Semiologia Cirurgica 2 - Apontamentos Flashcards

1
Q

Quais são as causas mais comuns de POLITRAUMA?

A
  • Accidentes de tráfico
  • Ahogamiento
  • Lesiones intencionadas, por arma blanca o arma de fuego
  • Incendios
  • Caídas de altura
  • Aplastamiento (esmagamento)
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2
Q

Como é a concentração estatística de óbitos com relação ao tempo de ocorrência do politrauma?

A
  • Inmediatas: segundos – minutos 40% (poucos podem ser salvos se ocorre:
    1. Laceración cerebral
    1. Lesión médula espinal alta
    1. Lesión cardiaca
    1. Lesión grandes vasos
    )
  • Precoces: minutos – horas 50% GOLDEN HOURS
  • Tardias: días – semanas 10%
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3
Q

De 4 exemplos de lesões que podem ser tratadas na GOLDEN HOUR e previnir a morte do politraumatizado.

A
  1. Hematomas yuxtadurales
  2. Hemoneumotorax
  3. Lesión víscera sólida
  4. Hemorragia masiva
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4
Q

V ou F

SEPSIS e SIRS são as principais causas de morte na 3 etapa de evolução de um politraumatizado.

A

verdadeiro

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5
Q

Quais as primeiras medidas (ATENÇÃO INICIAL) a um politraumatizado?

A

PAS:
1. Proteger: uso de jaleco refletor e SINALIZAÇÃO para evitar piores acidentes.
1. Avisar: ligar 911PY. (193 no BR)
1. Socorrer: se possível efetuar primeiros socorros.

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6
Q

Com respeito ao Translado da vítima, quando se deve efetuar o transporte imediato e quando se deve dedicar atenção no local do acidente?

A

CARGAR E CORRER: vitima sem compromisso vital imediato e centro de referência próximo.
ATENÇÃO no LOCAL: compromisso vital imediato e/ou centro de referência distante.

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7
Q

V ou F?

Triagem extrahospitalar está desenhada para acidentes com múltiplas vítimas. O objetivo é salvar o máximo de vidas possível.
Passo 1: Avaliar ABCDE
Passo 2: Buscar lesões graves relevantes (triagem anatômica avançada)

A

Verdadeiro.

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8
Q

Descreva a classificação tetrapolar, que agrupa pacientes em função da gravidade, prognóstico vital e tempo de espera máximo tolerado em função das lesões sofridas.

A
  • Rojo: inmediato.
  • Amarillo: urgente.
  • Verde: diferido.
  • Negro: fallecido.
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9
Q

V ou F?

Em acidente com múltiplas vítimas, toda vítima que puder caminhar (“quem pode andar, me siga até aqui!”), recebe pulseira VERDE.
Os demais (não conseguem caminhar), deverão ser triados pelo ABCDE do trauma.

A

Verdadeiro.

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10
Q

Quais os 4 objetivos fundamentais na triagem avançada?

A
  1. Estabilización del paciente, mediante la metodología ABCD, realizando las maniobras necesarias para ello.
  2. Valoración de la necesidad de cirugía urgente.
  3. Identificar lesiones graves.
  4. Establecer un plan de evacuación del paciente a un centro resolutivo.
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11
Q

Explique os critérios de alta prioridade CAP

A
  1. PAS < 110mmHg
  2. CGS (glasgow) motor < 6
  3. Necessidade de IOT (lembrando que no BR todo glasgow <8 = providenciar via aérea definitiva)
  4. Lesão por explosão em espaço fechado.
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12
Q

Descreva os 3 indicadores de qualidade de triagem

A
  • Tiempo de admisión-triaje < 10 minutos.
  • Tiempo de triaje < 5 minutos.
  • Índice de pacientes perdidos sin ser vistos por un médico < 2%.
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13
Q

Explique a escala de cores para triagem hospitalar.

