Rastreamento CA mama Flashcards

1
Q

RECOMENDAÇÕES DE RASTREAMENTO PARA MULHERES DE ALTO RISCO

Características:
Mulheres com história familiar de câncer de mama (parente de 1º grau, antes da menopausa), com risco > 20% ao longo da vida, calculado por um dos modelos
matemáticos

A

Recomendações

Rastreamento com mamografia anual iniciando a partir dos 30 anos ou 10 anos antes da idade do diagnóstico da parente mais jovem (não iniciar antes dos 25 anos de idade

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2
Q

RECOMENDAÇÕES DE RASTREAMENTO PARA MULHERES DE ALTO RISCO

Características:

Mulheres com mutação dos genes BRCA 1 ou 2, ou com parentes de 1º grau com mutação comprovada

A

Recomendações

Rastreamento com mamografia anual a partir dos 30 anos de idade

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3
Q

RECOMENDAÇÕES DE RASTREAMENTO PARA MULHERES DE ALTO RISCO

Características:
Mulheres que foram submetidas à radioterapia do tórax entre os 10 e 30 anos de idade

A

Recomendações

Rastreamento com mamografia anual iniciando 8 anos após o tratamento radioterápico (não iniciar antes dos 25 anos de idade)

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4
Q

RECOMENDAÇÕES DE RASTREAMENTO PARA MULHERES DE ALTO RISCO

Características:
Mulheres com síndrome de Li Fraumeni, Cowden ou parentes de primeiro grau com essas síndromes

A

Recomendações

Rastreamento com mamografia anual a partir do diagnóstico da síndrome (não iniciar antes dos 25 anos de idade)

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5
Q

RECOMENDAÇÕES DE RASTREAMENTO PARA MULHERES DE ALTO RISCO

Características:
Mulheres com histórico de lesões precursoras (hiperplasia ductal ou lobular atípica, carcinoma lobular in situ)

A

Recomendações

Rastreamento com mamografia anual iniciando a partir do diagnóstico dessas lesões

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6
Q

RASTREAMENTO CA MAMA NA POPULAÇÃO TRANSGÊNERO:

A

O rastreamento do câncer de mama nos homens trans sem mastectomia bilateral deve ser feito seguindo as diretrizes do rastreamento das mulheres cis. Ou seja, de acordo com o Ministério da Saúde, deve ser realizada a mamografia a cada dois anos dos 50 aos 69 anos e, de acordo com a SBM e a FEBRASGO, deve ser realizada a mamografia anualmente dos 40 aos 74 anos de idade

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7
Q

Rastreamento do Câncer de Mama na população transgênero

  1. Homens trans
  • Sem mastectomia =
  • Mastectomia bilateral =
  1. Mulheres trans
  • Sem hormonização =
  • Com hormonização =
A
  1. Homens trans
    - Sem mastectomia = mulheres cis
    - Mastectomia bilateral = não é recomendado
  2. Mulheres trans
    - Sem hormonização = não é recomendado
    - Com hormonização = mulheres cis
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8
Q

É o complemento mais comum da mamografia. É muito normal utilizarmos para chegar a uma conclusão diagnóstica nos casos de mamografia BI-RADS 0 ou para investigarmos outras características de um nódulo encontrado na mamografia. Além disso, é muito útil para guiar as
biópsias mamárias. As calcificações não podem ser vistas nesse exame, sendo esse um dos principais “defeitos” desse tipo de exame de imagem

A

Exame de ultrassom

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9
Q

Indicações de Ultrassonografia mamária no rastreio de CA mama

A
  1. Diagnóstico diferencial entre lesão sólida e lesão cística
  2. Alterações no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia negativa ou inconclusiva
  3. Na jovem com lesão palpável (exame físico duvidoso)
  4. Exame físico alterado durante o ciclo gravídico puerperal
  5. Doença inflamatória com suspeita de abscesso
  6. Exame complementar para a mamografia BI-RADS 0
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10
Q

Achados ultrassonográficos mamários

**Sugestivos de benignidade **

A

**Sugestivos de benignidade **

  • Diâmetro látero-lateral > ântero-posterior/ Nódulo horizontalizado (“mais largo do que alto”)/ Paralelo à pele
  • Ovalado, regular, circunscrito
  • Hipoecogênico homogêneo
  • Anecoico (cisto)
  • Reforço acústico posterior
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11
Q

