FRATURA DO ÚMERO DISTAL Flashcards

1
Q

Fratura do úmero distal

  • Epidemiologia:
A
  • 2% das fraturas
  • Homem = mulher
  • Bimodal
    • Homem → 12 a 20 anos (alta energia)
    • Mulher → 80 anos (baixa energia)
  • 16% fraturas associadas
  • 7 % expostas
  • 40% → extra-articular (+ comum)
  • 37% → articular total
  • 15% → articular parcial
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2
Q

Fratura do úmero distal

  • Em quais pacientes é mais comum a ocorrência de fraturas parciais articulares?
A
  • Mulheres idosas
  • Osteoporose
  • Maior ângulo de carregamento
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3
Q

Fratura do úmero distal

  • Em quais pacientes é mais comum a ocorrência de fraturas articulares totais?
A
  • Homem jovem
  • Trauma de alta energia
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4
Q

Fratura do úmero distal

  • Anatomia - qual a angulação dos pilares medial e lateral do úmero distal?
A
  • Pilar medial → 45°
  • Pilar lateral → 20°
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5
Q

Fratura do úmero distal

  • Anatomia - de distal para proximal (vista inferior), qual a rotação interna do úmero distal?
A
  • De 3° a 8°
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6
Q

Fratura do úmero distal

  • Anatomia - no perfil, qual a flexão do fêmur distal?
A
  • 40°
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7
Q

Fratura do úmero distal

  • Anatomia - no AP, qual a angulação em valgo do úmero distal?
A
  • De 4 a 8°

= ângulo de carragamento

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8
Q

Fratura do úmero distal

  • Quais o principais exames de imagem para o diagnóstico?
A
  • Radiografia
    • AP
    • Perfil
  • TC (padrão ouro)
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9
Q

Fratura do úmero distal

  • Qual o exame de imagem padrão ouro para o diagnóstico e tratamento?
A
  • Tomografia
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10
Q

Fratura do úmero distal

  • Quais as principais lesões associadas?
A
  • Neuropraxia do nervo ulnar (27%)
  • Fraturas expostas (7%)
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11
Q

Fratura do úmero distal

  • Quais as principais classificações (6):
A
  • AO (mais importante)
  • Milch (para côndilo lateral)
  • Milch (para côndilo medial)
  • Mehne e Matta
  • Bryan e Morrey
  • Riseborough e Radin
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12
Q

Fratura do úmero distal

  • Classificação AO:
A
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13
Q

Fratura do úmero distal

  • Classificação Milch para côndilo lateral (2):

Muito usada em fraturas pediátricas

A
  • Tipo I → porção lateral da tróclea permanece presa à diáfise
  • Tipo II → porção lateral da tróclea separa-se

Bizu: Milch II é mais interna na articulação

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14
Q

Fratura do úmero distal

  • Classificação Milch para côndilo medial (2):

Muito usada em fraturas pediátricas

A
  • Tipo I → traço de fratura sai medial ao capítulo
  • Tipo II → traço de fratura sai através do capítulo

Bizu: Milch II é mais interna na articulação

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15
Q

Fratura do úmero distal

  • Classificação de Mehne e Matta (3):
A
  • Tipo I → intra-articular
    • A → uma coluna
    • B → dupla coluna (“letras”)
    • C → superfície articular (capítulo e/ou tróclea)
  • Tipo II → extra-articular e intra-capsular
    • Supracondiliana
  • Tipo III → extra-articular e extra-capsular
    • Epicondilo medial
    • Epicôndilo lateral
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16
Q

Fratura do úmero distal

  • Classificação de Bryan e Morrey (4):

Para articulares parciais (AO 13B3)

A
  • Tipo I (Hahn-Steinthal) → superfície articular do capítulo + osso subcondral
  • Tipo II (Kocher-Lorenz) → superfície articular do capítulo + FINA camada de osso subcondral (rara)
  • Tipo III → fraturas cominutas do capítulo
  • Tipo IV (mod. Mckee)tipo I + extensão para medial (tróclea)SINAL DO DUPLO CRESCENTE
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17
Q

Fratura do úmero distal

  • Classificação de Riseborough-Radin (4):

Citada no livro do Geraldo Motta

A
  • Tipo I → fratura sem desvio entre o capítulo e a tróclea
  • Tipo II → separação do capítulo e da tróclea, sem rotação dos fragmentos no plano frontal
  • Tipo III → separação dos fragmentos com desvio rotacional
  • Tipo IV → cominuição grave da superfície
    articular, com separação ampla dos côndilos umerais
18
Q

Fratura do úmero distal

  • Qual o tratamento padrão ouro?
A
  • Cirúrgico
19
Q

Fratura do úmero distal

  • Para melhores resultados cirúrgicos, quais princípios devem ser preconizados?
A
  • Estabilidade absoluta
    • Redução anatômica + compressão interfragmentar
  • Síntese rígida, com extensão para metáfise
  • Mobilidade precoce
20
Q

Fratura do úmero distal

  • Quando está indicado o tratamento conservador?
A
  • Em condições clínicas desfavoráveis

