Patologias gastrointestinais Flashcards
Estômago
A células G são predominantes no … e são produtoras de …
- Antro
- Gastrina
A gastrina estimula as células parietais do estômago –> produção de HCl
A células parietais são predominantes no … do estômago e são produtoras de …
- Corpo e fundo
- HCl
Tumor maligno mais comum no estômago?
Adenocarcinomas (95%)
Exame padrão ouro na detecção de Ca de estômago:
EDA + biópsia
Eficácia de mais de 80%
Locais mais frequente de metáste do Ca de estômago: (2)
Linfonodos e Peritônio
Estadimanto TNM Ca gástrico:
T1a =
T1b =
T2 =
T3 =
T4a =
T4b =
T = profundidade
T1a = mucosa
T1b = submucosa
T2 = muscular própria
T3 = subserosa
T4a = serosa
T4b = órgãos adjacentes
O que é a síndrome do intestino irritável? Quais os seus sintomas?
- Síndrome do cólon irritável é um distúrbio na motilidade intestinal não associado a alterações estruturais ou bioquímicas e que se caracteriza por episódios de desconforto abdominal, dor, diarreia e prisão de ventre (constipação) presentes pelo menos durante 12 semanas (consecutivas ou não)
- Sintomas:
- Desconforto abdominal
- Dor
- Cólicas
- Alternancia entre períodos de diarreia e prisão de ventre
- Flatulência exagerada
- Sensação de esvaziamento incompleto do intestino
- Distensão abdominal
Critérios de Roma IV: Síndrome do intestino irritável
Desconforto ou dor abdominal recorrente por 6 meses, com sintomas pelo menos 1x/semana nos último 3 meses.
Dor associados a pelo menos 2 dos 3 sintomas:
- Dor relacionada à evacuação (melhora ou piora depois de evacuar)
- Alteração na frequência das fezes
- Alteração na consistência ou aparência das fezes
Manifestações não digestivas da síndrome do intestino irritável:
- Fibromialgia
- Insônia
- Enxaqueca
- Dispareunia
- Vontade de urinar o tempo todo
Escala de fezes de Bristol:
Tratamento síndrome do intestino irritável:
- Evitar alimentos que desencadeiam as crises
- Antidiarreicos/laxantes
- Antiespasmódicos
- Antidepressivos
Sem tratamento específico.
Focar no alívio de sintomas e melhoria na qualidade de vida
Doença de Crohn x Retocolite ulcerativa
Principais diferenças
DC: transmural, pode acometer qualquer segmento do TGI, espaçada
RCU: acomete apenas a mucosa, doença começa sempre no reto, contínua
Quadro clínico doença de Crohn:
- Diarreia
- Dor abdominal
- Emgrecimento
- Fístulas
- Se estenose (por conta do processo inflamatório): vômitos, distensão
Diagnóstico doença de Crohn:
- História clínica
- Exames laboratoriais: PCR, VSH, calprotectina fecal (bom para segmento)
- Imagem: enterografia (TC/RMN), EED
- Endoscopia: ileocolonoscopia, EDA
- Biópsia (granuloma epitelioide não caseoso)
sem exame padrão ouro
Tratamento doença de Crohn e RCU:
- Aminossalicilatos (atua apenas no cólon - melhor na RCU)
- Corticoide (crises)
- Imunossupressores (manutenção, 12 semanas para fazer efeito)
- Terapia biológica (crise e manutenção)
O que são doenças inflamatórias intestinais ?
RCU e Doença de Crohn
São são doenças inflamatórias crônicas, imunomediadas, progressivas e caracterizadas por períodos de recorrências e remissões
Quadro clínico retocolite ulcerativa:
- Sangramento retal
- Diarreia
- Dor abdominal
- Urgência
- Tenesmo (vontade de evacuar contínua embora sem fezes na ampola retal)
- Perda ponderal
- Complicações, manifestações extraintestinais (sintomas sistêmicos a depender da evolução)
Classificação RCU:
- Colite/proctite distal: acomete somente o reto
- Colite esquerda: reto + sigmoide + cólon E
- Pancolite: todo cólon
RCU sempre começa no reto, a inflamação pode se estender por todo colo
Diagnóstico RCU:
- Exame clínico
- Exames laboratoriais: anemia, leucocitose, plaquetose, VHS, PCR, calprotectina (marcador intestinal)
- Exames de imagem
- Colonoscopia
Tratamento cirúrgico na Doença de Crohn
Indicações:
- Falha no tratamento clínico
- Complicações (fístulas, estenose, neoplasia)
OPERAR = EXCEÇÃO
Tratamento das fístulas perianais sintomática DC:
Tratamento clínico: ATB, imunossupressor, terapia biológica
+
Cirúrgico: drenar abcessos
Se assintomáticas: apenas observar
Doença de Crohn
Tratamento estenose:
- Dilatação: procedimento endoscópico (exceto cólon)
- Estenoplastia: apenas feito no intestigo delgado
Indicação de tratamento cirúrgico na RCU:
- Intratabilidade
- Complicações (tumor/displasia, e colite tóxica/fulminante)
Colite tóxica: proliferação bacteriana por processo inflamatório
Colite fulminante: sangramento que não passa com nada
Doença de Crohn
Achado patognomônico na biópsia:
granuloma epitelioide não caseoso
O que é a classificação de Bormann?
