Otorrinolaringologia & Cirurgia de Cabeça e Pescoço Flashcards

1
Q

O que as alterações neurossensoriais da audiometria sugerem?

A
  • lesões da cóclea como presbiacusia
  • ototoxicidade
  • perda por ruído
  • perda nervosa, como neurinoma do VIII
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2
Q

O que as alterações condutivas da audiometria sugerem?

A
  • otite média

- desarticulação da cadeia ossicular pós-trauma

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3
Q

Qual o tto do oto-hematoma?

A
  • drenagem local + curativo compressivo por 48h

- cefalexina 500mg 6/6h 7 dias pode ser considerada

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4
Q

Qual o tto de pericondrite?

A
  • ciprofloxacino + prednisona ou dexametasona
  • drenagem se abscesso c/ manutenção do drena e curativo compressivo
  • pomadas com ATB podem ser consideradas
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5
Q

Qual o tto de otite externa difusa aguda?

A
  • gotas tópicas com ATB e corticoide

- cefalexina/cefadroxila/ciprofloxacino

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6
Q

Qual o tto da otite externa circunscrita?

A
  • cefalexina
  • analgésicos
  • anti-inflamatórios
  • drenagem se abscesso
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7
Q

Qual o tto da rolha de cerume?

A
  • curetagem
  • lavagem com água morna
  • orientar quanto a não lavar ou colocar hastes
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8
Q

Qual o tto da otite externa necrotizante maligna?

A
  • debridamento de áreas necróticas

- ciprofloxacino IV

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9
Q

Qual o tto da otomicose?

A
  • gotas tópicas com antifúngicos

- limpeza local por aspiração

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10
Q

Qual o tto da miringite bolhosa?

A
  • claritromicina
  • eritromicina
  • CE oral e tópicos
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11
Q

Qual o tto da disfunção tubária (auditiva)?

A
  • antialérgicos
  • descongestionantes
  • bala ou chiclete
  • timpanotomia e tubo de ventilação
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12
Q

Qual o tto da otosclerose?

A
  • readaptação auditiva por meio de aparelhos de amplificação sonora individual
  • fluoreto de sódio
  • alendronato de sódio
  • prótese de estribo
  • implante coclear
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13
Q

Qual o tto para trauma do conduto auditivo externo?

A
  • gotas tópicas de ATB

- analgesia

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14
Q

Qual o tto da perfuração timpânica traumática?

A
  • proteção auricular
  • observação clínica
  • síntese cirúrgica s/n
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15
Q

Qual o tto para desarticulação de cadeia ossicular?

A
  • prótese auditiva

- reconstrução cirúrgica

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16
Q

Qual o tto para fraturas de osso temporal?

A

Se for longitudinal, dá pra ser conservador

Se for transversa, em geral é necessário descomprimir o NC VII e realizar mastoidectomia

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17
Q

Quando se inicia ATB para OMA?

A
  • crianças menores de 6 meses
  • entre 6 meses e 2 anos com quadro intenso ou bilateral
  • observar por 48h entre 6 meses e 2 anos se quadro leve
  • acima de 2 anos se quadro bilateral após piora na observação de 48h
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18
Q

Qual tto para OMA?

A
  • amoxicilina. Se falha em 48h, aumentar a dose
  • amoxa+clavulanato ou axetilcefuroxima
  • ceftriazona por 3d IM se incapaz VO ou s/ resposta a amoxi
  • miringotoma s/n
  • AINE
  • antitérmicos
  • vacina contra pneumococo
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19
Q

Qual o tto para OMA recorrente?

A
  • miringotomia com tubo de ventilação

- amoxicilina em baixa dose por tempo prolongado

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20
Q

Qual o tto para OMA secretora?

A
  • ATB + CE
  • tubo de ventilação
  • adenoidectomia
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21
Q

Qual o tto para OMC simples?