Tratamento de exceção

21
Q

Fratura do úmero distal

  • Quais as opções de acesso cirúrgico (7)?
A
  • Paratricipital
  • Transtricipital (Alonso-Llames)
  • Paraolécrano
  • Bryan-Morrey (Triceps reflecting)
  • Transolécrano
  • Kocher / Kaplan → para região lateral do cotovelo
  • Hotchkiss / Over the top → para região medial do cotovelo
22
Q

Fratura do úmero distal

  • Quais as principais características do acesso cirúrgico paratricipital?
A
  • Janela medial e lateral ao tríceps
  • Preserva a inserção do tríceps
  • Não acessa bem a articulação do úmero distal → contra-indicada para fraturas articulares totais (AO 13C)
  • Evita riscos de osteotomia
23
Q

Fratura do úmero distal

  • Quais as principais características do acesso cirúrgico transtricipital (Alonso-Llames)?
A
  • Preserva a inserção do tríceps
  • Não acessa bem a articulação do úmero distal → contra-indicada para fraturas articulares totais (AO 13C)
  • Evita riscos de osteotomia
24
Q

Fratura do úmero distal

  • Quais as principais características do acesso cirúrgico paraolécrano?
A
  • Paratricipital + extensão para olécrano (flap do ancôneo na região lateral)
  • Proporciona bom acesso da janela lateral
  • Preserva a inserção do tríceps
  • Evita riscos de osteotomia
25
# Fratura do úmero distal - Quais as principais características do acesso cirúrgico de **Bryan-Morrey (triceps reflecting)**?
- Desinsere o tríceps do olécrano - Preserva o tríceps - Proporciona boa visualização da articulação do úmero distal - O tríceps deve ser reinserido com sutura transóssea - Evita riscos de osteotomia - **Recomendada na artroplastia de cotovelo**
26
# Fratura do úmero distal - Quais os principais riscos da osteotomia do olécrano (4)?
- **Consolidação viciosa** - **Pseudoartrose (até 10%)** - **implante sintomático** - **Rigidez articular**
27
# Fratura do úmero distal - Quais as principais características do acesso cirúrgico **transolécrano**?
- **Osteotomia de Chevron** - Melhor visualização articular - Ideal para fraturas articulares (AO 13C)
28
# Fratura do úmero distal - Quais as **vantagens da osteotomia de Chevron**?
- Estabilidade rotacional - Maior contato ósseo
29
# Fratura do úmero distal - Quais as opções para fixação da osteotomia de Chevron?
- Osteossíntese com placa e parafusos - Osteossíntese com banda de tensão
30
# Fratura do úmero distal - Quais as duas opções para fixação metafisária?
- Placas paralelas - Placas ortogonais
31
# Fratura do úmero distal - Qual a vantagem da utilização de **placas paralelas** em relação às **placas ortogonais**?
- A síntese com **placas paralelas** confere uma **biomecânica mais favorável** devido a estabilização em "grelha" dos parafusos bicolunares
32
# Fratura do úmero distal - Quais as vias de acessos preferenciais para fraturas coronais (capítulo) (2)? ## Footnote ***Classiificadas por Bryan-Morrey***
- **Acesso posterior** → fixação de posterior para anterior **OU** - **Acesso de Kaplan (lateral)** → fixação de anterior para posterior - **Mais estável** - **Menor lesão à vascularização do côndilo lateral**
33
# Fratura do úmero distal - Quais as principais **indicações da artroplastia total do cotovelo** (2)?
- **Fraturas cominutivas e osteoporóticas (paciente idoso)** - **Fraturas em pacientes com artrose prévia**
34
# Fratura do úmero distal - Quais as principais **contra-indicações da artroplastia total de cotovelo** (2)?
- Infecção e falta de condições de partes moles - Paciente jovem
35
# Fratura do úmero distal - Qual o acesso preferencial para a artroplastia total de cotovelo?
- **Bryan-Morrey (Triceps reflecting)** - Desinserção do tríceps do olécrano
36
# Fratura do úmero distal - Quais as principais complicações (5)?
- **Rigidez articular (maioria)** - Infecção de ferida operatória (0 a 10%) - **Neuropatia ulnar (26%)** - Ossificação heterotópica (0 a 20%) - Pseudoartrose (relacionada à escolha da síntese)
37
# Fratura do úmero distal - A ossificação heterotópica é mais comum quando opta-se por placas ______________ (paralelas / ortogonais).
- **Ortogonais**
38
# Fratura do úmero distal - Quando está indicada a **prevenção de ossificação heterotópica**?
- Quando associação com: - TCE - Politrauma - Grandes lesões de partes moles
39
# Fratura do úmero distal - Quais as opções para **prevenção de ossificação heterotópica** (2)?
- Indometacina **OU** - Radioterapia
40
# Fratura do úmero distal - Quais as principais **complicações relacionadas à artroplastia total do cotovelo** (6)?
- Soltura - Instabilidade - Neuropatia ulnar - Complicações de ferida - Fratura periprotética - Insuficiência do tríceps