

reposição hormonal
retirar gônadas masculinas se presentes
GH

99
Q

Qual o tto para hipogonadismo hipogonadotrófico?

A

GnRH

FSH e LH

100
Q

Qual o tto para amenorreia com hiperandrogenismo?

A

Exérese de gônadas
CE
ACO

101
Q

Qual o tto se criptomenorreia?

A

Cirurgia para fazer pertuito

102
Q

Qual o tto de sd Asherman?

A

Lise de aderências

103
Q

Qual o tto de atraso fisiológico da menstruação?

A

Baixas doses de estrogenios até o sangramento

ACO

104
Q

Qual o tto de Kallmann?

A

Ciclos de estrógenos e progestogênios, gonadotrofinas e GnRH

105
Q

Qual o pH vaginal esperado na vaginose bacteriana?

A

Acima de 4,5

106
Q

Quando o teste das aminas é positivo?

A

Vaginose bacteriana

Tricomoníase

107
Q

Quais os critérios de Amsel para diagnóstico de vaginose?

A

São necessários 3 ou mais

  • corrimento vaginal fino, homogêneo, branco-acinzentado
  • ph >4,5
  • teste das aminas positivo
  • células indicadoras (clue cells)
108
Q

Qual o tto da vaginose bacteriana?

A

Metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias
Metronidazol 100mg/g à noite, por 5 dias
Inclusive em gestantes
2a opção - clindamicina 300mg 12/12h VO 7 dias

109
Q

Qual o tto da vaginose bacteriana recorrente?

A

Metronidazol 500mg VO 12/12h por 10-14 dias

Metronidazol 100mg/g à noite, por 10 dias seguido de duas aplicações semanais por 4/5meses

110
Q

Qual o tto da candidíase?

A
  • miconazol 2% creme por 7 dias
  • nistatina 100.000UI por 14 dias
    Inclusive em gestantes
    2ª opção - fluconazol 150mg VO dose única
111
Q

Qual o ph esperado na candidíase?

A

<4,5

112
Q

Qual o tto de candidíase recorrente?

A
  • fluconazol 150mg/d nos dias 1, 4 e 7 de uma semana e depois 1x/semana por 6 semanas
113
Q

Qual o tto de candidíase não albicans?

A
  • ácido bórico 600g/d por VV, 7 dias
114
Q

Qual a relação dos corrimentos com período menstrual?

A
  • pré-menstrual - cancidíase
  • menstrual - vaginose
  • pós-menstrual - tricomoníase
115
Q

Qual o ph esperado na tricomoníase?

A

Maior que 4,5

116
Q

Qual o tto para tricomoníase?

A
  • metronidazol 2g VO dose única
  • metronidazol 500mg VO 12/12h por 7 dias
    Parceiro deve ser tratado também
    Rastrear gonococo e clamídia também
117
Q

Qual o tto da vaginite atrófica?

A

Creme estiol 1-2x semana

Lubrificantes íntimos

118
Q

Qual o tto da vaginose citolítica?

A

Banhos de assento com bicarbonato de sódio 30-60g em 1L de água - 2-3x semana (alcalinização)

(DDX de candidíase)

119
Q

Qual o tto da vaginite inflamatória?

A

Clindamicina 2% tópica por 7 dias

120
Q

Qual o tto das cervicites?

A
  • azitromicina 1g VO dose única
  • ceftriazona 500mg IM dose única
    Inclusive em gestantes

Ou

  • azitromicina 1g VO DU
  • doxicilina 100mg 12/12h por 7 dias
121
Q

Qual o tto para infecção gonocócica disseminada?

A
  • azitromicina 1g VO por 7 dias

- ceftriazona 1g IM dose única

122
Q

Qual a suspeita quando há sintomas sugestivos de ITU e urocultura negativa?

A

Clamídia

Tratar com azitromicina ou doxiciclina

123
Q

Qual a classificação da endometriose?

