Síndromes de Transmissão Sexual Flashcards

1
Q

Dentre as Vulvovaginites, qual se desenvolve em pH < 4,5?

A

Candidíase

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2
Q

Dentre as Vulvovaginites, qual se associa a clue cells?

A

Vaginose

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3
Q

Dentre as Vulvovaginites, qual deve sempre tratar o parceiro?

A

Tricomoníase

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4
Q

Dentre as Vulvovaginites, qual tem protozoário móvel?

A

Tricomoníase

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5
Q

Dentre as Vulvovaginites, qual tem pseudo-hifas?

A

Candidíase

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6
Q

Dentre as Vulvovaginites, qual não se trata com metronidazol?

A

Candidíase

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7
Q

Dentre as Vulvovaginites, qual é comum em crianças?

A

Vulvovaginite inespecífica

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8
Q

Dentre as Vulvovaginites, qual é assintomática em metade dos casos?

A

Vaginose bacteriana

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9
Q

Quais os patógenos primários da DIP?

A

Neisseria Gonorrhoeae

Chlamídia Trachomatis

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10
Q

Qual o patógeno da DIP em usuários de DIU?

A

Actinomyces israelli

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11
Q

Quais os critérios maiores ou mínimos da DIP?

A

Presença de dor (hipogástrica, anexial ou mobilização do colo)

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12
Q

Quais os critérios menores ou adicionais da DIP?

A

Alterações no exame físico e/ou alterações laboratoriais

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13
Q

Quais os critérios elaborados ou definitivos da DIP?

A

Procedimentos diagnósticos elaborados (vejo a doença)

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14
Q

Qual a conduta na endometrite, sem peritonite?

A

Tratamento Ambulatorial (ceftriaxona 500 mg IM + Doxiciclina 100 mg 12/12h + Metronidazol 500 mg 8/8h por 14 dias.

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15
Q

Qual a conduta na salpingite sem peritonite?

A

Tratamento Ambulatorial (ceftriaxona 500 mg IM + Doxiciclina 100 mg 12/12h + Metronidazol 500 mg 8/8h por 14 dias.

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16
Q

Qual a conduta no Abscesso tubo-ovariano íntegro?

A

Internação + ATB EV

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17
Q

Qual a conduta no Abscesso tubo-ovariano roto?

A

Internação + Cirurgia

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18
Q

Qual a conduta no Abscesso de Fundo de Saco de Douglas?

A

Internação + Cirurgia

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19
Q

É Causada pelo desequilíbrio da flora vaginal e
crescimento polimicrobiano (pp Gardnerella
vaginalis).

A

Vaginose Bacteriana

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20
Q

VULVOVAGINITE com clínica de corrimento branco acinzentado, fino, homogêneo, de odor fétido, sem dispareunia.

A

Vaginose Bacteriana

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21
Q

O diagnóstico da Vaginose bacteriana é dado pelos 3 critérios:

A

pH vaginal: > 4,5;
Whiff teste (+);
presença de clue cells.

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22
Q

É Causada pela Candida sp., tendo clínica de corrimento esbranquiçado, em aspecto de “leite coalhado”, inodoro, prurido vulvar intenso, dispareunia superficial e disúria.

A

Candidíase

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23
Q

O diagnóstico da Candidíase é dado pelos 3 critérios:

A
pH vaginal: 4,0-4,5;
Whiff teste (-); 
presença de pseudo-hifas.
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24
Q

O tratamento da Tricomoníase e da Vaginose Bacteriana é feito com qual droga?

A

Metronidazol

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25
Q

O tratamento da Candidíase vaginal é feito com quais drogas?

A

Derivado imidazólico tópico (butoconazol, clotrimazol, miconazol etc.) ou
Oral (fluconazol, itraconazol); nistatina.

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26
Q

Presença de corrimento amarelado ou amarelo esverdeado, bolhoso, odor desagradável, prurido e/ou irritação vulvar, dispareunia, colpite “em framboesa”, tem como causa o Trichomonas vaginalis

A

Tricomoníase

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27
Q

O diagnóstico da Tricomoníase é dado pelos 3 critérios:

A
pH vaginal: 5,0-6,5; 
Whiff teste (+); 
presença de protozoários flagelados.
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28
Q

Vaginose de causa desconhecida, que cursa com vaginite purulenta, crônica, que ocorre na ausência de processo inflamatório cervical ou do trato genital superior.

A

Vaginite Descamativa

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29
Q

O tratamento da Vaginite Descamativa é feito com:

A

Clindamicina creme a 2% - 5 g via vaginal por sete dias.

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30
Q

VULVOVAGINITE comum em pré-puberes, sem agente etiológico especificado, cujo diagnóstico é de Exclusão e o tratamento é feito com medidas gerais de suporte:

A

Vulvovaginite Inespecífica

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31
Q

VULVOVAGINITE causada por deficiência estrogênica, que cursa com prurido vulvar intenso, ardência vulvovaginal, dispareunia, conteúdo vaginal amarelo-esverdeado.

A

Vaginite Atrófica

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32
Q

O tratamento da Vaginite Atrófica é feito com

A

Reposição estrogênica local

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33
Q

VULVOVAGINITE que tem como causa o desequilíbrio do ecossistema vaginal caracterizado por diminuição do pH vaginal e elevação da população de lactobacilos. Cursa com corrimento vaginal branco, grumoso, acompanhado de prurido genital e ardor, que piora no período pré-menstrual.

A

Vaginose Citolítica

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34
Q

O diagnóstico da Vaginose Citolítica é dado com:

A

Meios clínicos e microscópicos: aumento do número de lactobacilos, pequeno número de leucócitos, evidências de citólise e ausência de Trichomonas, Gardnerella ou Candida.

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35
Q

O Tratamento da Vaginose Citolítica é dado com:

A

alcalinização do meio vaginal com duchas vaginais com 30 a 60 g de bicarbonato de sódio diluído em um litro de água morna, duas a três vezes por semana.

