Síndromes ictéricas Flashcards

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1
Q

Quais estruturas são encontradas no Espaço Porta?

A

Ramos da veia porta, artéria hepática e ductulo biliar

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Q

Como é feita a perfusão sanguínea hepática?

A

30% artéria hepática
70% veia porta

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Q

Qual enzima é responsável pela conjugação das bilirrubinas?

A

Glicuroniltransferase

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Q

Como é feita a transmissão da Hepatite A?

A

Transmissão fecal oral

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4
Q

Quais são as 3 etapas de metabolização das bilirrubinas?

A

Captação, conjugação e excreção

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Q

Quais as possíveis etiologias de um quadro de Hiperbilirrubinemia Indireta?

A
  • Elevação dos níveis de BI: hemólise
  • Déficit na captação de BI: medicamentos (rifampicina), ICC
  • Déficit na conjugação de BI: neonatal, Sd de Gilbert e Sd de Crigler-Najjar
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6
Q

Quais as possíveis etiologias de um quadro de Hiperbilirrubinemia Direta?

A
  • Déficit na excreção: lesão hepatocelular
  • Obstrução ductal na excreção: síndrome colestática intra ou extrahepática
  • Deficiência no metabolismo das bilirrubinas (Dubin-Johnson e Rotor)
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7
Q

Qual é a etapa do metabolismo das bilirrubinas que sofre primeiro com uma agressão hepatocitária?

A

Excreção –> (leva ao acúmulo de BD)

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8
Q

Quais os achados histopatológicos encontrados em biópsia de um quadro de hepatite viral?

A
  • Invasão linfocitária (leucócitos mononucleares)
  • Acometimento periportal: destruição inicia-se no espaço porta e progride com necrose em ponte até a veia centrolobular
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9
Q

Quais os achados histopatológicos encontrados em biópsia de um quadro de hepatite alcoólica?

A
  • Infiltração neutrofílica (leucócitos polimorfonucleares)
  • Acometimento centrolobular
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10
Q

Quais as fases de um quadro de hepatite viral aguda?

A

Prodrômica - Ictérica - Convalescença

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11
Q

Como é feito o diagnóstico da Hepatite A?

A

Detecção do Anti-HVA IgM

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12
Q

Qual forma de apresentação diferencia a Hepatite A das demais?

A

Hepatite A pode assumir apresentação colestática (elevação de FA e GGT)

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13
Q

Paciente possui diagnóstico de Hepatite A. Além do tratamento, qual conduta deve ser instituída?

A

Isolamento de 7-15 dias após o surgimento da icterícia

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14
Q

Como é feita a profilaxia pré exposição da hepatite A?

A

Vacina: dose única aos 15 meses (Min. da Saúde)

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15
Q

Como é feita a profilaxia pós exposição da hepatite A?

A

Feita em até 14 dias pós contato:
- Vacinação: para os não vacinados saudáveis
- Vacinação + IG: imunodeprimidos
- Apenas IG: <1 ano de idade

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16
Q

Qual a particularidade da hepatite E?

A

Adquire a apresentação fulminante em gestantes (até 20% dos casos)

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17
Q

Como é feita a transmissão da Hepatite B?

A

Sexual (mais comum), vertical e sanguínea

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18
Q

Gestante com quadro de Hepatite B aguda, faz dosagem de marcadores sorológicos e identifica a presença de HBeAg positivo. O que isso implica?

A

Aumento de 90% do risco de transmissão para o feto

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19
Q

Quais as restrições para a via de parto e a amamentação para gestante com quadro de Hepatite B?

A

Nenhuma! Via de parto é feita por indicação obstétrica e a amamentação é permitida.

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20
Q

Mãe com diagnóstico de Hepatite B dá a luz a um bebê. Qual conduta deve ser instituída ao recém nascido?

A

Vacina + Imunoglobulina nas primeiras 12 horas de vida

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21
Q

Qual marcador sorológico indica infecção aguda pela Hepatite B?