A

Estágio 1: implantes isolados e sem aderências
Estágio 2: implantes superficiais com menos de 5cm com aderências pouco significativas
Estágio 3: múltiplos implantes superficiais e profundos, aderências peritubárias e periovarianas evidentes
Estágio 4: endometriomas, aderências densas e firmes

124
Q

Qual o tto da endometriose?

A

Pretende gestar - videolaparoscopia, FIV, ICSI

Não pretende gestar - ACO constante, desogestrel 75mg, dienogest ou acetato de medroxiprogesterona 150mg 3/3m, implantes subcutâneos etonogestrel, DIU levonorgestrel

Danazol e gestrinona são pouco utilizados, assim como análogos de GnRH

Inibidores de aromatase são preferidos em casos de pós-menopausa

125
Q

Quando se indica cirurgia para endometriose?

A
  • endometrioma
  • obstrução intestinal ou ureteral
  • infertilidade
  • refratariedade ao tto clínico
126
Q

Quais os critérios para Doença Inflamatória Pélvica?

A
MAIORES
> dor à palpação anexial
> dor à mobilização do colo uterino
> dor pélvica infrapúbica
MENORES
> febre > 37,5ºC
> secreção vaginal ou endocervical purulenta
> massa pélvica
> leucocitose
> aumento de PCR
> mais de cinco leuco por campo na microscopia de secreção
> comprovação de infecção por gonococo, clamidia ou micoplasma
ELABORADOS
> histopatológico
> abscesso túbulo ovarino ou fundo de saco 
> laparoscopia
127
Q

Qual o tto ambulatorial para DIP?

A
  • ceftriaxona 500mg IM (cefotaxima)
  • doxiciclina 100mg 12/12h por 14 dias
  • metronidazol 500mg 12/12h por 14 dias
128
Q

Qual o tto hospitalar para DIP?

A
  • ceftriaxona 1g IV 1x/dia por 14 dias
  • metronidazol 400mg IV 12/12h por 14 dias
  • doxiciclina 100mg 12/12h por 14 dias

(//clindamicina-gentamicina // ampicilina-sulfactam + doxiciclina)

129
Q

Quais os critérios de internação para DIP?

A
  • abscesso tubo-ovariano
  • gravidez
  • ausência de resposta clínica após 72h do início de ATB oral
  • intolerância a ATB oral ou dificuldade de seguimento
  • MEG, vômitos e febre
  • dificuldade para excluir DDX
130
Q

Quais os detalhes do tto para DIP?

A

Tratar parceiro com ceftriaxona 500mg IM e azitromicina 1g VO dose única
Não é necessário retirar o DIU. Se for fazê-lo, após 2 doses de ATB
Abstinência sexual até resolução clínica

131
Q

Qual o tto para abscesso tubo-ovariano?

A
  • cefoxitina e doxiciclina
  • monitorização 48-72h
  • exames a cada 3 dias
132
Q

Quando o tto para abscesso tubo-ovariano é cirúrgico?

A
  • roto
  • persistencia ou inicio de febre
  • dor abdominal persistente ou piorada
  • aumento da massa pélvica
  • piora/persistência da leucocitose
  • sinais de sepse
  • má resposta em 72h
133
Q

Qual o tto da síndrome pré-menstrual?

A
  • atividade física
  • alimentação com pouco carboidrato simples
  • redução de xantina, cafeína e estimulantes
  • ISRS
  • ACO oral ou injetável (progestagênio isolado não pq tem efeito mineralocorticoide)
  • vitamina B6 (100-600mg/d) e E (200mg/d) não se mostraram com evidências
  • agonista de GnRH
134
Q

Qual o tto da dismenorreia primária?

A
  • meloxican, piroxican, ácido mefenâmico, ibuprofeno, cetoprofeno…
  • ACO, DIU levonorgestrel
135
Q

Quais os critérios para síndrome dos ovários policísticos?

A
  • amenorreia
  • hiperandrogenismo (clínico ou laboratorial)
  • alteração ultrassonográfica (12 ou mais folículos de 2-9mm ou volume ovariano >10cm³)
136
Q

Quais os ddx de SOP?

