FRATURA DO CORONÓIDE E TRÍADE TERRÍVEL Flashcards

1
Q

Fratura do coronóide

  • Quais ligamentos compõe a parte lateral do cotovelo? (3)
A
  • Ligamento colateral ulnar (principal estabilizador do cotovelo lateral) → origem no epicôndilo lateral e se insere na crista supinadora da ulna
  • Ligamento colateral radial → origem no epicôndilo lateral e se insere no lig. anular
  • Ligamento anular → envolve a cabeça do radio
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Q

Fratura do coronóide

  • Qual o principal estabilizador lateral do cotovelo?
A
  • Ligamento colateral ulnar
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3
Q

Fratura do coronóide

  • Quais ligamentos compõe a parte medial do cotovelo? (3)
A
  • Banda anterior do ligamento colateral medial (principal estabilizador do cotovelo medial) → parte do epicôndilo medial e se insere no tubérculo sublime da ulna
  • Banda posterior do ligamento colateral medial → parte do epicôndilo medial e se insere na ulna
  • Banda transversa do ligamento colateral medial → origem e inserção na ulna
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4
Q

Fratura do coronóide

  • Qual o principal estabilizador medial do cotovelo?
A
  • Banda anterior do ligamento colateral medial
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5
Q

Fratura do coronóide

  • Didaticamente, como o processo coronóide pode ser dividido? (2)
A
  • Faceta anteromedial (subdividida em 3 partes)
  • Base
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6
Q

Fratura do coronóide

  • Como pode ser subdividida a faceta anteromedial do processo coronóide? (3)
A
  • Ápice ou “Tip”
  • Borda ou “Rim”
  • Tubérculo sublime → local de inserção da banda anterior do LCM
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7
Q

Fratura do coronóide

  • Quais as principais incisuras relacionadas à articulação do cotovelo (olécrano e coronóide) (2)?
A
  • Incisura radial (coronóide) → faz parte da ARUP
  • Incisura troclear (face articular do olécrano)→ faz parte da articulação úmero-ulnar
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8
Q

Fratura do coronóide

  • Epidemiologia:
A
  • 10 a 15% das lesões de cotovelo
  • Raramente isolada
  • Ocorrem depois de episódios de luxação
  • Lesões associadas são comuns → “Tríade terrível do cotovelo”
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9
Q

Fratura do coronóide

  • Quais as principais classificações (2):
A
  • Reagan e Morrey
  • O’Driscoll
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10
Q

Fratura do coronóide

  • Classificação de Reagan e Morrey (3):
A
  • Tipo 1 - Ápice
    • A → sem luxação
    • B → com luxação
  • Tipo 2 - < 50% do corpo
    • A → sem luxação
    • B → com luxação
  • Tipo 3 - > 50% do corpo
    • A → sem luxação
    • B → com luxação
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11
Q

Fratura do coronóide

  • Classificação de O’Driscoll (3):
A
  • Tipo 1 - Fratura do ápice
    • Subtipo 1 → arrancamento < 2 mm
    • Subtipo 2 → arrancamento > 2 mm E < 50% do corpo
  • Tipo 2 - Acomete a faceta anteromedial
    • Subtipo 1 → fratura da borda
    • Subtipo 2 → fratura da borda + ápice
    • Subtipo 3 → fratura da borda + tubérculo sublime com ou sem ápice
  • Tipo 3 - Fratura da base do coronóide
    • Subtipo 1 → sem instabilidade
    • Subtipo 2 → transolecraneana (instável)

Tipo 2 (principalmente o subtipo 3) → relacionada a instabilidade rotatória posteromedial (IRPM)

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12
Q

Fratura do coronóide

  • Mecanismo de trauma:
A
  • Tipo 1 e 3 de O’Driscoll (ponta + base)carga axial + valgo + supinação
    • Mecanismo igual a da fratura da cabeça do rádio e da luxação do cotovelo
    • Relacionada com instabilidade rotatória posterolateral (IRPL)
  • Tipo 2 (faceta anteromedial)carga axial + varo + pronação
    • Relacionada com instabilidade rotatória posteromedial (IRPM), principalmente o subtipo 3
    • Oposto da tipo 1 e tipo 3
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13
Q

