Hematologia Flashcards

1
Q

Qual a conduta para aumento de ferritina?

A

Verificar saturação de transferrina. Se normal (<45% para homens e <40% para mulheres), ignorar.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

Qual a clínica de hemocromatose?

A
  • acometimento cardíaco
  • distúrbios endócrinos
  • artropatia
  • alterações cutâneas (pigmentação)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

Qual o tto da porfiria cutânea tardia?

A

Sangria terapêutica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

Como se faz diagnóstico de hemocromatose?

A
  • RM T2
  • biópsia hepática
  • elastografia

Excluir causas de sobrecarga hepática (eritropoiese ineficaz, múltiplas transfusões)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Como tratar hemocromatose?

A
  • sangria terapêutica (200-500ml/semana)
  • alvo para saturação <30% ou ferritina <50
  • quelantes de ferro (desferroxamina, deferiprona, deferasirox)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Qual o tto para anemia ferropriva?

A
  • sulfato ferroso 300mg 3-4x/d (crianças 2mg/kg)
  • transfusão se instabilidade hemodinâmica
  • se intolerância VO, hemodiálise, falha VO ou disabsorção (pós-gastrect, DII), IV
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Qual o tto da anemia perniciosa?

A
  • vitB12 1000micrograma IM/d por 1 semana
  • vitB12 1000micrograma IM/semana por 1 mês
  • vitB12 1000micrograma IM por mês para sempre
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Quando se espera melhora laboratorial na anemia ferropriva?

A
  • em 5-7 dias após tto reticulocitose

- em 3 semanas, elevação de Hb 2g/dl

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Quando se espera melhora laboratorial na anemia perniciosa?

A
  • em 3-4 dias após tto reticulocitose
  • neutrófilos hipersegmentados em 10-14 dias desaparecem
  • normalização de exame em 2 meses
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Diferenciação bioquímica entre carência de B12 e ácido fólico?

A
  • B12: homocisteína aumentada e ácido metilmalonico aumentado
  • ácido fólico: homocisteína aumentada e ácido metilmalonico diminuído
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Qual o tto na deficiência de ácido fólico?

A
  • AF 1-5mg/d

- até recuperação hematológica ou durante todo o período de demanda

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

Qual o perfil do ferro na anemia da doença crônica?

A
  • ferro sérico reduzido
  • transferrina reduzida ou normal
  • saturação da transferrina reduzida ou normal
  • ferritina normal ou aumentada
  • nível de citocinas aumentado
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Qual o perfil do ferro na anemia da doença ferropriva?

A
  • ferro sérico reduzido
  • transferrina aumentada
  • saturação de transferrina reduzida
  • ferritina reduzida
  • citocinas normais
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Qual o tto da anemia da doença crônica?

A
  • tratar a doença
  • EPO recombinante 100-150UI/kg 3 x/semana se Hb <10
  • tratar outras causas de anemia se sobrepostas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Qual o tto da anemia da DRC?

A
  • EPO recombinante 100-150UI/kg 3 x/semana se Hb <10

- ácido fólico e ferro com controle de ferritina e saturação de transferrina

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

Qual o tto das anemias sideroblásticas?

A
  • hereditárias: microcíticas
  • adquiridas: macrocíticas
  • retirar drogas se adquiridas
  • se mielodisplasia, QT
  • piridoxina
  • EPO pode ajudar
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Causa de aplasia de série vermelha

A
  • Blackfan-Diamond
  • Eritrovírus B19/parvovírus
  • drogas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Quais as anemias hipoproliferativas?

A
  • ferropriva
  • aplasia pura de série vermelha
  • doença crônica/DRC
  • sideroblásticas
  • megaloblásticas
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

Qual o tto de aplasia de série vermelha?

A
  • expectante se parvovírus
  • retirar droga
  • tratar causa se LES ou linfoproliferativa
  • prednisona ou Ig, ciclosporina, ciclofosfamida, aza, rituximab…
  • TMO se Blackfan-Diamond
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Quais as anemias hiperproliferativas?