A
  • hiperplasia suprarrenal de início tardio
  • neo ovariana
  • neo suprarrenal
  • sd cushing
  • uso exógeno de androgênio
137
Q

Qual o tto das síndromes androgênicas?

A
  • orientar perda de peso para aumentar SHBG e reduzir resistência insulínica
  • ACO (ciproterona/drospirenona)
  • espironolactona e finasterida
  • cirurgia de Thaler (cauterização dos ovários ou ressecção em cunha)
  • tto estético para hirsutismo e acne
  • metformina se resistência a insulina
138
Q

Qual o tto da síndrome de Morris/Swyer?

A
  • neovagina s/n (Morris)
  • gonadectomia
  • reposição de estrogênio
139
Q

Qual o tto da síndrome de insensibilidade incompleta aos androgênios?

A
  • reposição de androgênios
140
Q

Quais as contra-indicações ao DIU de cobre?

A
  • HIV com CD4<200
  • discrasia sanguínea
  • doença de Wilson
  • cervicite purulenta
  • DIP no último mês ou 2 no último ano
  • sangramento genital a/e
  • cancer
  • tuberculose pélvica
  • malformação uterina
  • gestação
141
Q

Qual a contra-indicação do DIU levonorgestrel?

A
  • cancer de mama atual ou tratado
  • cirrose grave
  • SAF
142
Q

Quais as contra-indicações aos contraceptivos orais?

A
  • trombofilia
  • tabagista >35 anos idade
  • HAS
  • história de TVP, AVC, IAM, doença valvar complicada
  • enxaqueca com aura
  • enxaqueca sem aura em mulher com 35 anos de idade ou mais
    ca mama
  • DM >20 anos doença
  • hepatite viral ativa
  • tumor hepático
  • cirrose
  • uso de anticonvulsivantes, rifampicina
  • LES/SAF
  • colestase
  • doença biliar
143
Q

Quando o uso de anticoncepção trimestral injetável é primeira escolha?

A
  • anemia falciforme

- epilepsia

144
Q

Quais as contra-indicações do acetato de medroxiprogesterona de depósito?

A
  • ca mama atual
  • fatores de risco para doença cardiovasular arterial
  • HAS >160x100
  • doença cardíaca isquêmica
  • sangramento vaginal a/e
  • diabetes
  • AVC
  • hepatite viral atival
  • cirrose descompensada
  • SAF
145
Q

Qual o método de contracepção de emergência?

A
  • levonorgestrel 1,5mg DU (ou 0,75 a cada 12h) - melhor se até 72h (pode usar com anti-emético)
  • levonorgestrel 500ug + etinilestradiol 100ug 12/12h
  • inserção de DIU cobre
146
Q

Quais os requisitos para a realização de laqueadura tubária/vasectomia?

A
  • mulher com capacidade legal
  • 25 anos ou mais ou mais de 2 filhos
  • 60 dias entre pedido e realização
  • paciente ou casal, se união conjugal estável
  • risco de morte ou agravo a saúde em gestações futuras (2 médicos assinando)
  • não pode ser realizada intraparto, a menos que haja comprovação de impossibilidade de gestar por risco de rotura uterina
147
Q

Em que realizar densitometria óssea?

A
  • mulheres acima de 65 anos
  • homens acima de 70 anos
  • mulheres na pós menopausa se
    > IMC <21
    > fratura prévia após 50 anos
    > anormalidades vertebrais radiológicas
    > artrite reumatoide
    > corticoterapia por 3 meses ou mais
148
Q

Qual a quantidade de cálcio preconizada por dia a ser ingerida? e de vitamina D?

A

Ca 1000-1500g/d

VitD 800-1000UI/d

149
Q

Quando é possível realizar TH?

A

Menos de 60 anos
Menos de 10 anos pós menopausa
Ausência de contraindicações
Mulher desejosa

150
Q

Quando é preferível esquemas contínuos de TH?

A
  • endometriose
  • mioma
  • mulher que não deseja menstruar
151
Q

Quais as contra-indicações a TH?

