Afecções Benignas e Malignas do ENDOMÉTRIO Flashcards

1
Q

PRINCIPAL CARACTERÍSTICA CLÍNICA DO CA DE ENDOMÉTRIO:

A

Sangramento vaginal anos após a menopausa

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2
Q

Diagnóstico PADRÃO-OURO PARA CA DE ENDOMÉTRIO

A

Histeroscopia com biópsia (padrão-ouro)

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3
Q

Responde por aproximadamente 97% das neoplasias
malignas do corpo uterino. Estima-se que 2
a 3% das mulheres desenvolverão câncer de
corpo uterino durante a sua vida.

A

CÂNCER DE ENDOMÉTRIO

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4
Q

PRINCIPAIS Fatores de risco para o câncer de endométrio

A

Idade > 60 anos
Raça branca
Nível socioeconômico elevado
Antecedentes familiares e hereditários de câncer de endométrio
Síndrome de Lynch tipo II (Neoplasias de cólon, endométrio e ovário)
Passado de anovulação crônica (incluindo a síndrome de ovários policísticos)
Menarca precoce
Menopausa tardia
Nuliparidade
TRH não associada a progestágenos
Uso de tamoxifeno
Tumores ovarianos produtores de estrógenos
Obesidade (IMC* > 30) – fator de risco mais importante
Diabetes mellitus
Dieta rica em lipídios
Antecedentes pessoais de irradiação na pelve
Doenças da vesícula biliar
Hiperplasia endometrial atípica
História de câncer de mama
Presença de BRCA (especialmente para carcinoma seroso-papilífero)

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5
Q

Fatores de Proteção para o câncer de endométrio

A
Multiparidade
Uso de anticoncepcionais orais combinados
Tabagismo
Uso de SIU liberador de levonorgestrel
Perda de peso
Terapia Hormonal (TH) combinada
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6
Q
São fatores de risco para carcinoma de endométrio,
EXCETO:
a) Infertilidade.
b) Uso de tamoxifeno.
c) Obesidade.
d) Diabetes e hipertensão.
e) Tabagismo e uso de anticoncepcional.
A

E

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7
Q
Qual dos fatores de risco abaixo está relacionado
ao câncer endometrial?
a) Multiparidade.
b) Laqueadura tubária.
c) Uso de contraceptivo oral.
d) Obesidade.
e) Uso de terapia de reposição hormonal.
A

D

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8
Q

PRINCIPAIS CAUSAS (EM ORDEM DECRESCENTE) DE SANGRAMENTO UTERINO PÓS MENOPAUSA:

A
  1. ATROFIA ENDOMETRIAL
  2. TERAPIA HORMONAL ESTROGÊNICA
  3. PÓLIPO ENDOMETRIAL
  4. HIPERPLASIA ENDOMETRIAL
  5. CA DE ENDOMÉTRIO.
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9
Q

No Brasil, o principal sintoma ou sinal que
acompanha o câncer de endométrio é:
a) Dor pélvica e espessamento do endométrio.
b) Sangramento genital anormal.
c) Corrimento vaginal escuro com forte odor.
d) Aumento do volume abdominal.

A

B

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10
Q

Mulher, 64 anos de idade, GO, menopausa
aos 52 anos. HMA: queixa-se de sangramento
vaginal há 3 meses, em pequena quantidade.
A avó materna teve câncer de ovário. EF:
obesidade, IMC:39 kg/m². EG: observa-se colo
uterino normal e ao toque o útero está discretamente
aumentado de volume.
Considerando os parâmetros de risco para as
doenças ginecológicas, podemos afirmar:
a) A idade da paciente, história de sangramento
e a obesidade favorecem a hipótese de
câncer do endométrio.
b) A nuliparidade, história familiar e a idade
da paciente favorecem a hipótese de câncer
de ovário.
c) Os fatores de risco não devem ser considerados
na predição de neoplasias ginecológicas
e o quadro mais provável é sangramento uterino
disfuncional.
d) A obesidade com produção periférica de
estrogênios e o aumento do volume uterino
favorece a hipótese de leiomioma uterino.