É a classificação macroscópica mais utilizada para o adenocarcinoma gástrico invasivo e subdivide as lesões em cinco categorias
Classificação de Bormann:
Significado de cada estágio
Borrmann I: Carcinoma Polipoide. Lesão é bem demarcada com áreas de tecido normal em toda a sua volta.
Borrmann II: Carcinoma Ulcerado com margens bem demarcadas e nenhuma infiltração.
Borrmann III: Carcinoma Ulcerado e Infiltrante com margens rasas e pouco definidas;
Borrmann IV: Carcinoma Infiltrativo difuso. Lesão difícil de ser definida. Ela se estende por todas as camadas do estômago e em todas as direções.
Borrmann V: Câncer gástrico, cuja definição não se encaixa em nenhuma das anteriores
Causa mais comum de obstrução em idosos:
Ca de cólon
Qual região do cólon mais comumente é acometida pelo câncer de colon e qual o seu tipo histológico?
- Cólon esquerdo
- Adenocarcinoma
O que é uma cirurgia de Hartmann:
Consiste na ressecção do segmento colônico doente associado (retossigmoidectomia) a uma colostomia proximal com fechamento do coto distal (sepultamento reto)
Pólipos intestinais
Tipos: neoplásicos e não neoplásicos (5)
- Neoplásico:
- Adenocarcinoma
- Adenoma - Não neoplásico:
- Hiperplásico
- Inflamatório (DII)
- Hamartoma (não vira câncer, mas aumenta risco de displasia na região próxima)
Pólipos intestinais
Fatores de pior prognóstico de um adenoma intestinal:
- Se > 2cm
- Tipo viloso
- Presença de displasia de alto grau
Pólipos intestinais
Tipos histológicos adenoma intestinal:
- Tubular
- Viloso
- Tubuloviloso
Pólipos intestinais
Conduta frente a um adenoma intestinal:
Polipectomia + segmento colonoscópico*
Se pólipo séssil ou fragmentação: colonoscopia 3/6 meses
Outras situações: colonoscopia a cada 3 anos
Pólipos intestinais
Definição: Polipose adenomatosos familiar
> 100 pólipos adenomatosos
risco 100% para câncer
Pólipos intestinais
Conduta frente a um paciente diagnosticado Polipose adenomatosa familiar
- Rastreio com colonoscopia anual a partir de 10-12 anos
- Colectomia profilática
Pólipos intestinais:
Síndrome de Gardner:
PAF + osteomas + tumores tecidos moles (lipomas) + dentes supranumerários
Pólipos intestinais:
Síndrome de Turcot:
PAF + tumor no SNC (meduloblastoma, glioblastoma)
Pólipos intestinais:
Síndrome de Peutz-Jeghers:
Pólipos hamartomatosos por todo TGI + Manchas melanóticas
Rastreio: colonoscopia 2/2 anos, a partir de 35 anos
Câncer colorretal
Síndrome de Lynch: critérios Amsterdã modificados
- Câncer cólon ou outro associado (endométrio, ureter…)
- ≥ 3 familiares, pelo menos 1 parente de 1 grau
- ≥ 1 caso antes dos 50 anos
- 2 gerações consecutivas
- Ausência de polipose hereditária
Câncer colorretal
Síndrome de Lynch: tipos
Tipo I: apenas câncer colorretal
Tipo II: câncer colorretal + ginecológico (endométrio, ovário)
Câncer colorretal
Clínica câncer colorretal:
- Geralmente pacientes assintomáticos
- Cólon D: sangramento (investigar pacientes com anemia)
- Cólon E: obstrução (alteração do padrão intestinal/evacuatório)
- Reto: hematoquezia, tenesmo, constipação
Câncer colorretal
Rastreio Câncer colorretal:
- Colonoscopia de 10/10 anos em pacientes > 50 anos
- Colonoscopia acima de 40 anos ou 10 anos antes se risco
- PAF: colonoscopia aos 10-12 anos anualmente
- Lynch: 21-40 anos colonoscopia de 2/2 anos; após 40 anos rastreio anual
Câncer colorretal
Exames para o estadiamento do câncer colorretal:
- TC abdome (fígado: metástase mais comum)
- TC de tórax se CEA > 10ng/ml
- PET-CT: apenas se recorrência
Câncer colorretal
Tratamento tumores de colon + reto alto (12cm da borda anal)
Ressecção com margem de segurança (5cm) + linfadenecctomia (12 linfonodos) +/- terapia adjuvante