Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço Flashcards

1
Q

O que as alterações neurossensoriais da audiometria sugerem?

A
  • lesões da cóclea como presbiacusia
  • ototoxicidade
  • perda por ruído
  • perda nervosa, como neurinoma do VIII
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2
Q

O que as alterações condutivas da audiometria sugerem?

A
  • otite média

- desarticulação da cadeia ossicular pós-trauma

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3
Q

Qual o tto do oto-hematoma?

A
  • drenagem local + curativo compressivo por 48h

- cefalexina 500mg 6/6h 7 dias pode ser considerada

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4
Q

Qual o tto de pericondrite?

A
  • ciprofloxacino + prednisona ou dexametasona
  • drenagem se abscesso c/ manutenção do drena e curativo compressivo
  • pomadas com ATB podem ser consideradas
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5
Q

Qual o tto de otite externa difusa aguda?

A
  • gotas tópicas com ATB e corticoide

- cefalexina/cefadroxila/ciprofloxacino

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6
Q

Qual o tto da otite externa circunscrita?

A
  • cefalexina
  • analgésicos
  • anti-inflamatórios
  • drenagem se abscesso
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7
Q

Qual o tto da rolha de cerume?

A
  • curetagem
  • lavagem com água morna
  • orientar quanto a não lavar ou colocar hastes
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8
Q

Qual o tto da otite externa necrotizante maligna?

A
  • debridamento de áreas necróticas

- ciprofloxacino IV

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9
Q

Qual o tto da otomicose?

A
  • gotas tópicas com antifúngicos

- limpeza local por aspiração

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10
Q

Qual o tto da miringite bolhosa?

A
  • claritromicina
  • eritromicina
  • CE oral e tópicos
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11
Q

Qual o tto da disfunção tubária (auditiva)?

A
  • antialérgicos
  • descongestionantes
  • bala ou chiclete
  • timpanotomia e tubo de ventilação
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12
Q

Qual o tto da otosclerose?

A
  • readaptação auditiva por meio de aparelhos de amplificação sonora individual
  • fluoreto de sódio
  • alendronato de sódio
  • prótese de estribo
  • implante coclear
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13
Q

Qual o tto para trauma do conduto auditivo externo?

A
  • gotas tópicas de ATB

- analgesia

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14
Q

Qual o tto da perfuração timpânica traumática?

A
  • proteção auricular
  • observação clínica
  • síntese cirúrgica s/n
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15
Q

Qual o tto para desarticulação de cadeia ossicular?

A
  • prótese auditiva

- reconstrução cirúrgica

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16
Q

Qual o tto para fraturas de osso temporal?

A

Se for longitudinal, dá pra ser conservador

Se for transversa, em geral é necessário descomprimir o NC VII e realizar mastoidectomia

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17
Q

Quando se inicia ATB para OMA?

A
  • crianças menores de 6 meses
  • entre 6 meses e 2 anos com quadro intenso ou bilateral
  • observar por 48h entre 6 meses e 2 anos se quadro leve
  • acima de 2 anos se quadro bilateral após piora na observação de 48h
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18
Q

Qual tto para OMA?

A
  • amoxicilina. Se falha em 48h, aumentar a dose
  • amoxa+clavulanato ou axetilcefuroxima
  • ceftriazona por 3d IM se incapaz VO ou s/ resposta a amoxi
  • miringotoma s/n
  • AINE
  • antitérmicos
  • vacina contra pneumococo
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19
Q

Qual o tto para OMA recorrente?

A
  • miringotomia com tubo de ventilação

- amoxicilina em baixa dose por tempo prolongado

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20
Q

Qual o tto para OMA secretora?

A
  • ATB + CE
  • tubo de ventilação
  • adenoidectomia
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21
Q

Qual o tto para OMC simples?

A
  • proteção contra água
  • gotas de ciprofloxacino
  • ATB VO s/n
  • acompanhamento audiológico
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22
Q

Qual o tto para OMC supurativa?

A

Mastoidectomia simples e reconstrução da MT

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23
Q

Qual o tto para OMC colesteatomatosa?

A
  • cirúrgico

- mastoidectomia subtotal ou total

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24
Q

Qual o tto da mastoidite aguda?

A
  • miringotomia
  • mastoidectomia
  • ATB IV
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25
Q

Qual o tto da paralisia facial periférica?

