FRATURA DIAFISÁRIA DO ÚMERO Flashcards

1
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Anatomia neurovascular do braço:
A
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Q

Fratura diafisária do úmero

  • Epidemiologia:
A
  • 1 a 2% das fraturas
  • 13% das fraturas do úmero
  • 15 a 25% acometem o terço proximal
  • 50 a 65% acometem o terço médio
  • 10 a 30% acometem o terço distal
  • Distribuição bimodal
    • Homens jovens (20 a 30 anos) → alta energia
    • Mulheres idosas + comum (60 a 70 anos) → baixa energia
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Q

Fratura diafisária do úmero

  • Mecanismo de trauma:
A
  • 1° → queda da própria altura
  • 2° → acidente automobilístico
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4
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Clínica:
A
  • Dor
  • Edema
  • Deformidade
  • Nunca esquecer de avaliar o status neurológico do n. radial
    • Sensitivo → avaliar se há déficit de sensibilidade na região dorso lateral da mão
    • Motor → verificar se há déficit na extensão do punho
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Q

Fratura diafisária do úmero

  • Classificação AO:
A
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6
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual o desvio e as forças atuantes nas fraturas do terço proximal do úmero acima da inserção do peitoral?
A
  • O fragmento proximal é abduzido e girado externamente pelo MR
  • O fragmento distal é encurtado pelo deltoide e peitoral

Padrão de fratura instável

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7
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual o desvio e forças atuantes nas fraturas do terço proximal do úmero entre as inserções do peitoral e deltóide?
A
  • O fragmento proximal se desloca medialmente por ação do peitoral
  • O fragmento distal é encurtado pelo deltóide
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8
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual o desvio e forças atuantes nas fraturas do terço proximal do úmero abaixo de deltóide?
A
  • O fragmento proximal é abduzido pelo deltóide
  • O fragmento distal é encurtado pelo bíceps, tríceps e coracobraquial
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9
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a “%” de neuropraxia do n. radial?
A
  • 10 a 15%
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10
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a conduta diante de neuropraxia do n. radial em fraturas fechadas?
A
  • Expectante (de 3 a 6 meses)
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11
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quando indicar a exploração do n. radial (5)?
A
  • Lesões vasculares que necessitam de reparo
  • Fraturas expostas
  • Lesões penetrantes
  • Piora progressiva de neuropraxia
  • Neuropraxia pós redução
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12
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a definição de fratura de Howstein-Lewis?
A
  • Fratura espiral longa lateral do terço distal da diáfise do úmero
    • Alta associação com encarceramento do nervo radial
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13
Q

Fratura diafisária do úmero

  • V ou F:
    • As fraturas de Howstein-Lewis correspondem a 7% das fraturas do úmero.
A
  • Verdadeiro
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14
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a conduta frente a uma fratura de Howstein-Lewis associada a neuropraxia do n. radial?
A
  • Sem indicação de exploração do n. radial
    • Segue com as mesmas indicações de fixação, independente da exploração do n. radial
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15
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quais os desvios aceitáveis para o tratamento conservador?
A
  • Varo / valgo → 20°
  • Anteroposterior → 20°
  • Rotação → 30°
  • Encurtamento → 2 a 3 cm

