Esôfago e estômago Flashcards
Doenças do esôfago
Difagia de transferência x condução:
- Disfagia de transferência: problema no mm estriado (1/3 proximal esôfago). Geralmente são doenças neurológicas
- Disfagia de condução: problema no mm liso (2/3 distais do esôfago). São as doenças do esôfago propriamente ditas
Doenças do esôfago
Quais são as camadas do esôfago?
Mucosa -> submucosa -> muscular (uma circular e depois uma longitudinal) -> fina camada adventícia
O esôfago não tem serosa
Doenças do esôfago
Quais são os plexos nervosos do esôfago?
- Plexo nervoso submucoso (= Meissner): recobre a camada submucosa e controla a produção glandular (muco)
- Plexo nervoso mioentérico (= Auerbach): fica entre as duas camadas musculares, ativando-as (contração esofágica)
Auerbach = responsável pela acalásia (vai estar destruído)
Doenças do esôfago
A doença de Chagas é uma das causas secundárias de destruição do plexo de …
Auerbach
O parasita destrói tanto plexo de Meissner e Auerbach
Doenças do esôfago
Qual a diferença na evolução de um câncer de esôfago e de uma acalásia?
Na acalásia a evolução dos sintomas ocorre em anos, já no câncer, a evolução dos sintomas ocorre em meses
Doenças do esôfago
Exame padrão ouro na investigação da acalásia?
Esofagomanometria
Fecha diagnóstico de acalásia
Doenças do esôfago
O que encontramos em uma esofagomanometria de uma paciente com acalásia?
- Peristalse simultâneas: peristalse descoordenadas/aperistalse do corpo esofágico
- Esfíncter esofágico inferior hipertônico
- Não relaxamento do esfíncter esofágico inferior (mais importante)
Doenças no esôfago
Exames solicitados em suspeita de acalásia?
- Esofagomanometria (padrão ouro)
- EDA (afasta câncer)
- Esofagografia baritada (estadiamento da doença)
Doenças do esôfago
Qual sinal é encontrado na esofagografia baritada em pacientes com acalásia grau III?
Sinal do bico de pássaro
Doenças do esôfago
Calibre normal do esôfago?
Até 4cm
Doenças do esôfago
Tratamento de uma acalásia grau I:
Clínico: medicamentos que relaxam a musculatura lisa (nifedipino e nitrato)
Problema: muito efeito colateral (ex: hipotensão - pois são medicamentos hipotensores)
Quase não usamos esse tipo de tratamento pelos efeitos colaterais
Doenças do esôfago
Tratamento de uma acalásia grau II:
EDA: dilatação pneumática +/- botox
Indicação desse tratamento: grau II ou grau I que não respondeu bem ao tto medicamentoso
Doenças do esôfago
Tratamento da acalásia grau III:
O tratamento é cirúrgico: cardiomiotomia a Heller-Pinotti +/- fundoplicatura valvar
Doenças do esôfago
Tratamento da acalásia grau IV:
Cirúrgico: esofagectomia trans-hiatal
Doenças do esôfago
Estadiamento acalásia:
I: Esôfago normal (até 4cm- calibre normal)
II: Esôfago dilatado (4-7cm)
III: Bico de pássaro (7-10cm)
IV: Dolicomegaesôfago (> 10cm)
Doenças do esôfago
O que é e qual a clínica do espasmo difuso esofagiano:
- No espasmo difuso temos peristalse de forma descoordenada e forte
- Disfagia e precordialgia (normal confundir com IAM)
Doenças do esôfago
O esôfago em saca rolhas é típico de qual doeça esofagiana:
Espasmo difuso esofagiano
Doenças do esôfago
Quando solicitar EDA em paciente com DRGE?
Na presença de sinais de alarme. São eles:
1. ≥ 40 anos
2. Anemia
3. Perda de peso
4. Icterícia
5. Sintomas obstrutivos: odinofagia / disfagia
Investigação câncer de esôfago
Doenças do esôfago
Quando solicitar EDA em paciente com DRGE?
Na presença de sinais de alarme. São eles:
1. ≥ 40 anos
2. Anemia
3. Perda de peso
4. Icterícia
5. Sintomas obstrutivos: odinofagia / disfagia
Investigação câncer de esôfago
Doenças do esôfago
O que é considerado um paciente refratário ao IBP na DRGE?
Pacientes que fizeram o tratamento medicamentoso com IBP e após 4/8 semanas não obteve melhora, mesmo após dobrar a dose após a 2 semana de tratamento
Doenças do esôfago
Quando considerar tratamento cirúrgico em paciente com DRGE:
- Refratários ao tratamento medicamentoso - não respondem a IBP (mesmo ao dobrar a dose)
- Pacientes que melhoraram com a medicamento, mas não conseguem viver sem a medicação (sintomas recorrentes)
- Complicações: estenose peptica ou úlceras esofágicas
Doenças do esôfago
Exames pré operatórios na DRGE:
- pHmetria de 24h ou EDA (evidenciando DRGE): confirmar diagnóstico
- Esofagomanometria: escolher técnica cirúrgica
Doenças do esôfago
Técnicas cirúrgicas no tratamento da DRGE?
- Fundoplicatura parcial (se manometria alterada): Anterior (Dor e Thal) e Posterior (Lind e Toupet)
- Fundoplicatura total (se manometria normal)
Doenças do esôfago
Barret longo ≥ …
3cm
Doenças do esôfago:
Tratamento esôfago de Barret?
