Doenças Metabólicas Flashcards

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1
Q

Gota, DLP, DM. Qual anti-hipertensivo devemos evitar?

A

Tiazídicos

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Q

A estatina é a primeira escolha para tratamento de hipercolesterolemia.
Qual órgão é mais afetado pelos efeitos colaterais da estatina?

A

Músculo

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Q

Homem 45a, diabético, encontra-se assintomático, sem alterações no exame físico e com PA de 140x92. Exames Lab: Cr= 2.0 (TFG estimada de 40ml/min); Ur= 80; Na= 139; K= 4.8; glicemia= 190; HbA1c= 8.4; relação albumina/Cr urinária = 1000 (VR <30). Foi iniciado captopril 25mg 8/8hrs. Qual é o exame indispensável a ser solicitado para o próximo retorno?

A) Dosagem de potássio sérico

B) Clearance de Cr

A

Letra A

É preciso ficar atento a possiveis elevações da calemia em indivíduos que iniciam o uso de IECA ou de BRA. Pela inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona, esse efeito é até esperado, mas ele só pode ser tolerado até certo ponto; diante de uma hipercalemia é necessário suspender a medicação. 
Não usar se: 
- Cr >3
- K >5.5
- Estenose bilateral de artéria renal
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4
Q

Homem de 21a apresenta hipertensão arterial de início recente e de difícil controle. Na história pregressa, houve episódios de fraqueza muscular generalizada de padrão proximal, além de dosagem elevada de enzimas musculares (CPK e aldolase). O ECG evidencia achatamento da onda T e presença de onda U. Nesse caso, a principal hipótese diagnóstica é:

  • Hiperaldosteronismo primário
A

Verdadeiro

O pct esta fora da faixa habitual de surgimento de HAS (30-50a). Além disso, sua hipertensão é de difícil controle, levando-nos a cogitar a possibilidade de HAS 2ªdaria. O ECG revela sinais característicos de hipocalemia (achatamento da onda T + surgimento da onda U). Devemos investigar o hiperaldo primário (por adenoma ou por hiperplasia suprarrenal), fazendo inicialmente screening bioquímico com dosagem de aldosterona e atividade de renina plasmática

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5
Q

Com relação ao tratamento medicamentoso da hipertensão arterial, é CORRETO afirmar que:

  • A losartana reduz a microalbuminúria da nefropatia diabética, apesar de elevar o nível sérico de ácido úrico
A

Falso

O uso de IECA e BRA reduz proteinúria, mas a Losartana (BRA), na verdade, é considerada uma droga uricosúrica, portanto diminuindo e não elevando os níveis de ácido úrico, sendo uma boa opção no pct com GOTA/HAS/DM2

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6
Q

Pct idosa portadora de DM2 e HAS, em uso de enalapril e atenolo, vinha com sua pressão fora do alvo, variando entre 160x110 e 190x120, assintomática. Procurou a emergência com sonolência e desorientação 2d após seu médico acrescentar nova medicação para controle da PA. Os exames laboratoriais mostravam GJ 128, Ur 15, Cr 0.6, Na 118, K 4.1, bicarbonato 25, ácido úrico 2.5. Entre as drogas citadas abaixo, a que deve ter sido prescrita para essa pct é a:

  • HCTZ
A

Verdadeira

Os efeitos adversos da HCTZ são:

  • 4 HIPOS: volemia, Na, K, Mg
  • 3 HIPER: glicemia, lipidemia, uricemia (não usar em pct com gota)
  • Ca de pele não melanoma
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7
Q

Pct que se apresentam no PS com elevação acentuada da PA podem necessitar de controle da pressão de forma rápida por apresentarem achados que caracterizam uma emergência hipertensiva, como:

A) Náuseas e vômitos

B) Reflexo arterial aumentado e cruzamento A-V patológicos no fundo de olho

A

Letra A

Nas emergências hipertensivas, por definição, existe HAS grave e alguma lesão aguda de órgão-alvo, o que coloca a vida do pct em risco. Pode haver, nefroesclerose hipertensiva maligna (que tipicamente cursa com hematúria e azotemia aguda), dissecção aórtica (dor intensa na região torácica anterior e/ou dorso-lombar) e encefalopatia hipertensiva (náuseas, vômitos e obnubilação). A retinopatia hipertensiva aguda grave (grau III e IV - hemorragias ou papiledema) é achado frequente na maioria dos casos. No entanto, a mera presença de estreitamento arteriolar retiniano (grau I) ou cruzamento A-V patológicos (grau II) não sinaliza a existência de lesão aguda, e sim lesão crônica

