Ortopedia Flashcards

1
Q

Ortopedia

O que é uma pseudo artrose?

A

Ausência de consolidação de uma fratura óssea

Podem ocorrer por falta de estabilidade ou vascularização

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2
Q

Ortopedia

O que é uma consolidação viciosa?

A

Consolidação fora da condição ideal que altera função do membro

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3
Q

Ortopedia

O que é uma luxação?

A

Perda da congruência articular, é uma urgência (exigindo conduta rapidamente)

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4
Q

Ortopedia

O que é um entorse?

A

Lesão ligamentar

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5
Q

Ortopedia

Tratamento de escolha de uma fratura diafisária de fêmur?

A

Redução fechada e fixação interna com haste intramedular

Tratamento conservador proscrito na grande maioria dos casos

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6
Q

Ortopedia

Tratamento de escolha de uma fratura diafisária de tíbia?

A

Redução fechada e fixação interna com haste medular

Tratamento conservador pode ser indicado em alguns casos

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7
Q

Ortopedia

Fratura diafisaria mais comum?

A

Fratura diafisária tíbia

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8
Q

Ortopedia

Qual fratura diafisaria tem alta porcentagem de fraturas expostas?

A

Fratura diafisária tíbia - 30% são expostas

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9
Q

Ortopedia

Indicação tratamento conservador nas fratura diafisarias de tíbia:

A

Fratura com pouco desvio e bom alinhamento

Demora 3/4 meses para consolidar

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10
Q

Ortopedia

Qual a maior causa de síndrome compartimental?

A

Fratura diafisária tíbia

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11
Q

Ortopedia

Qual os 5Ps da de síndrome compartimenta?

A
  1. Pain
  2. Palidez
  3. Paresia
  4. Parestesia
  5. Pulseless
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12
Q

Ortopedia

Qual o tratamento da de síndrome compartimental?

A

Dermatofasciotomia

Se fratura ossos: associar com estabilização com fixadores externos

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13
Q

Ortopedia

Qual o sinal mais prococe da de síndrome compartimental? Quais outros indicativos dessa síndrome?

A
  1. Dor: desproporcional a lesão do paciente
  2. Edema tenso e presença de flictenas (bolhas)
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14
Q

Ortopedia

Qual fratura ortopédica permite um certo desvio mesmo após o tratamento?

A

Fratura diafisária de úmero

A articulação do ombro tem uma grande amplitude de movimento, e se temos pequenos desvios a articulação consegue compensar, sem perda de funcionalidade

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15
Q

Ortopedia

Qual o nervo mais lesado em uma fratura diafisária de úmero?

A

Nervo radial

Esse nervo cruza de medial para lateral (suscetível a estiramentos e aprisionamento entre fragmentos ósseos)

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16
Q

Ortopedia

O nervo radial é responsável pela … (extensão/flexão) do punho

A

Extensão

Lesão nervo radial =pulso caído

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17
Q

Ortopedia

Tratamento de uma fratura diafisaria de úmero? (2)

A
  1. Primeira linha: tratamento conservador (imobilização)
  2. Se desvio inaceitável, lesão do nervo radial ou fratura exposta pode ser indicado o tto cirúrgico: fixação com placa e parafuso (no intraoperatório: identificar e isolar nervo radial)
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18
Q

Ortopedia

Tratamento fratura diafisaria do antebraço?

A

Tratamento: semelhante as fraturas articulares
Redução anatômica e estabilidade absoluta

Escolha: tratamento cirúgico com redução aberta e fixação externa com placas e parafusos

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19
Q

Ortopedia

Quais fraturas/luxações temos que pensar se temos apenas o acometimento de um dos ossos do antebraço (radio ou ulna)? (2)

A
  1. Fratura luxação de Monteggia
    • Fratura ulna + Luxação cabeça do rádio
  2. Fratura luxação Galeazzi
    • Fratura radio + Luxação da articulação radioulnar distal
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20
Q

