Trauma Flashcards

1
Q

Avaliação secundária do trauma:

AMPLA

A

A: Alergia
M: Medicamentos de uso habitual
P: Patologias/prenhez
L: Líquidos ingeridos
A: Ambiente em que ocorreu o trauma

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2
Q

Quais tipos de feridas NÃO devem ser suturadas?

A
  1. Suspeita de fratura exposta
  2. Suspeita de lesões internas
  3. Mordeduras
  4. Feridas infectadas
  5. Ferimento puntiformes
  6. Feridas com necessidade de avaliação especializada
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3
Q

Qual antibiótico é recomendável após feridas traumática abertas?

A

Cefalosporinas de primeira geração (ex: Cefalexina)

Cobre gram positivos da comunidade

Todas as feridas traumáticas são consideradas potencialmente contaminadas

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4
Q

A profilaxia para quais doenças é discutida diante a ocorrência de uma ferida traumática aberta?

A
  1. Tétano
  2. Raiva
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5
Q

Melhor parâmetro para avaliar perfusão?

A

Diurese

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6
Q

Trauma

Padrão ouro na avaliação da perfusão:

A

Diurese

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7
Q

ABC Score: avalia a decisão de começar transfusão maciça

A

Se pontuação ≥ 2 = começar transfusão maciça

  • FC ≥ 120
  • PAS ≤ 90
  • FAST +
  • Mecanismo penetrante
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8
Q

Tríade letal:

A

Ciclo vicioso e irrecuperável
1. Acidose metabólica
2. Coagulopatia
3. Hipotermia

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9
Q

Clínica do tamponamento cardíaco?

A
  1. Tríade de Beck: turgência jugular, hipotensão, hipofonese de bulhas
  2. Pulso paradoxal: diminuição de mais de 10mmHg na PAS durante a inspiração
  3. Sinal de Kussmaul: aumento da TJ durante a inspiração
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10
Q

Trauma

Quando indicamos a toracotomia de reanimação no trauma?

A

PCR pós trauma de tórax + sinais de vida (pupilas reativas, movimentos espontâneos e atividade organizada no ECG)

Esse procedimento é realizado através de uma incisão anterolateral no tórax. Buscando o controle direto de hemorragias intratorácicas que ponham a vida em risco, aliviar o tamponamento cardíaco, permitir a massagem cardíaca direta, clampear a aorta torácica descendente e reparar danos cardíacos, quando presentes

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11
Q

Diagnóstico de lesão de aorta:

A

Clínico + RX + TC (mais usado) +/- Aortografia (padrão ouro)

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12
Q

Conduta frente a uma lesão de aorta?

A
  1. Iniciar beta bloqueador (se possível)
  2. Tratamento: toracotomia esquerda ou terapia endovascular
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13
Q

Trauma

Positividade do lavado peritoneal?

A
  1. Aspirado com: ≥ 10ml de sangue ou presença de restos alimentares
  2. Lavado com: hemácias > 100.000 ou leucócitos > 500 ou amilase > 175 ou Bile
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14
Q

Trauma

O FAST não avalia ___

A

Retroperitônio

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15
Q

Trauma

Para feridas penetrantes em transição toraco-abdominal o exame de escolha é ____

A

a videolaparoscopia

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16
Q

Trauma

No trauma abdominal, a videolaparoscopia é o exame de escolha em paciente com feridas em qual local?