A
  • proteção contra água
  • gotas de ciprofloxacino
  • ATB VO s/n
  • acompanhamento audiológico
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22
Q

Qual o tto para OMC supurativa?

A

Mastoidectomia simples e reconstrução da MT

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23
Q

Qual o tto para OMC colesteatomatosa?

A
  • cirúrgico

- mastoidectomia subtotal ou total

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24
Q

Qual o tto da mastoidite aguda?

A
  • miringotomia
  • mastoidectomia
  • ATB IV
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25
Qual o tto da paralisia facial periférica?
- descompressão de n. facial | - atb, ce e miringotomia se for por complicação de OMA
26
Qual o tto de labirintite?
- ceftriaxona IV - CE - depressores labirinticos - monitorização da função - labirintectomia e debridamento s/n
27
Como tratar meningite decorrente de OMA?
- miringotomia | - tto tradicional de meningite
28
Qual o tto de abscesso intracraniano decorrente de OMA?
- drenagem | - ceftriaxona
29
Qual o tto da presbiacusia?
- Aparelhos de amplificação sonora | - controle de comorbidades
30
Qual o tto da perda auditiva induzida por ruído?
Aparelho
31
Qual o tto de trauma acústico?
- CE | - Aparelho
32
Qual o tto para hipoacusia por ototoxicidade?
- controle audiológico | - suspensão da medicação
33
Quais medicamentos podem gerar ototoxicidade?
- aminoglicosídeos (gentamicina, amicacina, estreptomicina, canamicina) - diuréticos (furosemida) - AINE - QT (cisplatina e carboplatina)
34
Qual o tto da surdez súbita?
- CE VO ou intratímpano | - aciclovir/antiagregantes ?
35
Qual o tto da surdez na infância?
- fonoterapia - aparelhos - educação especial
36
Qual tto da Doença de Ménière/hidropsia endolinfática?
- dimenidrinato, betaistina - diuréticos (hidroclorotiazida) - se refratário - descompressão, neurectomia
37
Qual o tto de VPPB?
- manobra de Epley - manobra de Semont - meclizina/dimenidrinato
38
Qual o tto de neuronite vestibular?
- dimenidrinato | - CE
39
Quando se é indicado tto cirúrgico para schwannoma vestibular?
- menos de 65 anos saudáveis - entre 65-75a, avaliar estado geral, exame neurológico, taxa de crescimento, status auditivo e história familiar - mais de 75, RT - em outras condições, seguimento com RM 6/6m
40
Qual o tto para meningiomas?
Cirurgia
41
Qual o tto para tumores glômicos de osso temporal?
- RT - embolização - cirurgia
42
Qual o tto para paralisia facial periférica?
- CE prednisolona | - aciclovir oral
43
Quais os sinais de gravidade para OMA?
- otalgia intensa - prostração - toxemia - náuseas e vômitos - febre maior que 39ºC - MT abaulada - sinais de supuração
44
Qual o tto para parotidite?
- sintomáticos - repouso - hidratação - afastamento por 5 dias
45
Qual o tto da sialodenite por outro vírus?
- sintomáticos - compressas de calor local - afastamento por 5 dias
46
Qual o tto da sialadenite supurativa aguda?
- cefalexina VO - clindamicina VO - oxacilina IV
47
Qual o tto da sialolitíase?
- hidratação - compressão/massagem - ATB se infectada - canulação do ducto com remoção da pedra - excisão da glândula se recorrente
48
Qual o tto de adenoma pleomórfico de parótida?
Excisão com margem
49
Qual o tto de tumor de Warthin?
Parotidectomia
50
Qual o tto de hemangioma de glândula salivar?
Expectante | CE IV se CIVD ou IFN
51
Qual o tumor maligno mais comum de parótida?
Carcinoma mucoepidermoide
52
Qual o tto de carcinoma mucoepidermoide?
- excisão ampla com margem
53
Qual a importância do carcinoma adenoide cistico?