IBP + seguimento EDA +/- cirurgia
Se barret progredir —> indicar cirurgia
Doenças do esôfago
Conduta frente a um esôfago de Barret: sem displasia, com displasia de baixo grau e displasia de alto grau
1.Sem displasia: EDA 3-5 anos
2.Displasia baixo grau: EDA 6/6 meses ou ressecção endoscópica (ablação endoscópica)
3.Displasia alto grau: ablação endoscópica ou esofagectomia (na impossibilidade da primeira)
Doenças do esôfago
Imagem característica na esofagografia de paciente com câncer de esôfago
Sinal da maçã mordida
Doenças do esôfago
Exame padrão ouro no estadimento de Ca de esôfago:
TNM
Ecoendoscopia ou USG endoscópica
Importante no estadimento do T e pode ajudar no estadiamento do N
Doenças do esôfago
Estadimento TNM: como é o estadimento do T no Ca de esôfago
T1a: mucosa
T1b: submucosa
T2: muscular
T3: adventícia
T4a: adjacentes ressecáveis
T4b: adjacentes irresecáveis
Doenças do esôfago
Conduta frente a um Ca de esôfago de estadimento T1a:
Ressecção endoscópica (mucosectomia ou ablação endoscópica)
Doenças do esôfago
Conduta frente a um Ca de esôfago de estadimento T4b ou M1:
Cuidados paliativos
Doenças do esôfago
Conduta frente a um Ca de esôfago de estadimento T1b até T4a:
Esofagectomia +/- QT ou RT neoadjuvante
Doenças do estômago
Quais são as células presentes no antro responsáveis pela regulação da secreção ácida no estômago?
Células G: produção de gastrina —> gastrina estimula as células parietais
Células D: produção de somatostatina —> inibe a produção de gastrina
Doenças do estômago
Por quais mecanismos a infecção por H. pylori facilita a formação de DUP?
- Agressão das células D (produtoras de somatostatina): hipercloridria
- Em um segundo momento tenho infecção disseminada: agressão as células parierais e das células de produção da barreira gástrica
Doenças do estômago
Diferença clínica entre a úlcera gástrica e a úlcera duodenal:
- Úlcera gástrica: tende a piorar com a alimentação
- Úlcera duodenal: tende a piorar 2/3 horas após alimentação
Diagnóstico de um doença ulcerosa péptica:
- Se jovens e sem sinais de alarme: diagnostico é por presunção
- Se > 45 anos ou sinal de alarme: EDA
EDA: se encontramos úlcera no estômago: fazer biópsia (pois a úlcera pode ser um Ca)
V ou F
Sempre que e encontramos úlcera no estômago em uma EDA temos fazer biópsia
V
pois a úlcera pode ser um Ca
Doenças do estômago
Tratamento da doença ulcerosa péptica:
Padrão ouro são os Inibidores da bomba de prótons: omeprazol 20mg, esomeprazol 40mg, pantógrafos 40mg
Por 4/8 semanas
Doenças do estômago
Indicação do tratamento da infecção por H. pylori:
- Dispepsia
- Úlcera péptica
- Linfoma MALT
- Lesões pré neoplásicas
- Após gastrectomia
- História de Ca em parente de 1 grau
Doençaas do estômago
Controle da cura do H. pylori deve ser feito ≥ … semanas após término e não podemos usar a … como método de controle
≥ 4 semanas após término e não podemos usar sorologia como método de controle
DUP
Classificação de Johnson: tipo I
localização e relação hipo/hipercloridria
Localização: pequena curvatura mais baixa, é tipo mais comum de úlcera gástrica.
Relacionada com: hipocloridria
DUP
Classificação de Johnson: tipo II
localização e relação hipo/hipercloridria
Localização: corpo gástrico e sempre está associada a úlcera duodenal
Associado com: hipercloridria
DUP
Classificação de Johnson: tipo III
localização e relação hipo/hipercloridria
Localização: úlcera pré-pilórica
Relacionado com a: hipercloridria
DUP
Classificação de Johnson: tipo IV
localização e relação hipo/hipercloridria
Localização: pequena curvatura alta
Relacionada com a: hipocloridria
O que é reconstrução a Billroth I ?
Reconstrução que junta o coto do estômago com o coto duodenal —> gastroduodenostomia (gastroduodeno anastomose)
O que é reconstrução a Billroth II ?
Recontrução que se fecha o coto do duodeno e leva o jejuno até coto do estômago —> gastrojejunostomia (anastomos com o jejuno) + alça aferente (com conteúdo biliopancreático)
Tratamento cirúrgico DUP
Tratamento de uma úlcera gástrica tipo I:
Antrectomia + BI
Úlcera na pequena curvatura baixa
Tratamento cirúrgico DUP
Tratamento de uma úlcera gástrica tipo II:
Vagotomia troncular + antrectomia + BII
Úlcera no corpo gástrico
Tratamento cirúrgico na DUP
Tratamento de uma úlcera gástrica tipo III:
Vagotomia troncular + antrectomia + BII
úlcera no pré piloro
Tratamento de uma úlcera gástrica tipo IV:
Gastrectomia subtotal + Y de Roux
Úlcera na pequena curvatura alta
O que é a gastrite alcalina? Tratamento?
- É o refluxo biliar, que ocorre após a resonctrução a BI como na reconstrução a BII (mais comum)
- Transformar BII em Y de Roux
A gastrite alcalina é mais comum de ocorre após uma reconstrução a Billroth … (I/II)
II
Na gastrite alcalina a dor … (alivia/não alivia) com vômitos
não alivia
Na síndrome da alça aferente a dor … (alivia/não alivia) com vômitos
alivia
DUP
Classificação de Johnson: tipo V
Úlceras que podem ocorrer em qualquer região e são associadas ao uso de AINES