Ortopedia

Tendão x Ligamento

A

Tendão: estruturas que conectam músculo e osso

Ligamento: estrutura que conecta osso com osso

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21
Q

Ortopedia

Fatores importantes consolidaçao ósseas de uma fratura? (2)

A
  1. Estabilidade
  2. Vascularização
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22
Q

Ortopedia

Tratamento fraturas: estabilidade absoluta x relativa

A

Absoluta: se movimento nenhum no foco da fratura
- Compressão no foco da fratura
- Redução atômica
- Feito cirurgicamente

Relativa:
- Consolidação indireta
- Redução funcional
- Tutor: gesso, haste intramedular, tipoia, fixador externo…

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23
Q

Ortopedia

Tipos de redução: aberta x fechada

A

Aberta: via de acesso na pele, desenvolvo plano intramuscular, chego no osso, vejo a fratura a “céu aberto”, sob visualização direta e com auxílio de pinças e redução e reduzo a fratura de forma direta

Fechada: redução sem violar o foco da fratura, sem fazer via de acesso e sem ver a redução a “céu aberto”. Tração e manipulação

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24
Q

Ortopedia

Definição: Displasia do desenvolvimento de quadril

A

Instabilidade da articulação coxo-femoral ao nascimento

Articulação instável, luxável

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25
Q

Ortopedia

Displasia do desenvolvimento de quadril: diagnóstico no recém nascido

A

Barlow e Ortolani

Barlow: adução + pressão posterior
Ortoloni: flexão + abdução do quadril

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26
Q

Ortopedia

Displasia do desenvolvimento de quadril: diagnóstico em bebês de 2/3 meses

A
  1. Membro curto
  2. Sinal de Hart: limitação da abdução do quadril
  3. Assimetria das pregas cutâneas
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27
Q

Ortopedia

Displasia do desenvolvimento de quadril: exames confirmatório

A

USG (método de Graf): em < 6 meses

RX: > 6 meses (já com ossificação)

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28
Q

Ortopedia

Displasia do desenvolvimento de quadril: tratamento

A

Suspensório de Pavlik por 6 semanas

Quadril em abdução e flexão

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29
Q

Ortopedia

Displasia do desenvolvimento de quadril: fatores de risco

A
  1. Sexo feminino
  2. História familiar
  3. Compressão da pelve (apresentação pélvica, oligodramnia ou gemelaridade)
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30
Q

Ortopedia

Síndrome do túnel do carpo:

A

Mononeuropatia compressiva do nervo mediano

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31
Q

Ortopedia

Síndrome do túnel do carpo: clínica

A
  1. Parestesia (formigamento, dormência)
  2. Hipotrofia muscular (casos avançados)
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32
Q

Ortopedia

Síndrome túnel do carpo: testes diagnósticos

A
  1. Teste de Phalen
  2. Teste de Durken
  3. Sinal de Tinel

Teste de Phalen: manter punhos fletidos em 90° por 1 min e depois o paciente começa a referir formigamento ou parestesia
Teste de Durken: compressão no n. mediano, no túnel do carpo, referindo formigamento dos dedos
Sinal de Tinel: percussão sobre n mediano: formigamento ou choque nos dedos dele

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33
Q

Ortopedia

Síndrome do túnel do carpo: diagnóstico e tratamento

A
  1. O diagnósitco é clínico
  2. Tratamento clínico (órtese noturna, alongamento, terapia ocupacional, medicações) +/- cirurgia (falha tto clínico ou sinais de gravidade)

Sinais de gravidade: perda de sansibilidade protetora e atrofia muscular (alteração motora)

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34
Q

Ortopedia

Tenossinovite de De Quervain

A

A tenossinovite de De Quervain é o processo inflamatório da membrana que recobre os tendões que passam pelo primeiro compartimento extensor, devido ao aumento do atrito entre estas estruturas

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35
Q

Ortopedia

Tenossinovite de De Quervain: manobras no exame físico (2)

A
  1. Filkenstein
  2. Eichoff
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36
Q