É o segundo tumor maligno mais frequente da parótida, mas sua importância se refere ao fato de que o acometimento perineural é frequente e há danos ao n.facial.
54
Qual o tto para carcinoma adenoide cístico?
- Excisão ampla | - RT adj
55
Qual o tto para neoplasia de cavidade oral e orofaringe?
- cirurgia - RT - ou combinação
56
Qual o tto para ca de lábio?
- cirurgia com exérese com margem | - RT adj
57
Qual a associação viral do cancer de nasofaringe?
EBV
58
Qual o tto para ca de nasofaringe?
- radioterapia
59
Qual o agente etiológico da epiglotite/supraglotite?
HiB | Em adultos, viral, fúngico, candida ou trauma
60
Qual o tto da epiglotite/supraglotite em crianças?
- o2 - inalação com adrenalina - CE IV - IOT - ceftriaxona
61
Qual o tto da supraglotite em adultos?
- observação - hemocultura - ATB (amoxi+clavulanato) - CE
62
Qual o tto da laringotraqueíte aguda?
- umidificação - hidratação - dexametasona - adrenalina - budesonida
63
Qual o tto da traqueíte bacteriana?
- aspiração de secreções - ATB - IOT - traqueostomia
64
Qual o tto para coqueluche?
- Claritromicina - eritromicina - azitromicina
65
Qual o tto para laringomalácea?
Expectante (autolimitado)
66
Qual o tto de laringocele?
Nada ou cirurgia
67
Qual o tto do nódulo vocal?
- Fonoterapia | - cirurgia
68
Qual o tto de pólipo vocal?
Cirurgia
69
Qual o tto do edema de Reinke?
Abandono do tabagismo | Cirurgia para remoção do edema
70
Qual o tto de cisto epidermoide vocal?
- Cirurgia | - fonoterapia
71
Qual o tto das vasculodisgenesias/ectasias vasculares?
- cirurgia | - fonoterapia
72
Qual o tto da papilomatose laríngea?
Exérese com laser CO2
73
Qual o tto da paralisia de prega vocal?
- fonoterapia | - cirurgia para lateralização ou medianização da prega vocal
74
A primeira bolsa faríngea é responsável pela formação de que estruturas?
- orelha média - tuba auditiva - mastoide
75
A segunda bolsa faríngea é responsável pela formação de que estruturas?
- tonsilas palatinas
76
A terceira bolsa faríngea é responsável pela formação de que estruturas?
- glândulas paratireoides inferiores | - timo
77
A quarta bolsa faríngea é responsável pela formação de que estruturas?
- glândulas paratireoides superiores - tireoide - musculara laríngea - cartilagem laríngea
78
Quais as contribuições das quinta e sexta bolsas faríngeas?
Quinta forma parte da tireoide | Sexta forma musculatura e cartilagem laríngea junto com a quarta bolsa
79
O que forma a primeira fenda branquial?
Conduto auditivo externo
80
O que forma as segunda, terceira e quarta fendas branquiais?
Se fundem no segundo arco branquial e forma o seio cervical
81
Qual a diferença clínica dos cistos da primeira e segunda fendas branquiais?
Os da primeira acometem trágus, CAE anterior, parótida e ângulo da mandíbula Os da segunda fenda branquial acometem submandibular e trígonos cervicais anteriores
82
Qual é a fístula branquial que mais causa apresentação clínica
Segunda
83
Com que estrutura a fístula de segunda fenda branquial se relaciona?
músculo esternocleidomastoideo
84
Os cistos e fístulas da terceira fenda branquial acompanham que estrutura? E os da quarta fenda branquial?
A. carótida = N. laringeorrecorrente
85
Qual o tto de linfangioma cervical/higroma cístico?
``` Cirurgia Agentes esclerosantes (bleomicina ou OK432) ```
86
Qual das massas cervicais se move com a protrusão da língua?
Cisto do ducto tireoglosso
87
Qual o tto para cisto do ducto tireoglosso?
Cirurgia de Sistrunk
88
Qual o tto para cisto dermoide?
Excisão
89
Qual o tto de hemangiomas cervicais?