A
  • anemia pós-hemorrágica
  • anemia hemolítica
  • anemia falciforme
  • hemoglobinopatia C
  • deficiência de G6PD
  • talassemias
  • esferocitoses
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

O que indica hemólise intravascular?

A
  • Hb livre no plasma e na urina

- esquizócitos em sangue periférico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Indicativos laboratoriais de hemólise

A
  • aumento de DHL
  • anemia normo
  • diminuição de haptoglobina
  • aumento de reticulócitos
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

Quais as causas de hemólise intra e extravasculares?

A
  • INTRA: vasculites, HPN, veneno de cobra, Doença de Wilson, malária grave, solução hipotônica
  • EXTRA: queimadura, autoimune, hiperesplenismo, picada de inseto, doença hepática, deficiência de G6PD
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

Cromossomo envolvido na anemia falciforme

A

Cromossomo 11

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
Quais as síndromes da doença falciforme?
- dactilite - crise álgica - AVC - infarto pulmonar - priapismo - crise torácica aguda - sequestro esplênico
26
Qual manejo da crise álgica falcêmica?
- avaliar história - avaliar sinais vitais - analgesia - hidratação - ATB, O2 e transfusão s/n
27
Qual o tto do sequestro esplênico?
- hidratação | - transfusão
28
Qual o tto da sd torácica aguda?
- O2 se sat <92% - controle de dor - fisioterapia respiratória - ATB (macrolídeos ou quinolonas)
29
Como prevenir infecções no paciente falcifome ou asplênico?
- vacina antipneumococo - vacina antimeningocócica - vacina anti-HiB - penicilina oral 125mg 12/12h até 3 anos e 250mg 12/12h até 5 anos (ou p/ sempre?)
30
Quais os exames recomendados periodicamente para os pacientes com anemia falciforme?
- hemograma, bilirrubinas total e frações, DHL, reticulócitos - USG abdome - USG Doppler transcraniano 2 até 16 anos (>170-200ms = profilaxia) - exame oftalmológico - ecocardiograma após 15 anos - densitometria após 12 anos
31
Qual prevenção de AVC no falciforme?
- transfusões crônicas (usar deferasirox, que é quelante de ferro) - hidroxiureia
32
Quais as indicações de hidroxiureia no paciente com anemia falciforme?
- mais de três crises por ano com necessidade de internação - antecedente de sd torácica aguda - anemia sintomática frequente - história de eventos vaso-oclusivos severos como AVC ou priapismo recorrente
33
Quais as complicações mais frequentes durante a gestação na mulher falciforme?
- RCIU - prematuridade - toxemia gravídica - ITU - tromboflebite - pielonefrite
34
Qual o tratamento da hemoglobinopatia C?
- suporte - ácido fólico - transfusões - sintomático nas crises
35
Hemácias em alvo
Hemoglobinopatia C | Talasemia
36
Qual o tto da talassemia?
- heterozigóticas menores, suplementar ácido fólico em estresse ou aumento de demana - intermediária e major ácido fólico contínuo - maiores necessitam de transfusão contínua - quelante de ferro
37
Anemia hipercrômica (CHCM aumentado)
Esferocitose
38
Qual o tto para esferocitose?
- ácido fólico | - esplenectomia (elimina principal sítio de hemólise) após 4 anos para evitar sepse
39
Qual o tratamento da deficiência de G6PD?
- evita crises | - transfusão durante crise
40
Qual o tto de deficiência de piruvatoquinase?
- suporte | - esplenectomia
41
Gene relacionado a hemoglobinúria paroxística noturna
PIG-A (localizado em cromossomo X)
42
Quais as manifestações da hemoglobinúria paroxística noturna?