Os tempos são diferentes na triagem hospitalar e extrahospitalar

A
  1. Vermelho: Imediato: reanimação.
  2. Laranja: Emergencia: <= 10 min
  3. Amarelo: Urgência: <=30min. Estabilidade hemodinâmica.
  4. Verde: normal: <=120min
  5. Azul: Não urgente: <=180 min
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14
Q

Explique a escala de cores para triagem extrahospitalar.
(Protocolo Manchester)

A
  1. Vermelho: Imediato: reanimação.
  2. Laranja: Emergencia: <= 10 min
  3. Amarelo: Urgência: <=60min. Estabilidade hemodinâmica.
  4. Verde: normal: <=120min
  5. Azul: Não urgente: <=240 min
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15
Q

Explique ABCDE do trauma

A

A.- Vía aérea permeable y control columna cervical
B.- Ventilación y respiración
C.- Circulación y control de hemorragia
D.- Déficit neurológico(GLASGOW), evaluación pupilar
E.- Exposición (desvestir) e aquecer (Descubrir completamente, Luego cubrir para evitar hipotermia,
Temperar sala y entibiar soluciones EV)

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16
Q

Na letra C do ABCDE do trauma, o que avaliar?

A

Estado de consciência
Cor da pele
Pulso
Control de hemorragia (presión directa)
2 vías venosa calibrosa periféricas em MMSS
VOLEMIA: Cristaloides, coloides, hemoderivados: SOLUÇÕES AQUECIDAS

ATENCION:
Fx pelvis o fémur,
Lesiones toracoabdominales,
Lesión arterial o venosa,
Hemorragia externas

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17
Q

V ou F?

Na revisão secundária, aplicar a regra TUBOS Y DEDOS EN TODOS LOS ORIFICIOS.
Reavaliar continuamente os pacientes estabilizados para evitar deterioração em seu estado.

A

Verdadeiro.

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18
Q

Explique a escala de coma de Glasgow

A

Vai de 3-15 pontos. 8 ou menos: IOT
Ocular: 4-1:Espontânea, Ordem Verbal, Dor, Não
Verbal: 5-1:Orientado, Desorientado, Palavras Impróprias, Sons Incompreensíveis, Não.
Motora: 6-1:Obedece ordens, Localiza Dor, Retirada e Flexão, Flexão Anormal (Decorticação), Extensão Anormal (Descerebração), Não.

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19
Q

Vou F

A fase de preparação é dividida em prehospitalar e hospitalar.

A

Verdadeiro

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20
Q

Na fase préhospitalar, 5 medidas cruciais devem ser realizadas. Quais?

A

X: controle de hemorragias arteriais (exssanguinantes)
A: Manter via aerea (lembrar do colar cervical)
C: controle de hemorragia (circulation)
Imobilização
Notificar o hospital receptor.
Rápido traslado ao hospital receptor.

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21
Q

O que se deve informar no reporte prehospitalario?

A

Tempo, Mecanismo e Grau da lesão.
Eventos relacionados e historia do paciente.

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22
Q

Condutas no A do ABCDE

A

A= AIRWAY
* desobstruir VAS
* colar cervical
* IOT se Glasgow<=8 (PY <8)
* IOT imediata se queimaduras/explosão em pelos de face.

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23
Q

V ou f
Providenciar via aérea definitiva mesmo que Glasgow seja bom, ante a suspeita, ou dúvida de que a via aérea aberta pode se fechar por algum motivo (por exemplo situações de queimadura na face)

A

Verdadeiro

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24
Q

Se um paciente politraumatizado está abusivo ou beligerante, deve-se supor que ele está intoxicado?

A

Não! A primeira suposição de um politraumatizado é que ele está com falta de oxigênio: em HIPÓXIA!

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25
Q

Cite manobras importantes a serem realizadas no A em um atendimento de politrauma

A

Airway
Oxigênio por máscara 10L/min
Elevação do queixo
Retirada de corpos estranhos das vias aéreas
Estabelecer via aérea definitiva
Dispositivo de máscara AMBU

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26
Q

Como avaliar o B breathing no politrauma?

A

Inspeção, Palpação, Percussão e ausculta.
As principais suspeitas devem ser voltadas para pneumotórax massivo (hemotorax) e hipertensivo

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27
Q

V ou F

A linha media do mediastino ao RX aparece desviada no pneumotorax hipertensivo, mas não no hemotórax massivo.

A

Verdadeiro

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28
Q

V ou F

No hemotorax massivo a distenção de jugular está colapsada.
No pneumotórax hipertensivo (“a tensión), estão distendidas.

A

Verdadeiro

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29
Q

No C do ABCDE, avaliar circulation. O que é avaliado e quais condutas realizadas?

A

Estado hemodinâmico.
* Perfusão cutânea (cor e tempo de enchimento capilar <2seg (se maior, é problema).
* Pulso
* Gasometria arterial
* Hemorragias
* Reposição de volume com solução cristaloide aquecida e até hemoderivados se necessario.

