SÍNDROME DO IMPACTO UMERAL E LESÕES DO MANGUITO Flashcards

1
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais músculos compõe o manguito rotador (4)? Cite origem, inserção, inervação e ação
A
  • Região anterior:
    • M. subescapular → inervação N. subescapular
  • Região Posterior:
    • M. supraespinal → inervação: N. supraescapular
    • M. infraespinal → inervação: N. supraescapular
    • M. redondo menor → inervação: N. axilar
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2
Q

Síndrome do impacto umeral

  • O que compreende o intervalo rotador e quais os seus limites (3)?
A
  • É o intervalo (espaço) no ombro que NÃO há envolvimento do manguito rotador e que só há cápsula articular
  • Limite superior → borda anterior do supraespinal
  • Limite inferior → borda superior do subescapular
  • Base → Coracóide
  • Fica no sulco do bíceps
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3
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais as estruturas intra-articulares do ombro? (1 tendão e 3 ligamentos)
A
  • De cima para baixo:
    • Cabo longo do bíceps (origem no túberculo glenoumeral)
    • Ligamento glenoumeral superior
    • Ligamento glenoumeral médio
    • Ligamento glenoumeral inferior (estabilizador mais forte do ombro) → tem uma banda anterior e uma posterior
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4
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Nervo X Músculo:
    • Qual(ais) músculo(s) são inervados pelo:
      • N. Supraescapular
      • N. Subescapular
      • N. Axilar
      • N. Musculocutâneo
      • N. Toracodorsal
      • N. acessório
      • N. Peitoral lateral e medial
A
  • N. Supraescapular
    • M. Supraespinal
    • M. Infraespinal
  • N. Subescapular
    • M. Subescapular
    • M. Redondo maior
  • N. Axilar
    • M. Deltóide
    • M. Redondo menor
  • N. Musculocutâneo
    • M. Bíceps
    • M. Coracobraquial
  • N. Toracodorsal
    • M. Grande dorsal
  • N. acessório
    • M. trapézio
  • N. Peitoral lateral e medial
    • Músculo Peitoral
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5
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais músculos são inervados pelo N. Supraescapular (2)
A
  • M. Supraespinal
  • M. Infraespinal
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6
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais músculos são inervados pelo N. Subescapular? (2)
A
  • M. Subescapular
  • M. Redondo maior
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7
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais músculos são inervados pelo N. Axilar? (2)
A
  • M. Deltóide
  • M. Redondo menor
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8
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais as causas de síndrome do impacto?
A
  • Consolidação viciosa
  • Uso inadequado de material de síntese
  • Acrômio ganchoso (Bigliani tipo III)
  • Osteófito acromial
  • Os acromiale
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9
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Como se dá o equilíbrio das forças do ombro?
A
  • Tendões do manguito rotador atuam como depressor e centralizador da cabeça umeral
  • Deltóide (na falha do manguito) → eleva o úmero em direção ao acrômio
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10
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais as principais teorias para lesão do manguito rotador (4)?
A
  • Teoria degenerativa de Uhthoffpacientes idososhipovascularização na zona crítica de Codman → lesão parcial articular
  • Teoria do impacto subacromial de Neer (externo)pacientes jovens e ativos → lesão bursal (tênis) → osteófito acromial
  • Teoria do impacto interno de Walch (interno)pacientes jovens e ativos → abdução e rotação externa extrema (beisebol) → lesão parcial posterosuperior
  • Teoria do impacto subcoracóide de Gerberpacientes jovens e ativos → adução → impacto anterior (tendão subescapular)
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11
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais as fases do impacto subacromial de Neer (externo) (3)?
A
  • - Edema e hemorragia no tendão (< 25 anos) → reversível
  • - Fibrose e tendinite (25 a 40 anos) → ruptura parcial
  • - Osteófito e ruptura do manguito
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12
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Qual o mecanismo de lesão do impacto interno de Walch (interno)?
A
  • Abdução e rotação externa extrema do ombroimpacto da cabeça umeral na parte posterosuperior do manguito e glenóide → gera ruptura parcial posterosuperior
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13
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Qual a principal causa de lesão do manguito rotador em pacientes jovens e atletas (91%)?
A
  • Impacto interno de Watch
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14
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Em pacientes jovens e atletas, qual teste diferencia se o impacto é interno ou externo (subacromial)?
A
  • Teste de Zaslav
    • Fraqueza em rotação interna → impacto interno
    • Fraqueza em rotação externa → impacto externo
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15
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Como é realizado o teste de Zaslav para diferenciar síndrome de impacto interno de externo?
A
  • Paciente realizada abdução do ombro a 90°
  • Seguida de flexão do cotovelo a 90°
  • Perda de força em rotação interna contra resistência → impacto interno
  • Perda de força em rotação externa contra resistência → impacto externo
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16
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Qual o mecanismo de lesão do impacto subcoracóide de Gerber?
A
  • Adução do ombro → tuberosidade menor do úmero impacta no coracóide → lesão do tendão subescapular
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17
Q