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36
Q

Doença que cursa com inflamação do epitélio colunar endocervical, ou seja, do epitélio glandular do colo uterino, que tem como principais etiologias Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

A

CERVICITES/URETRITES

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37
Q

Dentre os fatores de risco para CERVICITES/URETRITES, estão:

A
  1. parceiro com sintomas;
  2. paciente com múltiplos parceiros, sem proteção;
  3. paciente acredita ter se exposto a DST;
  4. paciente proveniente de áreas de alta prevalência de gonococo e clamídia.
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38
Q

O tratamento para CERVICITES/URETRITES é feito com:

A
  • Gonococo: ceftriaxone ou ciprofloxacino.

* Clamídia: azitromicina ou doxiciclina.

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39
Q

A composição e a densidade populacional
dos microrganismos da flora vaginal normal
podem variar de mulher para mulher e nas
diferentes fases do ciclo menstrual. A composição habitual da flora vaginal em mulheres
inclui a presença de

A
  1. aeróbios Gram-positivos
  2. aeróbios Gram-negativos
  3. anaeróbios facultativos
  4. anaeróbios estritos ou obrigatórios E
  5. fungos (destaque para a Candida spp)
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40
Q

Os 3 mecanismos de defesa do colo uterino contra agressões externas são

A

Muco endocervical
Ação bactericida
Integridade anatômica

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41
Q

Os 3 mecanismos de defesa da Vulva contra agressões externas são

A

Tegumento
Pelos abundantes
Coaptação adequada dos pequenos lábios

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42
Q

Os 6 mecanismos de defesa da Vagina contra agressões externas são

A
Acidez (pH 4-4,5)
Lactobacilos
Integridade do assoalho pélvico
Justaposição das paredes vaginais
Espessura e pregueamento das paredes vaginais
Alterações cíclicas
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43
Q

Mulher com conteúdo vaginal flocular, consistente, branco e pH 4.5. O exame direto revelou mais de 30 bacilos Gram positivos, alguns leucócitos e raros cocos Gram positivos em campo de 400X. O diagnóstico é de:

A

Normalidade.

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44
Q

Alguns microrganismos fazem parte da flora
vaginal normal. Dentre os citados abaixo, assinale
o que só aparece em condições patogênicas:
a) Gardnerella vaginalis.
b) Candida SP.
c) Lactobacilos.
d) Trichomonas vaginalis

A

D

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45
Q

Dos microrganismos abaixo citados, aquele que
não faz parte da microflora vaginal normal é:
a) Mycoplasma hominis.
b) Chlamydia trachomatis.
c) Candida albicans.
d) Gardnerella vaginalis.

A

B

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46
Q

Flávia, 18 anos, solteira, vida sexual ativa desde os 15 anos; procurou seu médico de família com queixa de secreção vaginal tipo “clara de ovo”, sem odor, prurido e sem sintomas infecciosos, tendo aumentado de volume nos últimos 2 meses. Ao realizar o exame ginecológico, observou a mucosa vaginal sem alterações. Qual é a principal hipótese diagnóstica e tratamento?

A

Mucorreia/tranquilizar a paciente.

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47
Q

O Teste das Aminas pode ser positivo em quais Vulvovaginoses?

A

Vaginose Bacteriana

Tricomoníase

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48
Q

Qual a principal causa de corrimento vaginal ?

A

Vaginose Bacteriana

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49
Q

VULVOVAGINITE que pode ser diagnosticada pelo uso de critérios clínicos (critérios de Amsel) ou pela coloração de Gram.

A

Vaginose Bacteriana

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50
Q

A Vaginose Bacteriana pode ser diagnosticada pela presença de 3 dos 4 critérios de Amsel, que são eles:

A

• Corrimento branco acinzentado, homogêneo,
fino.
• pH vaginal > 4,5.
• Teste das Aminas (Whiff Test) positivo – adição
de uma ou duas gotas de hidróxido de potássio
a 10% na secreção coletada do fundo de
saco vaginal depositada em uma lâmina, com
aparecimento imediato de odor desagradável.
• Visualização de clue cells ou células-guias
ou células-pista ou células-indicadoras ou
células-alvo ou células-índice ou células-
-chave no exame microscópico a fresco da
secreção vaginal.

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51
Q

Paciente de 20 anos, vida sexual ativa com
preservativo há 3 anos, refere corrimento amarelado
com odor fétido e sem prurido, que
piora após a relação sexual há 10 dias. Qual
é o diagnóstico MAIS provável nesse caso?

A

Vaginose Bacteriana

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52
Q

Na citologia a fresco, o diagnóstico de vaginose bacteriana é confirmado devido à presença de:

A

Bactérias agregadas aos bordos das células epiteliais (clue cells).

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53
Q

Clue-cells (células-guia, células-alvo, células-

-índice), em geral, revelam alterações, envolvendo:

A

Gardnerella vaginalis ou Mobiluncus sp.

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54
Q

Quais as INDICAÇÕES do tratamento da Vaginose Bacteriana?

A

Todas as mulheres sintomáticas

devem ser tratadas, incluindo as gestantes.

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55
Q

Quais os REGIMES RECOMENDADOS DE TRATAMENTO da Vaginose Bacteriana?

A

Regimes Recomendados
1- Metronidazol 500 mg VO de 12/12h por
sete dias.
2- Metronidazol gel 0,75%, um aplicador
cheio (5 g), via vaginal, por cinco dias.
3- Creme de Clindamicina, 2%, um aplicador
cheio (5 g), à noite, por sete dias.

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56
Q

Qual o tratamento para Gestante com Vaginose Bacteriana?

A
  • Primeiro trimestre: Clindamicina 300 mg, VO, 2x/dia, por sete dias.
  • Após o Primeiro Trimestre: Metronidazol 250 mg, um comprimido, VO, 3x/dia, por sete dias.
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57
Q

JULGUE V OU F sobre Vaginose Bacteriana:
1- O tratamento das parcerias sexuais não
está recomendado.
2- Para as puérperas, recomenda-se o
mesmo tratamento das gestantes.
3. Mulheres devem ser avisadas de praticar abstinência sexual ou usar preservativos correta e
consistentemente na vigência do tratamento da VB.