Ortopedia

Tenossinovite de De Quervain: tratamento

A

Conservador (imobilização, terapia, infiltração) +/- Cirurgia (casos refratários)

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37
Q

Ortopedia

Diagnóstico clínico osteoporose:

A

Fratura por fragilidade + Fatores de risco para osteoporose

Fatores de risco
- Idade avançada
- Mulheres
- Sedentarismo
- Tabagismo
- Pós menopausa
- Hipogonadismo
- Etilismo crônico
- Uso crônico de corticoides

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38
Q

Ortopedia

Fatores de risco osteoporose:

A

Fatores de risco
- Idade avançada
- Mulheres
- Sedentarismo
- Tabagismo
- Pós menopausa
- Hipogonadismo
- Etilismo crônico
- Uso crônico de corticoides

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39
Q

Ortopedia

Diagnóstico osteoporose pela densitometria óssea:

A

< -2,5 desvios padrões

Osso normal: 0 a -1 desvios padrões
Osteopenia: -1 a -2,5 desvios padrões

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40
Q

Ortopedia

Tratamento osteoporose:

A
  1. Atividade física
  2. Prevenção de quedas
  3. Cálcio e vitamina D
  4. Farmacoterapia (ex: bisfosfonatos)
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41
Q

Ortopedia

Fraturas mais associadas com osteoporose: (4)

A
  1. Fratura no fêmur proximal (mais grave)
  2. Fratura no rádio distal
  3. Fratura no corpo vertebral
  4. Fratura no úmero distal
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42
Q

Ortopedia

A fraturas do colo do fêmur são … (intra/extracapsulares):

A

intracapsulares

Doem mais em relação as fraturas extracapsulares conta da inervação da cápsula articular

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43
Q

Ortopedia

A fraturas transtrocanterianas do fêmur são … (intra/extracapsulares):

A

extracapsulares

Nesse tipo de fratura não há cápsula para restringir desvio da fratura, temos então: maior encurtamento, mais rotação externa e mais extravasamento de sangue (equimose) em compração com as fraturas de colo de fêmur (intracapsulares)

44
Q

Ortopedia

Qual a fratura com maior risco de causar necrose de cabeça de fêmur?

A

Fratura do colo do fêmur

45
Q

Ortopedia

Fratura na região transtrocanteriana do fêmur: tratamento

A

Fixação da fratura

46
Q

Ortopedia

O que é a fratura de Colles?

A

Fratura de rádio distal mais comum. É a fratura metafisária com desvio dorsal (deformidade em dorso de garfo)

47
Q

Ortopedia

Tratamento fratura de rádio distal:

A

Fraturas estáveis: tratamento conservador com gesso
Fraturas instáveis: tratamento cirúrgico (redução via aberta + fixação com placa valvar bloqueada)

48
Q

Ortopedia

Tratamento da fratura de corpo vertebral:

A

Fratura estável: coleter
Fraturas intável: cirurgia

Estável: perda da altura vertebral em < 50%
Instável: perda da altura veretbral em > 50%

49
Q

Ortopedia

Tratamento da fratura no úmero distal:

A

Sem desvio: conservador (tipoia)
Com desvio: cirurgia (osteossíntese com placa)

50
Q

Ortopedia

Classificação Gustilo e Anderson:

A

Classificação que avalia as fraturas expostas

Grau I: baixa energia , baixa contaminação, traço simples, exposição de dentro para fora, pouca lesão de partes moles, sem desperiostização
Grau II: moderada energia, moderada contaminação, poucos cominuição, combinado (exposição), moderada lesão de partes moles, sem desperiostização
Grau III: alta energia, grande contaminação, multifragmentada, exposição de fora para dentro, grande lesão de partes moles, com desperiostização

51
Q

Ortopedia

Classificação Gustilo e Anderson grau III:

A, B e C

A

A: cobertura de partes moles
B: sem cobertura. de partes moles
C: lesão vascular que necessita de reparo

52
Q

Ortopedia

Fraturas expostas: qual antibiótico?