Lesões do manguito rotador

  • V ou F:
    • A lesões do manguito rotador podem ser divididas em parciais e totais.
A
  • Verdadeiro
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18
Q

Lesões do manguito rotador

  • Dentro das lesões parciais do supraespinal, qual a prevalência na população das:
    • Rupturas parciais articulares → ?
    • Rupturas parciais bursais → ?
    • Rupturas parciais intrasubstanciais → ?
A
  • Rupturas parciais articulares3,6%
  • Rupturas parciais bursais2,4%
  • Rupturas parciais intrasubstanciais7,2% (MAIS COMUM)
  • Somas das lesões parciais13%
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19
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual a prevalência na população das lesões totais do manguito rotador?
A
  • 7 %
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20
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual a evolução natural das rupturas parciais do manguito rotador?
A
  • Cerca de 53% progridem em tamanho
  • Tem capacidade de cicatrização limitada
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21
Q

Lesões do manguito rotador

  • V ou F:
    • Rupturas parciais articulares são mais comuns do que as rupturas parciais da bursais.
A
  • Verdadeiro
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22
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual o tipo de lesão parcial mais comum?
A
  • Ruptura parcial intrasubstancial do supraespinhal
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23
Q

Lesões do manguito rotador

  • V ou F:
    • Rupturas parciais bursais são menos comuns, mais dolorosas e de pior prognóstico.
A
  • Verdadeiro
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24
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como identificar na RNM a ruptura total do infraespinal?
A
  • Não há um marco anatômico específico na inserção do supra e infraespinal na TM
  • A lesão se estende para posterior no corte sagital
  • A diferença está no ventre muscular entre o supra e infraespinal
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25
Q

Lesões do manguito rotador

  • V ou F:
    • Por ser difícil o diagnóstico pela RNM (corte axial), as lesões totais do subescapular são, na maioria das vezes, realizadas pro artroscopia.
A
  • Verdadeiro
    • Sensibilidade baixa na RNM (40%)
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26
Q

Lesões do manguito rotador

  • Fatores de risco:
A
  • Idade
    • 50% dos pacientes > 80 anos possuem lesão do MR
    • 25% dos pacientes > 60 anos possuem lesão do MR
  • Trabalhador braçal
  • Atividades que gerem impacto
  • Alterações acromiais
  • Fatores genéticos
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27
Q

Lesões do manguito rotador

  • Classificação dos tipos de acrômio (Morrinson e Bigliani) (3):
A
  • Tipo I → reto
  • Tipo II → curvo
  • Tipo III → ganchosomaior risco de ruptura de tendão supraespinal
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28
Q