A

A

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11
Q

Os achados ecográficos sugestivos de câncer

de endométrio incluem:

A
• Coleções líquidas intrauterinas;
• Espessamento endometrial;
• Massa endometrial polipoide;
• Endométrio hiperecogênico ou irregular com
ecogenicidade mista.
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12
Q

É atualmente empregada para diagnóstico
de hiperplasia e câncer de endométrio em
mulheres com sangramento uterino anormal,
sangramento pós-menopausa ou com anormalidades
endometriais à USGTV. É o método
propedêutico mais eficaz para a investigação
de anormalidades da cavidade uterina,
pois possibilita a visualização direta,
avaliação da localização, profundidade e
extensão das lesões endometriais. Além
disso, orienta ou dirige a biópsia endometrial.

A

Histeroscopia:

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13
Q

Paciente de 63 anos procurou ginecologista
com queixa de sangramento genital em pequena
quantidade que durou 3 dias. É hipertensa
e faz uso de propranolol. O exame ginecológico
foi normal. A ultrassonografia
transvaginal revelou útero com volume de 34
cc, mioma subseroso de 3 cm e eco endometrial
regular de 8 mm. Considerando esses
dados, assinale a alternativa CORRETA.
a) A causa do sangramento é o mioma diagnosticado
à ultrassonografia.
b) Deve ser feita dosagem plasmática de FSH,
LH e estradiol para elucidação diagnóstica.
c) Deve ser solicitada histeroscopia ambulatorial.
d) Deve ser tratada com progestagênio via oral
e observada; e repetir a ultrassonografia transvaginal
em 6 meses.
e) A conduta deve ser expectante.

A

C

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14
Q

Paciente de 64 anos refere sangramento genital
de pequena monta por quatro dias, sem
outras queixas. Sua menopausa foi aos 49
anos e não faz uso de terapia hormonal. O
exame ginecológico foi normal. A ultrassonografia
transvaginal revelou útero com 51cc e
eco endometrial de 6 mm. Assinale a alternativa
que apresenta a conduta a ser seguida.
a) Histerectomia total com anexectomia bilateral.
b) Medicar com estrogênio e aguardar resultado.
c) Solicitar histeroscopia ambulatorial.
d) Realizar curetagem uterina de prova.
e) Expectante.

A

C

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15
Q

existe uma lesão precursora
do câncer de endométrio, como ocorre no
câncer de colo?

A

Sim. A hiperplasia endometrial é a lesão precursora
de todas as neoplasias endometriais
relacionadas ao excesso de estrógenos,
sem a contraposição de progestágenos

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16
Q

As hiperplasias endometriais são clinicamente

importantes por várias razões, a saber:

A

• Podem cursar com episódios de sangramento
uterino anormal;
• Podem estar associadas a tumores ovarianos
produtores de estrógenos;
• Podem derivar de terapia hormonal exclusivamente
estrogênica e anteceder ou coexistir
com o câncer endometrial.

17
Q

Manifestam-se clinicamente com sangramento uterino anormal, dor pélvica e tumor uterino palpável. Repare que o quadro clínico é igual ao quadro clínico dos miomas, com a diferença de que estes são mais comuns na pósmenopausa. Estamos falando de:

A

Sarcomas Uterinos

18
Q

O tratamento recomendado para os leiomiossarcomas é a:

A

histerectomia total

19
Q

Tumor indiferenciado =

A

Tumor agressivo

20
Q

Mais de 90% dos tumores endometriais são

A

adenocarcinomas.

21
Q

São tumores raros que se caracterizam pela
apresentação de epitélio escamoso, frequentemente
associados à estenose cervical e
piométrio.

A

Carcinoma escamoso

22
Q

Representa aproximadamente 5% dos cânceres
de endométrio. Possui padrão mucinoso
e comportamento semelhante ao do adenocarcinoma
endometrioide. Na maioria dos
casos possui bom prognóstico.