A

Gustilo I e II: cefalosporinas 1 geração
Gustilo IIII: cefalosporinas 1 geração + aminoglicosídeo

53
Q

Ortopedia

Profilaxia tétano:

A

Imunoglobulina dose única IM se vacinação incerta

vacinação: 3 doses inicias + reforço a cada 10 anos

54
Q

Ortopedia

Como avaliar a vitalidade de um músculo?

Para escolher se vamos ou não preservar musculatura

A

4 C’s
1. Cor
2. Consistência
3. Capacidade de sangramento
4. Contratilidade

Se músculo inviável podemos desbridar

55
Q

Ortopedia

Quanto tempos após um cirurgia de fratura exposta deve-se manter o antibiótico:

A

Antibiótico profilaxia: 24 a 72h

24h: lesões menores. 72h: lesões maiores

56
Q

Ortopedia

Doença de Osgood Schlatter:

A

Causa importante de dor no joelho em adolescentes. Temos a inflamação da tuberosidade da tibia (onde se insere tendão patelar) com dor e aumento do volume na região

57
Q

Ortopedia

Doença de Osgood Schlatter: clínica

A
  1. Dor joelho
  2. Tumoração tibial anterior
  3. Sensibilidade ao toque

Geralmente mais sintomática no período de estirão da puberdade.
Com término do crescimento: geralmente paciente vira oligossintomatico / assintomático
Grande sequela no adulto: proeminência na região da tuberosidade da tíbia

58
Q

Ortopedia

Doença de Osgood Schlatter: epidemiologia

A
  1. Meninos
  2. Adolescentes (8-15 anos)
  3. Praticantes de atividade física
59
Q

Ortopedia

Doença de Osgood Schlatter: tratamento

A

Tratamento conservador na adolescência:
1. Repouso
2. Analgesia
3. Joalheira
4. Fisioterapia / fortalecimento

Adultos: em alguns casos necessita de tratamento cirúrgico (instabilidade óssea, tendinite crônica)

60
Q

Ortopedia

Doença de Perthes:

A

Doença idiopática autolimitada do quadril que ocorre durante o período de crescimento e produz uma necrose da cabeça do fêmur (por isquemia da epífise femoral)

61
Q

Ortopedia

Doença de Perthes: clínica

A
  1. Dor crônica na virilha
  2. Claudicação
  3. Dificuldade de rotação interna e abdução do quadril
62
Q

Ortopedia

Doença de Perthes: história clássica da doença

A
  1. Necrose autolimitada
  2. Temos: necrose —> fragmentação óssea com reabsorção do osso necrótico —> re-ossificação —> remodelação

Risco de deformidade na vida adulta

63
Q

Ortopedia

Doença de Perthes: tratamento

A

Escolha: tratamento conservador
1. Restrição de carga (evitar deformidades)
2. Imobilização (alguns casos)
3. Alivio da dor

Temos que proteger quadril do paciente para evitar deformidades, necrose tende a reossificar com o tempo

64
Q

Ortopedia

Epifisiolise: definição

A

Deslocamento atraumático da cabeça femoral da sua posição normal com relação ao colo do fêmur.
Tudo isso ocorre por conta de um enfraquecimento da fise de crescimento.

65
Q

Ortopedia

Epifisiolise: clínica

A
  1. Dor crônica
  2. Claudicação
  3. Limitação da rotação interna/ abdução
66
Q

Ortopedia

Epifisiolise: epidemiologia

A
  1. Relação com endocrinopatias
  2. Doença do estirão: 11-15 anos
67
Q

Ortopedia

Epifisiolise: história da doença

A

Doença progressiva: necessita de diagnóstico e tratamento precoces

68
Q

Ortopedia

Epifisiolise: tratamento

A

Cirugia: fixação (epifisiodese)

Impede progressão do deslizamento

69
Q

Ortopedia

Epifisiolise x Perthes: faixa etária, bilateralidade, progressão e tratamento

A

Perthes: crianças, 10% bilateral, doença autolimitada, tratamento conservador

Epifisiolise: adolescentes, 50% bilateral, doença progressiva, tratamento cirúrgico e precoce