Expectante, com avaliação para possíveis complicações
90
Qual o sinal mais importante que pode sugerir neoplasia de laringe?
Rouquidão que persiste por mais de 2 semanas
91
Qual localização do tumor de laringe torna mais possível a presença de metástases linfáticas?
Supraglóticos
92
Qual o tto de neoplasia de laringe?
- cirurgia | - RT
93
Qual a definição de amigdalite recorrente?
- 7 episódios em 1 ano - 5 episódios em 1 ano por 2 anos consecutivos - 3 episódios em 1 ano por 3 anos consecutivos - 2 ou mais abscessos periamigdalianos
94
Qual o tto das tonsilites eritematosas?
- AINE - Analgésicos - hidratação - repouso
95
Qual o tto de faringite estreptocócica?
- penicilina G benzatina DU - amoxicilina por 10 dias (macrolídeos se alergia) - ceftriaxona ou clindamicina - axetilcefuroxima/cefaclor
96
Qual o tto de abscesso cervical?
- drenagem | - clavulin/ceftriaxone
97
Qual o tto de sd da mononucleose?
- analgésicos | - hidratação
98
Quais são os critérios maiores para febre reumática?
- cardite (valvulite) - poliartrite - eritema marginado - coreia - nódulos subcutâneos
99
Quais são os critérios menores para febre reumática?
- febre - artralgia - antecedente de febre reumática - aumento da velocidade de hemossedimentação - aumento de PCR - aumento de intervalo PR
100
Quais as associações do vírus EBV?
- esclerose múltipla - linfoma de Hodgkin - carcinoma de rinofaringe
101
Qual o tto da difteria?
- soro antidifteria IM ou SC | - penicilina ou eritromicina para erradicar foco infeccioso
102
O que fazer com os comunicantes do paciente com difteria?
- se vacinados há mais de 5 anos ou s/ histórico, ser vacinado novamente - swab de orofaringe para cultura
103
Qual o tto para angina de Plaut-Vincent?
- penicilina parenteral - metronidazol - gargarejo com antisséptico
104
Qual o tto de herpangina?
(Síndrome mão-pé-boca) | - sintomáticos
105
Qual o tto para apneia do sono por hiperplasia adenoidiana?
- budesonida/flucatisona nasal - montelucaste (inibidor do receptor de leucotrieno) - adenoidectomia ou adenoamigdalectomia
106
Qual a indicação de adenoidectomia ou adenoamigdalectomia?
- obstrução maior que 70% - OMA secretora - apneia do sono moderada a grave - deformidade craniofacial
107
Quais os critérios de tonsilite de repetição?
- temperatura maior ou igual a 38,3ºC - linfadenomegalia cervical - exsudato amigdaliano - cultura de secreção faríngea positiva para SGA
108
Qual o tto para apneia do sono?
- perda de peso - evitar ingesta alimentar ou alcóolica antes do sono - CE nasal para rinite - CPAP - aparelhos ortodônticos - cirurgia - traqueostomia
109
Qual o tempo para diferenciar rinossinusite aguda e crônica?
12 semanas
110
Quais o sintomas para o diagnóstico clínico de rinossinusite aguda?
- obstrução, congestão nasal - secreção nasal - rinorreia posterior ou anterior - dor facial, cefaleia - distúrbio do olfato
111
Quais os sinais que podem indicar rinossinusite aguda bacteriana?
- febre >38ºC - deterioração ou piora clínica após um tempo de início dos sintomas (5 dias) - elevação de PCR e VHS
112
Quais os ATB de escolha para rinossinusite aguda bacteriana?
- amoxicilina - claritromicina se alérgicos - se houver hx de tto prévio, clavulin, cefalosporinas de segunda geração, ou de terceira ou quinolonas - corticoides nasais 12/12h - lavagem nasal - CE oral pode ser utilizado ATB por 10-14d
113
Qual a diferenciação entre celulite pré-septal e pós-septal, de acordo com a apresentação clínica?