A
  • cancer de mama
  • cancer de endométrio
  • doença hepática grave
  • sangramento genital a/e
  • porfiria
  • história de tromboembolismo agudo e recorrente
  • HAS nçao controlada
  • endometriose
  • miomatose
  • lesão precursora de ca de mama
  • meningioma
152
Q

Quais são os cânceres estrógeno dependentes?

A
  • mama

- endométrio

153
Q

Qual TH em paciente com ca de mama ou endométrio?

A

Tamoxifeno (SERMS em geral)

154
Q

Qual o tto de sintomas de humor no climatério?

A
  • ISRS

- antidopaminérgicos (domperidona, veraliprida, sulpirida)

155
Q

Qual o tto de sintomas vasomotores no climatério?

A
  • ISRS
  • ISRN
  • cinarizina
  • gabapentina
  • propranolol
  • clonidina
156
Q

Quem usa tamoxifeno não pode usar que medicamentos para tratar sintomas vasomotores?

A
  • paroxetina

- fluoxetina

157
Q

Qual o tto de osteoporose?

A

Além das medidas comportamentais (dieta, atv física e exposição solar)

  • alendronato de sódio 70mg/semana
  • risendronato 5mg/d ou 150mg dose mensal
158
Q

Quais os pontos do POP-Q?

A

Aa - junção uretrovesical (normal -3)
Ba - ponto de maior prolapso anterior (normal -3)
Ap - junção uretrovesical posterior (normal -3)
Bp - ponto de maior prolapso posterior (normal -3)
C - protrusão do colo/cúpula à Valsalva
D - protrusão do fundo de saco de Douglas

159
Q

O que significa ponto D ausente?

A

HTA

160
Q

Como a rotura perineal pode ser identificada pelo POP-Q?

A

HG aumentado

CP curto

161
Q

Quais os graus de rotura perineal?

A
  • primeiro: laceração de pele e mucosa
  • segundo: acometimento de fibras do elevador do ânus
  • terceiro: esfíncter anal
  • quarto: mucosa retal
162
Q

Qual o tto dos prolapsos genitais?

A
  • estrogenioterapia
  • pessário
  • fisioterapia diversa
  • cirurgia
163
Q

Qual o tto cirúrgico dos prolapsos genitais?

A
  • colporrafia
  • culdoplastia
  • colpocleise
  • fixação
  • HTA
  • sacrocolpopexia/histeropexia
164
Q

Qual o limite de VLPP para insuficiência esfincteriana?

A

60cmH2O

165
Q

Qual o limite de deslocamento para hipermobilidade de colo vesical?

A

10mm

166
Q

Quais as causas de incontinência urinária por transbordamento?

A
  • RT
  • vitB12
  • neuropatia diabética
  • Parkinson
  • trauma raquimedular

(massa dolorosa + incontinência)

167
Q

Quais as diferenciações entre as fístulas, considerando incontinência urinária?

A
  • 1 ureter: além de IU, micção espontânea
  • uretral: gotejamento e ITU repetição
  • vesical/2 ureteres: sem micção espontânea
168
Q

Qual o tto da IU de esforço?

A
  • fisioterapia
  • estrogenioterapia
  • duloxetina 80mg/d
  • Sling
  • Burch (sem deficiência esfincteriana)
169
Q

Qual o tto de hiperatividade do detrusor?

A
  • medidas comportamentais (micção programada, ingesta hídrica programada, cessação tabagismo, dieta sem estimulantes, reduzir diuréticos e alfabloqueadores)
  • oxibutinina 5-20mg/d
  • solifenacina 5-10mg/d
  • tolterodina 2-4mg/d
  • mirabegrona 50mg/d
  • imipramina 10-25mg/d
  • botox intravesical
  • eletroestimulação
170
Q

Qual o tto da incontinência urinária mista?

A
  • imipramina 10-25mg/d
  • tratar hiperatividade primeiro
  • depois cirurgia ou tto clínica da IUE
171
Q

Qual o tto da IU por transbordamento?

A
  • cateterização intermitente

- suporte

172
Q

Qual a conduta para ttr infertilidade considerando fator masculino?

A
  • reanastomosar deferente
  • FIV
  • ICSI
173
Q

Qual a conduta para ttr infertilidade considerando fator feminino?

