Afecções Benignas da MAMA Flashcards

1
Q

Classificação das Afecções Benignas da Mama
baseada em Aspectos Clínicos:

Sensibilidade Mamária Pré-menstrual é

A

Mastodínea

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2
Q

Classificação das Afecções Benignas da Mama
baseada em Aspectos Clínicos:

Mastalgia

A

Mastalgia Cíclica (alterações funcionais benignas da mama)

Mastalgia Acíclica (ectasia, adenose, mastite aguda e crônica)

Dor extramamária (nevralgia intercostal, contratura muscular, espondiloartrose vertebral, síndrome de Tietze, doença de Mondor, angina, colelitíase)

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3
Q

Classificação das Afecções Benignas da Mama
baseada em Aspectos Clínicos:

Adensamentos / Cistos

A

Alterações Funcionais Benignas da Mama (AFBM)

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4
Q

Classificação das Afecções Benignas da Mama
baseada em Aspectos Clínicos:

Derrame Papilar

A

Galactorreia

Descarga papilar anormal (papiloma intraductal,
ectasia ductal, AFBM, dentre outros)

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5
Q

Classificação das Afecções Benignas da Mama
baseada em Aspectos Clínicos:

Nódulos Dominantes

A
Fibroadenoma
Papiloma intraductal
Lipomas
Tumor phyllodes ou filoides ou filodes
Hamartomas
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6
Q

Classificação das Afecções Benignas da Mama
baseada em Aspectos Clínicos:

Doenças Inflamatórias e Infecciosas

A
Mastites puerperais
Outros processos inflamatórios
- Esteatonecrose
- Eczema areolopapilar
- Ectasia ductal
- Abscessos mamários
- Abscesso subareolar recidivante
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7
Q

É o medicamento mais eficaz no manejo da
dor mamária. É um fármaco antiestrogênico
que possui uma eficácia de 72 a 90%.

A

Tamoxifeno

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8
Q

É um antigonadotrófico que induz uma pseudomenopausa.
Possui eficácia comprovada
nas mastalgias cíclicas e acíclicas, mas não se
mostrou superior ao tamoxifeno.

A

Danazol

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9
Q

O único medicamento liberado pelo
FDA para tratamento da mastalgia
é o

A

Danazol

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10
Q

Paciente com 25 anos, consulta por mastalgia
pré-menstrual. A anamnese e os exames físicos estão normais. Qual das opções abaixo
é a indicada?
a) Cirurgia, objetivando diminuir o parênquima
glandular.
b) Estabelecimento de ciclos anovulatórios.
c) Orientação verbal, reasseguramento, analgésico e calor local no período da dor.
d) Antiestrogênico, objetivando combater a
ação excessiva dos estrogênios sobre o parênquima mamário.
e) Frear o hipotálamo com progesterona, visando corrigir o excesso de estrogênios.

A

C

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11
Q

Mulher de 25 anos de idade queixa-se de dor
mamária que piora no período pré-menstrual.
Nessa fase, costuma sentir vários nódulos
dolorosos, principalmente nos quadrantes
superolaterais. Ao exame, as mamas são de
médio volume, simétricas, sem nódulos palpáveis e a expressão é negativa. A conduta médica para esse caso é:
a) Orientar sobre a benignidade do caso.
b) Indicar ultrassonografia das mamas no período pré-menstrual.
c) Indicar mamografia no período pós-menstrual imediato.
d) Prescrever antagonistas dopaminérgicos.

A

A

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12
Q
Em paciente atleta com dor mamária bilateral
e exame físico normal, a conduta é:
a) Associação estroprogestogênica.
b) Danazol.
c) Análogos do GnRH.
d) Sustentação mecânica adequada das
mamas.
e) Progesterona na segunda fase do ciclo.
A

D

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13
Q

Anelise: Tem outra coisa que me preocupa, que é um “caroço na mama direita”, que apareceu há 2 semanas e dói.
Médico: Você notou se ele mudou de tamanho?
Anelise: Não, não aumentou nem diminuiu.
Ao exame das mamas palpa-se nódulo firme
de 4 cm, no QSE da mama direita, limites definidos, superfície regular, móvel e doloroso. O exame ultrassonográfico revela imagem anecoica de contornos regulares e superfície lisa. O diagnóstico provável é:

a) Cisto mamário.

b) Fibroadenoma.

c) Lipoma.

d) Papiloma.