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8
Q

Homem 45a, é diagnosticado com HAS. Sua pressão arterial é de 170x110mmHg. Neste caso, em relação à abordagem terapêutica, a mais indicada é:

  • Tratamento inicial com uma combinação de 2 anti-hipertensivos
A

Verdadeira

Classificação de HAS:

•Br:                                       
Normal        < ou = 120x80
Pré-HAS     < 140x90
HAS 1          > ou = 140x90
HAS 2         > ou = 160x100
HAS 3         > ou = 180x110
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9
Q

Sobre a hipertensão secundária, é INCORRETO afirmar:

A) O hipertireoidismo, a coarctação de aorta e a apneia do sono são causas de hipertensão 2ªdária

B) A estenose de artéria renal é uma das causas de hipertensão 2ªdária, sendo causada principalmente por displasia fibromuscular em mulheres jovens

C) O hiperaldosteronismo primário é uma das causas mais comuns de hipertensão 2ªdária. O diagnóstico é firmado pela presença de hipocalemia, aumento de aldosterona plasmática e aumento da atividade plasmática de renina

A

Letra C

No hiperaldosteronismo primário, o diagnóstico é feito pela demonstração de BAIXA atividade de renina plasmática e elevados níveis de aldosterona, com relação aldosterona/atividade de renina plasmática >30. Esses pct devem ser submetidos à TC ou RM de abd para rastreio de TU de adrenal

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10
Q

A definição mais adequada para o pct portador de hipertensão arterial resistente e:

  • Pct com PA que permanece acima da meta, apesar do uso simultâneo de 3 agentes anti-hipertensivos de classes diferentes, em doses otimizadas, sendo um deles um diurético
A

Verdadeiro

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11
Q

Como é a terapia de ALTA e MODERADA intensidade da hipercolesterolemia?

A

ALTA intensidade:
(Diminuir LDL > ou = 50%)

  • Atorvastatina 40-80mg
  • Rosuvastatina 20-40mg

MODERADA intensidade:
(Diminuir LDL 30-49%)

  • Atorvastatina 10-20mg
  • Sinvastatina 20-40mg
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12
Q

O tratamento de hipertensão em lactante, no puerpério, será MENOS seguro para o lactente, com o uso de:

A) Captopril

B) Valsartana

A

Letra B

Os BRAs não foram extensamente estudados e por isso, não são considerados exatamente seguros.
O captopril e enalapril até podem ser usados em pct que amamentam, mas é digno de nota que o lactente está sujeito a efeitos colaterais como hipotensão, convulsões e oligúria

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13
Q

Homem de 63a é atendido em consulta de retorno. Há antecedentes de IAM há 2m, com realização de angiografia percutânea e colocação de stent em 2 coronárias. Perfil lipídico realizado há 2s: CT 232, LDL 156, HDL 39, TG 198. Hemograma, função renal, eletrólitos, enzimas hepáticas, GJ, hormônios tireoidianos e creatinofosfoquinase normais. Além de medidas dietéticas e exercício físico, a conduta de escolha é prescrever:

  • Rosuvastatina (20mg/dia)
A

Verdadeiro

Pct de risco muito alto (DAC com IAM há 2m) tem indicação de manutenção de LDL <50mg/dl. Como esse pct precisa de uma redução >50% no LDL, está indicada terapia de alta intensidade, cujas opções são:

  • Atorvastatina 40-80 mg/dia
  • Rosuvastatina 20-40 mg/dia
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14
Q

Mulher de 81a relata tontura quando fica em pé e medo de cair. AP: HAS, incontinência urinária e osteoartrite de joelhos. Med em uso regular: captopril, anlodipino, HCTZ, paracetamol e oxibutinina. EF: PA 120/70 (deitada), FC 76, pulso regular, levanta-se da cadeira sem utilizar apoio, teste time up and go 10s. A conduta mais adequada para avaliar o risco de queda dessa pct é:

  • Mensurar PA sentada e em pé
A

Correto

Sabemos que uma queda da PA sistólica >20 ou da diastólica >10 após 3 min de ortostase configura hipotensão postural.