70
Q

Ortopedia

Sinovite transitória de quadril:

A

Inflamação reativa do quadril após IVAS, de evolução benigna

71
Q

Ortopedia

Sinovite transitória de quadril: clínica

A
  1. Claudicação
  2. Dor no quadril irradiando para coxa e joelho
  3. Sem bloqueio articular, sem febre, sem alterações significativas nas provas inflamatórias
72
Q

Ortopedia

Sinovite transitória de quadril: tratamento

A
  1. Repouso
  2. Analgesia

quadro benigno e autolimitado

73
Q

Ortopedia

Qual a causa mais comum de dor no quadril na infância?

A

Sinovite transitória de quadril

74
Q

Ortopedia

Artrite séptica: agente mais comum

A

Infecção da articulação causa principalmente pelo S. aureus

75
Q

Ortopedia

Artrite séptica: tratamento

A

Drenagem cirúrgica + ATB (geralmente oxacilina)

76
Q

Ortopedia

Oncologia ortopédica: tumores maligno mais frequentes (3)

A
  1. Metástase ósseas
  2. Mieloma múltiplo
  3. Osteossarcoma
77
Q

Ortopedia

Oncologia ortopédica: local mais comum de acometimento das metástases ósseas?

A

Coluna vertebral

comum: pelve e raizes dos membros

78
Q

Ortopedia

Oncologia ortopédica: lesões líticas X blásticas

A

Líticas: tumor consome osso, temos imagem mais preta no raio-x

Blásticas: produção de matriz óssea, imagem mais branca no raio-x

79
Q

Ortopedia

Oncologia ortopédica: qual metástase para osso classicamente gera uma lesão blástica?

A

Próstata

80
Q

Ortopedia

Mieloma múltiplo: características

A
  1. Lesões ósseas líticas
  2. Anemia
  3. Hipercalcemia
  4. Insuficiência renal
  5. Elevação VHS
81
Q

Ortopedia

Osteossarcoma: local mais comum

A

Metáfise do fêmur distal e tibial proximal

82
Q

Ortopedia

Osteossarcoma: tratamento

A

QT neoadjuvante + Cirurgia (ressecar com margens livres) + QT adjuvante

não se faz radioterapia

83
Q

Ortopedia

Sarcoma de Ewing: local mais comum

A

Diáfise do fêmur e pelve

84
Q

Ortopedia

Sarcoma de Ewing: tratamento

A

QT neoadjuvante + Cirurgia (ressecar com margens livres) + QT adjuvante + radioterapia

RT: se margens cirúrgicas comprometidas

85
Q

Ortopedia

A reação periosteal em casca de cebola é típica do …

A

Sarcoma de Ewing

86
Q

Ortopedia

A reação periosteal em raio de sol é típica do …

A

Osteossarcoma

87
Q

Ortopedia

Ligamentos que podem lesados em um entorse de tornozelo (em ordem descrescente):

A
  1. Ligamento talofibular anterior (mais fino)
  2. Ligamento cancâneo-fibular
  3. Ligamento talofibular posterior (raramente lesado)
88
Q

Ortopedia

Como fazer o diagnóstico de fraturas ocultas?

A

Ressonância nuclear magnética

2% das fraturas são ocultas

89
Q

Ortopedia

Sinais de alarme frente e paciente com lombalgia:

A
  1. Idade: < 20 anos e > 50 anos
  2. Dor noturna
  3. Febre
  4. Perda de peso
  5. Déficit neurológico
  6. Disfunção esfincetriana

Idosos: pensar em metástases
Crianças: causas infecciosas da infância (ex: discite) e tumores benignos
Adolescentes: espondiloestese e tumores benignos

90
Q

Ortopedia

Tumores ósseos benignos: quais são os dois tipos?