Lesões do manguito rotador

  • O que avalia o critical shoulder angle (ângulo crítico do ombro) e como é medido?
A
  • Avalia a probabilidade de ruptura do MR e evolução com artrose → varia com a cobertura acromial e inclinação da glenóide
  • Parâmetros:
    • Linha ligando a borda inferior e superior da glenóide
    • Linha ligando a borda inferior da glenóide e a borda mais lateral do acrômio
  • Se CSA > 35° → aumenta a probabilidade de ruptura do MR
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29
Q

Lesões do manguito rotador

  • O que avalia o Índice acromial (IA) e como é medido?
A
  • Avalia a probabilidade de ruptura do MR
  • Representa quanto (em %) o acrômio preenche a região do ombro
  • 1° linha passa pela borda inferior e superior da glenóide
  • 2° linha (paralela a 1°) passa pela borda lateral do acrômio
  • 3° linha (paralela a 1°) passa pela borda lateral da TM
  • GA = distância entre a 1° e 2° linha
  • GT = distância entre a 1° e a 3° linha
  • GA ÷ GT > 0,73 → aumenta a probabilidade de ruptura do MR
30
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Quais testes avaliam síndrome de impacto? (4)
A
  • Teste do impacto de Neer → para impacto subacromial
  • Teste de Hawkins-kennedy → para impacto subacromial
  • Teste do subcoracóide de Gerber → para impacto subcoracóide
  • Teste de Zaslav → diferencia impacto interno de externo
31
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Como é realizado o teste do impacto de Neer (para impacto subacromial)?
A
  • Elevação anterior passiva (Tarcísio / Campbell)
  • No teste, o examinador faz uma elevação anterior do braço, estabilizando a escápula com uma das mãos, tentando impactar o úmero contra o acrômio → teste positivo quando há dor

O teste é sensibilizado com infiltração de lidocaína no espaço subacromial

32
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Como é realizado o teste de impacto de Hawkins-kennedy (para impacto subacromial)?
A
  • Elevação anterior do ombro a 90°
  • Cotovelo em flexão 90°
  • Rotação interna passiva
  • No teste, o examinador tenta impactar o úmero contra o acrômio → teste positivo quando há dor
33
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Como é realizado o teste para impacto subcoracóide de Gerber?
A
  • Paciente realiza flexão do ombro a 90°
  • Examinador faz adução passiva do ombro do paciente, tentando impactar a parte anterior do m. subescapular com o coracóide → teste positivo quando há dor

Semelhante ao cross arm test utilizado na suspeita de LAC

34
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Como é realizado o teste de Zaslav para diferenciar síndrome de impacto interno de externo?
A
  • Paciente realiza abdução do ombro a 90°
  • Seguida de flexão do cotovelo a 90°
  • Perda de força em rotação interna contra resistência → impacto interno
  • Perda de força em rotação externa contra resistência → impacto externo
35
Q

Lesões do manguito rotador

  • Quais os principais testes de força para avaliar lesão do manguito rotador (4)?
A
  • Teste de Patte
  • Teste do infraespinal
  • Teste do Jobe
  • Teste do supraespinal
36
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o teste de Patte para avaliação de força? Qual músculo avalia e quando é positivo?
A
  • Ombro elevado anteriormente a 90° (plano da escápula)
  • Flexão do cotovelo a 90°
  • Força contra resistência em rotação externa
  • Avalia o m. redondo menor
  • É positivo quando há perda de força (em comparação ao lado contralateral) ou quando o paciente refere dor
37
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o teste do infraespinhal para avaliação de força? Qual músculo avalia e quando é positivo?
A
  • Ombro em adução
  • Flexão do cotovelo a 90°
  • Força contra resistência em rotação externa
  • Avalia o m. infraespinhal
  • É positivo quando há perda de força (em comparação ao lado contralateral) ou quando o paciente refere dor
38
Q