A
  • descompressão de n. facial

- atb, ce e miringotomia se for por complicação de OMA

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26
Q

Qual o tto de labirintite?

A
  • ceftriaxona IV
  • CE
  • depressores labirinticos
  • monitorização da função
  • labirintectomia e debridamento s/n
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27
Q

Como tratar meningite decorrente de OMA?

A
  • miringotomia

- tto tradicional de meningite

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28
Q

Qual o tto de abscesso intracraniano decorrente de OMA?

A
  • drenagem

- ceftriaxona

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29
Q

Qual o tto da presbiacusia?

A
  • Aparelhos de amplificação sonora

- controle de comorbidades

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30
Q

Qual o tto da perda auditiva induzida por ruído?

A

Aparelho

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31
Q

Qual o tto de trauma acústico?

A
  • CE

- Aparelho

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32
Q

Qual o tto para hipoacusia por ototoxicidade?

A
  • controle audiológico

- suspensão da medicação

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33
Q

Quais medicamentos podem gerar ototoxicidade?

A
  • aminoglicosídeos (gentamicina, amicacina, estreptomicina, canamicina)
  • diuréticos (furosemida)
  • AINE
  • QT (cisplatina e carboplatina)
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34
Q

Qual o tto da surdez súbita?

A
  • CE VO ou intratímpano

- aciclovir/antiagregantes ?

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35
Q

Qual o tto da surdez na infância?

A
  • fonoterapia
  • aparelhos
  • educação especial
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36
Q

Qual tto da Doença de Ménière/hidropsia endolinfática?

A
  • dimenidrinato, betaistina
  • diuréticos (hidroclorotiazida)
  • se refratário - descompressão, neurectomia
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37
Q

Qual o tto de VPPB?

A
  • manobra de Epley
  • manobra de Semont
  • meclizina/dimenidrinato
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38
Q

Qual o tto de neuronite vestibular?

A
  • dimenidrinato

- CE

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39
Q

Quando se é indicado tto cirúrgico para schwannoma vestibular?

A
  • menos de 65 anos saudáveis
  • entre 65-75a, avaliar estado geral, exame neurológico, taxa de crescimento, status auditivo e história familiar
  • mais de 75, RT
  • em outras condições, seguimento com RM 6/6m
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40
Q

Qual o tto para meningiomas?

A

Cirurgia

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41
Q

Qual o tto para tumores glômicos de osso temporal?

A
  • RT
  • embolização
  • cirurgia
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42
Q

Qual o tto para paralisia facial periférica?

A
  • CE prednisolona

- aciclovir oral

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43
Q

Quais os sinais de gravidade para OMA?

A
  • otalgia intensa
  • prostração
  • toxemia
  • náuseas e vômitos
  • febre maior que 39ºC
  • MT abaulada
  • sinais de supuração
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44
Q

Qual o tto para parotidite?

A
  • sintomáticos
  • repouso
  • hidratação
  • afastamento por 5 dias
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45
Q

Qual o tto da sialodenite por outro vírus?

A
  • sintomáticos
  • compressas de calor local
  • afastamento por 5 dias
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46
Q

Qual o tto da sialadenite supurativa aguda?

A
  • cefalexina VO
  • clindamicina VO
  • oxacilina IV
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47
Q

Qual o tto da sialolitíase?

A
  • hidratação
  • compressão/massagem
  • ATB se infectada
  • canulação do ducto com remoção da pedra
  • excisão da glândula se recorrente
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48
Q

Qual o tto de adenoma pleomórfico de parótida?

A

Excisão com margem

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49
Q

Qual o tto de tumor de Warthin?

A

Parotidectomia

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50
Q

Qual o tto de hemangioma de glândula salivar?

A

Expectante

CE IV se CIVD ou IFN

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51
Q

Qual o tumor maligno mais comum de parótida?

A

Carcinoma mucoepidermoide

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52
Q

Qual o tto de carcinoma mucoepidermoide?

A
  • excisão ampla com margem
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53
Q

Qual a importância do carcinoma adenoide cistico?

A

É o segundo tumor maligno mais frequente da parótida, mas sua importância se refere ao fato de que o acometimento perineural é frequente e há danos ao n.facial.

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54
Q

Qual o tto para carcinoma adenoide cístico?

A
  • Excisão ampla

- RT adj

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55
Q

Qual o tto para neoplasia de cavidade oral e orofaringe?