A pós-septal cursa com acometimento de musculatura orbital e, por isso, limitação de movimentos. A acuidade visual pode estar diminuída.
114
Qual o tto da celulite periorbital?
- Chandler I: clavulin + CE VO - Chandler II: penicilina cristalina + cloranfenicol ou ceftriaxona + clindamicina, CE IV - Chandler III e IV: abordagem cirúrgica dos seios da face e tto clínico anterior - Chandler V: abordagem craniana se abscesso, fibrinolíticos e tto clínico anterior
115
Qual o tto para ostemiolite decorrente de sinusite bacteriana?
- drenagem cirúrgica do abscesso - debridamento - ATB IV por 21 dias no pós-op e VO, completando de 4-8 semanas
116
Qual o tto para complicação intracraniana de sinusite bacteriana?
Ceftriaxona IV
117
Quais as principais queixas de rinossinusite crônica?
Mesmas da aguda, com anosmia ou hiposmia
118
O que é síndrome de Widal?
- intolerância a AAS - asma - polipose nasal
119
Qual o tto de rinossinusite crônica?
- ATB oral (clavulin, axetilcefuroxima, quinolonas) por 14-21d - CE nasal 12/12h (sanduíche - antes e depois da cirurgia) - antileucotrienos - cirurgia para ampliação dos óstios
120
Qual o tto da polipose nasal?
- CE nasais em altas doses | - lavagem com SF
121
Qual o tto da sinusite decorrente de FC ou discinesia ciliar primária?
- consultas periódicas - lavagem com soro - ATB
122
Qual o tto de pólipos antrocoanais ou de Killian?
Exérese da lesão
123
Qual o quadro clínico da mucocele?
- cefaleia frontal - exoftalmia - diplopia - edema de pálpebra - obstrução nasal - proptose
124
Qual o tto da mucocele?
Abordagem cirúrgica
125
Qual o tto da rinossinusite fúngica alérgica?
- Cirurgia endoscópica funcional dos seios paranasais - CE nasal e VO - imunoterapia pode ser indicada
126
Qual o tto da bola fúngica?
Cirurgia com retirada e limpeza das cavidades. | Antifúngicos não estão indicados.
127
Qual a diferença do quadro clínico da mucormicose e da bola fúngica?
A bola fúngica acomete indivíduos imunocompetentes, enquanto a mucormicose imunodeprimidos. Na mucormicose, há úlcera nasal, necrose, edema periorbital ou facial, diminuição de acuidade visual, oftalmoplegia e cefaleia. A bola fúngica pode ser assintomática ou causar quadros de sinusites unilaterais de repetição.
128
Qual o tto da mucormicose?
- retirada cirúrgica/debridamento | - anfotericina B
129
Qual a diferença de rinite intermitente e persistente?
Persistente é quando acomete mais que 4 dias na semana por 4 semanas ou mais A classificação de gravidade da rinite depende do impacto nas atividades
130
Qual o tto de rinite intermitente?
Higiene ambiental e lavagem com SF
131
Qual o tto da rinite persistente leve?
Mesmo que intermitente acrescido com CE nasal
132
Qual o tto da rinite persistente moderada?
- Lavagem sf - CE nasal (beclometasona, budesonida, fluticasona, mometasona) - anti-histamínico (loratadina, desloratadina) - antileucotrieno (montelucaste)
133
Qual o tto da rinite persistente grave?
- imunoterapia subcutânea
134
Qual a opção para rinite em menores de 2 anos?
Cromoglicatos
135
Qual o tto das epistaxes?
Se anterior, em geral se opta por cauterização de vaso septal, vasoconstritor tópico ou tamponamento em gelfoam Se posterior ou anterior intensa, opta por tamponamento compressivo e reavaliação em 48h. Se manutenção do sangramento, abordagem cirúrgica
136
Qual o quadro clínico de tumores de nariz e seios da face?
- obstrução nasal unilateral - sangramento/epistaxe - rinorreia - purulenta - cacosmia/hiposmia - sinusite crônica de difícil controle
137
Qual o tto dos tumores nasais?