Bizu: regra dos 2

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16
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual o padrão ouro para o tratamento conservador?
A
  • Técnica de Sarmiento
    • Pinça de confeiteiro por 7 dias
    • Após 7 dias → brace
17
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual o tempo médio para consolidação no tratamento conservador?
A
  • 8 a 12 semanas
18
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quais as principais complicações relacionadas a técnica de Sarmiento para o tratamento conservador (2)?
A
  • Rigidez articular (90% dos casos)
    • 10° em ombro e/ou cotovelo
  • Pseudoartrose (1 a 10% dos casos)
19
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quando indicar tratamento cirúrgico (3)?
A
  • Pacientes graves
    • Fraturas bilaterais
    • Fraturas ipsilaterais
    • Politrauma
  • Indicações de exploração do n. radial
    • Lesões vasculares que necessitam de reparo
    • Fraturas expostas
    • Lesões penetrantes
    • Piora progressiva de neuropraxia
    • Neuropraxia pós redução
  • Desvio inaceitável
    • Varo / valgo → > 20°
    • Anteroposterior → > 20°
    • Rotação → > 30°
    • Encurtamento → > 2 a 3 cm
20
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quais as indicações relativas para o tratamento cirúrgico (3)?
A
  • Fraturas oblíquas longas do terço proximal → instáveis pelas atuações musculares
  • Obesos → maior chance de perda de redução
  • Fraturas segmentares → maior chance de perda de redução
21
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quais as principais opções cirúrgicas (3)?
A
  • RAFI
    • Anterior
    • Posterior
  • Placa em ponte / minimamente invasiva (Belangero)
  • Haste intramedular
    • Anterógrada
    • Retrógrada
22
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual o padrão-ouro para o tratamento cirúrgico?
A
  • RAFI
    • 8 corticais OU
    • 6 corticais + parafuso interfragmentário
23
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a origem, inserção e inervação do músculo deltóide?
A
  • Origem
    • Anterior → clavícula
    • Lateral → acrômio
    • Posterior → espinha da escápula
  • Inserção
    • Terço lateral da diáfise do úmero
  • Inervação
    • N. axilar
24
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a origem, inserção, inervação e ação do m. bíceps?
A
  • Origem
    • Cabeça longa → tubérculo supraglenoidal
    • Cabeça curta → coracóide
  • Inserção
    • Cabeça longa → tuberosidade do rádio (proximal)
    • Cabeça curta → tuberosidade do rádio (distal)
  • Inervação
    • N. musculocutâneo
  • Ação
    • Mais importante na supinação do que flexão
25
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a origem, inserção, inervação e ação do músculo braquial?
A
  • Origem
    • Diáfise do úmero
  • Inserção
    • Processo coronóide da ulna
  • Inervação (dupla)
    • N. musculocutâneo (parte medial)
    • N. radial (parte lateral)
  • Ação
    • Potente flexor do cotovelo
26
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a origem, inserção, inervação e ação do músculo tríceps?
A
  • Origem cabeça longa do tríceps
    • Tubérculo infraglenoidal
  • Origem cabeça curta (lateral) do tríceps
    • Diáfise proximal ao sulco radial
  • Origem cabeça medial do tríceps
    • Diáfise distal ao sulco radial
  • Inserção
    • Olécrano
  • Inervação
    • N. radial
  • Ação
    • Estender o antebraço e resistir à luxação do úmero durante a abdução
27
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Como é realizado o acesso anterolateral na RAFI?
A
  • Parte proximal
    • Deltóide (n. axilar) para lateral
    • Bíceps (n. musculocutâneo) para medial
  • Parte distal
    • Bíceps (n. musculocutâneo) para medial
    • Braquial é dividido longitudinalmente (região lateral é inervado pelo n. radial)
28
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Como é realizado o acesso posterior na RAFI?
A
  • Tríceps (cabeça longa) para medial
  • Tríceps (cabeça curta) para lateral
  • Tríceps (cabeça longa / medial) é dividida longitudinalmente na parte distal
29
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Como é realizado o acesso pela técnica de Belengero (placa em ponte / minimamente invasiva) nas fraturas do terço médio?

Utilizada em fraturas do terço médio

A
  • Parte proximal
    • Bíceps para medial
    • Deltóide para lateral
  • Parte distal
    • Bíceps para medial
    • Braquial é dividido longitudinalmente (isolar n. cutâneo lateral do antebraço)
30
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Como é realizado redução e fixação das fraturas do terço médio utilizando a técnica de Belangero (placa em ponte / minimamente invasiva)?
A
  • Redução
    • Ombro em abdução de 60°
    • Tração
    • Eixo bicondilar alinhado com o sulco do bíceps proximalmente
  • Fixação
    • 1° parafuso → o mais proximal
    • 2° parafuso → o mais distal
    • Placa é passada de proximal para distal (não é necessário modelar a placa)
    • 4 corticais na região proximal e 4 corticais na região distal
31
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Como é realizado o acesso distal nas fraturas do terço distal utilizando a técnica de Belangero (placa em ponte / minimamente invasiva)?
A
  • Incisão distal de Kocher
  • Placa é passada de distal para proximal (é necessário modelar a placa)
  • Risco de lesão do n. radial
32
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quais os nervos em risco na utilização da técnica de Belangero (placa em ponte / minimamente invasiva)?
A
  • N. cutâneo lateral do antebraço
  • N. radial
33
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quais as desvantagens na utilização da haste intramedular (2)?
A
  • Maior necessidade de revisão
  • Maior chance de pseudoartrose
34
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Qual a principal complicação na utilização da haste intramedular?
A
  • Dor no ombro
35
Q

Fratura diafisária do úmero

  • De forma geral, quais as principais complicações relacionadas às fraturas diafisárias do úmero (3)?
A
  • Pseudoartrose
    • Tto conservador → 1 a 10 %
    • Tto cirúrgico → 10 a 15%
  • Infecção
    • Fx fechada → 1 a 2%
    • Fx exposta → 10 a 15%
  • Neuropraxia do radial
36
Q

Fratura diafisária do úmero

  • Quais os principais fatores de risco relacionadas a infecção (3)?
A
  • Tempo de cirurgia
  • desvitalização dos tecidos
  • Danos de partes moles