A
  • cirurgia
  • RT
  • ou combinação
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56
Q

Qual o tto para ca de lábio?

A
  • cirurgia com exérese com margem

- RT adj

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57
Q

Qual a associação viral do cancer de nasofaringe?

A

EBV

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58
Q

Qual o tto para ca de nasofaringe?

A
  • radioterapia
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59
Q

Qual o agente etiológico da epiglotite/supraglotite?

A

HiB

Em adultos, viral, fúngico, candida ou trauma

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60
Q

Qual o tto da epiglotite/supraglotite em crianças?

A
  • o2
  • inalação com adrenalina
  • CE IV
  • IOT
  • ceftriaxona
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61
Q

Qual o tto da supraglotite em adultos?

A
  • observação
  • hemocultura
  • ATB (amoxi+clavulanato)
  • CE
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62
Q

Qual o tto da laringotraqueíte aguda?

A
  • umidificação
  • hidratação
  • dexametasona
  • adrenalina
  • budesonida
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63
Q

Qual o tto da traqueíte bacteriana?

A
  • aspiração de secreções
  • ATB
  • IOT
  • traqueostomia
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64
Q

Qual o tto para coqueluche?

A
  • Claritromicina
  • eritromicina
  • azitromicina
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65
Q

Qual o tto para laringomalácea?

A

Expectante (autolimitado)

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66
Q

Qual o tto de laringocele?

A

Nada ou cirurgia

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67
Q

Qual o tto do nódulo vocal?

A
  • Fonoterapia

- cirurgia

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68
Q

Qual o tto de pólipo vocal?

A

Cirurgia

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69
Q

Qual o tto do edema de Reinke?

A

Abandono do tabagismo

Cirurgia para remoção do edema

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70
Q

Qual o tto de cisto epidermoide vocal?

A
  • Cirurgia

- fonoterapia

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71
Q

Qual o tto das vasculodisgenesias/ectasias vasculares?

A
  • cirurgia

- fonoterapia

72
Q

Qual o tto da papilomatose laríngea?

A

Exérese com laser CO2

73
Q

Qual o tto da paralisia de prega vocal?

A
  • fonoterapia

- cirurgia para lateralização ou medianização da prega vocal

74
Q

A primeira bolsa faríngea é responsável pela formação de que estruturas?

A
  • orelha média
  • tuba auditiva
  • mastoide
75
Q

A segunda bolsa faríngea é responsável pela formação de que estruturas?

A
  • tonsilas palatinas
76
Q

A terceira bolsa faríngea é responsável pela formação de que estruturas?

A
  • glândulas paratireoides inferiores

- timo

77
Q

A quarta bolsa faríngea é responsável pela formação de que estruturas?

A
  • glândulas paratireoides superiores
  • tireoide
  • musculara laríngea
  • cartilagem laríngea
78
Q

Quais as contribuições das quinta e sexta bolsas faríngeas?

A

Quinta forma parte da tireoide

Sexta forma musculatura e cartilagem laríngea junto com a quarta bolsa

79
Q

O que forma a primeira fenda branquial?

A

Conduto auditivo externo

80
Q

O que forma as segunda, terceira e quarta fendas branquiais?

A

Se fundem no segundo arco branquial e forma o seio cervical

81
Q

Qual a diferença clínica dos cistos da primeira e segunda fendas branquiais?

A

Os da primeira acometem trágus, CAE anterior, parótida e ângulo da mandíbula
Os da segunda fenda branquial acometem submandibular e trígonos cervicais anteriores

82
Q

Qual é a fístula branquial que mais causa apresentação clínica

A

Segunda

83
Q

Com que estrutura a fístula de segunda fenda branquial se relaciona?

A

músculo esternocleidomastoideo

84
Q

Os cistos e fístulas da terceira fenda branquial acompanham que estrutura? E os da quarta fenda branquial?

A

A. carótida

N. laringeorrecorrente

85
Q

Qual o tto de linfangioma cervical/higroma cístico?

A
Cirurgia
Agentes esclerosantes (bleomicina ou OK432)
86
Q

Qual das massas cervicais se move com a protrusão da língua?

A

Cisto do ducto tireoglosso

87
Q

Qual o tto para cisto do ducto tireoglosso?

A

Cirurgia de Sistrunk

88
Q

Qual o tto para cisto dermoide?