Lesões do manguito rotador

  • Quais testes avaliam força do músculo supraespinhal e qual a diferença entre eles?
A
  • Teste do supraespinal e teste de Jobe
  • No teste do supraespinhal o braço está em posição neutra
  • Em contrapartida, no teste de Jobe, o braço está em rotação interna
39
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o teste de Jobe para avaliação de força? Qual músculo avalia e quando é positivo?
A
  • Ombro elevado anteriormente a 90° (plano da escápula) com o cotovelo estendido
  • Membro em rotação interna (polegar para baixo)
  • Força contra resistência em elevação
  • Avalia o m. supraespinhal
  • É positivo quando há perda de força (em comparação ao lado contralateral) ou quando o paciente refere dor

Especificidade de 89,5%

40
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o teste do supraespinhal para avaliação de força, qual músculo avalia e quando é positivo?
A
  • Ombro elevado anteriormente a 90° (plano da escápula) com o cotovelo estendido
  • Membro em posição neutra / rotação externa
  • Força contra resistência em elevação
  • Avalia o m. supraespinhal
  • É positivo quando há perda de força (em comparação ao lado contralateral) ou quando o paciente refere dor

É um teste menos sensível do que o teste de Jobe porque há uma compensação do m. bíceps

41
Q

Lesões do manguito rotador

  • Quais testes avaliam força do músculo subescapular? (4)
A
  • Teste de Gerber (teste da decolagem)
  • Bear hug test (teste do abraço do urso)
  • Belly press test (paciente posterioriza o cotovelo)
  • Teste de Napoleão (paciente flexiona o punho a 90°)
42
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o teste de Gerber (teste da decolagem) para avaliação de força? Qual músculo avalia e quando é positivo?
A
  • Rotação interna com o membro na altura da cintura (topografia de L5)
  • O paciente empurra a mão do examinador (força contra resistência)
  • Avalia o m. subescapular
  • É positivo quando há perda de força (em comparação ao lado contralateral) ou quando o paciente refere dor

Especificidade de 100%

43
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o “bear hug test” (teste do abraço do urso) para avaliação de força? Qual músculo avalia e quando é positivo?
A
  • Mão espalmada no ombro contralateral (não compensar com flexão de punho)
  • Ombro em flexão a 90°
  • Cotovelo em flexão a 90°
  • Manter a mão espalmada no ombro contra resistência do examinador
  • Avalia o m. subescapular
  • É positivo quando há perda de força (em comparação ao lado contralateral) ou quando o paciente refere dor

Especificidade de 91,7%

44
Q

Lesões do manguito rotador

  • Quais testes avaliam lesões maciças do manguito rotador?
A
  • Teste do corneteiro → avalia os rotadores externos
  • Lift off test (teste de manutenção de posição) → avalia o subescapular
  • Teste da cancela (teste de manutenção de posição) → avalia o infraespinal e redondo menor
  • Drop arm sign / teste da queda do braço (teste de manutenção de posição) → avalia o infraespinal e redondo menor
45
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o teste do corneteiro para avaliação de lesões maciças do MR? Quais músculos avalia e quando é positivo?
A
  • Paciente não consegue colocar a mão na boca sem fazer abdução do ombro
  • Avalia lesão maciça dos rotadores externos do ombro
46
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o lift off test para avaliação de lesões maciças do MR? Qual músculo avalia e quando é positivo?
A
  • Rotação interna com o membro na altura da cintura (topografia de L5)
  • Afasta a mão do paciente da região dorsal e solta. Em seguida, pede-se ao paciente para manter a mão na posição
  • Avalia lesões maciças do m. subescapular
  • É positivo quando o paciente não consegue manter a mão na posição
47
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o teste da cancela para avaliação de lesões maciças do MR? Quais músculos avalia e quando é positivo?
A
  • Ombro em adução
  • Flexão do cotovelo a 90°
  • Pede para o paciente manter em rotação externa
  • Avalia lesões maciças do m. infraespinhal e redondo menor
  • É positivo quando o paciente não consegue manter em rotação externa
48
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como é realizado o “Drop arm sign” (teste da queda do braço) para lesões maciças do MR? Quais músculos avalia e quando é positivo?
A
  • Ombro elevado anteriormente a 90° (plano da escápula)
  • Flexão do cotovelo a 90°
  • Pede para o paciente manter o braço em rotação externa máxima
  • Avalia lesões maciças do m. infraespinal e redondo menor
  • É positivo quando o paciente não mantem a rotação externa e o braço cai
  • Semelhante ao teste de Patte
49
Q

