Afecções Benignas e Maligna dos OVÁRIOS Flashcards

1
Q

TUMORES OVARIANOS BENIGNOS Não neoplásicos

A

❯ Tumores funcionais: cistos foliculares, luteínicos e tecaluteínicos.
❯ Endometriomas ovarianos: sítio mais comum da endometriose.
❯ Abscesso tubo-ovariano massa pélvica da Doença Inflamatória Pélvica (DIP).
❯ Ovários micropolicísticos da SOP.

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2
Q

TUMORES OVARIANOS BENIGNOS Neoplásicos

A

❯ Teratoma cístico benigno (cisto dermoide –elevado risco de torção).
❯ Cistadenoma seroso (corpos de psamoma = áreas de granulações calcificadas, podem estar presentes espalhados pelo tumor e podem ser identificados pelos raios X).
❯ Cistadenoma mucinoso (grandes tumores abdominais; podem apresentar como complicação o pseudomixoma peritoneal, embora ela seja mais comum nos tumores malignos).
❯ Cistadenofibroma (sd. Meigs = fibroma + derrame pleural + ascite).
❯ Tumor de Brenner (sd. Meigs = tumor de Brenner + derrame pleural + ascite)

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3
Q

Tratamento dos tumores ovarianos benignos

  1. EXPECTANTE →
  2. CIRÚRGICO →
A
  1. EXPECTANTE → cistos simples (funcionais) na pré-menopausa.
  2. CIRÚRGICO → preferencialmente por laparoscopia
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4
Q

INDICAÇÕES DE CIRURGIA

Tumores ovarianos na pré-menopausa

A

❯ Tumores císticos em pacientes pré-púberes.
❯ Progressão de cistos simples após observação por dois a três meses.
❯ Tumores císticos maiores que 5 cm e persistentes por mais de seis meses.
❯ Tumores sólidos em qualquer faixa etária.
❯ Tumores mistos, cisticossólido, independentemente do tamanho e persistente por mais de três meses.
❯ Mulheres assintomáticas com cistos maiores que 10 cm.
❯ Presença de achados suspeitos para malignidade, independentemente do tamanho: aparência ultrassonográfica cisto, nenhuma mudança ou aumento no tamanho, níveis elevados de CA-125 (> 200
U/ml), ascite, suspeita de doença metastática, ou história familiar de um parente de primeiro grau com câncer de mama ou de ovário.

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5
Q

INDICAÇÕES DE CIRURGIA

Tumores ovarianos na pós-menopausa

A

❯ Cistos sintomáticos.
❯ Cistos maiores de 5 cm*, independentemente das características ecográficas; (*O tamanho não é consenso).
❯ Massas sólidas ou complexas ou suspeitas.
❯ Ascite ou outros sinais clínicos suspeitos de doença metastática.
❯ Tumores ovarianos associados à concentração sérica de CA-125 > 35 U/ml.

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6
Q

TUMORES OVARIANOS MALIGNOS
Fatores de risco

A

❯ História Familiar (HF): fator mais importante; HF (+) eleva o risco em 3x, em caso de parente de 1º grau.

❯ Menarca precoce e menopausa tardia

❯ Mutação gene BRCA 1 e 2

❯ Endometriose

❯ Síndrome de Lynch II ou o mesmo que Síndrome de câncer ovário-cólon = é uma síndrome autossômica dominante;

❯ Idade: 6ª e 7ª décadas.

❯ Nuliparidade: aumento de 30 a 60% no risco.

FATORES DE RISCO CONTROVERSOS

❯ Obesidade
❯ Tabagismo: relação com carcinoma mucinoso.
❯ Tratamento para infertilidade = Uso de indutores de ovulação.
❯ Uso de AINE
❯ Ambiental: exposição ao asbesto.
❯ Uso de talco no trato genital.
❯ Raça branca.

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7
Q

TUMORES OVARIANOS MALIGNOS
Fatores de proteção

A

❯ Amamentação: inibição da função ovariana pela lactação.
❯ Uso de anovulatórios: reduz os riscos em aproximadamente 50%; único modo de quimioprevenção documentado.
❯ Salpingo-ooforectomia profilática: geralmente indicada para mulheres com mutação BRCA 1 e/ou BRCA 2.
❯ Laqueadura tubária: reduz o risco em cerca de 30% → pela diminuição do fluxo sanguíneo ovariano e redução do potencial da migração de fatores carcinogênicos pela tuba até a cavidade peritoneal.

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8
Q

Apresentação clínica TUMORES DE OVÁRIO

A

❯ Normalmente assintomático ou oligossintomático.
❯ Sintomas inespecíficos: as primeiras manifestações são atribuíveis ao tubo digestivo em até 70% dos casos.
- Náusea.
- Eructações.
- Distensão abdominal.
- Constipação intestinal.
- Aumento do volume abdominal (ascite).
OBS.: edema em membros inferiores e dispneia também podem ser encontrados
❯ Produção de estrogênios:
- Sangramento vaginal;
- Mastalgia;
- Pseudopuberdade precoce;
- Hiperplasia de endométrio.
❯ Produção de androgênios:
- Virilização.

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9
Q

PRINCIPAL Via de disseminação do TUMOR DE OVÁRIO

A

Transcelômica

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10
Q

Tipos histológicos mais frequentes do TUMOR DE OVÁRIO:

A

Epiteliais

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11
Q

QUAIS OS SUBTIPOS DE TUMOR DE OVÁRIO DO TIPO Epitelial:

A

❯ Seroso: mais comum; 42% dos casos.