A

Excisão

89
Q

Qual o tto de hemangiomas cervicais?

A

Expectante, com avaliação para possíveis complicações

90
Q

Qual o sinal mais importante que pode sugerir neoplasia de laringe?

A

Rouquidão que persiste por mais de 2 semanas

91
Q

Qual localização do tumor de laringe torna mais possível a presença de metástases linfáticas?

A

Supraglóticos

92
Q

Qual o tto de neoplasia de laringe?

A
  • cirurgia

- RT

93
Q

Qual a definição de amigdalite recorrente?

A
  • 7 episódios em 1 ano
  • 5 episódios em 1 ano por 2 anos consecutivos
  • 3 episódios em 1 ano por 3 anos consecutivos
  • 2 ou mais abscessos periamigdalianos
94
Q

Qual o tto das tonsilites eritematosas?

A
  • AINE
  • Analgésicos
  • hidratação
  • repouso
95
Q

Qual o tto de faringite estreptocócica?

A
  • penicilina G benzatina DU
  • amoxicilina por 10 dias (macrolídeos se alergia)
  • ceftriaxona ou clindamicina
  • axetilcefuroxima/cefaclor
96
Q

Qual o tto de abscesso cervical?

A
  • drenagem

- clavulin/ceftriaxone

97
Q

Qual o tto de sd da mononucleose?

A
  • analgésicos

- hidratação

98
Q

Quais são os critérios maiores para febre reumática?

A
  • cardite (valvulite)
  • poliartrite
  • eritema marginado
  • coreia
  • nódulos subcutâneos
99
Q

Quais são os critérios menores para febre reumática?

A
  • febre
  • artralgia
  • antecedente de febre reumática
  • aumento da velocidade de hemossedimentação
  • aumento de PCR
  • aumento de intervalo PR
100
Q

Quais as associações do vírus EBV?

A
  • esclerose múltipla
  • linfoma de Hodgkin
  • carcinoma de rinofaringe
101
Q

Qual o tto da difteria?

A
  • soro antidifteria IM ou SC

- penicilina ou eritromicina para erradicar foco infeccioso

102
Q

O que fazer com os comunicantes do paciente com difteria?

A
  • se vacinados há mais de 5 anos ou s/ histórico, ser vacinado novamente
  • swab de orofaringe para cultura
103
Q

Qual o tto para angina de Plaut-Vincent?

A
  • penicilina parenteral
  • metronidazol
  • gargarejo com antisséptico
104
Q

Qual o tto de herpangina?

A

(Síndrome mão-pé-boca)

- sintomáticos

105
Q

Qual o tto para apneia do sono por hiperplasia adenoidiana?

A
  • budesonida/flucatisona nasal
  • montelucaste (inibidor do receptor de leucotrieno)
  • adenoidectomia ou adenoamigdalectomia
106
Q

Qual a indicação de adenoidectomia ou adenoamigdalectomia?

A
  • obstrução maior que 70%
  • OMA secretora
  • apneia do sono moderada a grave
  • deformidade craniofacial
107
Q

Quais os critérios de tonsilite de repetição?

A
  • temperatura maior ou igual a 38,3ºC
  • linfadenomegalia cervical
  • exsudato amigdaliano
  • cultura de secreção faríngea positiva para SGA
108
Q

Qual o tto para apneia do sono?

A
  • perda de peso
  • evitar ingesta alimentar ou alcóolica antes do sono
  • CE nasal para rinite
  • CPAP
  • aparelhos ortodônticos
  • cirurgia
  • traqueostomia
109
Q

Qual o tempo para diferenciar rinossinusite aguda e crônica?

A

12 semanas

110
Q

Quais o sintomas para o diagnóstico clínico de rinossinusite aguda?

A
  • obstrução, congestão nasal
  • secreção nasal
  • rinorreia posterior ou anterior
  • dor facial, cefaleia
  • distúrbio do olfato
111
Q

Quais os sinais que podem indicar rinossinusite aguda bacteriana?

A
  • febre >38ºC
  • deterioração ou piora clínica após um tempo de início dos sintomas (5 dias)
  • elevação de PCR e VHS
112
Q

Quais os ATB de escolha para rinossinusite aguda bacteriana?