A
  • HSC
  • HSG
  • indutor de ovulação (análogo GnRH, clomifeno)
  • FIV
  • ICSI
  • lise de aderências
174
Q

Como reduzir o risco da sd hiperestimulação ovariana?

A

cabergolina 0,5mg VO 1x/d por 5 dias

175
Q

O que é necessário para o abortamento em caso de risco materno?

A
  • laudo de dois médicos
  • consentimento
    (em qualquer idade)
176
Q

O que é necessário para o abortamento em caso de anencefalia?

A
  • duas fotografias identificadas e datadas, feto sagital e axial demonstrando ausência de calota craniana e encéfalo
  • laudo assinado por 2 médicos
  • consentimento da paciente
    (em qualquer idade)
177
Q

O que é necessário para o abortamento em caso de estupro?

A
  • termo de consentimento
  • termo de responsabilidade
  • termo de relato do abuso
  • parecer técnico (DUM concordante)
  • termo de aprovação do procedimento após avaliação

(assinados pela mulher e responsável(is), se houver)

178
Q

O que se deve solicitar em paciente vítima de abuso sexual?

A
  • BHCG
  • teste rápido HepC e HepB
  • teste rápido HIV
  • teste rápido Sífilis
  • se não tiver teste rápido, sorologia
179
Q

Qual o método de anticoncepção de emergência para vítimas de abuso?

A

primeira escolha: levonorgestrel 1,5mg

segunda escolha: etinilestradiol 0,2mg + levonorgestrel 1mg 12/12 h 2 doses

  • em até 5 dias
180
Q

Como é a profilaxia para pacientes vítimas de abuso?

A
  • penicilina G benzatina 2.400.000UI IM
  • ceftriazona 250mg IM
  • azitromicina 1g VO
  • metronidazol 2g VO
  • Ig HepB dependendo do status vacinal da paciente (até 14 dias, melhor até 48h)
181
Q

Como é a profilaxia para gestantes/crianças/menores de 45kg vítimas de abuso?

A
  • penicilina G benzatina 50.000UI/kg IM
  • ceftriazona 125mg IM
  • azitromicina 20mg/kg VO
  • Ig HepB 0.06ml/kg dependendo do status vacinal da paciente (até 14 dias, melhor até 48h)
182
Q

Como é a profilaxia para HIV em pacientes vítimas de abuso?

A
  • Tenofovir 300mg 1x/d
  • Lamivudina 300mg 1x/d
  • Dolutegravir 50mg 1x/d
183
Q

Como é o seguimento em pacientes vítimas de abuso?

A
  • em duas semanas colher transaminases e hemograma
  • em 6 semanas avaliar conteúdo vaginal, VDRL ou RPR, anti-HIV
  • em 3 e 6 meses, repetir todos os testes para IST
184
Q

Qual o tto de neurossífilis?

A
  • penicilina cristalina 18.000.000UI-24.000.000UI/d IV, administradas de 3 a 4.000.000UI 4/4h ou infusão contínua, por 14 dias
185
Q

Qual o tto de cancro mole?

A

Azitromicina 1g VO

Aspiração linfonodal pode promover alívio

186
Q

Qual o tto de gonorreia?

A
  • ceftriaxona 500mg

- azitromicina 1g (associação com clamídia frequente)

187
Q

Qual o tto do linfogranuloma venéreo?

A
  • doxicilina 100mg VO 12/12h por 21 dias
  • em gestantes, ou segunda opção - azitromicina 1g 1x/semana por 3 semanas

Parceria ttd tbm - se assintomática, dose única de azitro ou doxiciclina 12/12h por 7 dias

188
Q

Qual o tto da donovanose?

A
  • azitromicina 1g VO 1x/semana por 3 semanas

- doxicilina 100mg VO 12/12h por 21 dias

189
Q

Qual o tto de herpes genital?