- doença clonal - possível evolução para mielodisplasia, leucemia, aplasia de medula - trombose - anemia - hemoglobinúria - icterícia - esplenomegalia
43
Como diagnosticar hemoglobinúria paroxística noturna?
- teste de Ham - citometria de flixo: deficiência de GPI - bologia molecular (PIG-A)
44
Qual o tto da hemoglobinúria paroxística noturna?
- ácido fólico - ferro - transfusão na hemólise - eculizumab (previne trombose e reduz necessidade de transfusão) - TMO se grave e com citopenias importantes
45
Qual a diferenciação das anemias hemolíticas autoimunes?
- quente IgG (70-80%) + extravascular (baço) | - fria IgM (20-30%) + intravascular (complemento)
46
Quais as associações a anemia hemolítica autoimune por anticorpos quentes?
- LES - infecções - artrite reumatoide - infecções (mononucleose, mycoplasma) - HIV - tumores sólidos
47
Como diagnosticar anemia hemolítica autoimune?
- teste de coombs direto (antiglobulina direto) - detecta anticorpo ou complemento nos antígenos eritrocitários - PAI (pesquisa de anticorpos irregulares) - autoanticorpos livres
48
Qual o tto da anemia hemolítica autoimune por anticorpo quente?
- ácido fólico - prednisona 1mg/kg em 2 tomadas - metilpred ou ciclofosfamida s/n - esplenectomia - rituximab
49
Qual o tto da anemia hemolítica autoimune por anticorpo frio?
- plasmaférese - clorambucila, ciclofosfamida - rituximab
50
Púrpura trombocitopênica trombótica
- hemólise com esquizócito - trombose - adesão plaquetária por incapacidade de degradar FvW - hemácia tenta passar o trombo e hemolisa - trombocitopenia - testes de coagulação normal
51
Pêntade da Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT)
- anemia hemolítica - disfunção neurológica - disfunção renal - trombocitopenia - febre
52
Qual o tto da PTT?
- troca de plasma (40-60ml/kg) - prednisona 1mg/kg - AAS
53
Síndrome Hemolítico-Urêmica
- disenteria - febre - IRA oligúrica (infarto renal) - trombose - plaquetopenia - E coli O157:H7 (shiga-like)
54
Qual o tto da SHU?
- hidratação IV para perfusão renal
55
Genes envolvidos na hemocromatose
C282Y e H63D
56
Maior risco do paciente com hemocromatose desenvolver
- CHC | - varizes de esôfago
57
Laboratório de hemocromatose
- ferro sérico aumentado - ferritina aumentada - saturação de ferro aumentada
58
O que avalia o TP?
Via extrínseca (inibidores ou deficiência de VII)
59
O que avalia o TPPA?
Via intrínseca (VIII, IX, VI, XII, cininogênio de alto peso molecular, pré-calicreína)
60
O que significa TP e TPPA alargados?
- deficiência de V, X, II e fibrinogênio
61
Quais os distúrbios da hemostasia primária?
Púrpuras
62
Quais as manifestações da púrpura de Henoch-Schonlein?
- púrpura palpável simétrica - sem plaquetopenia - artralgia/artrite - dor abdominal com ou sem sangramento digestivo - nefrite (glomerulonefrite aguda)
63
Qual o tratamento da Púrpura de Henoch-Schonlein?
- sintomáticos | - corticoides a quem não responde aos sintomáticos
64
Causas de plaquetopenia
- infecções (AIDS) - medicamentos (QT, heparina) - toxinas (benzeno) - hiperesplenismo - autoimune (PTI)/aloimune (RN) - mielodisplasia - neoplasias
65
Quais as indicações de tto de PTI?
- plaquetas <30 mil - sangramento ativo - previsão de cirurgia
66
Qual o tto de PTI?
- prednisona 1mg/kg/d por 4 semanas - pulso com dexametasona 40mg/d por 4 dias a cada 14-28 dias - pulso com metilpred 30mg/kg/d - imunoglobulina em gestantes, refratários ou sangramento em pré-op - esplenectomia em refratários *transfusão de CH não contraindicada; transfusão de plaquetas apenas em caso de sangramento ativo que ameaça a vida (geralmente, dobro da dose)