A
  • amoxicilina
  • claritromicina se alérgicos
  • se houver hx de tto prévio, clavulin, cefalosporinas de segunda geração, ou de terceira ou quinolonas
  • corticoides nasais 12/12h
  • lavagem nasal
  • CE oral pode ser utilizado

ATB por 10-14d

113
Q

Qual a diferenciação entre celulite pré-septal e pós-septal, de acordo com a apresentação clínica?

A

A pós-septal cursa com acometimento de musculatura orbital e, por isso, limitação de movimentos. A acuidade visual pode estar diminuída.

114
Q

Qual o tto da celulite periorbital?

A
  • Chandler I: clavulin + CE VO
  • Chandler II: penicilina cristalina + cloranfenicol ou ceftriaxona + clindamicina, CE IV
  • Chandler III e IV: abordagem cirúrgica dos seios da face e tto clínico anterior
  • Chandler V: abordagem craniana se abscesso, fibrinolíticos e tto clínico anterior
115
Q

Qual o tto para ostemiolite decorrente de sinusite bacteriana?

A
  • drenagem cirúrgica do abscesso
  • debridamento
  • ATB IV por 21 dias no pós-op e VO, completando de 4-8 semanas
116
Q

Qual o tto para complicação intracraniana de sinusite bacteriana?

A

Ceftriaxona IV

117
Q

Quais as principais queixas de rinossinusite crônica?

A

Mesmas da aguda, com anosmia ou hiposmia

118
Q

O que é síndrome de Widal?

A
  • intolerância a AAS
  • asma
  • polipose nasal
119
Q

Qual o tto de rinossinusite crônica?

A
  • ATB oral (clavulin, axetilcefuroxima, quinolonas) por 14-21d
  • CE nasal 12/12h (sanduíche - antes e depois da cirurgia)
  • antileucotrienos
  • cirurgia para ampliação dos óstios
120
Q

Qual o tto da polipose nasal?

A
  • CE nasais em altas doses

- lavagem com SF

121
Q

Qual o tto da sinusite decorrente de FC ou discinesia ciliar primária?

A
  • consultas periódicas
  • lavagem com soro
  • ATB
122
Q

Qual o tto de pólipos antrocoanais ou de Killian?

A

Exérese da lesão

123
Q

Qual o quadro clínico da mucocele?

A
  • cefaleia frontal
  • exoftalmia
  • diplopia
  • edema de pálpebra
  • obstrução nasal
  • proptose
124
Q

Qual o tto da mucocele?

A

Abordagem cirúrgica

125
Q

Qual o tto da rinossinusite fúngica alérgica?

A
  • Cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais
  • CE nasal e VO
  • imunoterapia pode ser indicada
126
Q

Qual o tto da bola fúngica?

A

Cirurgia com retirada e limpeza das cavidades.

Antifúngicos não estão indicados.

127
Q

Qual a diferença do quadro clínico da mucormicose e da bola fúngica?

A

A bola fúngica acomete indivíduos imunocompetentes, enquanto a mucormicose imunodeprimidos.
Na mucormicose, há úlcera nasal, necrose, edema periorbital ou facial, diminuição de acuidade visual, oftalmoplegia e cefaleia.
A bola fúngica pode ser assintomática ou causar quadros de sinusites unilaterais de repetição.

128
Q

Qual o tto da mucormicose?

A
  • retirada cirúrgica/debridamento

- anfotericina B

129
Q

Qual a diferença de rinite intermitente e persistente?

A

Persistente é quando acomete mais que 4 dias na semana por 4 semanas ou mais
A classificação de gravidade da rinite depende do impacto nas atividades

130
Q

Qual o tto de rinite intermitente?

A

Higiene ambiental e lavagem com SF

131
Q

Qual o tto da rinite persistente leve?

A

Mesmo que intermitente acrescido com CE nasal

132
Q

Qual o tto da rinite persistente moderada?

A
  • Lavagem sf
  • CE nasal (beclometasona, budesonida, fluticasona, mometasona)
  • anti-histamínico (loratadina, desloratadina)
  • antileucotrieno (montelucaste)
133
Q

Qual o tto da rinite persistente grave?

A
  • imunoterapia subcutânea
134
Q

Qual a opção para rinite em menores de 2 anos?

A

Cromoglicatos

135
Q

Qual o tto das epistaxes?