A

A

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14
Q

Acerca da doença fibrocística da mama, marque
a alternativa INCORRETA:
a) É geralmente dolorosa e bilateral.
b) Apresentam comumente grande flutuação
de tamanho.
c) O estrogênio é considerado um fator causal.
d) Ocorre mais comumente na menopausa.
e) A ultrassonografia da mama pode ser usada
para o diagnóstico quando a doença ocorrer
em mulheres jovens.

A

D

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15
Q

Corresponde à saída de secreção pela
papila fora do ciclo gravídico-puerperal
e do período de lactação*.

A

derrame papilar

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16
Q

Principais Causas de Derrame Papilar

A

1º) Papiloma intraductal
2º) AFBM e Ectasia ductal
3º) Carcinoma in situ seguido pelo invasor

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17
Q

as principais causas de derrame papilar sanguinolento são:

A

1º) Papiloma intraductal

2º) Carcinoma intraductal

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18
Q

Mulher de 45 anos, queixando-se de fluxo
mamilar sanguinolento à direita, espontâneo
e persistente. Ao exame: fluxo uniductal, sem
nódulo palpável. O diagnóstico provável é:

a) Doença fibrocística.

b) Papiloma intraductal.

c) Mastite não puerperal.

d) Fibroadenoma.

e) Carcinoma metaplásico.

A

B

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19
Q

Em mulheres que apresentam descarga papilar unilateral, espontânea, sanguinolenta e
oriunda de único ducto, o diagnóstico mais
frequente é:

a) Câncer de mama.

b) Papiloma intraductal.

c) Doença fibrocística mamária.

d) Abcesso não lactacional.

A

B

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20
Q

O derrame papilar mamário tem como causas
mais comuns, em ordem crescente de
frequência:
a) Carcinoma, papiloma intraductal e ectasia
de ductos.
b) Papiloma intraductal, carcinoma e ectasia
de ductos.
c) Alteração fibrocística, carcinoma e papiloma
intraductal.
d) Ectasia de ductos, papiloma intraductal e
carcinoma.
e) Carcinoma, ectasia de ductos e papiloma
intraductal.

A

A

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21
Q

São lesões que podem ser delimitados em três
dimensões (largura, comprimento e profundidade). O seu achado é, em geral, assimétrico, quando em comparação com a outra mama.

A

NÓDULOS MAMÁRIOS

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22
Q

Características de benignidade dos NÓDULOS MAMÁRIOS

A

Normalmente são móveis.
Apresentam consistência firme e elástica.
Possuem contornos regulares e margens
definidas.

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23
Q

Características de malignidade dos NÓDULOS MAMÁRIOS

A
  1. Normalmente são aderidos.
  2. Apresentam consistência endurecida (em alguns casos são pétreos).
  3. Possuem contornos irregulares e margens indefinidas.
  4. A descarga papilar pode ser sanguinolenta
    ou em água de rocha.
  5. Podem ser acompanhados de retração de pele, retração mamilar, invasão da pele ou da parede torácica.
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24
Q

O que são nódulos? O que os diferencia de um adensamento?

A

Nódulos são lesões que podem ser delimitadas em três dimensões (largura, comprimento e profundidade).

Os adensamentos são diferentes dos nódulos
porque são lesões delimitadas em apenas
duas dimensões (largura e comprimento).

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25
Q

É o primeiro passo na investigação dos
nódulos mamários, pois diferencia as lesões
císticas das lesões sólidas. É um procedimento
ambulatorial, de simples realização e baixo
custo. Possui sensibilidade e especificidade
superiores a 90% em mãos hábeis e experientes. Pode ser empregada em tumores clinicamente identificáveis ou guiada por ultrassonografia ou exame radiológico

A

Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF)

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26
Q

Correlação da Faixa Etária com as Principais Lesões Nodulares

AFBM – Adensamentos / Cistos

A

Pico de Incidência: 25 aos 45 anos.
Lesões predominantemente císticas.

