INSTABILIDADE GLENOUMERAL ANTERIOR Flashcards

1
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quais as características da articulação glenoumeral?
A
  • Funciona como bola-soquete
  • Grande dependência ligamentar
  • Inerentemente instável (depende da musculatura e ligamentos ao redor)
  • Corresponde cerca de 50% de todas as luxações do corpo humano
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2
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual a articulação mais luxada do corpo humano?
A
  • Glenoumeral (cerca de 50% das luxações)
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3
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quais são os estabilizadores dinâmicos do ombro (3)?
A
  • Músculos do manguito rotador
  • Deltóide
  • Cabo longo do bíceps (passa abaixo do m. peitoral maior) → estabilizador anterior e superior
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4
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quais são os estabilizadores estáticos do ombro (2)?
A
  • Labrum
  • Ligamentos
    • Glenoumeral superior
    • Glenoumeral médio
    • Glenoumeral inferior → forma a banda anterior e posterior → forma uma “rede” de proteção
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5
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Os ligamentos glenoumerais atuam na estabilidade do ombro de acordo com a posição do braço. Em adução, qual o principal estabilizador?
A
  • Ligamento glenoumeral superior

Bizu: os ligamentos são inversamente proporcionais a posição do braço → quanto mais em adução está o braço, mais superior será o ligamento estabilizador

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6
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Os ligamentos glenoumerais atuam na estabilidade de acordo com a posição do braço. Na metade da abdução, qual o principal estabilizador?
A
  • Ligamento glenoumeral médio

Bizu: os ligamentos são inversamente proporcionais a posição do braço → quanto mais em adução está o braço, mais superior será o ligamento estabilizador

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7
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Os ligamentos glenoumerais atuam na estabilidade de acordo com a posição do braço. Em abdução máxima, qual o principal estabilzador?
A
  • Ligamento glenoumeral inferior

Bizu: os ligamentos são inversamente proporcionais a posição do braço → quanto mais em abdução está o braço, mais inferior será o ligamento estabilizador

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8
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Epidemiologia:
A
  • 2% da população
  • 50% das luxações
  • Das luxações glenoumerais, 95% são são anteriores
  • Ocorre lesão labral posterior
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9
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Mecanismo de trauma:
A
  • Braço em abdução e rotação externa
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10
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Classificação de Matsen & Thomas:

Mnemônicos → TUBS e AMBRII

A
  • Paciente TUBS → paciente que chega na emergência
    • Traumática
    • Unidirecional
    • Bankart
    • Surgery
  • Paciente AMBRII
    • Atraumática
    • Multidirecional (frouxidão ligamentar)
    • Bilateral
    • Reabilitação (tratamento → fortalecimento muscular)
    • Fechamento do Intervalo rotador (falha do tratamento conservador)
    • Plicatura da cápsula Inferior (falha do tratamento conservador)
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11
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Classificação de FEDS:
A
  • Frequência de luxações → < 2 // de 2 a 5 // > 5
  • Etiologia → traumática ou atraumática
  • Direção → anterior, posterior ou inferior
  • Severidade → subluxação ou luxação
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12
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Classificação AO:
A
  • 10A
    • 10A1 → anterior
    • 10A2 → posterior
    • 10A3 → lateral (teórica)
    • 10A4 → medial (teórica)
    • 10A5 → inferior
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13
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Principais manobras de redução:
A
  • Tração-contratação
  • Stinson → tração com 7 kg em torno de 20 min
  • Milch → reproduz o mecanismo de lesão (abdução e rotação externa)
  • Kocher
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14
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Manobra de redução - Tração-contratação:
A
  • Mais utilizada
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15
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Manobra de redução - Stinson:
A
  • 7 kg → em torno de 20 min
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16
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Manobra de redução - Milch:
A
  • Milch → reproduz o mecanismo de lesão → abdução e rotação externa
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17
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Manobra de redução - Kocher:
A
  • Usa à força o úmero como alavanca
  • Apresenta alto risco de complicações e deve ser evitada
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18
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Principais incidências na avaliação radiográfica (8):
A
  • AP em posição neutra
  • Perfil escapular (“Y” de Neer)
  • Perfil axilar
  • Velpeau
  • Bernageu (“perfil da glenóide”)
  • West point
  • Striker NocH
  • Garth
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19
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Incidência AP em posição neutra:
A
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20
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Incidência Perfil axilar:
A
  • Muito doloroso para luxação glenoumeral
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21
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Incidência perfil escapular (“Y” de Neer):
A
  • Esse posicionamento produz uma imagem de perfil verdadeiro da escápula e da articulação glenoumeral, demonstrando a posição da cabeça do úmero em relação à fossa glenoide
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22
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Incidência de Velpeau:
A
  • Modificação da incidência axilar (evitada na luxação glenoumeral)
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23
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Incidência Bernageu (“perfil da glenóide”):
A
  • Para identificação de lesão da borda inferior glenoidal
  • Axilar metido a besta
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24
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Incidência West point:
A
  • Para identificação de lesão da borda anterior da glenoidal
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25
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Incidência Striker NocH:
A
  • Evidencia defeitos na cabeça umeral → bom para ver Lesão de Hill-Sachs
  • Striker NocHHill-Sachs (SH → HS)
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26
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Incidência Garth:
A
  • Projeção oblíqua apical para identificação de lesão da borda glenoidal
27
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Na avaliação radiológica, o que procurar no corte axial da ressonância magnética (ponderação T2 com supressão de gordura)?
A
  • Lesão de Hill-Sachs → afundamento / fratura por impacção na região póstero-superior da cabeça umeral
  • Lesão de Bankart → avulsão do ligamento glenoumeral inferior (banda anterior) → 60% no colo da glenóide
28
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • O que consiste a lesão de HAGL?
A
  • Lesão do ligamento glenoumeral inferior no colo do úmero (rara)
  • Melhor evidenciada na ressonância magnética (corte coronal)
  • Ocorre em pacientes mais velhos
29
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Na avaliação radiológica, qual a indicação da artro-ressonância?
A
  • Pacientes sintomáticos com RNM normal
  • Aumenta a sensibilidade e especificidade para lesões labrais e lesões parciais articulares do manguito rotador