A

Se anterior, em geral se opta por cauterização de vaso septal, vasoconstritor tópico ou tamponamento em gelfoam
Se posterior ou anterior intensa, opta por tamponamento compressivo e reavaliação em 48h. Se manutenção do sangramento, abordagem cirúrgica

136
Q

Qual o quadro clínico de tumores de nariz e seios da face?

A
  • obstrução nasal unilateral
  • sangramento/epistaxe
  • rinorreia
  • purulenta
  • cacosmia/hiposmia
  • sinusite crônica de difícil controle
137
Q

Qual o tto dos tumores nasais?

A
  • Retirada cirúrgica

- se nasoangiofibroma, pode-se usar hormonioterapia, radioterapia e quimioterapia

138
Q

Quais as características dos nódulos de tireoide que sugerem malignidade ao USG?

A
  • hipoecogenicidade
  • margens indefinidas
  • microcalcificações
  • fluxo aumentado na área central do nódulo ao Doppler
  • invasão de estruturas vizinhas
  • nódulo mais alto do que largo
139
Q

Quais as características dos nódulos de tireoide que sugerem malignidade ao exame físico?

A
  • nódulo maior que 4cm
  • nódulo muito endurecido
  • nódulo fixo às estruturas vizinhas
  • linfadenopatia cervical
  • paralisia de corda vocal
140
Q

Qual tipo de carcinoma de tireoide é sugerido quando calcitonina elevada?

A
  • carcinoma medular da tireoide

- antes e depois da cirurgia

141
Q

Qual a importância da cintilografia nos nódulos de tireoide?

A
  • nódulo frio ou quente

- se nódulo quente, PAAF está dispensada

142
Q

Qual a utilidade da tireoglobulina nos nódulos de tireoide?

A
  • monitorização de pós op
143
Q

Quando se indica PAAF para nódulos de tireoide?

A
  • maiores de 1,5cm

- menores com características de malignidade clínicas ou ultrassonográficas

144
Q

Como é a classificação Bethesda e as respectivas condutas?

A
1 - inconclusivo (repetir PAAF)
2 - benigno (seguimento clínico)
3 - atipia (repetir PAAF)
4 - neo folicular ou suspeito para folicular (lobectomia)
5 - suspeito (tireoidectomia total)
6 - maligno (tireoidectomia total)
145
Q

Qual a disseminação preferencial dos carcinomas papilíferos e foliculares?

A
  • linfonodal

- hematogênica respectivamente

146
Q

Qual o tto para câncer de tireoide?

A
  • cirurgia na maioria dos casos: lobectomia se N0, tireoidectomia se maior ou N1
147
Q

Quais as complicações da cirurgia de tireoide?

A
  • lesão de n. laringeo recorrente
  • hipocalcemia
  • hipotiroidismo
148
Q

Qual a associação do carcinoma medular de tireoide?

A
  • NEM
149
Q

Quando realizar radioioterapia para câncer de tireoide?

A
  • em riscos de recorrência intermediários ou altos
  • nos baixos, considerar caso a caso após tireoglobulina e USG
  • apenas se realizou tireoidectomia total
150
Q

Qual a ideia da reposição de levotiroxina após tireoidectomia?

A
  • além de manter o funcionamento do metabolismo, se refere ao fator de que é importante suprimir TSH para suprimir tecido tumoral
151
Q

Quais as outras modalidades de tto para câncer de tireoide?

A
  • RT para casos de alto risco de recorrência ou carcinoma papilífero invasivo
  • QT em casos indiferenciados, carcinoma medular avançado ou doença metastáica
  • linfoma com QT e RT
152
Q

Qual a chance de um falso negativo no seguimento após câncer de tireoide com tireoglobulina?

A
  • altos níveis de anti-Tg no pré-operatório
153
Q

Como seguir paciente após câncer de tireoide?

A
  • USG
  • tireoglobulina
  • cintilografia de corpo inteiro com iodo 131 (se alto risco de recorrência ou muito anti-Tg) aos 6 e 12 meses após cirurgia
  • CEA (Carcinoma medular)
  • calcitonina (carcinoma medular)
154
Q

Qual a conduta na epistaxe?

A
  • lavar o local, vasoconstritor, sucção
  • decidir se é grave ou leve
  • tamponar grave com sonda foley 14 ou merocel e leve com dedo de luva, gaze ou merocel
  • compressão e compressas geladas
  • estabilização hemodinâmica
  • se grave, descobrir a origem do sangramento e cauterizar
  • cauterizar às cegas
155
Q

Quais as complicações do tamponamento nasal?

