Infertilidade Flashcards
É a probabilidade de gravidez com nascido vivo em um ciclo menstrual sem contracepção. Em torno de 20-25%
FECUNDABILIDADE
A melhor definição de infertilidade é:
Ausência de gravidez no casal após 1 ano de relações sexuais regulares e desprotegidas.
Casal que preenche os critérios de infertilidade e nunca teve diagnóstico de gestação clínica anterior
INFERTILIDADE PRIMÁRIA
Casal que preenche os critérios de infertilidade, mas que já teve diagnóstico de gestação clínica anterior
Obs.: como se trata de uma patologia do casal, o diagnóstico de gestação anterior vale tanto para o homem quanto para a mulher.
Exemplo: casal que preenche os critérios de infertilidade, mas o homem já tem filhos
INFERTILIDADE
SECUNDÁRIA
Termo usado para indicar o número e/ou a qualidade de oócitos, refletindo a habilidade em reproduzir
RESERVA OVARIANA
A infertilidade pode estar relacionada à mulher (fator feminino), ao homem (fator masculino), ao casal, ou, em alguns casos, não ter causa (ISCA). De forma geral, atribui se 35% das causas a fatores femininos, 35% a fatores masculinos, 20% ao casal e 10% à infertilidade sem causa aparente (ISCA).
Dentro do fator feminino, ainda podemos subdividir as causas em:
- fator ovulatório 40%
- fator tuboperitoneal 40%
- fator uterino 7%
- fator cervical. 3%
resto: ISCA 10%
Cite 2 principais etapas do tratamento da Infertilidade na Endometriose:
1. Se Mínima/leve: Laparoscopia
2. Se Severa: Fertilização InVitro (FIV)
INFERTILIDADE FEMININA
FATOR OVULATÓRIO
ETIOLOGIAS:
- Relacionada à idade avançada
- Síndrome dos ovários policísticos (SOP)
- Hipotalâmica/hipofisária/hiperprolactinemia
- Falência ovariana prematura
INFERTILIDADE FEMININA
FATOR TUBOPERITONEAL
ETIOLOGIAS:
- Doença inflamatória pélvica/hidrossalpinge
- Tuberculose pélvica
- Apendicite
- Cirurgia pélvica
- Endometriose
INFERTILIDADE FEMININA
-
FATOR UTERINO - ANATÔMICO
ETIOLOGIAS: - FATOR UTERINO - RECEPTIVIDADE ENDOMETRIAL ETIOLOGIAS:
FATOR UTERINO ANATÔMICO
- Malformações uterinas
- Miomas
- Pólipos
- Sinéquias (síndrome de Asherman
FATOR UTERINO - RECEPTIVIDADE ENDOMETRIAL
- Adenomiose
- Endometriose
- Hidrossalpinge
- Endometrite crônica
INFERTILIDADE FEMININA
FATOR CERVICAL
- Causas anatômicas:
- Causas funcionais:
- Causas anatômicas: (septos e procedimentos cirúrgicos)
- Causas funcionais: (alteração da produção de muco cervical)
É a principal causa de infertilidade por comprometimento tuboperitoneal. Provoca infertilidade, já que é capaz de aglutinar as fímbrias, provocar hidrossalpinge, obstrução tubária, nodulações na musculatura da porção ístmica da tuba uterina e aderências que comprometem a relação tubo-ovariana.
Doença inflamatória pélvica (DIP)
As anormalidades uterinas estão relacionadas tanto à infertilidade, por dificultar a implantação, quanto a abortamentos de repetição e ao mau desfecho obstétrico (ex.: ruptura prematura de membranas e parto prematuro).
Os miomas que necessitam de tratamento na propedêutica do casal infértil são aqueles que provocam abaulamento na cavidade uterina!
E QUEM SÃO?
→ Todos os miomas submucosos;
→ Os miomas intramurais maiores que 5 cm.
GUARDE ESTA INFORMAÇÃO PARA A PROVA:
Caso a paciente tenha hidrossalpinge e vá submeter-se à FIV, para melhorar as taxas de sucesso:
A hidrossalpinge precisa ser removida através de salpingectomia!
CRITÉRIOS PARA INVESTIGAÇÃO DO CASAL INFÉRTIL
QUANDO REFERENCIAR
- APÓS 12 MESES DE ATIVIDADE SEXUAL FREQUENTE E DESPROTEGIDA
CARACTERÍSTICAS DOS CASAIS?