A

Anti-HBc IgM

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22
Q

Defina quais interpretações possíveis dos marcadores sorológicos da hepatite B abaixo:
1. HBsAg
2. Anti-HBc total
3. Anti-HBc IgM
4. Anti-HBc IgG
5. HBeAg
6. Anti-HBeAg
7. Anti-HBs

A
  1. HBsAg: presença do vírus na circulação
  2. Anti-HBc total: contato prévio com o vírus
  3. Anti-HBc IgM: infecção recente pelo vírus (aguda)
  4. Anti-HBc IgG: infecção crônica pelo vírus (>6 meses)
  5. HBeAg: marcador de replicação viral
  6. Anti-HBeAg: fase não replicativa
  7. Anti-HBs: cura ou vacinação
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23
Q

Quais as principais complicações da Hepatite B?

A

Cronificação (sobretudo em RN) e hepatite fulminante

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24
Q

Quais os os achados sorológicos compatíveis com a Mutante Pré-Core na Hep B?

A

Na mutante pré-core, o vírus tem falha na síntese de HBeAg, ou seja, ele replica “sem demonstrar”. Portanto, temos:

HBeAg: negativo
HBsAg: positivo
Transaminases elevadas

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25
Q

Qual exame solicitar para confirmar um quadro de Hepatite B por Mutante Pré-Core?

A

Dosagem de HBV-DNA

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26
Q

Quais são as associações clínicas da Hepatite B?

A
  • Poliarterite Nodosa (PAN)
  • GN membranosa
  • Sd de Gianotti-Crosti
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27
Q

Quais as indicações pro tratamento de Hepatite B aguda e como ele é feito?

A

Apenas casos graves, com coagulopatia;
Medicação de escolha: Tenofovir

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28
Q

Como é feita a vacinação pré exposição da Hep B?

A

Vacinação 3 doses (0, 1 e 6)

Para pacientes imunossuprimidos, DRC e transplante: doses duplas (0, 1 e 6)

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29
Q

Paciente recebeu 3 doses contra Hepatite B, mas dosou Anti-HBs que permanece negativo mesmo após 2 meses. Qual a conduta?

A

Administrar 1 dose da vacina. Se não soroconverter após 1 mês, completar com as outras 2 doses.

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30
Q

Paciente recebeu 3 doses contra Hepatite B, mas dosou Anti-HBs que permanece negativo após 1 mês. Qual a conduta?

A

Repetir as 3 doses. Se não soroconveter após finalizar o segundo esquema, considerar suscetível não respondedor.

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31
Q

Como é feita a profilaxia pós exposição da Hep B?

A

IG + Vacinação

Feita em pacientes não vacinados após exposição nas seguintes circunstâncias:

  1. Infecção perinatal
  2. Acidente com material biológico
  3. Comunicante sexual de caso agudo de Hep B
  4. Abuso sexual
  5. Imunodeprimido após exposição de risco mesmo que já vacinado
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32
Q

Como é feita a Coinfecção e a Superinfecção na Hepatite D?

A

Coinfecção: infecção aguda das hepatites B e D simultaneamente

Superinfecção: infecção crônica da hep B + infecção aguda da hep D. Prognóstico pior, com risco de hepatite fulminante.

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33
Q

Qual a principal via de transmissão da hepatite C?

A

Percutânea / sanguínea

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34
Q

Como é feito o diagnóstico de Hep C?

A

Anti-HCV positivo + HCV-RNA positivo

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35
Q

Qual a principal característica da Hep C?

A

Alto risco de cronificação

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36
Q

Quais as associações clínicas da Hep C?

A

Crioglobulinemia
GN mesangiocapilar
Líquen/porfiria

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37
Q

Como é feita a profilaxia pós exposição na Hep C?

A

Não existe vacina e IG. Deve-se tratar todos os suspeitos pelo risco de cronificação.

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38
Q

Por que deve-se evitar que as hepatites virais cronifiquem?