Injeção de contraste na articulação

30
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual o exame padrão ouro para lesões ósseas?
A
  • Tomografia
31
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quais as principais lesões associadas (3)?
A
  • Neuropraxia axilar
    • 15% do casos
  • Fratura da tuberosidade menor
    • 15% dos casos
    • > 40 anos → 40% dos casos
  • Lesão do manguito rotador
    • > 40 anos → 30% dos casos
    • > 60 anos → 80% dos casos
32
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual a tríade terrível (infeliz) do ombro?
A
  • Luxação glenoumeral anterior
  • Lesão neurológica
  • Lesão do manguito rotador
33
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Ao exame físico, na inspeção estática, como se apresenta o paciente com luxação glenoumeral anterior?
A
  • Sinal da dragona → braço em abdução + rotação interna
34
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Ao exame físico, como testar o n. axilar?
A
  • Parte motora → teste da força de abdução do braço
  • Parte sensitiva → parte lateral do ombro
35
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quais os principais testes avaliam a instabilidade glenoumeral anterior (2)?
A
  • Teste da apreensão
  • Teste da gaveta anteroposterior
36
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Como é realizado o teste da apreensão para avaliação de instabilidade glenoumeral anterior?
A
  • Braço em abdução e rotação externa
  • O examinador faz pressão de posterior para anterior para gerar estresse
  • Se o paciente referir dor ou sensação iminente de luxação, o teste é positivo

Se o paciente com pequena abdução e rotação externa já apresentar apreesão positiva, há possibilidade de perda óssea na glenóide anteroinferior

37
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Como é realizado o teste da gaveta anteroposterior para avaliação de instabilidade glenoumeral anterior?
A
  • O examinador trava a escápula e tenta anteriorizar o úmero
  • Comparado bilateralmente
38
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Ao exame físico, quais testes avaliam a existência de frouxidão ligamentar?
A
  • Rotação externa > 85° → sugere frouxidão ligamentar
  • Teste do sulco
39
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Como é realizado o teste do sulco para avaliação de frouxidão ligamentar?
A
  • Paciente em adução do ombro
  • Cotovelo em flexão a 90°
  • Examinador faz força em distração distal (supero-inferior)
  • O teste é positivo quando abre um sulco > 1,0 cm entre o acrômio e a cabeça umeral
40
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • De acordo com os critérios de Beichton, quando o paciente é considerado com frouxidão ligamentar?
A
  • Quando pontua ≥ 4 pontos
41
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quais os principais fatores de risco de recidiva de luxação glenoumeral anterior (4)?