- Retirada cirúrgica | - se nasoangiofibroma, pode-se usar hormonioterapia, radioterapia e quimioterapia
138
Quais as características dos nódulos de tireoide que sugerem malignidade ao USG?
- hipoecogenicidade - margens indefinidas - microcalcificações - fluxo aumentado na área central do nódulo ao Doppler - invasão de estruturas vizinhas - nódulo mais alto do que largo
139
Quais as características dos nódulos de tireoide que sugerem malignidade ao exame físico?
- nódulo maior que 4cm - nódulo muito endurecido - nódulo fixo às estruturas vizinhas - linfadenopatia cervical - paralisia de corda vocal
140
Qual tipo de carcinoma de tireoide é sugerido quando calcitonina elevada?
- carcinoma medular da tireoide | - antes e depois da cirurgia
141
Qual a importância da cintilografia nos nódulos de tireoide?
- nódulo frio ou quente | - se nódulo quente, PAAF está dispensada
142
Qual a utilidade da tireoglobulina nos nódulos de tireoide?
- monitorização de pós op
143
Quando se indica PAAF para nódulos de tireoide?
- maiores de 1,5cm | - menores com características de malignidade clínicas ou ultrassonográficas
144
Como é a classificação Bethesda e as respectivas condutas?
``` 1 - inconclusivo (repetir PAAF) 2 - benigno (seguimento clínico) 3 - atipia (repetir PAAF) 4 - neo folicular ou suspeito para folicular (lobectomia) 5 - suspeito (tireoidectomia total) 6 - maligno (tireoidectomia total) ```
145
Qual a disseminação preferencial dos carcinomas papilíferos e foliculares?
- linfonodal | - hematogênica respectivamente
146
Qual o tto para câncer de tireoide?
- cirurgia na maioria dos casos: lobectomia se N0, tireoidectomia se maior ou N1
147
Quais as complicações da cirurgia de tireoide?
- lesão de n. laringeo recorrente - hipocalcemia - hipotiroidismo
148
Qual a associação do carcinoma medular de tireoide?
- NEM
149
Quando realizar radioioterapia para câncer de tireoide?
- em riscos de recorrência intermediários ou altos - nos baixos, considerar caso a caso após tireoglobulina e USG - apenas se realizou tireoidectomia total
150
Qual a ideia da reposição de levotiroxina após tireoidectomia?
- além de manter o funcionamento do metabolismo, se refere ao fator de que é importante suprimir TSH para suprimir tecido tumoral
151
Quais as outras modalidades de tto para câncer de tireoide?
- RT para casos de alto risco de recorrência ou carcinoma papilífero invasivo - QT em casos indiferenciados, carcinoma medular avançado ou doença metastáica - linfoma com QT e RT
152
Qual a chance de um falso negativo no seguimento após câncer de tireoide com tireoglobulina?
- altos níveis de anti-Tg no pré-operatório
153
Como seguir paciente após câncer de tireoide?
- USG - tireoglobulina - cintilografia de corpo inteiro com iodo 131 (se alto risco de recorrência ou muito anti-Tg) aos 6 e 12 meses após cirurgia - CEA (Carcinoma medular) - calcitonina (carcinoma medular)
154
Qual a conduta na epistaxe?
- lavar o local, vasoconstritor, sucção - decidir se é grave ou leve - tamponar grave com sonda foley 14 ou merocel e leve com dedo de luva, gaze ou merocel - compressão e compressas geladas - estabilização hemodinâmica - se grave, descobrir a origem do sangramento e cauterizar - cauterizar às cegas
155
Quais as complicações do tamponamento nasal?
Além de não ser um bom método definitivo, temos necrose, apneia obstrutiva do sangramento, arritmia
156
Qual a maior origem dos sangramentos nasais posteriores?
Controverso. Livros antigos é esfenopalatina. | No HSP, etmoidal.
157
Testes que guiam a exérese de paratireoide