Achados ultrassonográficos mamários
Sugestivos de Malignidade

A

Sugestivos de Malignidade

  • Diâmetro látero-lateral < ântero-posterior/ Nódulo verticalizado (“mais alto do que largo”)/ Não paralelo à pele
  • Lobulado, irregular
  • Heterogêneo
  • Sombra acústica posterior
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12
Q

É o exame com maior sensibilidade para o câncer de mama. Isso parece ótimo, não é mesmo? Mas, existe uma desvantagem, esse exame dispõe de uma especificidade relativamente baixa. Por ser muito sensível (cerca de 90%), mas pouco específico (entre 50% e 70%), ele apresenta muitos resultados falso-positivos, ou seja, mostra uma suspeita de câncer quando a paciente não o possui

A

Ressonância magnética

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13
Q

Indicações de Rastreamento do Câncer de Mama pela Ressonância Magnética

A
  1. Pacientes de alto risco (risco acima de 20% calculado pelas ferramentas matemáticas)
  2. Pacientes com mutação do BRCA 1 ou 2
  3. Parentes de 1º grau de pacientes com mutação do BRCA 1 ou 2 não testadas
  4. Pacientes que foram submetidas à radioterapia torácica prévia
  5. Pacientes com Síndrome de Li Fraumeni ou de Cowden
  6. Pacientes com hiperplasia ductal ou lobular atípica ou carcinoma lobular in situ
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14
Q

Categorias do BI-RADS

BI-RADS 0

A

Exame inconclusivo /
Necessita de exame complementar para conclusão diagnóstica

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15
Q

Categorias do BI-RADS

BI-RADS 1

A

Exame normal / Seguimento de Rotina

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16
Q

Categorias do BI-RADS

BI-RADS 2

A

Alterações benignas / Seguimento de Rotina

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17
Q

Categorias do BI-RADS

BI-RADS 3

A

Alterações provavelmente benignas / Repetir exame em 6 meses

18
Q

Categorias do BI-RADS

BI-RADS 4 (4 a 95% chance CA)

BI-RADS 4A: > 2% a ≤ 10%
BI-RADS 4B: >10% a ≤ 50%
BI-RADS 4C: >50% a < 95%

A

Alterações suspeitas / Indicar biópsia

19
Q

Categorias do BI-RADS

BI-RADS 5

A

Alterações provavelmente malignas / Biópsia

20
Q

Categorias do BI-RADS

BI-RADS 6

A

Malignidade comprovada / Acompanhamento durante o tratamento

21
Q

São exemplos de lesões benignas na Mamografia (BI-RADS 2):

A
  1. cistos (confirmados ao ultrassom),
  2. calcificações grosseiras e esparsas
  3. nódulos sólidos que estão estáveis há 2 anos ou mais em comparação com os exames anteriores ou que foram submetidos à biópsia e tiveram diagnóstico benigno, como um fibroadenoma
22
Q

É um acúmulo de líquido circunscrito, sem nenhum componente sólido no seu interior. No exame ultrassonográfico, são anecoicos (pretos) e apresentam reforço acústico posterior (área branca abaixo). Os simples são absolutamente benignos. A conduta, em geral, é somente o seguimento. Optamos pela punção e esvaziamento só nos casos de estarem em crescimento e dolorosos

A

CISTOS

23
Q

O acompanhamento dessa classificação deve ser feito com a seguinte periodicidade, contando a partir do momento do diagnóstico:

6 meses, 12 meses e 24 meses. Se a lesão permanecer estável (igual) por 2 anos, teremos certeza de que se trata de uma lesão benigna, portanto podemos reduzir a sua classificação em um degrau.