67
Quais as alterações plaquetárias?
- tromboastenia de Glanzmann - Doença de Von Willebrand - Storage pool disease - Sd Bernar-Soulier
68
Qual o tto da doença de Von Willebrand?
- evitar AINE e Anticoagulante oral - desmopressina - concentrados de fator VIII - ácido tranexâmico, ácido épsilo-aminocaproico e cola de fibrina se procedimento invasivo - estrogênio em mulheres com SUA
69
Como diagnosticar Doença de Von Willebrand?
- tempo de sangramento (aumentado) - TPPA (se tiver tb def fator VIII, aumentado( - plaquetas normais - dosagem de fator VIII - dosagem de antígeno FvW - atividade de cofator de ristocetina - eletroforese de FvW - aglutinação induzida pela ristocetina
70
Qual o laboratório na hemofilia?
- TTPA aumentado | - TP e TS normais
71
Quais os fatores alterados nas hemofilias A e B, respectivamente?
VIII e IX (A, B, oito e nove)
72
Qual o tto da hemofilia?
- aporte de fatores VIII e IX (em geral, não é necessário dar fator para função de 100%) - desmopressina (aumenta VIII) - curativos compressivos - tampões com adrenalina - ácido tranexâmico ou ácido gama-aminocaproico
73
Sangramento de coto umbilical após queda
Deficiência fator XIII
74
Qual o tto da deficiência de fator XIII?
- transfusão de plasma fresco congelado ou crioprecipitado
75
Como fazer diagnóstico de deficiência de fator XIII?
- TP, TS, TPPA e contagem plaquetas normais - TT aumentado - teste da urease concentrada
76
Diferenciação clínica da CIVD aguda e crônica
aguda - sangramento | crônica - sd Trousseau (tromboflebite superficial migratória)
77
Qual o tto da CIVD?
- Fibrinogênio na forma de crioprecipitado para manter mais que 100mg/dL - estabilização hemodinâmica
78
Quais as alterações sanguíneas na deficiência de vita K?
- def II (protrombina), XII, IX, X | - proteína C e S
79
Como diagnosticar def vit K?
- aumento de TP | - aumento de TTPA em casos graves
80
Qual o tto da def de Vit K?
- vitamina K de 1-10mg VO, IM ou IV
81
Como manejar as alterações de coagulação no hepatopata?
- vit K se função preservada - pode haver alt nos fatores dependentes de vit K e tb plaquetopenia pela esplenomegalia - plasma fresco congelado se sangramento - anticoagulação cautelosa se trombose
82
Quais alterações laboratorais da hiperfibrinólise?
- aumento de TP - aumento de TTPA - diminuição de fibrinogênio - aumento de D-dímero - aumento de PDF - diminuição do tempo de lise de euglobulina (Difícil diferenciar de CIVD aguda)
83
Quais os principais fatores de risco para tromboembolismo venoso?
- idade >40 - obesidade - trombofilia hereditária - varizes ou insuficiência arterial periférica - câncer - anemia falciforme ou HPN - ICC - AP de trombose - sd nefrótica - procedimento cirúrgico - imobilidade prolongada (>5-% dia sentado ou deitado, por mais de 72h) - trauma - gestação e puerpério - ACO ou reposição hormonal - QT (talidomida, cisplatina, lenalidomida, asparaginase) - infecção grave - AVC - IAM
84
Quais as manifestações da deficiência de proteína C?
- tromboflebite superficial recorrente - púrpura fulminante neonatal - necrose cutânea induzida pela varfarina
85
Quais os fatores aumentados na deficiência de proteína S?
Va e VIIIa
86
Quais os fatores aumentados na deficiência de antitrombina?
IIa, IXa, Xa, XIa
87
Como diagnosticar sd anticorpo antifosfolípide?