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15
Q

Homem de 57a, hipertenso e diabético há 12a em acompanhamento clínico regular, faz uso de captopril, metformina e glibenclamida, todos em dose máxima. Há 3d apresenta náuseas, diarreia e inapetência, com vômito. Refere febre até 38,3ºC no período. Há 30min, queixou-se de mal-estar inespecífico e há 15min apresentou convulsão tônico-clônica generalizada, quando foi trazido ao PS. Qual a hipótese etiológica para o quadro convulsivo?

A) Acidose metabólica

B) Hipoglicemia

A

Letra B

Num diabético usuário de hipoglicemiantes orais que apresenta uma 1ª crise convulsiva, a PRINCIPAL hipótese diagnóstica, que deve ser investigada antes de qualquer outra, é a HIPOGLICEMIA. No caso, o pct tem um fator de risco aumentado para hipoglicemia: ele está sem alimentar por causa da gastroenterite aguda (se ele mesmo assim tomou o hipoglicemiante, ainda em dose alta, é praticamente certo que ocorrerá hipoglicemia)

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16
Q

Acerca dos med usados no tratamento do DM tipo 2, assinale a alternativa correta:

A) Sulfonilureias ocasionam perda de peso

B) Tiazolidinedionas associadas à metformina causam hipoglicemia grave

C) Diferentemente da pioglitazona, a rosiglitazona não aumenta o risco de IAM

D) A acarbose pode causar hipoglicemia grave

E) A metformina tende a melhorar a hipertrigliceridia e a hiperglicemia de jejum e pós-prandial em DM2 obesos, sem promover ganho de peso

A

Letra E

A) As sulfanilureias atuam nas células beta pancreáticas aumentando a Secreção basal de insulina (secretagogos). Essas drogas podem levar ao ganho de peso (efeito anabólico da insulina)
B) as Tiazolidinedionas atuam baixando a resistência periférica à insulina (não são secretagogas). Por isso, não causam hipoglicemia
C) a Rosiglitazona aumenta o risco de eventos cardiovasculares e cerebrovasculares
D) A acarbose age inibindo a digestão de carbo (Acarba com a glicose). Por isso, retarda a absorção intestinal de glicose (controle da glicemia pós-prandial)

17
Q

Para o rastreamento de doença renal diabética em todos os pct com DM tipo 2 e para pct com DM tipo 1 com 5 ou mais anos de duração, a periodicidade da solicitação de albuminúria e medida de creatinina urinária é:

  • Anual
A

Verdadeira

O exame para rastreamento da nefropatia diabética consiste na pesquisa da albuminúria/creatinúria. Se essa relação vier <30mg/g está normal. Se vier 30-300 mg/g está aumentada. E, se vier >300 mg/g está muito aumentada.
O rastreio de complicações crônicas microvasculares é feito anualmente em: DM1 após 5a de doença e DM2 ao diagnóstico

18
Q

Mulher 16a, DM 1, chega no PS desidratada, com dor abd, náuseas e vômitos. Sinais vitais e exames iniciais: FC 130, FR 30, PA 100/70, glicemia capilar 600, potássio 4, glicemia plasmática 800, pH 7.15 e HCO3 8. Após 8hrs: glicemia plasmática 150 (em uso de bomba de insulina 2 UI/h), pah 7.2 e HCO3 13. Qual a conduta mais adequada neste momento?

  • Soro glicosado 5% ml/hora e manter a bomba de insulina
A

Verdadeiro

Tratamento VIP: volume, insulina e potássio.
1- Volume: SF 0.9%, 1-1.5 L na 1ª hora
Na <135 = manter SF
Na >135 = mudar par NaCl 0.45%

2- Insulina regular: 0.1 UI/Kg (bolus) + 0.1 UI/Kg/hr
O objetivo da glicemia no tratamento é:
•redução de 50-80 mg/dl/hora
• glicemia =200 -> iniciar SG 5%

3- Potássio: 20-30 mEq por litro de soro
K > 5.2 = adiar K
K < 3.3 = adiar insulina

Bicarbonato = apenas se pH <6.9 -> 100mEq

19
Q

Pct cirrótico por doença hepática gordurosa não alcoólica, atualmente descompensado, com Child Pugh B (7pts) e insuficiência renal crônica não dialítica com Cr 2.1 e clearance de 28 ml/min, evolui com glicemias de jejum de 156 mg/dl e 172 mg/dl em ocasiões diferentes. Nessa situação hipotética, a medicação mais adequada para controle glicêmico é a:

A) Insulina

B) Metformina

A

Letra A

Cirrótico DESCOMPENSADO com quadro de insuficiência renal não dialítica, com aumento da glicemia característica do aumento da resistência periférica à insulina. Trata-se de uma provável DM2. Apesar de o tratamento inicial de DM2 ser feito com metformina, nesse caso ela estaria contraindicada, pois possui metabolismo hepático e excreção renal

20
Q

Pct de 62a, sexo feminino, IMC 32, relata 2 episódios de infecção urinária e 1 episódio de hipoglicemia após o inicio de 2 medicamentos para o tratamento de DM2. Os medicamentos responsáveis pelos efeitos adversos acima descritos são, respectivamente:

  • Dapagliflozina e glicazida
A

Verdadeiro

ITU de repetição é o principal efeito adverso dos inibidores de SGLT-2, como a dapagliflozina. Tais medicamentos promovem glicosúria, inibindo a reabsorção de glicose no túbulo contorcido proximal, e a glicosúria persistente é fator de risco para ITU (a glicose alimenta as bactérias no trato urinário). Hipoglicemia é efeito adverso de secretagogos, como a glicazida. Metformina, gliptinas (inibidores de DPP-4) e glitazonas (agonistas do PPAR-gama) não causam hipoglicemia

21
Q

São tipos de insulina com características (início de ação, pico e duração de efeito) muito similares:

  • Lispro, asparte e glulisina
A

Verdadeiro

  • Ultrarrápidas: Lispro, asparte, glulisina, início de ação 5-15min, pico 30-90min e duração de 4-6hrs
  • Rápidas: Insulina regular, início de ação 30-60min, pico 2-3hrs e duração 5-8hrs
  • Intermediária: NPH, início de ação 2-4hrs, pico 4-8hrs e duração 10-16hrs
  • Prolongada: Glargina, detemir e degludeca, não possuem pico de ação e duram em torno de 24hrs, sendo a duração da degludeca >40hrs

GLARgina é devaGLAR, LIspro é LIgeira

22
Q

Os antidiabéticos orais que inibem a dipeptidil peptidase-4 tem vantagem de:

  • Não causar hipoglicemia
A

Verdadeiro

Os inibidores da DPP-4 promovem aumento das incretinas (GLP-1), substâncias secretadas pelas células do tubo digestivo, em resposta à absorção intestinal de carboidratos. O efeito das incretinas é aumentar a secreção pancreática de insulina SOMENTE EM RESPOSTA aos carboidratos absorvidos pelo tubo digestivo. Logo, trata-se de medicações com baixíssimo risco de hipoglicemia, pois a secreção de insulina pelo pâncreas é otimizada em proporção direta à quantidade de carbo que está sendo absorvido

23
Q

Um dos antidiabéticos orais que pode causar diretamente hipoglicemia é:

  • Nateglinida
A

Verdadeiro

As sulfonilureias e as glinidas causam hipoglicemia

24
Q

Medicamentos utilizado no tratamento do DM2, que tem como mecanismo de ação a inibição do cotransportador sódio-glicose 2 (SGLT-2):

A) Liraglutida

B) Dapagliflozina

C) Pioglitazona

D) Nateglinida

E) Acarbose

A

Letra B

Acarbose é um inibidor da alfaglicosidase presente nas células da mucosa intestinal. Nateglinida é um secretagogo. Pioglitazona é um agonista do PPAR-gama, um receptor intranuclear (músculos). Liraglutida é um análogo do GLP-1. Sobrou a dapagliflozina (Forxiga), que realmente pertence à classe dos inibidores do SGLT-2, drogas que reduzem a glicemia promovendo glicosúria

25
Q

Qual dos hipoglicemiantes abaixo tem maior ação na glicemia pós-prandial?

A) Metformina

B) Acarbose

C) Glibenclamida

D) Clorpropamida

A

Letra B

A glibenclamida e clorpropamida são antidiabéticos da classe das sulfonilureias, que são secretagogos. A metformina pertence a classe das biguanidas e atua através da ativação da AMP-quinase, que aumenta o efeito da insulina nos hepatócitos. A acarbose é um inibidor da alfaglucosidase do trato gastrointestinal, impedindo a digestão dos carbo (reduz a hiperglicemia pós-prandial)

26
Q

Menina de 6a, com história de vômitos, dor abd e cansaço há 1 dia. Mãe relata perda de peso da criança no último mês, associado à poliúria e polidipsia. Ao exame físico, observa-se criança desidratada, respiração de Kussmaul e apresenta glicemia capilar de 400 mg/dl. A esse respeito, assinale a alternativa que melhor define o quadro de cetoacidose diabética:

  • glicemia plasmática >250 mg/dl, pH arterial <7.3, cetonúria +2 e HCO3 <15 mEq/L
A

Verdadeiro

27
Q

Em 1ª consulta em UBS, você avalia pct de 46a, com sobrepeso, para risco de DM. Qual das alternativas representa indicação correta para tal rastreamento?