A

Mitigar o risco de desenvolvimento de carcinoma hepatocelular (CHC): os vírus são oncogênicos

39
Q

Quais os achados clínicos de paciente com Síndrome de Gilbert?

A

Icterícia e mais nada. Quadro é precipitado por exercícios extenuantes, estresse, febre… Quadro benigno.

40
Q

Como é feita a diferenciação entre Sd de Dubin-Johnson e Sd de Rotor?

A

Quadros muito parecidos, geralmente assintomáticos, que não precisa de tratamento.

Diferenciação se dá pela dosagem de Coproporfirina urinária, que está aumentada na Sd de Rotor.

41
Q

Qual o tipo mais comum de cálculos biliares?

A

Amarelo (80% dos cálculos)

42
Q

Qual o mecanismo fisiopatológico envolvido na formação de cálculos biliares amarelos?

A
  • Aumento da concentração de colesterol na bile
  • Redução da solubilização do colesterol pelos sais biliares
  • Hipomotilidade da vesícula
43
Q

Qual o principal fator de risco para o desenvolvimento de cálculos biliares pretos?

A

Hemólise crônica.

O aumento de BI leva ao aumento da conjugação em BD a ser excretada na bile; na bile, há a enzima betaglicuronidase que converte BD novamente em BI; o excesso de BI se liga ao cálcio, formando os cálculos de bilirrubinato de cálcio.

44
Q

Qual o principal fator de risco para o desenvolvimento de cálculos biliares castanhos?

A

Colonização bacteriana nos ductos biliares (bactérias produzem betaglicuronidase, que converte BD em BI, formando bilirrubinato)

45
Q

Qual o quadro clínico de COLELITÍASE?

A

Cólica biliar com duração <6h

46
Q

Como é feito o diagnóstico de Colelitíase?

A

USG (padrão ouro)

47
Q

Quais as indicações de CVL na colelitíase?

A
  • Pacientes sintomáticos (com ou sem complicações)
  • Assintomáticos se:
    a) cálculo >3cm
    b) cálculo + pólipo
    c) vesícula em porcelana (calcificada)
    d) anemia hemolítica
    e) anomalia congênita da vesícula
48
Q

Em caso de optar pelo tratamento conservador na Colelitíase, qual medicamento deve ser prescrito?

A

Ácido ursodexosicólico por 2 anos. Para funcionar, paciente deve ter vesícula com motilidade ok.

49
Q

Qual o quadro clínico da Colecistite Aguda Litiásica?

A

Dor >6 horas
Sinal de Murphy
Anorexia, náuseas e vômitos

50
Q

Qual exame deve ser solicitado primeiro na Colecistite Litiasica e quais os achados?

A

USG: presença de cálculo impactado no infundíbulo, com espessamento da parede da vesícula, coleção pericolecística e Sinal de Murphy ultrassonográfico

51
Q

Qual o exame padrão ouro para o diagnóstico de Colecistite Aguda?

A

Cintilografia

52
Q

Como é feito o tratamento dos quadros de Colecistite Aguda?

A
  • Suporte + medidas gerais
  • ATB parenteral
  • CVL precoce (até 72h após início do quadro)
53
Q

Em caso de pacientes com Colecistite Aguda que não possuem condições cirúrgicas, como deve-se proceder?

A

ATB + cirurgia em 2-6 sem

Alternativa: Colecistostomia (alívio momentâneo)

54
Q

Como tratar gestantes com quadro de Colecistite Aguda?

A

1º e 2º tri: assim como qualquer outro paciente
3º tri: protelar cirurgia para após o parto; exceto em caso de urgência

55
Q

O que define a Tríade de Rigler e o que ela representa?

A

Define o diagnóstico radiográfico de Íleo Biliar.
Achados:
1. obstrução intestinal (distensão de alças)
2. cálculo ectópico
3. pneumobilia (ar no interior da vesícula)

56
Q

Paciente com quadro de Colecistite Aguda, ao realizar TC de abdome, foi observado presença de ar no interior da parede da vesícula. Qual o diagnóstico?