Primeiro, a cintilografia com Sestemibi que indica qual a glândula mais afetada e depois a dosagem de PTHIO, que indica se o tumor é único ou múltiplo.
158
Diferenciação do primário para secundário.
- ambos possuem PTH aumentado - no primário, aumento de calcemia - comum hipofosfatemia também
159
Tratamento do hiperpatireoidismo primário e do secundário.
O primário é tratado com cirurgia. O secundário é tratado com dieta, cálcio e vitamina D (e banho de sol).
160
Fisiopatologia do hiperparatireoidismo secundário.
O hiperparatireoidismo secundário consiste em uma deficiência de cálcio na dieta e pouco sol. Assim, há aumento de PTH por conta do feedback positivo, mas a concentração de cálcio no sangue não aumenta muito (fica normal).
161
Causa mais comum de hiperparatireoidismo secundário e a ocorrência de hiperparatireoidismo terciário.
A causa mais comum é insuficiência renal (associada a dieta pobre). A cronificação do hiperparatireoidismo secundário diminui a qualidade da resposta das paratireoides e elas podem, ocasionalmente, com a reposição, parar de responder. Esse quadro é semelhante ao hiperparatireoidismo primário, mas por conta de resposta ruim das glândulas mesmo após o transplante renal. É chamado, então, de hiperparatireoidismo terciário (consequência de ambiente urêmico e de regulação dificultada).
162
Qual é o tumor de boca mais comum?
Carcinoma epidermoide, com disseminação local
163
Qual o quadro clínico de câncer de boca?
Em geral, o sintoma é lesão na boca, podendo ou não sangrar e que em geral é em maiores de 40 anos.
164
Qual o tumor de glândula salivar mais comum?
Adenoma pleoimórfico.
165
Quais os tumores benignos de glândula salivar?
- tumor de Warthin - adenoma pleomórfico - adenoma monomórfico (azul) - oncocitoma
166
Quais são os tumores malignos de glândula salivar?
- carcinoma epidermoide - carcinoma adenoide cístico - carcinoma de células acinares - tumor misto maligno
167
Quais as características do carcinoma mucoepidermoide?
Em geral, possui componente sólido e cístico e dá metástase cervical frequente.
168
Quais as características do carcinoma adenoide cístico?
Possui componente cístico e em geral há metástase à distância frequente. Além disso, há disseminação perineural.
169
Quais as características do carcinoma de células acinares?
Na maioria das vezes acomete a parótida e é indolor.
170
Quais as características do tumor misto maligno?
É o correspondente maligno do adenoma pleomórfico.
171
Qual arco é o mais acometido por essas malformações?
O segundo (é maior).
172
Como é a localização do primeiro arco branquial?
O primeiro arco branquial faz o trajeto do conduto auditivo externo com a região pré-auricular.
173
Como é a localização do segundo arco branquial?
O segundo arco branquial comunica a fossa tonsilar com a pele da borda anterior do ECM.
174
Qual o trajeto do terceiro arco branquial?
O terceiro arco branquial comunica a fúrcula esternal até o seio piriforme.
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Comparação dos carcinomas de tireoide
- papilífero tem prognóstico excelente, mas pode disseminar por via linfática - folicular tem disseminação sanguínea - anaplásico é disseminação local, com prognóstico ruim
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Quando deve se indicar PAAF nos nódulos de tireoide?
- nódulo sólido, maior que 1cm - nódulo em paciente menor de 20 anos - nódulo sólido em polo superior da glândula - RT cervical prévia - nódulo em pacientes com Doença de Graves - nódulo que vem aumentando - USG com sinais de malignidade