A
  1. Latentes (assintomáticos): ex. encondroma de fêmur distal
  2. Ativos (sintomáticos): exs. osteomas e osteoblastomas (comum em adolescentes)
91
Q

Ortopedia

Lombocitalgia:

A

Dor lombar irradiada para um ou ambos membros inferiores

92
Q

Ortopedia

Hérnia de disco: indicação cirúrgica de urgência

A

Síndrome da cauda equina: alteração de esfíncter urinário e fecal, perda motora, parestesia em sela

Falha no diagnóstico demora para tratar: déficits neurológicos graves e definitivo

93
Q

Ortopedia

Epicondilite lateral é a tenossinovite dos … (extensores/flexores) do punho, também conhecida como cotovelo de … (tenista/golfista)

A
  1. extensores
  2. tenista

Temos uma piora ao pegar objetos pesado (ex: dor para pegar panela) - necessidade de tensionar extensores

94
Q

Ortopedia

Epicondilite medial é a tenossinovite dos … (extensores/flexores) do punho, também conhecida como cotovelo de … (tenista/golfista)

A
  1. flexores
  2. golfista
95
Q

Ortopedia

Lesão meniscal: opções de tratamento

A
  1. Conservador: primeira linha nas lesões degenerativas
  2. Meniscectomia: parcial ou total (exceção)
  3. Sutura meniscos: primeira linha nas lesões traumáticas
96
Q

Ortopedia:

Indicação de sutura meniscal:

Lesão meniscal

A
  1. Pacientes jovens
  2. Lesões agudas (há menos de 2-3 meses)
  3. Zona vermelha-vermelha (potencial de cicatrização é maior, pois há maior nutrição)
  4. Lesões longitudinais: permite sutura vertical (mais forte mecanicamente)
  5. Associação com a reconstrução do LCA
97
Q

Ortopedia

Artrose:

A

Doença degenerativa da articulação (desgaste), progressiva e com componente inflamatório

98
Q

Ortopedia

Quadro clínico artrose:

A
  1. Dor (principal sintoma, melhora com o repouso)
  2. Derrame articular (inchaço na articulação)
  3. Limitação das atividades
  4. Deformidade (valgo ou varo)

ligeira rigidez (< 30 min)

99
Q

Ortopedia

Valgo = deformidade que se … (aproxima/afasta) da linha média

A

aproxima

‘‘valgo não cavalga”

100
Q

Ortopedia

Varo = deformidade que se … (aproxima/afasta) da linha média

A

afasta

101
Q

Ortopedia:

Artrose: sinais radiográficos

A
  1. Diminuição do espaço articular
  2. Formação de osteófitos (bicos de papagaio): organismo tenta produzir pontes ósseas para estabilizar articulação
  3. Esclerose do osso subcondral (osso abaixo da cartilagem gasta e fica mais branco que o resto do osso pela tentativa de maior produção óssea)
  4. Cistos subcondrais: formação de cistos logo abaixo da cartilagem articular (espaço subcondral)
102
Q

Ortopedia

Artrose: tratamento primeira linha e segunda linha

A

Primeira linha: tratamento conservador
- Perda de peso
- Fisioterapia
- Fortalecimento muscular
- Exercícios de baixo impacto (reabsorção do líquido com citocinas pró-inflamatórias + produção de citocinas pró-anabólicas)
- Analgesia

Segunda linha de tratamento: tratamenro cirúrgico
- Artrocospia (artrose leve com sintomas mecânicos)
- Osteotomia (transferência de carga)
- Artroplastia

103
Q

Ortopedia

A sensação de travamento ocorre em lesões mescais em …

A

alça de balde

104
Q

Ortopedia

Funções do menisco:

A
  1. Absorção do impacto
  2. Estabilização mecânica
  3. Propriocepção
  4. Aumenta área de contato entre fêmur e tíbia: distribuição e transmissão da carga na superfície articular
105
Q

Ortopedia

Quadro clínico das lesões meniscais:

A
  1. Dor na região do menisco
  2. Derrame articular
  3. Falseio
  4. Travamente (se lesão em alça de balde)
106
Q

Ortopedia

Exame padrão ouro para avaliação das lesões meniscais:

A

Ressonância magnética