A

Para feridas penetrantes em transição toraco-abdominal

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17
Q

Trauma abdominal

Pressão intra-abdominal normal:

A

5-7mmHg (6-9 cm H2O)

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18
Q

Trauma abdominal

Hipertensão abdominal:

A

PIA >= 12mmHg ou 16-20cmH2O mantida ou repetida

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19
Q

Trauma abdominal

Síndrome compartimental abdominal: PIA > … mmHg + …

A
  1. 20 (graus III ou IV)
  2. Lesão de 1 ou mais órgãos
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20
Q

Trauma

Indicações de TC na contusão cerebral:

A
  1. Glasgow < 15 após 2h
  2. Fraturas de Crânio
  3. Vômitos com 2 ou mais episódio
  4. Idade > 65 anos
  5. Amnésia >= 30 minutos
  6. Mecanismo perigoso (ejeção de veículo, atropelamento, queda > 1m de altura)
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21
Q

Duração da perda de consciência em uma concussão:

A

< 6 horas

classicamente duração de segundos

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22
Q

Tríade embolia gordurosa:

A
  1. Hipoxemia (taquidispneia, dispneia..)
  2. Alterações neurológicas
  3. Petéquias (cabeça, pescoço, tórax, axilas e conjuntivas)

clínica aparece 24/72h depois da lesão

Geralmente hipoxemia é o achado mais precoce e as petéquias o mais tardio

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23
Q

Fatores de risco embolia gordurosa:

A
  1. Fratura de ossos longos
  2. Procedimentos ortopédicos
  3. Lipoaspiração
  4. Queimaduras
  5. Osteomielite
  6. Pancreatite
24
Q

Tratamento da embolia gordurosa:

A
  1. Tratamento de suporte
  2. Correção da fratura diminui o risco, mas não se sabe se acelera a cura

Sem tratamento específico

25
Q

Quando a conduta é cirúrgica em pacientes com trauma vascular abdominal?

Baseado nas zonas no retroperitônio

A
  1. Traumas da zona 1 (penetrantes ou contusos)
  2. Traumas penetrantes em zonas 2 ou 3
  3. Traumas contusos com expansão ou sangramento ativo
26
Q

Na maioria das vezes no trauma de pâncreas o tratamento é … (conservador/cirúrgico)

A

Cirúrgico

27
Q

Divisão da uretra masculina:

A

Posterior: prostática, membranosa
Anterior: bulbar, peniana, glandular

28
Q

Região da uretra mais acometida em um trauma de pelve:

A

Uretra posterior

29
Q

Região da uretra mais acometida em uma queda a caveleiro?

A

Bulbar (uretra anterior)

30
Q

Investigação de uma lesão de uretra:

A

Investigação: uretrografia retrógrada

avaliar trajeto do contraste

31
Q

Como deve ser avaliada a diurese em pacientes com lesão de uretra?

A

cistostomia aberta

32
Q

investigação de uma lesão de bexiga:

A

cistografia retrógrada

33
Q

Conduta em lesão de bexiga se:
1. Lesão intraperitoneal
2. Lesão extraperitoneal

A
  1. Lesão intraperitoneal = LAPAROTOMIA COM RAFIA DA LESÃO
  2. Lesão extraperitoneal = CATETERISMO VESICAL POR 14 DIAS

outras indicações de laparotomia: lesão do colo vesical ou fragmentos ósseos na parede vesical ou aprisionamento da parede

34
Q

Regra nexus:

Retirada de colar cervical sem exame de imagem

A
  1. Ausência de dor na linha média cervical
  2. Ausência de déficits focais neurológicos
  3. Ausência de intoxicação
  4. Sem outras lesões dolorosas que distraem o paciente
  5. Estado alerta normal
35
Q

Exame feito na avaliação de um trauma renal:

A

TC em 3 fases (arterial, venosa, excretora)

36
Q

Trauma

O que determina uma lesão maior e menor do rim?

A

Lesões menores: não atingem o sistema coletor (85%): graus I, II, III
Lesões maiores: graus IV, V

37
Q

Conduta frente a um trauma renal:

graus: I, II, III, IV, V

A

Grau I, II, III: abordagem conservadora

Grau IV: controverso = se estável pensar no tratamento conservador

  • angioembolização se blush arterial (encontrado na fase arterial da TC)

Grau V: NEFRECTOMIA

blush = mostra que há sangramento, mas que ainda não é intenso

38
Q

Trauma

Tratamento choque neurogênico:

A

Volume + vasopressores +/- atropina (se grave ou refratário)

39
Q

Quando devemos realizar a exploração digital e um trauma penetrante?