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27
Q

Correlação da Faixa Etária com as Principais Lesões Nodulares

Fibroadenomas

A

Pico de incidência: mulheres jovens até 35 anos (20-35 anos), pode ocorrer na puberdade.

Lesões de consistência fibroelástica.

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28
Q

Correlação da Faixa Etária com as Principais Lesões Nodulares

Papiloma Intraductal

A

Pico de Incidência: mulheres entre 30 e 50 anos.

Em cerca de 50% dos casos, apresenta nódulo subareolar.

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29
Q

Correlação da Faixa Etária com as Principais Lesões Nodulares

Tumor Phyllodes

A

Pico de Incidência: mulheres entre 30 e 50 anos.

Crescimento rápido, grande volume e tendência à recorrência local.

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30
Q

Correlação da Faixa Etária com as Principais Lesões Nodulares

Hamartoma

A

Pico de Incidência: divergente na literatura

  • pacientes na 3ª e 4ª décadas (Livros de Mastologia) e na pós-menopausa (Rotinas em Ginecologia – 2006).

São macios, com textura semelhante à do parênquima, e muito semelhante aos lipomas e aos fibroadenomalipomas.

31
Q

Correlação da Faixa Etária com as Principais Lesões Nodulares

Carcinoma

A

Pico de Incidência: pacientes acima de 50 anos.

Lesões de consistência sólida.

32
Q

Complicações da PAAF

A
  • Hematomas (mais frequente).
  • Pneumotórax (principalmente em mulheres magras com mamas pequenas).
  • Infecções.
  • Implante tumoral no trajeto da agulha
    (complicação de caráter irrelevante).
33
Q

Paciente de 36 anos, nuligesta, procurou atendimento médico, pois notou tumor em mama direita associado a dor no local. Ao exame físico, presença de nódulo fibroelástico com 4 cm no maior diâmetro. Mamografia apresenta massa ovoide (Birads zero). Ultrassom mostrou imagem arredondada, limites bem definidos, anecoica e sugestiva de cisto simples, na junção dos quadrantes laterais da mama direita, com 4 cm de diâmetro. A conduta CORRETA para essa paciente é:

a) Biópsia excisional do cisto.

b) Biópsia incisional do cisto.

c) Core-biopsy (biópsia de fragmento por agulha grossa do cisto.

d) Punção aspirativa por agulha fina do cisto.

A

D

34
Q

Paciente de 35 anos observou nódulo doloroso
em mama direita há três dias, que apareceu
antes da menstruação. Mãe e irmã tiveram câncer de mama aos 45 e 40 anos, respectivamente.
Exame físico: nódulo elástico, móvel,
e com hiperemia local, medindo 4,0 cm
em quadrante inferomedial de mama direita.
Mamografia: nódulo de limites definidos e
contornos parcialmente definidos. BIRADS 0.
Ultrassonografia: formação nodular anecoica
de 3,5 cm, com reforço acústico posterior. A
conduta mais adequada neste caso é:
a) Biópsia excisional da lesão por ser a paciente
de alto risco.
b) Punção aspirativa com agulha fina por ser
cisto simples sintomático.
c) Core biópsia para diagnóstico histopatológico
da lesão.
d) Acompanhamento com ultrassonografia
mamária semestral.

A

B

35
Q

As principais indicações da ultrassonografia de mama como método diagnóstico são:

A

Diagnóstico diferencial entre lesão sólida e lesão cística mamária.

Alterações no exame físico (lesão palpável), no caso de mamografia negativa ou inconclusiva.

Na jovem com lesão mamária palpável.

Nas alterações do exame clínico no ciclo gravídico-puerperal.

Na doença inflamatória e abscesso mamário.

No diagnóstico de coleções mamárias.

36
Q

Classificação de BI-RADS dos Achados Ultrassonográficos

Categoria 0:

A

Inconclusivo.

É empregada, por exemplo, quando se encontra uma imagem nodular com sinais suspeitos de malignidade numa paciente jovem (< 35 anos) que não tenha mamografia
prévia. Nessa situação, apesar de jovem,
é indicada complementação diagnóstica
com mamografia.