- TTPA in vitro alargado que não corrige com plasma normal - TP e fibrinogênio normais - tempo de Russel
88
Quais os critérios para SAF?
- trombose vascular ou morbidade gestacional | - anticorpo antifosfolípide em duas ou mais ocasiões com diferença de pelo menos 12 semanas
89
Qual o tto da anemia aplásica?
- TMO - se não grave, sem necessidade de tto - agonista de trombopietina (Eltrombopag)
90
Sideroblastos em anel, granulócito com segmentação nuclear, blastos
Sd mielodisplásica
91
Pancitopenia: causas
- sd mielodisplásica | - anemia aplásica
92
Qual o tto da sd mielodisplásica?
- QT agressiva | - TMO
93
Bastonetes de Auer, Sudam Black B (SBB) e mieloperoxidase (MPO)
Leucemia mieloide aguda (blastos formam grupos)
94
Faggot cells
Leucemia pro-mielocítica aguda
95
Translocação de cromossomo 9 e 22 (Ph); BCR-ABL | t(9;22) (q34;q11)
Leucemia linfoide aguda (mau prognóstico) | Leucemia mieloide crônica
96
Tarja leucêmica
imagem radiotranslúcida na região metafisária, demonstra infiltração leucêmica
97
Corte de blastos para leucemia aguda
20%
98
Qual o tto da leucostase?
- leucoaférese - hidroxiureia - quimioterapia - hidratação vigorosa - alopurinol - transfusão de hemoderivados s/n
99
O que é a sd do ácido transretinoico?
- liberação de citocinas pelos promielócitos - dispneia - infiltrado pulmonar - edema periférico - serosites - edema cerebral - febre inexplicada
100
Qual o tto da sd do ácido transretinoico?
- dexametasona 10mg 12/12h por 3 dias
101
Característica de leucemia linfoide crônica
- linfocitose persistente acima de 5000 linfócitos maduros
102
Leucemia mais comum em crianças e em adultos
Linfoide aguda - crianças | Linfoide crônica - adultos
103
Qual o tto da policitemia vera?
- baixo risco: flebotomia + ácido acetilsalicílico | - alto risco, mais de 60 ou trombose prévia: flebotomia + hidroxiureia + ácido acetilsalicílico
104
Quais os critérios e a mutação da policitemia vera?
- homens > 16,5 - mulheres > 16 - Ht >49% e homens ou 48% em mulheres - massa de GV 1,25xnormal - bx de medula mostranso panmielose - EPO normal ou baixa - mutação JAK2
105
Qual o tto da trombocitemia essencial?
- baixo risco: ácido acetilsalicílico | - alto risco, mais de 60 ou trombose prévia: hidroxiureia + ácido acetilsalicílico
106
Qual o tto da mielofibrose?
- TMO | - QT, EPO, transfusão, RT.... (paliativo)
107
Quais as manifestações da policitemia vera?
- cefaleia - tontura - fraqueza - sudorese - eritromelalgia - prurido aquagênico - equimoses - lesão urticariforme
108
Dacriócitos
Mielofibrose
109
Proteína de Bence Jones | Hemácias em Rouleaux
Mieloma mútliplo
110
Quadro clínico de mieloma múltiplo
Cálcio elevado Rim disfuncional Anemia Bone lesion
111
Como diagnosticar mieloma múltiplo?
- eletroforese de proteínas | - imunoeletroforese (imunofixação) de proteínas
112
Lesão lítica vertebral
- ca pulmão - ca mama - mieloma múltiplo
113
Birrefringência verde na microscopia polarizada na coloração vermelho do Congo
Amiloidose
114
Qual o tto para mieloma múltiplo?
- QT - RT para sd compressiva (e.g. sd cauda equina) - imunoterapias - TMO
115
Qual a prescrição de concentrado de hemácias?
1 CH aumenta 1g/dL - adultos 1-2 bolsas - crianças 10-15ml/kg
116
Em geral, qual corte de Hb indica transfusão?
7
117
Quais as indicações de transfusão de CH em crianças?
- perda de sangue aguda - mais que 15% de perda da volemia - Hb abaixo de 7 com sintomas de anemia - necessidade de VNI ou CPAP ou VM com muita pressão - Hb menor que 15 em pcte com doença cardíaca cianótica ou pulmonar severa