A

Além de não ser um bom método definitivo, temos necrose, apneia obstrutiva do sangramento, arritmia

156
Q

Qual a maior origem dos sangramentos nasais posteriores?

A

Controverso. Livros antigos é esfenopalatina.

No HSP, etmoidal.

157
Q

Testes que guiam a exérese de paratireoide

A

Primeiro, a cintilografia com Sestemibi que indica qual a glândula mais afetada e depois a dosagem de PTHIO, que indica se o tumor é único ou múltiplo.

158
Q

Diferenciação do primário para secundário.

A
  • ambos possuem PTH aumentado
  • no primário, aumento de calcemia
  • comum hipofosfatemia também
159
Q

Tratamento do hiperpatireoidismo primário e do secundário.

A

O primário é tratado com cirurgia. O secundário é tratado com dieta, cálcio e vitamina D (e banho de sol).

160
Q

Fisiopatologia do hiperparatireoidismo secundário.

A

O hiperparatireoidismo secundário consiste em uma deficiência de cálcio na dieta e pouco sol. Assim, há aumento de PTH por conta do feedback positivo, mas a concentração de cálcio no sangue não aumenta muito (fica normal).

161
Q

Causa mais comum de hiperparatireoidismo secundário e a ocorrência de hiperparatireoidismo terciário.

A

A causa mais comum é insuficiência renal (associada a dieta pobre). A cronificação do hiperparatireoidismo secundário diminui a qualidade da resposta das paratireoides e elas podem, ocasionalmente, com a reposição, parar de responder. Esse quadro é semelhante ao hiperparatireoidismo primário, mas por conta de resposta ruim das glândulas mesmo após o transplante renal. É chamado, então, de hiperparatireoidismo terciário (consequência de ambiente urêmico e de regulação dificultada).

162
Q

Qual é o tumor de boca mais comum?

A

Carcinoma epidermoide, com disseminação local

163
Q

Qual o quadro clínico de câncer de boca?

A

Em geral, o sintoma é lesão na boca, podendo ou não sangrar e que em geral é em maiores de 40 anos.

164
Q

Qual o tumor de glândula salivar mais comum?

A

Adenoma pleoimórfico.

165
Q

Quais os tumores benignos de glândula salivar?

A
  • tumor de Warthin
  • adenoma pleomórfico
  • adenoma monomórfico (azul)
  • oncocitoma
166
Q

Quais são os tumores malignos de glândula salivar?

A
  • carcinoma epidermoide
  • carcinoma adenoide cístico
  • carcinoma de células acinares
  • tumor misto maligno
167
Q

Quais as características do carcinoma mucoepidermoide?

A

Em geral, possui componente sólido e cístico e dá metástase cervical frequente.

168
Q

Quais as características do carcinoma adenoide cístico?

A

Possui componente cístico e em geral há metástase à distância frequente. Além disso, há disseminação perineural.

169
Q

Quais as características do carcinoma de células acinares?

A

Na maioria das vezes acomete a parótida e é indolor.

170
Q

Quais as características do tumor misto maligno?

A

É o correspondente maligno do adenoma pleomórfico.

171
Q

Qual arco é o mais acometido por essas malformações?

A

O segundo (é maior).

172
Q

Como é a localização do primeiro arco branquial?

A

O primeiro arco branquial faz o trajeto do conduto auditivo externo com a região pré-auricular.

173
Q

Como é a localização do segundo arco branquial?

A

O segundo arco branquial comunica a fossa tonsilar com a pele da borda anterior do ECM.

174
Q

Qual o trajeto do terceiro arco branquial?

A

O terceiro arco branquial comunica a fúrcula esternal até o seio piriforme.

175
Q

Comparação dos carcinomas de tireoide

A
  • papilífero tem prognóstico excelente, mas pode disseminar por via linfática
  • folicular tem disseminação sanguínea
  • anaplásico é disseminação local, com prognóstico ruim
176
Q

Quando deve se indicar PAAF nos nódulos de tireoide?

A
  • nódulo sólido, maior que 1cm
  • nódulo em paciente menor de 20 anos
  • nódulo sólido em polo superior da glândula
  • RT cervical prévia
  • nódulo em pacientes com Doença de Graves
  • nódulo que vem aumentando
  • USG com sinais de malignidade