37
Q

Classificação de BI-RADS dos Achados Ultrassonográficos

Categoria 0:

CONDUTA:

A

Inconclusivo.

É empregada, por exemplo, quando se encontra uma imagem nodular com sinais suspeitos de malignidade numa paciente jovem (< 35 anos) que não tenha mamografia
prévia.

CD: Nessa situação, apesar de jovem, é indicada complementação diagnóstica com mamografia.

38
Q

Classificação de BI-RADS dos Achados Ultrassonográficos

Categoria 1

A

Achados benignos.

Nessa categoria estão enquadrados os
cistos simples, linfonodos intramamários,
lipomas, fibroadenolipomas, fibroadenomas
estáveis em exames consecutivos até completar
três anos.

39
Q

Classificação de BI-RADS dos Achados Ultrassonográficos

Categoria 2

CONDUTA:

A

Achados benignos.

Nessa categoria estão enquadrados os
cistos simples, linfonodos intramamários,
lipomas, fibroadenolipomas, fibroadenomas
estáveis em exames consecutivos até completar
três anos.

Não merecem investigação. Repetir
o exame de acordo com a faixa etária.

40
Q

Classificação de BI-RADS dos Achados Ultrassonográficos

Categoria 3

CONDUTA

A

Achados provavelmente benignos.

Preconiza-se o controle mamográfico semestral por 3 anos para confirmar a estabilidade da lesão e, por conseguinte, o caráter benigno.

41
Q

Classificação de BI-RADS dos Achados Ultrassonográficos

Categoria 4

4A =
4B =
4C =

CONDUTA:

A

Achados suspeitos de malignidade.

Há certa probabilidade de serem malignos
(3 a 94%). Está indicada avaliação histopatológica
da lesão.

4A = suspeição leve
4B = suspeição intermediária
4C = suspeição alta

CD: Está indicada avaliação histopatológica
da lesão.

42
Q

Classificação de BI-RADS dos Achados Ultrassonográficos

Categoria 5

CONDUTA

A

Achados altamente sugestivos de malignidade.

Probabilidade de malignidade = 95%.

CD: Recomenda-se estudo histopatológico da lesão

43
Q

Classificação de BI-RADS dos Achados Ultrassonográficos

Categoria 6

CONDUTA

A

Achados com malignidade confirmada.

CD: Terapêutica específica em Unidade de Tratamento de Câncer.

44
Q

Paciente de 45 anos realizou ultrassonografia
mamária que mostrou nódulo cístico de 1,0
cm, impalpável. Qual a melhor conduta?
a) Acompanhamento clínico.
b) Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)
guiada por USG.
c) Biópsia por agulha grossa guiada por USG.
d) Biópsia excisional guiada por estereotaxia.
e) Realizar mamografia de alta resolução

A

A

A Punção Aspirativa por Agulha Fina
(PAAF) só está indicada depois do achado
ultrassonográfico de um nódulo cístico nos
casos sintomáticos, ou quando há presença
de septos e/ou vegetações (cistos complexos).
Neste caso, como se trata provavelmente de
um cisto simples, pequeno (1 cm), que são os
mais frequentes, a conduta a ser adotada é
acompanhamento clínico.

45
Q

Recomendações para Rastreamento do Câncer de Mama na População de Baixo Risco Segundo Ministério da Saúde/INCA (2015)

  1. < de 50 anos:
  2. Entre 50 e 69 anos
  3. ≥ 70 anos
A
  1. Contraindicado o rastreamento com MMG.
  2. MMG bienal.
  3. Contraindicado o rastreamento com MMG.
46
Q

População-Alvo E Periodicidade dos Exames de Rastreamento para CA DE MAMA:

Mulheres de 40 a 49 anos:

A

Exame clínico das mamas (ECM) anual e, se alterado, realizar mamografia

47
Q

População-Alvo E Periodicidade dos Exames de Rastreamento para CA DE MAMA:

Mulheres de 50 a 69 anos

A

Exame clínico das mamas (ECM) anual e mamografia a cada dois anos

48
Q

População-Alvo E Periodicidade dos Exames de Rastreamento para CA DE MAMA:

Mulheres de 35 anos ou mais com risco elevado

A

Exame clínico das mamas (ECM) e mamografia anual

49
Q

Os grupos populacionais com risco elevado para o desenvolvimento do câncer de mama são os seguintes:

A
  • Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade.
  • Mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária.
  • Mulheres com história familiar de câncer de mama masculino.
  • Mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ.
50
Q

Mulher, de 50 anos, realizou mamografia cujo
resultado foi Categoria 4 no Sistema BI-RADS.
O significado do resultado e a respectiva
conduta são:
a) Achado maligno => tumorectomia.
b) Achado provavelmente benigno => repetir
mamografia em 6 meses.
c) Achado maligno => quadrantectomia.
d) Achado suspeito => biópsia.

A

D

51
Q

Paciente, 50 anos, sem história familiar para
câncer de mama e assintomática, apresentou
laudo da mamografia com categoria zero
de Bi-Rads. Qual é a conduta nesse caso?

a) Repetir mamografia em 6 meses.

b) Realizar punção por agulha fina.

c) Realizar ressonância nuclear magnética.

d) Realizar ultrassonografia mamária.

A

D

A categoria 0 de BI-RADS define um laudo inconclusivo. Neste caso, são necessárias incidências mamográficas adicionais (magnificação ou compressão localizada), complementação com outros métodos de imagem (USG ou RM) ou comparação com exames anteriores.

52
Q

Mulher, 37 anos de idade, assintomática, apresenta
história familiar positiva para câncer de
mama - mãe e irmã. O exame de imagem mais
indicado para triagem do câncer de mama é:
a) Ressonância magnética.
b) Mamografia.
c) Ultrassonografia mamária.
d) Tomografia computadorizada.
e) Radiografia de tórax.

A

B

53
Q

Mulher de 52 anos, assintomática, foi submetida à mamografia de rastreamento. Procura seu Médico de Família e Comunidade levando o referido exame, com resultado BI-RADS categoria 2. A recomendação de conduta é:

a) Exame clínico das mamas anual e nova
mamografia em 6 meses.

b) Ultrassonografia complementar.

c) Biópsia percutânea.

d) Exame clínico das mamas anual e nova mamografia em 2 anos.

e) Ressonância magnética.

A

D

54
Q

É um procedimento ambulatorial, realizado
sob anestesia local, que retira fragmento
de tecido mamário para o exame histopatológico por meio de dispositivo automático para biópsia (pistola)

A

Core Biópsia (Punção com agulha grossa ou biópsia de fragmento ou biópsia percutânea com agulha grossa)

55
Q

Indicações da Core Biópsia

A

Nódulo sólido
Microcalcificações agrupadas
Densidade assimétrica
Distorção de parênquima

56
Q

Tipo de biópsia que utiliza um sistema de aspiração a vácuo em conjunto com um sistema de corte, com agulhas de 11 até 8 Gauge (mais calibrosas) que obtém maior amostra tumoral. Ele pode ser guiado por raios
X (estereotaxia), ultrassonografia ou ressonância magnética.

A

Mamotomia (Biópsia percutânea a vácuo)

57
Q

Indicação da Mamotomia

A

Esclarecimento de lesões não palpáveis.

58
Q

É o método mais tradicional e com maior disponibilidade. Pode ser incisional, quando há retirada de parte da lesão, e excisional, quando ocorre retirada total da lesão.

A

Biópsia Cirúrgica

59
Q

É considerado o padrão-ouro para obtenção
de amostra dos tumores para exame histopatológico.
É obrigatória na suspeita de falso-
-negativo da core biópsia ou da mamotomia.

A

Biópsia Cirúrgica

60
Q

Paciente de 59 anos, realiza mamografia anual
de rotina e descobre, no exame atual, nódulo
mamário de bordos imprecisos. Ao exame clínico a nodulação não é percebida e devemos orientar a paciente a:

a) Realizar punção por agulha fina.

b) Biópsia cirúrgica incisional.

c) Realizar mamotomia guiada por mamografia.

d) Não valorizar o exame repeti-lo de rotina após um ano.