A
  • aciclovir 400mg VO 8/8h 7-10 dias ou 200mg 4/4h
  • valaciclovir 1g VO 12/12h por 7-10 dias
  • fanciclovir 250mg VO 8/8h por 7-10 dias

Se recorrência, usar por 5 dias

190
Q

Quais as alterações hormonais na primeira fase de transição menopausal?

A
  • queda de inibina
  • aumento de FSH
  • aumento de estradiol
191
Q

Quais as alterações hormonais na segunda fase da transição menopausal?

A
  • aumento importante de FSH
  • aumento importante de LH
  • queda de estradiol
  • queda de testosterona e androstenediona
192
Q

Qual o modelo de reposição hormonal?

A
  • 1 mg de estradiol

- 2 mg de estradiol em menopausa precoce

193
Q

Quais são as contra-indicações de reposição hormonal?

A
  • IAM <6 meses
  • HAS grave não controlada
  • insuficiência hepática importante
  • ca de mama prévio
  • ca de endométrio prévio
  • sangramento vaginal de origem desconhecia
  • hiperplasia atípica de mama
194
Q

Quais são os riscos menores para a reposição hormonal?

A
  • antecedente familiar de ca
  • hiperplasia endometrial prévia
  • endometriose
  • leiomioma
  • obseidade
  • colelitíase
  • ostosclerose
  • doença autoimune
  • meningioma/melanoma
195
Q

Quais são os modelos de reposição hormonal?

A
  • estrogenioterapia (s/ útero)
  • estrógeno + progestágeno
  • estrógeno + androgênio
  • progestágeno isolado
  • androgênio
196
Q

Como se faz o diagnóstico de tricomoníase?

A
  • microscopia a fresco com protozoários
  • microscopia no Papanicolaou com corpos ovalares e leucócitos
  • colo em aspecto de framboesa
  • pH 5-7
  • teste de Schiller positivo com aspecto trigroide
197
Q

Quais as lesões precursoras de câncer de mama?

A
  • hiperplasia ductal atípica
  • hiperplasia lobular atípica
  • carcinoma lobular in situ

Uma observação importante: quando estamos diante de alterações lobulares, precisamos fazer uma RM pois essas lesões costumam ser multicêntricas.

198
Q

Qual o tratamento das lesões precursoras de câncer de mama?

A

exérese da lesão + SERM ou inibidor da aromatase por 5 anos

199
Q

Classificação da FIGO para miomas e sintomatologia correspondente

A
    • SUBSEROSO: não causa sangramento (FIGO 5-7), dor e compressão
    • INTRAMURAL: pode sangrar (FIGO 2-4), dismenorreia
    • SUBMUCOSO: pode sangrar (FIGO 0-2), infertilidade
200
Q

Classificação de puerpério

A
  • imediato: 1-2h até 3d
  • tardio: 4d-10d
  • remoto: 11d-42d
201
Q

Produção de leite durante a gestação é indicativo de __________

A

Insuficiência placentária

202
Q

Como avaliar a reserva ovariana?

A

FSH basal
HAM
contagem de folículos antrais
inibina B

203
Q

Teoria das duas células para fator feminino

A

FSH age nas células da granulosa produzindo estrógeno (E - F - G)
LH age nas células da TECA produzindo progesterona.

204
Q

Teoria das duas células para fator masculino

A

LH age nas células de Leydig que produz testosterona.

FSH atua nas células de Sertoli para ocorrer a espermatogênese.

205
Q

Descreva as rupturas perineais.

A

I grau: ruptura de pele e mucosa
II grau: ruptura de pele, mucosa e músculo levantador do ânus
III grau: ruptura de pele, mucosa, músculo levantador do ânus e esfíncter
IV grau: ruptura de pele, mucosa, músculo levantador do ânus, esfíncter e mucosa retal

206
Q

Como é o algoritmo do tratamento das DST?

A

Se tiver lesão vesiculo-bolhosa, tratar como Herpes. Se não houver, tratar sífilis e cancro mole no caso de lesão de menos de 4 semanas. Se a lesão tiver mais de 4 semanas, trata-se sífilis e cancro mole e donovanose, além de fazer biópsia, além de fazer sorologia para HIV, sífilis e HepB e HepC