❯ Endometrioide: 15%.

❯ Mucinoso: pseudomixoma peritoneal; 12%.

❯ Células claras: 6%; pior prognóstico; histologicamente idêntico ao tecido presente no útero e na vagina de mulheres expostas ao DES.

❯ Brenner (sd. Meigs) e indiferenciado: 17%.

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12
Q

Tipos histológicos de TUMOR DE OVÁRIO MAIS COMUNS EM PACIENTES JOVEM

A

Germinativos

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13
Q

QUAIS OS SUBTIPOS DE TUMOR DE OVÁRIO DO TIPO Germinativo:.

A

❯ Disgerminoma: mais comum de células germinativas malignas; associado à disgenesia gonadal; mais comum da classe.

❯ Teratoma imaturo: segundo tipo mais comum; tecidos embrionários e fetais pouco diferenciados; pseudoprecocidade sexual pode ocorrer.

❯ Seio endodérmico: terceiro lugar em ordem de frequência; corpúsculo de Schiller-Duval

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14
Q

QUAL O SUBTIPO DE TUMOR DE OVÁRIO DO TIPO Metastático ❯

A

Krukenberg: células em anel de sinete; pode raramente cursar com a sd. de Meigs

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15
Q

Marcadores tumorais:

  1. CA-125:
  2. CEA e CA-19-9:
  3. LDH:
  4. Estradiol:
  5. Testosterona:
  6. AFP:
  7. hCG:
A
  1. tumores epiteliais, geralmente cistoadenocarcinoma seroso; normal até 35 UI/ml;
  2. aumentado nos cistoadenocarcinomas mucinosos;
  3. inespecífico, mas se associa ao disgerminoma e tumor do seio endodérmico;
  4. aumentado nos tumores produtores de estrogênios, especialmente da tecagranulosa;
  5. aumentado nos tumores produtores de andrógenos, especialmente nos tumores de Sertoli-Leydig;
  6. aumentado nos tumores germinativos, especialmente no tumor do seio endodérmico e carcinoma embrionário;
  7. aumentado nos tumores germinativos, especialmente no coriocarcinoma e carcinoma embrionário.
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16
Q

O estadiamento de TUMOR DE OVÁRIO é cirúrgico, ou seja, a doença é estadiada e tratada ao mesmo tempo.

  1. Laparotomia x Laparoscopia (LSC):
  2. Profilaxia de fenômenos tromboembólicos
A
  1. Laparotomia x Laparoscopia (LSC): o uso da LSC tem sido indicado como a melhor modalidade para avaliar a distribuição do tumor e prever a ressecção cirúrgica para atingir o objetivo de citorredução ótima. Mas algumas fontes bibliográficas ainda consideram a laparotomia como padrão-ouro no tratamento cirúrgico do câncer de ovário.
  2. Profilaxia de fenômenos tromboembólicos: (anticoagulante) devem ser consideradas no pós-operatório e durante o período de convalescença por 21 dias + Uso de meias elásticas
17
Q

ESTADIAMENTO SIMPLES DA NEOPLASIA DE OVÁRIO

A

I (I A, I B, I C) - LIMITADO AO OVÁRIO OU TROMPAS

II (II A, II B) - ENVOLVE OVÁRIO (S) E TROMPAS INVADINDO PELVE.

III (III A, III B, III C) - ENVOLVE OVÁRIO (S) E TROMPAS E PELVE, INVADINDO ATÉ RETROPERITÔNEO.

IV (IV A, IV B)- METÁSTASE A DISTÂNCIA

18
Q

O Tratamento adjuvante com Quimioterapia na NEOPLASIA DE OVÁRIO ESTÁ INDICADO em:

A

Indicada nos estádios Ia (GIII), Ib (GIII), Ic, II, III e IV

** Só não precisa ser implementada nos casos Ia (GI e GII) e Ib (GI e GII).

19
Q

ESTADIAMENTO SIMPLES DA NEOPLASIA DE OVÁRIO

  1. III A
  2. III B
  3. III C
A
  1. III A = IMPLANTES MICROSCÓPICOS
  2. III B = IMPLANTES = 2 CM
  3. III C = IMPLANTES > 2 CM
20
Q

ABORDAGEM CIRÚRGICA PARA TRATAMENTO DE NEOPLASIA DE OVÁRIO ESTADIO III

A

CIRURGIA CITORREDUTORA + POLIQUIMIOTERAPIA

21
Q

Representa uma variante do teratoma cístico maduro, em que se observa predomínio de mais de
50% de tecido tireoidiano; 20% dos teratomas têm pequenos focos de tecido tireoidiano. Por esta razão,
caracteriza-se pela produção ectópica de hormônios tireoidianos. Em 5% dos casos, desenvolve
sintomas de tireotoxicose.
Possui baixo potencial de malignidade.

A

STRUMA OVARII

22
Q

Exame que permite a diferenciação de uma massa cística de uma sólida e a identiåcação de padrões
característicos de cada tumor. é exame fundamental na avaliação das massas ovarianas e no diagnóstico diferencial com outras afecções ginecológicas e não ginecológicas. Deve ser realizada, preferencialmente, pela via vaginal, podendo ser complementada pela via abdominal.

A

ULTRASSONOGRAFIA

23
Q

QUADRO DE CARACTERÍSTICAS ULTRASSONOGRÁFICAS DE MASSAS OVARIANAS

A