A) Sedentarismo, etnia negra, HDL < 35mg/dl

B) SOP, acantose nigricans, etnia branca

A

Letra A

São fatores indicativos de maior risco:

  • Idade >45a
  • Etnia negra
  • Sobrepeso (IMC >25)
  • Obesidade central (cintura abd >102 homens, >88 mulheres)
  • Antecedentes familiares
  • HAS (>140/90)
  • Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida
  • História de macrossomia ou DM gestacional
28
Q

Pct 62a, portadora de DM2 há 18a, em uso de metformina e glicazida. Também é hipertensa, em uso de losartana. Nega queixas. Ao exame físico, apresenta perda de sensibilidade vibratória em tornozelos e abolição dos reflexos aquileus. Sobre o quadro descrito, é correto afirmar que:

A) O diagnóstico de neuropatia diabética só pode ser confirmado com certeza com uma eletroneuromiografia

B) Outras causas de perda de sensibilidade devem ser afastadas, pois a neuropatia diabética é um diagnóstico de exclusão

A

Letra B

Devemos fazer o rastreamento da polineuropatia distal simétrica com testes clínicos simples, avaliando a sensibilidade dolorosa (palito ou agulha), tátil (algodão ou monofilamento de Semmes-Weinstein), térmica e vibratória (diapasão), além da pesquisa de reflexos tendinosos (aquileu, patelar e triciptal).
Outras causas devem ser excluídas, como intoxicações, alcoolismo, deficiência de B12 (usuários de metformina por períodos prolongados), nefropatia, neuropatia dismielinizante crônica, vasculites e neuropatias hereditárias

29
Q

Os medicamentos orlistat, sibutramina e Liraglutida são utilizados para o tratamento de qual doença?

  • Obesidade
A

O orlistat reduz a absorção intestinal de gordura, ao inibir a lipase pancreática (efeitos adversos: flatulência, cólica e esteatorreia).
A sibutramina é uma droga simpaticomimetica que inibe a recaptação de nora e serotonina e atua como modulador do apetite. Seu uso deve ser feito com cautela devido ao aumento do risco cardiovascular, estando contraindicada nos pct com doença coronariana e HAS não controlada.
A Liraglutida é análogo do GLP-1, utilizado no tratamento de DM2, cujos efeitos na perda ponderal estão relacionados à supressão do apetite (efeitos adversos: náuseas e vômitos)

30
Q

Homem 57a, procura PA com episódios de vômitos e sonolência. Antecedentes pessoais: DM2 com diagnóstico há 1 semana. Glicemia de 220, HCO3 18, ânion gap 20, pH 7,21. A classe farmacológica com potencial para desencadear o quadro clínico é:

  • Inibidores de SGLT-2
A

Verdadeiro

Os inibidores dos cotransportadores sódio-glicose tipo 2 são causa de cetoacidose euglicêmica (<200-250). O mecanismo parece ter relação com o aumento do glucagon circulante

31
Q

Quais são as alterações mais precoces encontradas na retinopatia diabética?

  • Microaneurismas
A

Verdadeiro

A retinopatia é a causa mais importante de cegueira entre os 20-74a. É também a complicação microvascular mais comum no DM.
As complicações não proliferativas são:
Microaneurismas -> exsudato duro -> hemorragia em chama de vela -> mancha algodonosa -> veias em rosário

“Mico duro chama algodão de rosa”

A complicação proliferativa é:
Neovascularização

32
Q

Como são caracterizadas as Crises Hipertensivas?

Obs: Aumento súbito e expressivo da PA, geralmente >ou= 180/120

A
  • Emergência:
    • Lesão aguda de órgão-alvo (IAM, encefalopatia, EAP)
    • diminuir em 20-25% da PA na 1ªhr
    • Drogas IV: nitroprussiato (niprid), nitroglicerina, B block
  • Urgência:
    • Sem lesão de órgão-alvo (crise adrenérgica, epistaxe, pré-op)
    • PA 160/100 em 24-48hr
    • Drogas VO: captopril, furosemida, clonidina