A

BI-RADS 3

24
Q

São exemplos de lesões BIRADS 3 na MAMOGRAFIA:

A
  1. nódulos circunscritos (bem delimitados) visualizados na mamografia
  2. microcalcificações agrupadas monomórficas (iguais entre si).
25
Q

São exemplos de lesões BIRADS 3 na USG:

A
  1. nódulos hipoecogênicos, de contornos regulares e bem definidos, ovalados, com orientação paralela à pele (horizontalizado) e, geralmente, sem efeito acústico posterior
26
Q

São exemplos de lesões BIRADS 4 na MAMOGRAFIA:

A
  1. nódulos com contornos irregulares (indistintos) e não circunscritos
  2. microcalcificações agrupadas pleomórficas (diferentes entre si)
27
Q

São exemplos de lesões BIRADS 4 na USG:

A
  1. nódulos de contornos irregulares ou lobulados, ecogenicidade heterogênea, orientação verticalizada - não paralela à pele (“mais alto do que largo”) e podem apresentar sombra acústica posterior.
28
Q

Lesões categoria BI-RADS 5:

A
  • Nódulo Espiculado
  • Microcalcificações ramificadas (“em letra chinesa”)
  • Nódulo espiculado associado com calcificações pleomórficas
29
Q

O BI-RADS 5 é a imagem do câncer. E, na mamografia, a imagem clássica do câncer é o

A

Nódulo espiculado.

30
Q

Tipo de biópsia indicada de acordo com a lesão mamária

Tipo de lesão:

Cisto simples (BI-RADS 2)

A

Tipo de biópsia:

Se indicada punção – PAAF (citológico)

31
Q

Tipo de biópsia indicada de acordo com a lesão mamária

Tipo de lesão:

Nódulos sólidos (BI-RADS 4 ou 5)

A

Tipo de Biópsia

Core biopsy percutânea – trocater (histológico)

32
Q

Tipo de biópsia indicada de acordo com a lesão mamária

Tipo de lesão:

Microcalcificações suspeitas (BI-RADS 4 e 5)

A

Tipo de Biópsia

Biópsia por agulha grossa vácuo assistida (mamotomia guiada por mamografia/estereotaxia) ou ressecção (setorectomia) com marcação pré-cirúrgica (agulhamento)

33
Q

Tipo de biópsia indicada de acordo com a lesão mamária

Tipo de lesão:

Lesões diagnosticadas pelo ultrassom ou pela mamografia
e ultrassom

A

Tipo de Biópsia

Biópsia guiada por ultrassom

34
Q

Tipo de biópsia indicada de acordo com a lesão mamária

Tipo de lesão:

Lesões visíveis apenas na mamografia

A

Tipo de Biópsia:

Biópsia guiada por mamografia (estereotaxia)

35
Q

Tipo de biópsia indicada de acordo com a lesão mamária

Tipo de lesão:

Cistos complexos (BI-RADS 4)

A

Tipo de Biópsia

Mamotomia guiada por ultrassom.

36
Q

Indicações da PAAF:

A
  • Esvaziar cistos grandes (> 2cm), dolorosos e em crescimento
  • Análise citológica imediata de nódulos sólidos
  • Diferenciar cistos espessos de nódulos sólidos
  • Biópsia de nódulos na indisponibilidade de equipamento para biópsia por agulha grossa
37
Q
A
38
Q

Indicações da core biopsy:

A
  • Estudo histológico e imunoistoquímico da lesão
  • Biópsia de nódulos suspeitos BI-RADS 4 e BI-RADS 5
  • Biópsia de microcalcificações (na indisponibilidade de mamotomia)
39
Q

É também chamada de biópsia por agulha grossa vácuo-assistida. É chamada assim porque a captura do fragmento é realizada por “aspiração” do tecido mamário para o interior da agulha por meio do vácuo.

A

Mamotomia

40
Q

Indicações da mamotomia:

A
  • Microcalcificações suspeitas
  • Biópsia de nódulos menores que 1 - 1,5 cm.
  • Biópsia de distorções arquiteturais ou cistos complexos
41
Q

A ressecção segmentar ou setorectomia nada mais é do que a exérese da lesão suspeita para estudo anatomopatológico. É um procedimento cirúrgico realizado geralmente com a paciente internada e sob anestesia geral. Por isso, hoje em dia, sempre que possível, preferimos substituir esse procedimento pela core biopsy nos casos de nódulos suspeitos e pela mamotomia nos casos de microcalcificações suspeitas.

Indicações da setorectomia:

A
  • Estudo das microcalcificações suspeitas na indisponibilidade de core biopsy ou mamotomia
  • Estudo de nódulos suspeitos
  • Exérese de nódulos benignos e provavelmente benignos
  • Biópsias anteriores inconclusivas
  • Exérese completa das lesões com biópsia anterior com resultado de atipia