A

Colecistite enfisematosa
Ag etiológico: Clostridium perfringens

57
Q

Quando suspeitar de Colecistite Aguda Alitiásica?

A

Pacientes graves em UTI, uso de nutrição parenteral total (NPT), que evoluem com febre e leucocitose.

58
Q

Qual o tratamento da Colecistite Aguda Alitiásica?

A

CVL + ATB
Pacientes que não toleram CVL: colecistostomia por punção

59
Q

Qual a clínica da Síndrome de Mirizzi?

A

Clínica de colecistite (cólica biliar >6h, febre baixa a moderada, anorexia, náuseas e vômitos) + ICTERÍCIA PROGRESSIVA

60
Q

Como é feita a classificação de Csendes na Sd de Mirizzi?

A

Tipo 1: apenas obstrução, sem fístula
Tipo 2: presença de fístula que acomete 1/3 do ducto hepático comum
Tipo 3: fístula acomete 2/3 do ducto hepático comum
Tipo 4: fístula pega toda a circunferência do ducto hepático comum

61
Q

Como é feito o diagnóstico da Sd de Mirizzi?

A

CPRE intraoperatório

62
Q

Como é feito o tratamento da Sd de Mirizzi?

A

CVL ± coledocoplastia ± anastomose bilioentérica

63
Q

Qual o principal tipo de cálculo encontrado nos casos de coledocolitíase?

A

Cálculo amarelo (secundário) - 90% dos casos

64
Q

Qual a clínica do paciente com coledocolitíase?

A

Assintomático (50% dos casos)
Sintomático: icterícia FLUTUANTE + dor
Exame físico: vesícula IMPALPÁVEL

65
Q

Quais os exames solicitados para a definição do risco de um paciente com colelitíase ter também coledocolitíase?

A
  1. USG
  2. Bilirrubinas
  3. Fosfatase alcalina
  4. Transaminases (AST/TGO; ALT/TGP)
66
Q

Quais são os preditores na avaliação diagnóstica do paciente com suspeita de coledocolitíase?

A

Muito forte: presença de cálculo no colédoco ao USG; clínica de colangite; BT >4

Forte: colédoco dilatado (>6mm); BT: 1,8 - 4

Moderado: elevação de transaminases;idade >55 anos; pancreatite biliar

67
Q

Como é feito a estratificação de risco dos pacientes com suspeita de coledocolitíase e qual a conduta?

A

Risco alto: 1 preditor muito forte ou 2 fortes –> CPRE

Risco intermediário: 1 preditor forte ou 1 moderado –> CoangioRM ou USG endoscópico

Risco baixo: sem preditores –> CVL

68
Q

Como é feito o tratamento da coledocolitíase?

A

Coledocolitíase descoberta antes da CVL: CPRE + CVL

Coledocolitíase descoberta durante a CVL: exploração cirúrgica do colédoco

Coledocolitíase primária: derivação biliodigestiva

69
Q

Cite 2 possíveis complicações pós tratamento da coledocolitíase?

A

Cálculos residuais (até 2 anos após a cirurgia)
Estenose cicatricial

70
Q

Paciente em pós operatório de CVL com coledocolitíase diagnosticada no intraoperatório, evolui dias depois com quadro de icterícia progressiva e persistente. O que pode ser?

A

Estenose cicatricial (lesão iatrogênica da via biliar)

71
Q

Defina a Tríade de Charcot

A

Febre + icterícia colestática + dor abdominal

72
Q

Qual a clínica dos quadros de Colangite Aguda?

A

Não grave: Tríade de Charcot (febre + icterícia colestática + dor abdominal)

Grave/supurativa: Pêntade de Reynolds (febre + icterícia + dor abdominal + hipotensão + rebaixamento do nível de consciência)

73
Q

Defina a Pêntade de Reynolds

A

Febre + icterícia + dor abdominal + hipotensão + rebaixamento do nível de consciência

74
Q

Qual o tratamento da colangite aguda não supurativa?