A

Adenocarcinoma mucinoso

23
Q

Descreve 80% dos cânceres de endométrio,
assemelhando-se histologicamente com
glândulas endometriais normais. À medida
que esses tumores tornam-se mais indiferenciados,
aumenta seu componente sólido e de
atipias, bem como sua agressividade biológica.
Portanto, a determinação do grau de diferenciação
destes tumores é muito importante,
pois ela possui alto valor prognóstico.

A

Adenocarcinoma endometrioide

24
Q

Em relação ao câncer de endométrio, é CORRETO
afirmar que:
a) O carcinoma de endométrio tipo II está relacionado
ao excesso de estímulo estrogênico.
b) A terapia de reposição hormonal com progesterona
aumenta em 4-8 vezes o risco de
câncer de endométrio.
c) A hiperplasia simples sem atipia do endométrio
tem risco de transformação maligna
em 29% dos casos.
d) O melhor exame para rastreamento do
câncer de endométrio é o exame de Papanicolaou
de rotina.
e) O carcinoma de endométrio tipo endometrioide
corresponde a 80% dos casos.

A

E

25
Q
Paciente, 72 anos de idade, G1P0A1, menopausa
aos 55 anos, apresentou sangramento
vaginal em pequena quantidade há 1 mês
que parou espontaneamente. O exame especular
mostra colo de aspecto normal, para
a idade da paciente. Considerando a prevalência,
qual das condições abaixo pode ser
considerada o diagnóstico mais provável?
a) Câncer do endométrio.
b) Atrofia endometrial.
c) Pólipo endometrial.
d) Hiperplasia simples do endométrio.
e) Endometrite supurativa.
A

B

26
Q

Paciente de 60 anos, G4P4A0C0, tabagista,
menopausada há 10 anos, refere episódio de
sangramento na pós-menopausa há 3 dias.
Ao exame ginecológico, nenhuma lesão em
vulva, vagina e colo. Realizado USGTV que
identificou espessura endometrial de 6 mm.
Nega uso de terapia hormonal. Comorbidades
associadas: obesidade grau 2, diabética tipo
2 e hipertensa. Assinale a alternativa correta
sobre a propedêutica deste caso:
a) Não há preocupação em prosseguir investigação
neste caso, pois a principal causa de
sangramento nesta faixa etária é atrofia.
b) A referida paciente apresenta fatores de risco
para câncer de ovário e não de endométrio.
c) A curetagem é superior à histeroscopia devido
à maior quantidade de material retirado
durante o procedimento para diagnóstico.
d) A histeroscopia é superior à curetagem
devido à localização precisa de lesões em
cavidade endometrial.
e) Em ordem decrescente de causas para o
sangramento pós-menopausa temos: câncer
de endométrio, atrofia, hiperplasia/pólipo endometrial.

A

D

27
Q

Paciente de 65 anos, sem uso de medicamentos,
apresentou um sangramento após a menopausa.
Foi examinada e recebeu o diagnóstico
de adenocarcinoma de endométrio com
grau II de diferenciação histológica. Na cirurgia
se encontrou uma invasão de menos da metade
do miométrio.
Podemos afirmar que o estadiamento cirúrgico
dessa paciente é:
a) IA.
b) IB.
c) IC.
d) IIA.

A

A

28
Q

A Federação Internacional de Ginecologia e
Obstetrícia (FIGO), no ano de 2009, atualizou
a classificação do estadiamento do câncer de
endométrio.
Assinale a alternativa CORRETA quanto à
nova classificação.
a) No estádio II, o câncer acomete o estroma
do colo do útero.
b) No estádio I, o câncer se localiza apenas
no corpo uterino.
c) No estádio III, o câncer invade mais de 1/3
da parede do útero, acometendo o seu colo.
d) No estádio IVA, há acometimento de um
dos ovários.
e) No estádio III, há o acometimento da bexiga.

A

A

29
Q

O modo mais comum de metástase do câncer

de endométrio é a

A

LINFÁTICA.