A
  1. V
  2. V
  3. V
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58
Q

Paciente de 21 anos apresenta queixa de corrimento
vaginal fétido há três dias. No exame,
nota-se corrimento acinzentado e o teste das
aminas foi positivo. Em relação a este tipo de
infecção, as alternativas abaixo estão corretas,
EXCETO que:
a) A clindamicina 300 mg VO de 12/12h por 7
dias pode ser usada no tratamento.
b) Está associada com celulite de cúpula vaginal
após histerectomia.
c) O tratamento do parceiro deve ser feito com
metronidazol oral.
d) Aumenta o risco de doença inflamatória
pélvica (DIP).

A

C

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59
Q

Qual é a segunda causa mais comum de corrimento vaginal (23% dos casos de vulvovaginites).

A

candidíase vulvovaginal

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60
Q

Existem situações que predispõem ao aparecimento de

candidíase vulvovaginal:

A

• Gravidez.
• Uso de contraceptivos orais com altas dosagens
de estrogênio.
• Terapia de reposição hormonal somente
com estrogênio.
• Diabetes mellitus (descompensado).
• Uso de DIU.
• Tireoidopatias.
• Obesidade.
• Uso de antibióticos, corticoides ou imunossupressores.
• Hábitos de higiene e vestuário inadequados
(diminuem a ventilação e aumentam a umidade
e o calor local).
• Contato com substâncias alérgenas e/ou irritantes
(ex.: talco, perfume, desodorante).
• Alterações na resposta imunológica (imunodeficiência,
estresse), inclusive a infecção
pelo HIV.

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61
Q

Mulher de 37 anos, fazendo contracepção com condom, eumenorreica, refere quadro de corrimento
amarelado espesso, com ardor e prurido intenso, sem odor, que se acentuou no pré-menstruo. Essa queixa refere-se, provavelmente, ao quadro de:

A

Candidíase vaginal.

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62
Q

Qual a primeira opção de tratamento para pacientes NÃO GESTANTES com Candidíase Vaginal?

A

Primeira Opção
1- Miconazol creme vaginal a 2%, um aplicador cheio, à noite, ao se deitar, por sete dias
OU
2- Nistatina 100.000 UI, uma aplicação via vaginal, à noite, ao se deitar, por 14 dias.

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63
Q

Qual a primeira opção de tratamento para pacientes GESTANTES com Candidíase Vaginal?

A

Tratamento deve ser realizado somente por via vaginal.

O tratamento oral está contraindicado na gestação e lactação.

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64
Q

JULGUE V OU F sobre Candidíase Vaginal:
1- As parcerias sexuais não precisam ser tratadas, exceto as sintomáticas.
2- A CVV é comum durante a gestação, podendo apresentar recidivas pelas condições propícias
do pH vaginal que se estabelecem nesse período.
3. Fluconazol 150 mg VO dose única é primeira opção.

A
  1. V
  2. V
  3. F (2ª opção)
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65
Q

Quais as opções de tratamento para pacientes NÃO GESTANTES com Candidíase Vaginal RECORRENTE?

A

Mesmas opções do tratamento da candidíase vaginal, por 14 dias
OU
Fluconazol 150 mg, VO, 1x dia, dias 1, 4 e 7, seguido de terapia de manutenção: fluconazol 150 mg, VO, 1x semana, por seis meses.

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66
Q

Paciente de 18 anos, nuligesta, usuária de
contraceptivo oral, fez tratamento para infecção
urinária com Cefalexina por 10 dias. Refere,
após tratamento, presença de corrimento
branco, leitoso, abundante e prurido vaginal e
vulvar, nega odor. Indique a alternativa com o
diagnóstico e a melhor conduta, respectivamente.

A

Candidíase / Fluconazol 150 mg.

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67
Q

É a terceira causa mais comum de corrimento

vaginal, correspondendo a 20% dos casos.

A

tricomoníase

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68
Q

O teste de Schiller pode apresentar múltiplas
manchas claras em fundo escuro na infecção
por:

A

Tricomonas.

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69
Q
Nara apresenta corrimento com odor fétido e
ardência na vagina. Ao exame observam-se
vagina e colo hiperemiados com áreas de
petéquias, conteúdo vaginal aumentado e
bolhoso. A suspeita clínica é:
A

tricomoníase

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70
Q

Qual o método mais sensível e específico disponível, mas só está indicado nas pacientes em que a
suspeita de tricomoníase não foi confirmada
pela microscopia.

A

Teste de Amplificação do Ácido Nucleico (NAAT)

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71
Q

Paciente de 60 anos de idade, menopausada
há 10 anos, sem reposição hormonal, assintomática,
apresenta atrofia genital como única
alteração no exame ginecológico. O exame
colpocitológico foi compatível com atrofia, Trichomonas
vaginalis e ASC-US. A partir das
informações acima, julgue o item a seguir:
antes de uma nova coleta de material para
colpocitologia, a paciente deve receber tratamento
para a infecção e a atrofia vaginal.
a) Certo.
b) Errado.

A

A

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72
Q

O Tratamento da Tricomoníase para Mulheres HIV Positivas segundo o CDC 2015 é feito com

A

Metronidazol 500 mg VO 12/12h por sete dias.

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73
Q

O Tratamento da Tricomoníase – CDC 2015

A
Regimes Recomendados
1- Metronidazol 2 g, VO, dose única.
2- Tinidazol 2 g, VO, dose única.
Regimes Alternativos
1- Metronidazol 500 mg VO 12/12h por sete
dias.
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74
Q

Tratamento da Tricomoníase segundo o Protocolo de Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde – 2015

A

Primeira Opção
1- Metronidazol 400 mg, cinco comprimidos, VO, dose única (dose total de tratamento 2 g).
2- Metronidazol 250 mg, dois comprimidos, VO, 2x/dia, por sete dias.

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75
Q

Tratamento da Tricomoníase EM GESTANTES segundo o Protocolo de Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde – 2015

A

1- Metronidazol 400 mg, cinco comprimidos, VO, dose única (dose total de tratamento 2 g) ou
2- Metronidazol 400 mg, um comprimido, VO, 2x/dia, por sete dias.
3- Metronidazol 250 mg, um comprimido, VO, 3x/dia, por sete dias.