Fratura do coronóide

  • Qual o tipo da classificação de O’Driscoll mais relacionado à tríade terrível?
A
  • Tipo 1
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14
Q

Fratura do coronóide

  • Quais as opções de tratamento cirúrgico para fraturas O’Driscoll tipo 1 / subtipo 1 (< 2 mm)?
A
  • Acesso lateral é 1° escolha
  • Sutura transóssea ou âncoras
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15
Q

Fratura do coronóide

  • Qual a opção de tratamento cirúrgico para fraturas O’Driscoll tipo 1 / subtipo 2 (> 2 mm)?
A
  • Acesso lateral é 1° escolha
  • Fixação com parafusos
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16
Q

Fratura do coronóide

  • Quais as opções de tratamento cirúrgico para fraturas O’Driscoll tipo 2 (faceta anteromedial)?
A
  • Acesso medial (Hotchkiss / Split flexores)
  • Fixação com placa e/ou parafusos
17
Q

Fratura do coronóide

  • Quais as opções de tratamento cirúrgico para fraturas O’Driscoll tipo 3 / subtipo 1 (base do coronóide / sem instabilidade)?
A
  • Acesso medial (Hotchkiss / Split flexores)
  • Fixação com placa e/ou parafusos
18
Q

Fratura do coronóide

  • Quais as opções de tratamento cirúrgico para fraturas O’Driscoll tipo 3 / subtipo 2 (base do coronóide / com instabilidade)?
A
  • Acesso posterior pode ser utilizado
  • Placa e parafusos
19
Q

Tríade terrível

  • Qual a tríade terrível do cotovelo?
A
  • Luxação do cotovelo
  • Fratura do coronóide
  • Fratura da cabeça do rádio
20
Q

Tríade terrível

  • Mecanismo de Trauma:
A
  • Trauma axial + valgo + supinação
21
Q

Tríade terrível

  • Qual o exame de imagem padrão ouro para avaliação?
A
  • Tomografia
    • Após a redução
22
Q

Tríade terrível

  • Classificação de Mason (modificada por Johnston - 1962) para radio proximal (4):
A
  • Tipo 1 → fraturas marginais e fissuras sem desvios
  • Tipo 2 → fraturas com desvio
    • Fragmento > 30% da cabeça E
    • Desvio > 2 mm
  • Tipo 3 → fraturas complexas (cominutas) envolvendo toda a cabeça
  • Tipo 4 → qualquer fratura da cabeça associada à luxação do cotovelo
23
Q

Tríade terrível

  • Classificações:
A
  • Luxação → Reagan e Morrey 3B ou luxação posterolateral
  • Cabeça do rádio → Mason 4
  • Coronóide → O’Driscoll 1 ou Reagan e Morrey 1
24
Q

Tríade terrível

  • Manobra de redução:
A
  • Paciente em decúbito ventral
  • Flexão de 30°
    • Para desimpactar o coronóide
  • Alinhar epicôndilos e olécrano
  • Tração
  • Auxílio com polegar posterior
25
Q

Tríade terrível

  • Quais os critérios para o tratamento conservador?
A
  • Estável E
  • Mason 1 e 2 sem bloqueio de pronosupinação E
  • Reagan e Morrey 1 OU Reagan e Morrey 2 e 3 sem desvio do coronóide

Tratamento de excessão

26
Q

Tríade terrível

  • No tratamento cirúrgico, qual a ordem de fixação das estruturas?
A
  • Acesso lateral (Kocher / Kaplan)
  • De medial para lateral (de dentro pra fora)
    • → Fixar coronóide
    • → Fixar cabeça do rádio
    • → Reparar LCL com âncoras e avaliar o LCM
    • Se LCM instável → reparar
27
Q

Tríade terrível

  • Quais as principais complicações (3)?
A
  • Rigidez articular (mais comum)
  • Instabilidade residual
  • Neuropraxia do n. ulnar e NIP