30
Q

Nas hiperplasias sem atipias (simples ou

complexas) admitem-se três condutas distintas:

A
  • expectante,
  • tratamento medicamentoso: megestrol E medroxiprogesterona
  • tratamento cirúrgico: Histerectomia:
31
Q
Paciente de 58 anos, com ocorrência de menopausa
há 5 anos, submeteu-se à histeroscopia
com biópsia de endométrio. O resultado
do exame anatomopatológico foi hiperplasia
adenomatosa atípica de endométrio.
Qual a melhor conduta?
a) Progestágeno contínuo por 12 meses.
b) Estrogênio + progestágeno combinado
contínuo por 12 meses.
c) Controle ultrassonográfico semestral.
d) Histerectomia total abdominal.
e) Histerectomia total com anexectomia bilateral.
A

D

32
Q

Paciente de 40 anos foi submetida à biópsia
de endométrio e o laudo anatomopatológico
foi de hiperplasia glandular cística sem atipias.
Qual é a primeira opção de tratamento?
a) Ablação do endométrio.
b) Histerectomia.
c) Tratamento com progestogênios.
d) Tratamento com estrogênios.
e) Tratamento com anti-inflamatórios.

A

C

33
Q

Paciente de 42 anos, branca, casada, gesta
II, para II, apresenta quadro de hipermenorreia
há 12 meses. Após ter sido submetida à propedêutica
endometrial teve como diagnóstico,
hiperplasia simples de endométrio. A conduta
a ser adotada é:
a) Terapia com estrógenos e progestágenos.
b) Histerectomia total.
c) Progestágeno cíclico.
d) Ablação de endométrio.

A

C

34
Q

Durante um procedimento de histerectomia total
abdominal em paciente de 50 anos de idade, o
laudo da biópsia de congelação foi conclusivo
para adenocarcinoma endometrial com invasão
miometrial menor do que 50%, sem comprometer
colo uterino. Qual o tempo cirúrgico complementar
imprescindível, nesse caso?
a) Linfadenectomia retroperitoneal.
b) Omentectomia infracólica.
c) Salpingooforectomia bilateral.
d) Linfadenectomia pélvica.
e) Colpectomia proximal.

A

C

Os tumores com invasão miometrial menor
que 50%, que não comprometem o colo uterino,
incluem-se no estádio IA. Nesses casos,
a abordagem terapêutica recomendável é a
histerectomia total extrafascial com salpingo-
-ooforectomia bilateral. O benefício terapêutico
da linfadenectomia é controverso, mas a
tendência atual é prescindir da linfadenectomia
nos estádios iniciais.

35
Q

Os fatores prognósticos a serem considerados

no carcinoma do endométrio:

A
 Tipo histológico
 Diferenciação histológica
 Estadiamento
 Grau de invasão miometrial
 Citologia peritoneal
 Presença de metástases (linfáticas, anexiais,
vaginais e à distância)
 Aumento da expressão do gene p53.
36
Q
Qual dos fatores abaixo relacionados NÃO é
prognóstico no carcinoma de endométrio?
a) Tipo histológico.
b) Grau de diferenciação.
c) Tamanho do útero.
d) Citologia peritonial.
e) Invasão miometrial.
A

C

37
Q

Associe a primeira coluna com a segunda; porém cuidado! Nem todas as opções apresentam
correspondência na segunda coluna e nem todas as assertivas têm correspondentes na primeira
coluna.
a) Carcinoma mucinoso. ( ) Tumor bem diferenciado.
b) Atipia complexa. ( ) Invasão além da metade do miométrio.
c) Hiperplasia típica complexa. ( ) Risco de 3% de carcinoma.
d) Carcinoma endometrioide. ( ) Fator de proteção.
e) Tumor grau III. ( ) Fator de risco.
f) Tumor grau I. ( ) Evolui em 29% dos casos para carcinoma
g) Menarca precoce. ( ) Invasão que se estende até o colo uterino.
h) Multiparidade. ( ) Tipo histológico mais comum.
i) Estádio Ic. ( ) Etapa essencial do estadiamento cirúrgico.
j) Omentectomia. ( ) Não faz parte do estadiamento cirúrgico.
l) Estádio II. ( ) Tumor indiferenciado.

A

F, I, C, H, G, B, L, D, J, —-, E.