Lesões do manguito rotador

  • Classificação de Goutallier (grau 0 ao 4):

Estratifica a degeneração gordurosa dos músculos do MR

A

Bizu: Goutallier → Gourdura

  • Grau 0sem gordura
  • Grau 1 → pequenas estrias de gordura
  • Grau 2 → proporção menor de gordura em relação ao músculo (< 50%)
  • Grau 3 → proporção de músculo e gordura equivalente (50%)
  • Grau 4 → proporção de gordura maior que de músculo (> 50%)

Classificação tomografica ou RNM T1 no SAGITAL!

50
Q

Lesões do manguito rotador

  • Classificação Elmann para lesões parciais do manguito rotador (3):

Leva em consideração o grau (tamanho) e localização (articular, bursal ou intrasubstancial)

A
  • Grau 1 (baixo grau) → acomete < 3 mm ou < 25% do tendão // A, B ou I
  • Grau 2 (baixo grau) → acomete de 3 a 6 mm ou 25% a 50% do tendão // A, B ou I
  • Grau 3 (alto grau) → acomete > 6 mm ou > 50% do tendão // A, B ou I

Legenda: A = Articular / B = Bursal / I = Intrasubstancial

Principal preditor de boa resposta ao tratamento conservador → lesão de baixo grau

51
Q

Lesões do manguito rotador

  • Classificação Patte para lesões totais do MR (3):

Usa a ressonância magnética

A

Bizu: “Classificação de Patté foi onde o tendão foi Baté

  • Tipo I → lesão na tuberosidade maior
  • Tipo II → lesão abaixo da art. acromioclavicular
  • Tipo III → lesão acima da glenóide
52
Q

Lesões do manguito rotador

  • Classificação Cofield e Bateman para lesões totais do MR (4):

Leva em consideração o diâmetro da lesão

A
  • Lesão pequena< 1cm de diâmetro
  • Lesão médiade 1 a 3 cm de diâmetro
  • Lesão grandede 3 a 5 cm de diâmetro
  • Lesão maciça≥ 5 cm de diâmetro

Bizu: lembrar da evolução do Batman

53
Q

Lesões do manguito rotador

  • Classificação de LaFosse para lesões parciais e totais do tendão subescapular (5):
A
  • Tipo 1parcial do 1/3 superior
  • Tipo 2 → total do 1/3 superior
  • Tipo 3 → total dos 2/3 superiores
  • Tipo 4 → total com cabeça centrada e Goutallier < 3 (reparável)
  • Tipo 5 → total com cabeça subluxada e Goutallier ≥ 3 (irreparável) → artroplastia reversa do ombro

Só a tipo 1 é parcial!

54
Q

Lesões do manguito rotador

  • Quais os parâmetros levados em consideração para o tratamento (3)?
A
  • Função e idade
  • Tipo de lesão
  • Sintomatologia (tempo de dor)
55
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Qual o tratamento para impacto e lesões parciais do MR?
A
  • Inicialmente o tratamento conservador
    • Fisioterapia
    • AINE
    • Infiltração
56
Q

Síndrome do impacto umeral

  • Qual a conduta quando houver falha do tratamento conservador (após 3 a 6 meses) para impacto?
A
  • Bursectomia +
  • Acromioplastia e ressecção parcial do ligamento corocoacromial +
  • Ressecção lateral da clavícula (se osteófito)
57
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como proceder quando houver falha do tratamento conservador (após 3 a 6 meses) para lesões parciais de baixo grau (tipo I e II de Elmann)?
A
  • Desbridamento ou reparo cirúrgico
58
Q