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76
Q

JULGUE V OU F sobre Tricomoníase:
1º) As parcerias sexuais devem ser tratadas com o mesmo esquema terapêutico;
2º) O tratamento pode aliviar os sintomas de corrimento vaginal em gestantes, além de prevenir infecção
respiratória ou genital em RN;
3º) Para as puérperas, recomenda-se o mesmo tratamento das gestantes.

A
  1. V
  2. V
  3. V
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77
Q

A tricomoníase foi associada a resultados gestacionais

e puerperais adversos, particularmente 4:

A
  • Rotura prematura de membranas ovulares
  • Parto prematuro
  • Baixo peso ao nascer
  • Infecção puerperal
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78
Q

As vulvovaginites inespecíficas da infância têm como causa vários fatores, EXCETO:

a) O excesso ou má higiene perineal.
b) A higiene anal incorreta.
c) A masturbação.
d) A candidíase perineal.
e) A obesidade

A

D

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79
Q

Menina de 9 anos de idade é trazida pela mãe ao Ginecologista devido à presença de corrimento amarelado nas roupas. Ao exame, observa-se genitália feminina normal, hiperemia do introito vaginal e secreção branco-amarelada em pequena quantidade presente na roupa da criança, sem odor fétido. Qual é a hipótese diagnóstica e qual deve ser a conduta?

A

Contaminação por flora intestinal. Orientar

higiene adequada.

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80
Q

Tem sintomas semelhantes à CVV, relacionando-se mais frequentemente às condições que propiciam um maior desenvolvimento de lactobacilos, a saber: Fase lútea, Gravidez e Diabetes mellitus.

A

Vaginose Citolítica

81
Q

A Vaginose Citolítica é um corrimento vaginal caracterizado por aumento excessivo de lactobacilos, citólise importante e escassez de leucócitos. O seu quadro clínico envolve os 4 principais sintomas:

A
  • Prurido
  • Leucorreia
  • Disúria
  • Dispareunia
82
Q

Vaginite que surge em consequência da deficiência

de estrogênio, comum após a menopausa

A

Vaginite Atrófica

83
Q

Marque a assertiva correta.
a) Candidíase causa odor fétido semelhante
a peixe.
b) O tratamento da vaginose citolítica é efetuado
com solução de bicarbonato de sódio.
c) As células marcadoras se relacionam com
a vaginose citolítica - bacilo de Döderlein.
d) O fluconazol é ideal para tratar tricomoníase
recidivante.

A

B

84
Q

A cervicite ou cervicite mucopurulenta ou endocervicite é a inflamação do epitélio colunar endocervical, ou seja, do epitélio glandular do colo uterino. Os agentes etiológicos mais frequentes são

A

Chlamydia trachomatis e a

Neisseria gonorrhoeae.

85
Q

Paciente com vida sexual ativa apresenta corrimento purulento cervical e uretral, acompanhado de disúria. Qual a etiologia provável?

A

Gonocócica / clamídica.

86
Q

O Tratamento de Escolha de Infecção Anogenital

Não Complicada (uretra, colo do útero e reto) pode ser feito com:

A

Ciprofloxacina 500 mg, VO, dose única
MAIS
Azitromicina 500 mg, dois comprimidos, VO, dose única

OU

Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única
MAIS
Azitromicina 500 mg, dois comprimidos, VO, dose
única

Observação: Em menores de 18 anos e gestantes: A ciprofloxacina é contraindicada, sendo a ceftriaxona o medicamento de escolha

87
Q

O Tratamento de Escolha da Infecção Gonocócica Disseminada é feito com:

A

Ceftriaxona 1 g IM ou IV/dia

Manter até 24-48h após a melhora, quando o tratamento pode ser trocado para ciprofloxacina 500 mg, VO, 2x/dia, completando ao menos sete dias de tratamento

88
Q

O Tratamento de Escolha da Infecção por Clamídia pode ser feito com:

A

Azitromicina 500 mg, dois comprimidos, VO, dose única

OU

Doxiciclina 100 mg, VO, 2x/dia, sete dias (exceto gestantes)

OU

Amoxicilina 500 mg, VO, 3x/dia, sete dias

89
Q

Na infecção por Chlamydia trachomatis, em

paciente não gestante, a droga de escolha é:

A

Azitromicina 1 g via oral em dose única.

90
Q

O Tratamento das Gestantes com Cervicite por Clamídia:

A

Regime Alternativo
• Azitromicina 1 g VO dose única
OU
• Amoxicilina 500 mg 8/8 h por sete dias.

91
Q

O Tratamento das Gestantes com Cervicite por Gonorreia:

A

• Ceftriaxona 250 mg IM dose única
OU
• Espectinomicina 2 g IM dose única (alergia à
cefalosporina)

92
Q

Paciente de 20 anos manteve contato sexual
e apresentou um quadro de cervicite com colo hiperemiado, sangrante, friável, com pequenas
ulcerações: queixou-se de disúria, incontinência urinária e síndrome uretral. O medicamento de escolha foi a Doxiciclina, pois o diagnóstico identificado foi:

A

Chlamydia trachomatis.

93
Q

Representam as drogas de primeira escolha
para o tratamento de gonorreia e clamídia, de
acordo com o CDC, respectivamente:

A

Ceftriaxona E azitromicina.

94
Q

Síndrome clínica secundária à ascensão e à
disseminação, no trato genital feminino superior,
de microrganismos provenientes da vagina
e/ou da endocérvice, que podem acometer
o útero, trompas de falópio, ovários, superfície
peritoneal e/ou estruturas contíguas (fígado).

A

DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA

95
Q

Os 2 Principais agentes envolvidos na DIP

A

Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae.

96
Q

Os 3 sintomas típicos de DIP são

A

CORRIMENTO VAGINAL +
FEBRE +
DOR ABDOMINAL INFRAUMBILICAL OU PÉLVICA

97
Q

Os 3 sintomas atípicos de DIP são

A

sangramento uterino anormal;
dispareunia,
sintomas urinários.