A

FAB: abdome anterior

O que define conduta é se penetrou ou não a cavidade abdominal

40
Q

Regiões tórax no trauma:

A
  1. Tórax exclusivo: não é transição e nem zona de Ziedler
  2. Zona de Ziedler: região de alta probabilidade de lesão cardíaca (2EIC, linha axilar anterior e borda direta do esterno, 10 EIC - altura do xifoide)
  3. Transição toraco abdominal
41
Q

Quais lesões penetrantes no trauma que penetram a cavidade, mas não necessitam de cirurgia?

A
  1. FAF com trajeto hepático exclusivo
  2. FAB em dorso com lesão exclusiva dos rins
42
Q

O que indica que lesão cervical foi superficial e não profunda ?

A

Não violação do músculo platisma

43
Q

Como medir colar cervical?

A

Distância do angulo da mandíbula até a clavícula deve ser a distância entre a borda superior do colar e o pino medidor

44
Q

Trauma

FAB cervical : Nos doentes estáveis e sem critérios para cervicotomia imediata, deve-se confirmar a penetração do …. uma vez que o ferimento penetrou este músculo, cabe a avaliação segmentar:

A

Platisma

45
Q

Indicação de abordagem cirúrgica em fístulas pós operatória:

A

Abordagem cirúrgica restrita a paciente com repercussão sistêmica

46
Q

Indicação cervicotomia em um ferimento cervical:

A
  1. Instabilidade hemodinâmica
  2. Saída de saliva pela ferida
  3. Saída de ar pela ferida
  4. Sangramento ativo
  5. Enfisema em progressão
47
Q

Trauma cervical

Zonas cervicais: zona 1

A

Vai da base do pescoço até o desfiladeiro torácico (linha imaginária que passa pela fúrcula)

  • região mais baixa
  • acesso cirúrgico difícil (pode exigir toracotomia, esternotomia, claviculotomia…)
  • maior mortalidade
48
Q

Trauma cervical

Zonas cervicais: zona 2

A

Vai da cartilagem Cricoide até o angulo da mandíbula

  • Acesso cirúrgico mais fácil
  • Acesso: carótida, vertebrais, jugulares e trato aéreo digestivo
49
Q

Trauma cervical

Zonas cervicais: zona 3

A

Vai do angulo da mandíbula até a base do crânio

  • Zona mais alta
  • Acesso cirúrgico difícil
50
Q

Contraindicações de cricotireoidostomia cirúrgica:

A
  1. Crianças < 12 anos
  2. Fratura de laringe (disfonia, enfisema em progressão, estridor laríngeo)

Condutas:
1. Se < 12 anos: crico por punção
2. Se fratura de laringe: traqueostomia

51
Q

Em uma drenagem de tórax o incisão é feira na borda … (superior/inferior) da costela inferior

A

Superior

Evitar feiva vasculo-nervosos

52
Q

Sempre devemos drenar um tórax frente a um …(hemo/pneumotórax)

A

hemotórax

53
Q

Quais são os critérios de Ligth?

A

São os critérios usados na diferenciação de um Transudato x Exsudato

54
Q

Como diferenciar um empiema x derrame pleural?

A

Toracocentese diagnóstica (critérios de light)

55
Q

Osso mais acometido em um hematoma epidural?

A

Osso temporal

56
Q

Trauma

Tempo máximo que um torniquete pode ficar colocado?

A

Máximo de 2 horas. Ao final da primeira hora temos que abrir o torniquete e ver se o sangramento parou

57
Q

Trauma

Porque devemos entubar pacientes com Glasgow menor ou igual a 8?

A

Risco de deslocamento posterior da base da língua, por perda do tônus

risco de obstrução da VA