Lesões do manguito rotador

  • Como proceder quando houver falha do tratamento conservador (após 3 a 6 meses) para lesões parciais de alto grau (tipo III de Elmann)?
A
  • Reparo cirúrgico
59
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual a indicação de tratamento conservador para lesões totais?
A
  • Pacientes > 65 anos que apresentem lesão total crônica (Campbell)
  • Na prática, lesões completas e sintomáticas são tratadas com reparo cirúrgico, exceto se baixa demanda funcional
60
Q

Lesões do manguito rotador

  • V ou F:
    • O tratamento de lesões traumáticas totais devem ser realizadas preferencialmente até 4 meses.
A
  • Verdadeiro (Campbell)
61
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual o tratamento de lesões totais em pacientes assintomáticos?
A
  • Observação → cirurgia se iniciar dor
62
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual o tratamento de lesões totais em pacientes sintomáticos de baixa demanda funcional?
A
  • Conservador
63
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual o tratamento para lesões completas em pacientes sintomáticos de alta demanda funcional?
A
  • Reparo cirúrgico
64
Q

Lesões do manguito rotador

  • Quais as principais complicações do tratamento cirúrgico?
A
  • Rerruptura (20 a 65%) → varia de acordo com os fatores prognósticos
  • Dor residual
  • Infecção
  • Lesão do n. axilar
  • Capsulite adesiva
65
Q

Lesões do manguito rotador

  • Quais os principais fatores de risco de rerruptura no reparo cirúrgico?
A
  • Classificação de Goutallier (PRINCIPAL)
  • Sinal da tangente positivo
  • Tipo de lesão
  • Fatores relacionados ao paciente
    • Hipercolesterolemia
    • Idade
    • Tabagismo
    • DM
    • Osteoporose

Quanto pior forem os indicadores de prognóstico, maior a chance de rerruptura

66
Q

Lesões do manguito rotador

  • O que representa o sinal da tangente e como é traçado?
A
  • Sinal de mal prognóstico para o reparo cirúrgico
  • Corte sagital e medial da TC ou RNM
    • Identifica-se o “Y” da escápula
    • Traça-se uma reta (tangente) passando pela borda da espinha da escápula até a borda anterior da escápula
    • Se o ventre muscular do supraespinal estiver dentro da tangente (atrofiado) → sinal de mal prognóstico para o reparo cirúrgico
67
Q

Lesões do manguito rotador

  • O que são lesões irreparáveis?

De acordo com Campbell

A
  • Ruptura de ≥ 3 tendões
  • Hamada ≥ 3 (classificação de artropatia do MR)
  • Goutallier ≥ 3
  • Bateman - lesão maciça → ≥ 5 cm de diâmetro

Regra dos 3

68
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual o tratamento das lesões irreparáveis em pacientes sem artrose associada?
A
  • Transferências musculares
    • Subescapular → transferência do peitoral maior
    • Supra + infraespinal → transferência do grande dorsal
    • Supra + infraespinal → transferência do trapézio inferior
69
Q

Lesões do manguito rotador

  • Qual o tratamento das lesões irreparáveis em pacientes com artrose associada?
A
  • Artroplastia reversa do ombro
70
Q

Lesões do manguito rotador

  • Classificação radiográfica de Hamada para artropatia crônica do manguito rotador (5 fases):

Dividido em fases

A
  • Tipo 1 → sinal da sobrancelha
    • TM impacta na parte inferior do acrômio
    • Espaço subacromial normal (> 6 mm)
  • Tipo 2 → “femoralização” da cabeça umeral
    • TM perde o contorno (fica mais arredondada)
    • Espaço subacromial normal (< 6 mm)
  • Tipo 3 → “acetabularização” do acrômio
    • Contato da cabeça na parte inferior do acrômio faz um “acetábulo”
  • Tipo 4 → artrose glenoumeral
  • Tipo 5 → colapso articularpseudoparalisia