A

ATB + drenagem das vias biliares (CPRE // CVL + colangiografia intraoperatória)

75
Q

Qual o tratamento da colangite aguda supurativa?

A

ATB + drenagem das vias biliares imediatada (papilotomia endoscópica)

76
Q

Cite pelo menos 3 diagnósticos diferenciais da colangite aguda.

A
  1. colecistite aguda (não há icterícia)
  2. hepatite viral aguda (↑↑ transaminases)
  3. leptospirose (hist. epidemiológica + insufic. renal + hemorragias)
  4. abscesso hepático (quadro arrastado, hepatomegalia)
77
Q

Qual o exame de 1ª escolha no diagnóstico da Colangite Aguda e quais os achados?

A

USG: presença de halo hipoecoico em torno da vesícula (presença de líquido)

78
Q

Paciente realiza USG abdominal e é diagnosticado com pólipo de vesícula biliar. Quais as indicações de terapia cirúrgica?

A
  1. Associação com colelitíase
  2. Idade >60 anos
79
Q

Paciente realiza USG abdominal e é diagnosticado com pólipo de vesícula biliar. Quais as indicações de terapia cirúrgica?

A
  1. Associação com colelitíase
  2. Idade >60 anos
  3. > 1cm
  4. Crescimento documentado em USG anteriores
80
Q

Qual o câncer mais comum das vias biliares?

A

Carcinoma de vesícula biliar (5º mais comum no TGI)

81
Q

Qual o tipo mais comum de Colangiocarcinoma?

A

Tumor de Klatskin

82
Q

O marcador CA 19-9 é associado a qual doença?

A

Avaliação do câncer da cabeça do pâncreas pré e pós tratamento

83
Q

O que é a Síndrome de Trousseau?

A

Síndrome paraneoplásica do tumor da cabeça de pâncreas, que cursa com tromboflebite migratória

84
Q

Qual o sinal patognomônico das neoplasias periampulares?

A

Sinal de Courvoisier (vesícula palpável e indolor)

85
Q

Qual o exame padrão ouro para a avaliação das neoplasias periampulares?

A

TC de abdome

86
Q

Qual a terapia de escolha no tratamento das neoplasias periampulares?

A

Duodenopancreatectomia

87
Q

Qual a clínica do Tumor de Klatskin?

A

Sd consuptiva + icterícia progressiva + ausência de sinal de courvoisier (obstrução é antes da implantação do ducto cístico)

88
Q

Quais os achados ultrassonográficos em um paciente com Tumor de Klatskin?

A

Vesícula murcha + dilatação de vias biliares intra-hepáticas

89
Q

Como é feita a Classificação de Bismuth para o Tumor de Klatskin?

A

Tipo 1: acomete apenas d. hepático comum
Tipo 2: junção dos hepáticos
Tipo 3a: apenas hepático direito
Tipo 3b: apenas hepático esquerdo
Tipo 4: ambos os hepáticos

90
Q

Quais as doenças estão comumente associadas à colangite biliar primária?

A

Artrite reumatoide, Sd de Sjogren, Tireoidite de Hashimoto

91
Q

Qual anticorpo é encontrado em quadros de colangite biliar primária??

A

Anticorpo antimitocôndria positivo

92
Q

Quais as doenças estão comumente associadas à colangite esclerosante primária?

A

Retocolite ulcerativa

93
Q

Qual anticorpo é encontrado em quadros de colangite esclerosante primária??

A

p-ANCA positivo

94
Q

Quando os níveis de HCV-RNA costumam subir em um paciente com Hepatite C?

A

Começa a subir cerca de 2 semanas após o contato com o agente etiológico, podendo coincidir com o início da fase prodrômica. Os níveis de HCV-RNA sobem ANTES das aminotransferases.

95
Q

A colangite esclerosante, uma doença rara de causa ainda desconhecida, está associada a qual doença intestinal?

A

Colite ulcerativa

96
Q

Quais exames devem guiar a corticoterapia no tratamento da hepatite alcoólica?

A

Tempo de protrombina e bilirrubinas