A

C

61
Q

Nódulo mamário de consistência sólida, móvel, antes dos 25 anos de idade, sugere:

a) Carcinoma.

b) Mastopatia fibrocística.

c) Fibroadenoma.

d) Ectasia ductal.

A

C

62
Q

É uma proliferação benigna das células lipídicas.
Apresenta-se como um nódulo amolecido,
bem delimitado e que pode atingir
grandes dimensões

A

Lipoma

63
Q

São relativamente raros. Acometem pacientes
entre a 3ª e 5ª décadas de vida. Distinguem-
se pelo seu crescimento rápido, grande
volume e tendência à recorrência local. Apresentam aspecto histológico muito parecido com os fibroadenomas, mas se diferenciam deles pela celularidade de seu estroma.

A

Tumor Phyllodes ou Filodes ou Filoides

64
Q

Corresponde a um tumor da árvore ductal, que acomete principalmente os ductos subareolares principais. É relativamente frequente. É solitário, normalmente não excede 2-3 mm e se localiza nos ductos terminais. Possui como apresentação clínica mais comum a presença de descarga papilar uniductal serossanguinolenta (50%) ou sanguinolenta (50%), muitas vezes espontânea ou à compressão do ducto dilatado a montante.

A

Papiloma Intraductal

65
Q

Corresponde a um tumor benigno da mama, que se manifesta com maior frequência na terceira e quarta décadas de vida:

A

Hamartoma

66
Q

É o tumor benigno mais prevalente da mama
feminina. Sua manifestação mais comum é
de um tumor palpável. A faixa etária mais
acometida é de mulheres jovens entre 20
e 35 anos. Pode ocorrer na puberdade. O
risco de câncer subsequente é o mesmo da
população geral. No entanto, sua associação
com doenças proliferativas pode resultar em
um aumento do risco para câncer mamário.

A

Fibroadenoma

67
Q

Ao realizar mamografia digital rotineira, Elizabeth mostrou-se apreensiva porque havia
descrição de calcificações grosseiras, tipo “pipoca”, no seu laudo mamográfico. O ginecologista tranquilizou Elizabeth, pois esse
achado é sugestivo de:

a) Papiloma benigno.

b) Necrose gordurosa.

c) Alterações fibrocísticas.

d) Fibroadenoma calcificado.

A

D

68
Q

Consiste na dilatação dos ductos terminais e
na estase de secreções deles. Como consequência deste quadro, pode ocorrer descarga papilar e um processo inflamatório crônico do ducto, que produz fibrose tecidual, retração e/ou desvio da papila.

A

Ectasia Ductal

69
Q

Assinale a alternativa CORRETA. O abscesso subareolar crônico recidivante de mama comumente vem associado com:

a) Câncer de mama.
b) Ectasia ductal.
c) Mamilos planos.
d) Tabagismo.
e) Hiperprolactinemia.

A

D

70
Q

Consiste em doença congênita da papila, em
que o epitélio pavimentoso estratificado queratinizado da pele da papila invade o epitélio ductal.
Esta invasão implica descamação córnua,
obstrução ductal terminal, estase de secreções,
infecção secundária, granuloma e/ou abscesso
com fistulização para a pele.
As recorrências ocorrem pela persistência
do hábito de fumar e pelo tratamento cirúrgico
insuficiente.

A

Abscesso Subareolar Recidivante

71
Q

Em linhas gerais, é uma dermatite descamativa
e exsudativa do complexo areolopapilar,
muitas vezes bilateral e acompanhada de
prurido. Pode ser localizada ou difusa. Nesse
caso, envolve totalmente o mamilo e a aréola.

A

Eczema Areolopapilar

72
Q

Qual das patologias mamárias benignas, descritas abaixo, é fator de risco para câncer de mama?

a) Fibroadenoma simples.

b) Adenose esclerosante.

c) Cisto mamário.

d) Metaplasia escamosa.

e) Ectasia ductal.

A

B

73
Q
São diagnósticos histológicos relacionados
ao aumento de risco para desenvolvimento
de câncer mamário, EXCETO:
a) Hiperplasia moderada.
b) Hiperplasia ductal atípica.
c) Adenose.
d) Hiperplasia lobular atípica.
e) Cicatriz radial (lesão esclerosante complexa)
A

C