PAFI

A
  • Perda óssea na glenóide e úmero
  • Atividade esportiva do paciente
  • Frouxidão ligamentar
  • Idade (principal)
42
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • V ou F
    • Tempo de imobilização não é fator de risco ou de proteção para recidiva de luxação glenoumeral.
A
  • Verdadeiro
43
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual o fator de risco mais importante para recidiva de luxação glenoumeral anterior?
A
  • Idade
    • < 20 anos → 90%
    • > 40 anos → 10%
44
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual o critério para tomada de decisão do tratamento (conservador x cirúrgico)?
A
  • Chance de recidiva de luxação
    • Baixa chance → conservador
    • Alta chance → cirúrgico
      • Cirurgia atroscópica (reparo ligamentar de Bankart) ou bloqueio ósseo (cirurgia de Latarget)
45
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quando optar pelo tratamento conservador?
A
  • Baixa chance de recidiva de luxação
    • > 40 anos
    • Primoluxação
    • Sem perda óssea
46
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quando optar por tratamento cirúrgico?
A
  • Alta chance de recidiva de luxação
    • < 20 anos
    • Esporte de contato
    • Esporte competitivo
    • Esporte com movimentos acima da cabeça
    • Frouxidão ligamentar
    • Perda óssea da glenóide e úmero
  • Cirurgia atroscópica (reparo ligamentar de Bankart) ou bloqueio ósseo (cirurgia de Latarget) → definido pelo Scorre ISIS
47
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • ISIS Score para definir por cirurgia atroscópica (reparo ligamentar de Bankart) ou bloqueio ósseo (cirurgia de Latarget):
A
  • Se ISIS < 6 pontos → < 15% de chance de recidiva na cirurgia atroscópica (reparo ligamentar de Bankart)
  • Se ISIS > 6 pontos → > 70% de chance de recidiva na cirurgia atroscópica (reparo ligamentar de Bankart) → indicado bloqueio ósseo (cirurgia de Latarget)
48
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Em qual circunstância, independente do ISIS Score, está indicado bloqueio ósseo (cirurgia de Latarget)?
A
  • Perda óssea crítica da glenóide (> 25%)
49
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Após indicar tratamento com cirurgia atroscópica (reparo ligamentar de Bankart), o que devemos ainda avaliar?
A
  • Perda óssea do úmero → para avaliar a necessidade de Remplissagem (tenodese do infraespinal na lesão de Hill Sachs)transforma um defeito intra em extra-articular
50
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual o conceito de engaging?
A
  • É quando a lesão de Hill-Sachs entra (“engata”) na glenóide ao abduzir e rodar externamente o braço (luxação glenoumeral anterior) → indicada remplissagem (preenchimento)
51
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • A lesão de Hill-Sachs entra (“engata”) na glenóide quando está ______ (fora/dentro) do trilho (track).
A
  • Fora
    • O trilho da glenóide é o caminho pelo qual a glenóide percorre no úmero proximal em abdução e rotação externa. Se a lesão (Hill sachs) estiver nesse caminho (track) ela não consegue engatar (engaging)
52
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Como é calculado o glenoid track (trilho glenoidal)?
A
  • TG = 0,84.D
    • D = diâmetro da glenóide
53
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Como é calculado o glenoid track (trilho glenoidal) quando há perda óssea na glenóide anterior?
A
  • TG = 0,84.D-d
    • D = diâmetro da glenóide
    • d = perda óssea da glenóide
54
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • O que é perda óssea crítica da glenóide?
A
  • É a perda óssea a partir da qual aumenta a chance de recidiva após reparo labral
55
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual a perda óssea crítica da glenóide?
A
  • 25% (Campbell)
56
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • O que consiste a cirurgia atroscópica (reparo ligamentar de Bankart)?
A
  • Procedimento cirúrgico em que a articulação do ombro é desloca para frente
  • Durante a cirurgia de Bankart, essas estruturas danificadas são reparadas ou reconstruídas, restaurando a estabilidade e prevenindo futuros episódios de luxação ou subluxação do ombro
57
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • O que consiste o bloqueio ósseo (cirurgia de Latarget)?
A
  • Osteotomia do processo coracóide
  • Transferência do processo coracóide através de uma incisão única na frente do ombro
58
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quais as principais indicações da cirurgia de Latarget (3)?
A
  • ISIS > 6 pontos
  • Perda óssea crítica na glenóide (25%)
  • Hill Sachs > 40%
59
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • A cirurgia de Latarget possibilita dois tipos de efeito na estabilização do ombro. Quais são?
A
  • Estático → pelo enxerto anterior, aumentando a superfície da glenóide
  • Dinâmico (“sling”) → pela ação do tendão conjunto e também por impedir a ascensão do 1/3 inferior do tendão do subescapular
60
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Em caso de perda óssea > 30% e falha após cirurgia de Latarget, qual técnica cirúrgica indicar?
A
  • Bloqueio ósseo com enxerto de íliaco (cirurgia de Eden-Hybinette)
61
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Quais as principais complicações da cirurgia de Bankart (3)?
A
  • Recorrência → 13%
  • Artrose secundária → 49%
  • Perda de rotação externa → de 3 a 5°
62
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Complicação da cirurgia de Latarget (3)?
A
  • Recorrência → 3%
  • Artrose secundária → 42%
  • Perda de rotação externa → 12,5°
63
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual o principal fator de risco para recorrência da cirurgia de Bankart?
A
  • Perda óssea bipolar - glenóide e cabeça do úmero (Hill sachs)
64
Q

Instabilidade glenoumeral anterior

  • Qual o “passo a passo” para definir o tratamento?
A
  • 1° passo → identificar o tamanho das lesões: obter o diâmetro da glenóide normal por TC (“D”) // estabelecer a perda óssea da glenóide (“d”) // estabelecer o tamanho da lesão de Hill Sachs
  • 2° passo → avaliar a perda óssea da glenóide = d/D → > 30% ou crítica (> 25 %)? → se > 30%: bloqueio ósseo com enxerto de íliaco (cirurgia de Eden-Hybinette); se < 25 %: seguir para o 3° passo
  • 3° passo → Engaging? → calcular o glenoid track (trilho glenoidal) → GT = 0,84.D-d → se HS > GT → lesão engaging → Bankart + Remplissagem // se HS < GT → lesão não engaging → Bankart