118
Qual a prescrição de plaquetas?
1 bolsa aumenta 5-10 mil | - 1un/kg peso
119
Quando a transfusão de plaquetas profilática está CONTRAindicada?
- PTI - PTT - SHU - HELLP - trombocitopenia induzida por heparina
120
Quando se indica transfusão de plaquetas?
- sangramento ativo e plaquetas <50mil - RN doente e com sangramento e plaqueta < 100mil - PTI com sangramento com risco de morte - suspeita ou presença de defeitos qualitativos plaquetários e sangramento
121
Quando é indicado plasma fresco congelado?
- sangramento ativo por fatores de coagulação, sem fator liofilizado - sangramento relacionado ao uso de anticoagulantes orais - reversão de emergência após anticoagulação oral - protocolos de suporte em transfusão maciça - plasmaférese para PTT ou SHU - deficiência de AT
122
Qual a prescrição de plasma fresco congelado?
- 10-20ml/kg
123
Quais as indicações de crioprecitado?
- CIVD com fibrinogênio menor que 100mg/dl e sangramento ativo (coagulopatias de consumo) - hipofibrinogenemia (<100), leucemia pró-mielocítica aguda, disfibrinogenemia congênita nos sangramentos ativos ou nos procedimentos invasivos/cirúrgicos - reposição terapêutica da deficiência do fator XIII
124
Qual a prescrição de crioprecipitado?
- 1 un/10kg
125
Quando é necessário irradiar hemocomponente?
- receptores com parentesco 1o grau - TMO - RN < 1200 g - transfusão IU - inativar linfócitos GVHD - QT ou imunossupressão
126
Quando é necessário lavagem de hemocomponente?
- história de reação alérgica grave ou não responsiva a pré-medicação com anti-H - def IgA - transfusão IU
127
Quando é necessário mandar hemácia pobre em leucócito?
- prevenção de reação febril não-hemolítica
128
Quando é necessário mandar hemácia ou plaqueta leucodepletada?
- prevenção de reaçãi febril não-hemolítica - prevenção de aloimunização leucocitária - prevenção de transmissão de doenças (CMV) - transfusão IU
129
Transfusão maciça
troca de uma ou mais volemias em 24 h (mais de 10 unidades)
130
Como é a exsanguineotransfusão?
Troca de duas volemias do bebê | CH compatível com a mãe e PFC compatível com bebê
131
Quando transfundir no choque?
- não resposta a cristaloide | - perda sanguínea estimada de 30-40% da volemia ou mais
132
Qual tipo transfundir na urgência extrema?
- O - Negativo em mulheres na idade fértil e crianças - Positivo em homens e mulheres na pós-menopausa
133
Como prevenir coagulopatia dilucional?
- controlar coagulograma a cada 5-7 un CH - se INR > 1,5, repor PFC - se velocidade de infusão de CH rápida, repor PFC a cada 1 ou 2 CH - plaquetas se <75mil ou se velocidade de CH rápida (10-15CH, plaquetas conforme peso - 1un/10kg)
134
Como prevenir coagulopatia dilucional em politrauma grave?
1CH:1PFC:1CP
135
Como identificar toxicidade de citrato?
- hipocalcemia - alcalose metabólica Após transfusão importante de hemocomponentes
136
Como tratar toxicidade de citrato?
- gluconato de cálcio
137
Quais as reações transfusionais imediatas?
- reação hemolítica aguda - reação febril não-hemolítica - contaminação bacteriana - injúria pulmonar aguda relacionada à transfusão - reação alérgica - sobrecarga volêmica - hipotensão
138
Quais as reações transfusionais tardias?
- reação hemolítica tardia - GVHD - doenças infecciosas - púrpura pós-transfusional - hemossiderose - aloimunização
139
Como proceder nas reações transfusionais imediatas?