Mulheres < 35 anos sem fatores de risco para infertilidade
CRITÉRIOS PARA INVESTIGAÇÃO DO CASAL INFÉRTIL
QUANDO REFERENCIAR
- APÓS 6 MESES DE ATIVIDADE SEXUAL FREQUENTE E DESPROTEGIDA
CARACTERÍSTICAS DOS CASAIS?
Mulheres entre 35 a 40 anos
CRITÉRIOS PARA INVESTIGAÇÃO DO CASAL INFÉRTIL
QUANDO REFERENCIAR
- IMEDIATAMENTE
CARACTERÍSTICAS DOS CASAIS?
- Mulheres > 40 anos
- Mulheres com oligo/amenorreia
- Mulheres com fatores de risco para insuficiência ovariana (histórico de quimioterapia, radioterapia, cirurgia ovariana extensa anterior, doença autoimune) ou endometriose avançada
- Mulheres com histórico de quimioterapia, radioterapia ou endometriose em estágio avançado
- Mulheres com doença uterina/tubária conhecida ou suspeita
- Homens com histórico de cirurgia na virilha ou testicular, caxumba adulta, impotência ou outra disfunção sexual, quimioterapia e/ou radioterapia
O melhor preditor de reserva ovariana é:
idade da paciente!
Na suspeita de infertilidade, avaliando a idade da mulher, qual a conduta?
1. Se < 35 anos: aguardar até 1 ano.
2. Se > 35 anos: abordagem imediata ou pós 6 meses.
INDICAÇÕES DOS TESTES DE RESERVA OVARIANA:
- Mais que 35 anos
- História familiar de menopausa precoce
- Presença de ovário único
- Cirurgia ovariana prévia
- Quimioterapia e radioterapia prévia
- ISCA
- Baixa resposta à estimulação com gonadotrofinas exógenas
- Pacientes que vão se submeter a técnicas de reprodução assistida
SOBRE AVALIAÇÃO DE RESERVA OVARIANA
TESTE:
- FSH
DESCRIÇÃO:
DESCRIÇÃO:
- Dosar na fase folicular precoce (3° - 5° dia do ciclo);
- Marcador utilizado há mais tempo e o mais barato; >15 mUI/mL = reserva ovariana diminuída
SOBRE AVALIAÇÃO DE RESERVA OVARIANA
TESTE:
- HAM/AMH (hormônio
antimülleriano)
DESCRIÇÃO:
- Glicoproteína dimérica produzida pelas células da granulosa de folículos de até 8 mm;
- Marcador mais confiável de estimativa de reserva ovariana;
- Não sofre variações entre fases do ciclo menstrual; < 1,0 ng/mL = reserva ovariana diminuída.
SOBRE AVALIAÇÃO DE RESERVA OVARIANA
TESTE:
- Contagem de folículos antrais (CFA)
DESCRIÇÃO:
- Consiste na soma de todos os folículos visualizados em ambos os ovários ao exame de ultrassonografia transvaginal realizado entre o 2º e o 5º dia do ciclo menstrual (fase folicular inicial);
- Folículo antral: entre 2 - 10 mm; < 5 folículos = reserva ovariana diminuída.
SOBRE AVALIAÇÃO DE RESERVA OVARIANA
TESTE:
- Inibina B
DESCRIÇÃO:
- Primeiro sinal de queda de reserva ovariana;
- Em desuso devido à menor acurácia em relação aos demais marcadores, além de muitos resultados falso-positivos; < 45 pg/mL = reserva ovariana diminuída.
Os testes utilizados para avaliar a FUNÇÃO OVULATÓRIA são indiretos. Os testes empregados com essa finalidade são:
- LH urinário
- Progesterona na fase lútea,
- USG para avaliação do endométrio e do desenvolvimento folicular,
- Curva de temperatura basal
- Biópsia endometrial.
SOBRE A AVALIAÇÃO DA OVULAÇÃO
DESCRIÇÃO
- Teste mais utilizado;
- Dosagem no 21º - 23° dia do ciclo;
- (21° dia do ciclo) ≥ 3 ng/mL = ovulação recente.
TESTE DOSAGEM SÉRICA DE PROGESTERONA
SOBRE A AVALIAÇÃO DA OVULAÇÃO
DESCRIÇÃO
- Baseado na hipertermia do Sistema Nervoso Central (SNC) causada pela progesterona;
- Curva de padrão bifásico diagnostica ovulação, mas a ausência desse padrão não diagnostica um ciclo anovulatório.
CURVA DE TEMPERATURA BASAL