98
Q

O diagnóstico de DIP é estabelecido com a presença de

A

Três critérios maiores + um critério menor
ou
Um critério elaborado

99
Q

As indicações para tto cirúrgico de DIP são

A

• Falha do tratamento clínico;
• Presença de massa pélvica que persiste ou
aumenta, apesar do tratamento clínico;
• Suspeita de rotura de abscesso tubo-ovariano;
• Hemoperitônio;
• Abscesso de fundo de saco de Douglas.

100
Q

As 3 Complicações Precoces da DIP são

A
  1. abscesso tubo-ovariano;
  2. fase aguda da síndrome de Fitz-Hugh-Curtis;
  3. óbito.
101
Q

As 5 Complicações Tardias da DIP são

A
  1. infertilidade;
  2. prenhez ectópica;
  3. dor pélvica crônica;
  4. dispareunia;
  5. DIP recorrente.
102
Q

Uma paciente, no ambulatório de ginecologia, apresenta Doença Inflamatória Pélvica. Algumas semanas antes, apresentou DST que se manifestou com abscesso de glândulas de Skane, abscesso de glândulas de Bartholin, endocervicite e endometrite. Evoluiu para peritonite pélvica com salpingite. Os dois microrganismos nos quais o ginecologista deve pensar como causadores dessas duas patologias são:

A

Chlamydia trachomatis e Neisseria gonorrhoeae.

103
Q

Nas doenças sexualmente transmissíveis, a doença inflamatória pélvica tem como agente mais comum:

A

A Chlamydia trachomatis

104
Q

São fatores de risco para desenvolver Doença
Inflamatória Pélvica (DIP), EXCETO:
a) Histerossalpingografia.
b) Biópsia de endométrio.
c) Anticoncepcional oral.
d) DIP aguda anterior.
e) Uso de Dispositivo Intrauterino (DIU).

A

C

105
Q

Nas infecções por gonococo e clamídia, podem incidir pequenos abscessos na superfície hepática. Os achados laparoscópicos da peri-hepatite incluem uma
cápsula hepática edemaciada apresentando inflamação e exsudato, muitas vezes com adesões fibrinosas entre o peritônio parietal e visceral, chamadas também de aderências em “corda de violino”. É a doença chamada de

A

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (SFHC)

106
Q
Qual dos seguintes itens é o método mais
preciso de diagnóstico da salpingite aguda?
a) Critérios clínicos.
b) Sonografia.
c) Tomografia computadorizada.
d) Laparoscopia.
A

D

107
Q
O diagnóstico diferencial da doença inflamatória
pélvica aguda pode ser feito com:
a) Retocele de segundo grau.
b) Colpite micótica.
c) Infecção urinária.
d) Polipose cervical.
e) Cistocele acentuada.
A

C

108
Q

A Classificação de Monif varia de estágios

A

1 a 4

109
Q

A Classificação de Monif Estágio 1 cursa com Endometrite e salpingite aguda sem peritonite. Nela, o tratamento é em nível:

A

ambulatorial.

110
Q

A Classificação de Monif Estágio 2 cursa com Salpingite aguda com peritonite. Nela, o tratamento é em nível:

A

hospitalar.

111
Q

A Classificação de Monif Estágio3 cursa com Salpingite aguda com oclusão tubária ou comprometimento tubo-ovariano (abscesso tubo-ovariano). Nela, o tratamento é em nível:

A

hospitalar.

112
Q

A Classificação de Monif Estágio 4 cursa com Abscesso tubo-ovariano roto com secreção purulenta na cavidade (queda acentuada do estado geral,
refratariedade ao tratamento clínico, febre persistente, comprovação ultrassonográfica) e abscesso acima de 10 cm.

A

hospitalar e cirúrgico.

113
Q

Para se fazer o diagnóstico da DIP grau I, cujo
tratamento é ambulatorial nos valemos de qual
propedêutica?

A

Sinais e sintomas e exame clínico.

114
Q

O Tratamento da DIP segundo o do Protocolo de Infecções Sexualmente transmissíveis do Ministério da Saúde – 2015 via AMBULATORIAL é com uso de

A

Ceftriaxona 500 mg, IM, dose única
+
Doxiciclina 100 mg, um comprimido, VO, 2x/ dia, por 14 dias
+
Metronidazol 250 mg, dois comprimidos, VO, 2x/dia, por 14 dias

115
Q

O Tratamento da DIP segundo o do Protocolo de Infecções Sexualmente transmissíveis do Ministério da Saúde – 2015 via HOSPITALAR é com uso de

A

Cefoxitina 2 g, IV, 4x/dia, por 14 dias
+
Doxiciclina 100 mg, um comprimido, VO, 2x/ dia, por 14 dias

OU

Clindamicina 900 mg, IV, 3x/dia, por 14 dias
+
Gentamicina (IV ou IM): dose de ataque 2 mg/kg;
dose de manutenção: 3-5 mg/kg/dia, por 14 dias

116
Q

Mulher de 25 anos apresenta febre e dor intensa
no baixo ventre. A USG revelou presença de massa complexa de 4 cm em região anexial esquerda sugestiva de abscesso tubo-ovariano. Qual a conduta imediata?

A

Antibioticoterapia.

OBS: Não há indicação de nenhuma abordagem cirúrgica, pois não há suspeita de rotura do ATO

117
Q

Mulher de 18 anos de idade, solteira com
namorado, procura emergência médica com
quadro de dor hipogástrica associada a corrimento
amarelado há três dias, iniciado após o
término da menstruação. Ao exame especular,
apresenta conteúdo amarelado discreto com leve odor fétido. Ao toque vaginal, o colo é
doloroso à mobilização, além de dor à palpação
em hipogástrio e fossas ilíacas direita e
esquerda. Não apresenta febre ou sinais de
peritonite. A melhor conduta medicamentosa é:

A

Ceftriaxona 250 mg IM dose única associada
à doxiciclina 100 mg VO 12/12 horas por
14 dias.

118
Q

Em pacientes infectadas pelo HIV e com doença
inflamatória pélvica leve, é correto afirmar
que:
a) Quadro clínico é mais evidente.
b) Óbito é muito frequente.
c) Tratamento deve ser igual ao do HIV negativo.
d) Tratamento requer internação hospitalar
rotineira.