- suspender transfusão - avaliar sinais vitais - avaliar oximetria - avaliar se é necessário medicação ou O2 suplementar - NOTIFICAR BANCO DE SANGUE - coletar novas amostras do receptor - registrar no prontuário
140
Como conduzir uma reação hemolítica aguda?
- suspender transfusão - hidratação vigorosa IV (DU >1000ml/h) - suporte respiratório e hemodinâmico
141
Quais as manifestações da reação hemolítica aguda? (receptor contra hemácias recebidas)
- flush facial - dor lombar - febre - calafrio - taquicardia - taquidispneia - choque - oligúria - IRA
142
Quais as manifestações da reação febril não hemolítica? (imunização contra leucócitos)
- calafrio - rash cutâneo - febre - mal-estar - tremor
143
Qual o tto da reação febril não-hemolítica?
- antipirético - meperidina 25-50mg (tremor) - difenidramina
144
Quais as manifestações da contaminação bacteriana via transfusão? (Yersinia enterocolitica, mais em plaquetas)
- calafrios - febre - hipotensão - choque
145
Qual o tto da contaminação bacteriana na transfusão?
- interromper transfusão - coleta de sangue para hemocultura - manejo de sepse
146
Quais as manifestações da injúria pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI)? (plasma do doador versus leucócito do receptor)
- febre - calafrio - hipóxia - taquidispneia - cianose - hipotensão arterial - edema - infiltrados difusos na RX tórax
147
Qual o tto da injúria pulmonar aguda relacionada à transfusão (TRALI)?
- suporte hemodinâmico | - suporte ventilatório (VM pode ser necessário)
148
Qual o tto da reação alérgica transfusional?
- anti-histamínico - CE - adrenalina se anafilaxia
149
Quais as manifestações da sobrecarga volêmica transfusional?
- cefaleia - dispneia - hipoxemia - taquicardia - edema pulmonar - HAS
150
Qual o tto da sobrecarga volêmica transfusional?
- interrupção - elevação de decúbito - suporte ventilatório - diuréticos
151
Qual o tto da hipotensão transfusional?
- cessar transfusão - infundir cristaloide - Trendelenburg
152
Quais são as emergências médicas no mieloma múltiplo?
- compressão medular - hipercalcemia - hiperviscosidade - deterioração da função renal
153
Quais as alterações mais comuns pró-coagulantes?
- proteína C - proteína S - deficiência de antitrombina - fator V de Leyden - mutação de protrombina
154
Qual a diferenciação entre hemocomponentes e hemoderivados?
hemocomponentes: aquilo que é do sangue fracionado hemoderivados: o que é processado e produzido pela indústria a partir do sangue
155
Como avaliar a hemostasia primária?
- contagem de plaquetas - tempo de sangramento (de Duke) - tempo de sangramento (de Ivy) - PFA-100 - prova do laço
156
Como avaliar a hemostasia secundária?
Primeiro de tudo, coleta com citrato de sódio - TP - TTPA - TT - fibrinogênio
157
O que avalia o TP?
Avalia o tempo de protrombina, a via extrínseca por meio da medida do fator VII
158
O que avalia o TPPa?
Avalia o tempo de ativação da via intrínseca, mede a velocidade de ativação do fator XII.
159
O que mede o TT?
O TT mede o tempo de trombina para formar a fibrina a partir de fibrinogênio.
160
Quais são as formas de CIVD?
temos a forma AGUDA, relacionada com sepse, trauma, complicações obstétricas, LMA e a forma CRÔNICA, relacionada a tumores sólidos secretores de fator tecidual. Nesse caso, ha compensação hepática e medular e os efeitos passam a ser trombóticos.
161
Quais são as manifestações clínicas mais comuns da anemia falciforme?
- infecção - crise vaso-oclusiva dolorosa - sequestro esplênico - síndrome torácica aguda