Síndrome Álgica 4- Dor Torácica Flashcards
Homem de 50a, chega ao PS com dor torácica há 2hrs. ECG inicial com supra de ST em V1-V6. O tempo necessário para transferir o pct para o serviço de hemodinâmica mais próximo é de 130min. Qual é a melhor conduta nesta situação?
- Administrar trombolítico e transferir o pct para realizar cateterismo entre 2-24hrs
Verdadeiro
Quando falamos em tempo hábil para a realização de angioplastia nos referimos a um intervalo de tempo de 120min entre o diagnóstico de IAMST e a abertura da coronária ocluída no lab de hemodinâmica, o chamado “tempo porta-balão “.
Mesmo fazendo uso de trombolítico, deve-se realizar uma coronariografia o mais rápido possível
O teste ergométrico é um exame apropriado para pct em:
A) Angina instável
B) História de síndrome coronariana aguda tratada, sem realização de angiografia de coronária
Letra B
O teste ergométrico é um teste provocativo que visa não apenas confirmar o diagnóstico de doença coronariana, mas, principalmente, estratificar sua extensão e consequentemente seu risco. Não deve ser feito na presença de isquemia ativa em repouso, como em uma angina instável
Pct portador de angina faz uso de AAS, atenolol, nitrato, enalapril e atorvastatina. O exame físico é normal e o duplo produto está controlado. Realiza teste ergométrico que mostra infradesnível do segmento ST padrão horizontal 3,0mm (mV) em seis derivações, que sugere com 3 MET e leva 4min de repouso para normalizar. A conduta mais apropriada para o caso é:
- Solicitar coronariografia
Verdadeiro
O teste ergométrico está mostrando critérios de alto risco, isto é, indícios de que a isquemia é extensa e causa grave prejuízo funcional, por exemplo: surgimento de alteração isquêmica importante (infra de ST >2mm em várias derivações) com baixa carga de esforço (<4 METS). Logo, a melhor proposta terapêutica é revascularizar, e para
Podermos decidir a melhor estratégia de revascularização (amgioplastia ou cirurgia), precisamos antes definir anatomia coronariana
Uma pct de 42a é admitida no ambiente hospitalar em função de quadro de dor torácica de forte intensidade, ventilatório-dependente, com cerca de 4hrs de evolução. O ECG revela a presença de um supradesnivelamento difuso de ST (exceto em aVR e V1), com concavidade superior, além de infra de PR em diversas derivações; não há ondas T negativas, exceto em aVR. O tratamento CORRETO dessa pct mais provavelmente incluirá:
- AINES e colchicina
Verdadeiro
As alterações ECG descritas em associação ao quadro de dor torácica “pleurítica” aguda, permitem um diagnóstico clínico de pericardite aguda. Esperamos, no exame físico, o encontro de atrito pericárdico (85%), um som áspero, geralmente sisto-diastólico, melhor audível com o diafragma firmemente pressionado na borda esternal esquerda baixa e com o pct sentado e inclinado para a frente.
Todos os fármacos abaixo reduzem a mortalidade por doença arterial coronariana, exceto:
A) Clopidpgrel
B) Estatinas
C) AAS
D) Nitrato de ação prolongada
E) Betabloqueador
Letra D
Tanto no infarto do miocárdio como na pericardite aguda, frequentemente a queixa principal é dor precordial. Sobre as alterações eletrocardiográficas nessas duas doenças, podemos dizer que:
- As alterações no infarto costumam ser regionais e na pericardite aguda são difusas
Verdadeiro
Homem de 78a, HAS e tabagista, apresenta síncope, precedida de dor torácica de forte intensidade com irradiação anteroposterior. Encontra-se ansioso, com fácies de dor; sudoreico; FC 110, PA 160/100 no MSD e 90/60 no MSE e FR 20. RCR sem sopros. O diagnóstico mais provável é:
- Dissecção aórtica
Verdadeiro
A classificação de DeBakey para os aneurismas de aorta considera o local envolvido na dissecção (tipos I, II, III). Quando a dissecção origina-se na aorta ascendente e se estende por toda a aorta, é classificada como:
- Tipo I
Verdadeiro
Tipo I: acomete a aorta ascendente, arco aórtico e aorta descendente.
Tipo II: dissecção restrita à aorta ascendente
Tipo III: dissecção restrit à aorta descendente
A classificação de Stanford divide em:
Tipo A: aorta ascendente
Tipo B: aorta descendente
Dia te de um pct de 68a, HAS, DM e DLP, que se apresenta em um serviço de emergência com queixa de dor torácica, com 1hr de evolução, e que o ECG revela elevação do segmento ST de 4mm nas derivações de V1 a V4, a conduta mais adequada, considerando um serviço sem hemodinâmica disponível, é:
- Administrar dupla antiagregação plaquetária com AAS e clopidogrel, aplicar enoxaparina, prescrever Betabloq caso não haja contraindicações. Solicitar encaminhamento para serviço de hemodinâmica para angioplastia primária em até 90min, podendo ser acrescentado mais 30min para o transporte do pct. Caso não seja possível obter a angioplastia em tempo adequado, iniciar trombolítico em até 30min
Verdadeiro
Quantos Joules aplicamos num choque num desfibrilador monofásico para uma FV?
- 360J
Verdadeiro
Bifásico = 200J