A

C

119
Q

Paciente de 28 anos refere inserção de DIU de cobre há 6 meses e que há 3 dias vem apresentando febre (38ºC), dor em baixo ventre e corrimento amarelado. Qual a melhor conduta a ser adotada para esse caso?

A

Manutenção do DIU e antibioticoterapia.

120
Q

Jovem, nuligesta, com quadro de DIP, poderá ter como principal sequela:

A

Obstrução tubária.

121
Q

Quais são as 5 principais Síndromes de Úlceras Genitais?

A
Sífilis
Herpes genital
Cancro mole
Donovanose
Linfogranuloma Venéreo
122
Q

Para facilitar a classificação das principais Síndromes de Úlceras Genitais, deve-se fazer 3 perguntas:

A

MÚLTIPLAS ?
DOLOROSAS ?
ADENOPATIA COM FISTULIZAÇÃO ?

123
Q

Entre as Síndromes de Úlceras Genitais, quais são causadas por lesões MÚLTIPLAS?

A

Sífilis
Herpes genital
Cancro mole

124
Q

Entre as Síndromes de Úlceras Genitais, quais NÃO são causadas por lesões MÚLTIPLAS?

A

Sífilis

Linfogranuloma Venéreo

125
Q

Entre as Síndromes de Úlceras Genitais, quais apresentam lesões DOLOROSAS?

A

Herpes

Cancro mole

126
Q

Entre as Síndromes de Úlceras Genitais, quais NÃO apresentam lesões DOLOROSAS?

A

Sífilis
Linfogranuloma Venéreo
Donovanose

127
Q

Entre as Síndromes de Úlceras Genitais, quais apresentam ADENOPATIA COM FISTULIZAÇÃO?

A

Cancro mole
Linfogranuloma Venéreo
Donovanose (NÃO FAZ ADENOPATIA, APENAS FISTULIZA)

128
Q

Entre as Síndromes de Úlceras Genitais, quais NÃO apresentam ADENOPATIA COM FISTULIZAÇÃO?

A

Herpes

Sífilis

129
Q

Qual agente etiológico da Sífilis ?

A

Traponema Pallidum

130
Q

É definida como uma infecção sistêmica
crônica, ou seja, não se cura espontaneamente.
Na maior parte dos casos, é transmitida
sexualmente. Sua evolução caracteriza-se
por episódios sintomáticos (doença ativa) interrompidos por períodos de latência.

A

Sífilis

131
Q

Sobre a Sífilis, as lesões tipo cancro duro ou protossifiloma, correspondendo a uma úlcera de coloração rósea, geralmente ÚNICA e INDOLOR, medindo de 1 a 2 cm, com bordas bem delimitadas,
endurecidas e elevadas, fundo limpo, liso e brilhante, secreção serosa escassa, pode ser classificada em

A

Sífilis Primária

132
Q

Sobre a Sífilis, as lesões cutaneomucosas não ulceradas simétricas, localizadas ou difusas: roséolas (manchas eritematosas); pápulas eritematoacastanhadas (sifílides papulosas – muito sugestivas da doença); alopécia; madarose, lesões elevadas mucosas (placas mucosas); lesões pápulo-hipertróficas (condiloma plano).

A

Sífilis Secundária

133
Q

Sobre a Sífilis, as lesões tipo tubérculos (ou gomas), tabes dorsalis, aneurisma aórtico e artropatia de Charcot, caracterizam

A

Sífilis Terciária

134
Q

Sobre a Sífilis, as lesões tipo recente (menos de um ano de evolução) e tardia (mais de um ano). com paciente podendo se encontrar ASSINTOMÁTICO! Além disso, pode durar de três a 20 anos, e cerca de 2/3 dos pacientes não tratados permanecem nesta fase para sempre e sem complicações. Caso isso não ocorra, progride para a fase terciária.

A

Sífilis Latente

135
Q

O VDRL serve para

A

Rastreio e seguimento

é reativo a partir da segunda
semana após o surgimento do cancro
duro

136
Q

O FTA ABS serve para

A

Dizer se TEM ou TEVE Sífilis

137
Q

Qual o padrão-ouro para diagnóstico da sífilis primária.

A

Campo Escuro

138
Q

Quando considerar um VDRL sugestivo de infecção?

A

Títulos maiores que 1:4 (1:8, 1:16, 1:32, 1:64…).

139
Q

A Gestante com Sífilis deve ser tratada com Penicilina Benzatina, quando o VDRL for

A

> /= 1:8

Ideal é pedir FTA ABS se VDRL <1:8

140
Q

Quais testes considerados Sorologia não treponêmica:

A

VDRL
RPR
TRUST

141
Q

Quais os principais testes considerados Sorologia treponêmica:

A

FTA-Abs
ELISA
Testes rápidos

142
Q

De acordo com o Ministério da Saúde (2015), para o diagnóstico de sífilis devem ser utilizados:

A

Um dos testes treponêmicos (ex.: teste rápido
ou FTA-Abs ou TPHA ou EQL ou ELISA).

MAIS

  • Um dos testes não treponêmicos (ex.:
    VDRL ou RPR ou TRUST).
143
Q

Em caso de gestante, o tratamento para Sífilis deve ser

iniciado com

A

Apenas um teste reagente, treponênico ou não treponêmico, sem aguardar o resultado do segundo teste

144
Q

Sobre a interpretação dos Perfis Sorológicos da Sífilis, se VDRL e FTA ABS NEGATIVOS:

A

Não é Sífilis
OU
É Janela Imunológica

145
Q

Sobre a interpretação dos Perfis Sorológicos da Sífilis, se VDRL NEGATIVO e FTA ABS POSITIVO:

A

Sífilis Precoce
OU
Curada

146
Q

Sobre a interpretação dos Perfis Sorológicos da Sífilis, se VDRL POSITIVO e FTA ABS NEGATIVO :

A

Falso positivo

147
Q

Sobre a interpretação dos Perfis Sorológicos da Sífilis, se VDRL POSITIVO e FTA ABS POSITIVO :

A

Sífilis não tratada
OU
Tratada Recentemente

148
Q

A droga de escolha para o tratamento da sífilis

é a

A

penicilina G benzatina 2,4 milhões UI IM profunda.

149
Q

Durante a gravidez, os mesmos esquemas
terapêuticos de penicilina para as diversas fases clínicas da doença devem ser utilizados.
Nas gestantes alérgicas, o tratamento é

A

Dessensibilização

OBS: Na impossibilidade de realizar a dessensibilização durante a gestação, a gestante deverá ser tratada com ceftriaxona 1 g, IV ou IM, 1x dia, por oito a dez dias.

150
Q

O tratamento da Sífilis com Penicilina Benzatina na dose de 2,4mi UI IM é para

A

Sífilis Primária
Sífilis Secundária
Sífilis Latente Recente

151
Q

O tratamento da Sífilis com Penicilina Benzatina na dose de 3 x 2,4mi UI IM, com 03 doses com intervalo de uma semana é para

A

Sífilis Terciária

Duração Indeterminada

152
Q

O Tratamento da Neurossífilis é feito com

A

Penicilina G Cristalina (3-4 milhões UI, IV), 4/4h por 14 dias (18-24 milhões U/dia).

153
Q

As medicações alternativas à Penicilina Benzatina na Sífilis são

A

Doxiciclina

Ceftriaxona

154
Q

Como eu trato as pacientes HIV positivas

com sífilis?

A

deve ser similar ao de pacientes HIV negativo.

155
Q

Como realizar o controle de cura dos pacientes NÃO GESTANTES tratados para Sífilis?

A

Sorologias NÃO TREPONÊMICAS trimestrais no primeiro ano e, se ainda houver título, semestrais no segundo ano após o tratamento.

156
Q

Como realizar o controle de cura dos pacientes GESTANTES tratados para Sífilis?

A

Sorologias Mensais

157
Q

Quando considerar que ocorreu uma falha

terapêutica?

A

Se houver quadruplicação dos títulos (aumento em duas diluições – p. ex.: 1:2 para 1:8) ou interrupção do tratamento, repetir a terapêutica.

158
Q

Primigesta de 22 anos, com parceiro fixo há 6 meses, realizou a segunda consulta pré-natal com 27 semanas de gestação, sem queixas. Encontrava-se com 60 kg. Em seu histórico, constava alergia a penicilina na infância. Ao exame, apresentava pressão arterial de 100/60 mmHg, batimentos cardiofetais de 130 bpm,
altura uterina de 25 cm, períneo sem lesões e colo uterino grosso, posterior e fechado. Os exames de rotina estavam normais, exceto o VDRL, com resultado de 1:64. Qual a conduta mais adequada nesse momento?

A

Prescrever para a gestante dessensibilização com penicilina oral e, após, prescrever para o casal penicilina benzatina (2.400.000 Ul) intramuscular, semanal, por 3 semanas.

159
Q

Paciente durante doação de sangue apresentou
VDRL de 1/64. Mesmo não apresentando
qualquer sintomatologia, foi tratado com dose
adequada de penicilina G benzatina. Qual o
exame você solicitaria posteriormente para
controle de cura?

A

VDRL quantitativo.

160
Q

O controle de cura da Sífilis é feito com Testes Não Treponêmicos, em períodos de

A

3, 6 e 12 meses após o tratamento em mulheres não grávidas

161
Q

Uma reação adversa que pode ocorrer no tratamento da sífilis com penicilina, com sintomas de febre, calafrios, mialgia, cefaleia, hipotensão arterial, exantema e exacerbação das lesões cutâneas,
que surgem geralmente nas primeiras duas a quatro horas do início do tratamento com penicilina
e podem durar 24 a 48 horas, é a reação de

A

Jarisch-Herxheimer

162
Q

Gestante, no início do pré-natal, apresenta pápulas
palmoplantares eritemato-descamativas,
alopécia e placas úmidas na região vulvar e
perineal. Foi solicitado o exame RPR (Rapid
Plasma Reagin), que mostrou titulação de 1:32.
Com esses achados, foi indicada a terapêutica.
Após o início do tratamento, passou a apresentar
febre, adinamia, mialgia, artralgia e exacerbação
das lesões cutâneas. Diante do quadro,
qual a conduta mais indicada?

A

Manter a terapêutica.

163
Q

É doença de transmissão exclusivamente sexual.
Acredita-se que a infecção se transmita
por microabrasões epidérmicas durante o ato
sexual. É Causado pelo cocobacilo Gram-negativo
Haemophilus ducreyi

A

CANCRO MOLE

164
Q

As úlceras do CANCRO MOLE têm clínica de

A

múltipla, apresentam base
amolecida, bordo irregular, contorno eritematoso
e fundo irregular recoberto por exsudato
necrótico amarelado com odor fétido

165
Q

Tratamento de escolha do Cancro Mole segundo o MS é

A

Azitromicina 1 g dose única VO
OU
Ceftriaxone 500 mg dose única IM

166
Q

A 2ª OPÇÃO do Tratamento de escolha do Cancro Mole segundo o MS é:

A

• Ciprofloxacina 500 mg 12/12h por três dias
VO (contraindicado para gestantes, lactentes
e crianças)

167
Q

Paciente, 17 anos, levada pela mãe à UBS,
apresentando, há 10 dias, lesões múltiplas,
dolorosas, de borda irregular, com contornos
erimatoedematosos, fundo irregular recoberto
por exsudato necrótico fétido, amarelado que,
quado removido, evidencia um tecido de granulação
com sangramento fácil. Esfregaço de
secreção da base da úlcera revelou bacilos
gram-negativos. Negativo para T. pallidum e
HSV. O diagnóstico provável é

A

Cancro mole.

168
Q

A doença transmitida quase exclusivamente
pelo ato sexual. Causada pela Chlamydia trachomatis
sorotipos L1, L2 e L3. Ela apresenta evolução em três fases e período de incubação de três a 21 dias

A

LINFOGRANULOMA VENÉREO

169
Q

A Adenopatia inguinal do LINFOGRANULOMA VENÉREO é chamada de

A

Bico de regador (múltiplos orifícios)

170
Q

O tratamento do LINFOGRANULOMA VENÉREO é feito com

A

Doxiciclina 100mg 12/12h por 14-21 dias

171
Q

O tratamento ALTERNATIVO do LINFOGRANULOMA VENÉREO é feito com

A

Azitromicina 1 g, uma vez/semana, por três

semanas (esquema preferencial na gestante)

172
Q

São lesões causadas pelo Herpes-Simplex
Vírus (HSV), tipos 1 (predominante nas lesões
orais) e 2 (predominante nas lesões genitais).
É a DST ulcerativa mais frequente, seguida
pelo cancro duro.

A

HERPES GENITAL

173
Q

O tratamento da primoinfecção por Herpes Genital é feito com

A

Aciclovir 200 mg, dois comprimidos, VO, 3x/dia, por sete dias

174
Q

No tratamento do herpes genital, seja na primoinfecção ou nas recorrências, estão indicados.

A

Aciclovir
Fanciclovir e
Valaciclovir

175
Q

A prevenção do herpes neonatal compreende

A
  1. Interrupção da gestação por via alta na presença
    de lesões ativas no canal de parto
  2. Realizar cesariana dentro de quatro a seis
    horas nos casos de rotura prematura de membranas
    amnióticas em gestantes com doença genital clinicamente ativa,
176
Q

Trata-se de doença crônica e progressiva,
causada pela Klebsiella granulomatis (anteriormente
chamado de Calymmatobacterium
granulomatis), também conhecida como

A

DONOVANOSE (GRANULOMA InGUINAL)

177
Q

O tratamento da DONOVANOSE é feito com

A

Doxiciclina 100 mg VO 12/12h por 21 dias

178
Q

Masculino, 33 anos, solteiro, natural do Rio
de Janeiro, motorista de ônibus, morador de
Bonsucesso. Procura atendimento médico,
referindo “ferida no pênis” há cinco dias. Heterossexual,
refere relacionamento com várias
parceiras nem sempre com preservativo.
Última relação sexual, sem preservativo,
há cerca de 25 dias. Ao exame: bom estado
geral, lúcido, orientado, corado, hidratado,
acianótico e anictérico. PA = 120 x 70
mmHg; FC = 70 bpm; FR =18 irpm. Aparelho
genital: glande com presença de úlcera única
com cerca de 1 cm de diâmetro, indolor,
com bordos indurados, limpa e fundo liso.
Gânglios inguinais ligeiramente aumentados
de ambos os lados, não aderidos e indolores.
Considerando somente a principal
hipótese diagnóstica do caso, o tratamento
preferencial deve ser feito com:

A

Penicilina benzatina.

179
Q

Paciente, 23 anos, tem úlcera genital dolorosa,
bordas bem delimitadas e base com fundo
purulento e friável. Evolui com múltiplas lesões
e linfadenopatia inguinal dolorosa com área
de flutuação. O diagnóstico e tratamento são:

A

Donovanose; doxiciclina 100 mg de 12/12

horas por 21 dias ou até a remissão das lesões.

180
Q

Em uma jovem de 22 anos foi feito diagnóstico
de linfogranuloma venéreo. Indique o agente
patogênico envolvido:

A

Chlamydia trachomatis.

181
Q

Úlcera indolor que desaparece + Linfadenopatia sem fistulização?

A

Sífilis Primária

182
Q

Lesões em vários estágios evolutivos ou úlceras múltiplas, dolorosas, fundo limpo, linfadenopatia sem fistulização

A

herpes genital

183
Q

Fistulização em Bico de regador

A

Linfogranuloma venéreo

184
Q

Úlceras dolorosas com fistulização em orifício único

A

Cancro mole

185
Q

Úlcera crônica, indolor, em espelho, sem fistulização, dg com biópsia.

A

Donovanose

186
Q

A maioria das infecções é assintomática ou
não aparente. Outras podem apresentar-se
sob a forma de lesões exofíticas, os chamados
condilomas acuminados, verrugas genitais ou
cristas de galo. Trata-se de

A

Papilomavírus Humano (HPV)

187
Q

Os tipos de HPV que infectam o trato genital
são divididos em dois grupos, de acordo com
o risco oncogênico e o tipo de lesão:

A

Baixo risco oncogênico: 6 e 11

Alto risco oncogênico: 16 e 18

188
Q

Os dois tipos de vacina para HPV são

A

Bivalentes

Quadrivalentes

189
Q

As vacinas Bivalentes são contra os subtipos de HPV

A

16 e 18

190
Q

É importante destacar que, para mulheres vivendo
com HIV/AIDS, recomenda-se a vacina
contra o HPV na faixa etária de

A

9 a 26 anos

191
Q

As vacinas Quadrivalentes são contra os subtipos de HPV

A

6, 11, 16 e 18

192
Q

Segundo o MS, as meninas devem tomar qual vacina, em qual intervalo de tempo e com quantos anos?

A

Tetravalente
2 doses (0 e 6 meses)
9-14 anos

193
Q

Segundo o MS, os meninos devem tomar qual vacina, em qual intervalo de tempo e com quantos anos?

A

Tetravalente
0 e 6 meses
11-14 anos

194
Q

Paciente de 29 anos vem ao consultório ginecológico
com queixa de lesão de 2 cm em
região vulvar, única, verrucosa, elevada, que
vem aumentando de tamanho desde o seu
aparecimento. Qual é a PRINCIPAL hipótese
diagnóstica para esse caso?

A

Condiloma acuminado

195
Q

É importante destacar que, para mulheres vivendo

com HIV/AIDS, recomenda-se esquema diferenciado de doses com intervalor

A

0, 2 e 6 meses

196
Q

O objetivo principal do tratamento das lesões

anogenitais induzidas pelo HPV é a

A

remoção

das lesões clínicas.

197
Q

Os 2 tratamentos contra HPV que podem ser prescritos na GESTAÇÃO são

A

Ácido Tricloroacético (ATA) a 80-90% (solução)

Eletrocauterização

198
Q

São tratamentos contra HPV que CONTRAINDICADOS na GESTAÇÃO

A

Podofilina

S, Fluoracil