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30
Q

Qual a tríade de problemas em Circulation de politraumatizados (controle de hemorragias)/volemia?

A
  • Volume Sanguineo
  • Gasto cardíaco
  • Sangramentos/Hemorragias
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31
Q

Cite alterações no paciente decorrentes de problemas relacionados a volume (C:circulation) em politraumatizados.

A
  • Enchimento capilar > 3seg
  • Pulso filiforme
  • Alteração de estado de consciência (pouco oxigênio chegando às células)
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32
Q

Cite uma vantagem e uma desvantagem do uso de torniquete para controle de hemorragia.

A

Vantagem: controle de hemorragia
Desvantagem: Lesão a nervos e veias.

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33
Q

Classificação de shock hemorrágico?

A

Perda de volume sanguineo
* G1: <15%
* G2: 15-30%
* G3: 30-40%
* G4: >40%

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34
Q

V ou F

Reposição de volemia rapida em politrauma:
Solução** cristaloide isotônica**, até 1000 ml em adultos; 20 ml/kg em crianças

A

Verdadeiro

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35
Q

V ou F

D = deficit neurológico. Se avalia escore de Glasgow.

A

Verdadeiro

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36
Q

Medidas adotadas em E: exposure… ?

A
  • EVITAR HIPOTERMIA
  • Aquecer sala de recepção de politraumatizado/desligar ar condicionado.
  • Utilizar mantas térmicas.
  • Cortar roupas do paciente.
  • Exame físico minucioso.
  • Aquecer (entibiarse) líquidos intravenosos antes de infundir.
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37
Q

V ou F

Movimentação de paciente politraumatizado deve ser realizada em bloco (3 pessoas) e o transporte de ser feito em prancha rígida.

A

Verdadeiro

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38
Q

Qual é a tríade mortal (triade da morte)

A
  • Hipotermia
  • Acidose metabólica
  • Coagulopatia
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39
Q

Quais os anexos (auxiliares) em primeiros socorros de politraumatizado?

A
  • ECG
  • Oximetria de Pulso
  • Sonda Vesical
  • Sonda Gástrica
  • RX

Outros Exames Diagnósticos:
* Urografia de contraste
* Ecografia transesofagica
* TAC
* Angiografia vertebral

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40
Q

Quando se inicia a “revisão secundária” em politraumatizado?

A

Imediatamente após o término do ABCDE, confirmada melhoria/estabilidade dos sinais vitais.

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41
Q

Quais as primeiras investigações realizadas na revisão secundária ao politraumatizado?

História AMPLA

A
  1. Alergias
  2. Medicamentos que actualmente utiliza
  3. Patología pasada/Embarazo
  4. Libación/último aLimento
  5. Ambiente relacionado con la lesión/Eventos
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42
Q

O que se deve examinar no exame físico no politraumatizado?

Completo? Então VERBALIZA!

A

Ectoscopia: inspeção percussão palpação auscultação.
Fundoscopia, Oroscopia, Rinoscopia, Otoscopia.
Cabeça, pescoço, tórax abdomen, extremidades.
Pele, mucosas, palpação de linfonodos, neurológico.
Toque retal, vaginal.

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43
Q

Ansiolíticos e opiáceos para analgesia, optar por qual via?

A

Preferencia por IV.
Evitar IM.

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44
Q

RCP (reanimação cardiopulmonar). Defina PCR (parada cardiorespiratoria)

A

Interrupção brusca, inesperada e potencialmente reversível da circulação e respiração espontânea.

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45
Q

Qual o principal objetivo da RCP?

A

Recuperar las funciones cerebrales completa (cardiaca, respiração e todas as outras funções) o quanto antes.

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46
Q

Regras para RCP de alta qualidade.

A
  1. 30:2
  2. 100 a 120 cpm
  3. Minimizar** (SIN) interrupciones**
  4. Exigido fracción de compresiones torácicas (FCT) de 60%
  5. Profundidad de **5 a 6 cm **
  6. Control a cada 2 min (cada ciclo)
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47
Q

Qual a conduta em parada respiratória?

Há pulso!

A
  • 1 ventilación a cada 6 segundo (10 vpm): 10 ventilações por min
  • Duración de la respiración 1 segundo
  • Ventilacion: elevación del torax
  • EVITAR HIPERVENTILACION
  • Checar pulso a cada 2 min
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48
Q

Qual é a cadeia de sobrevivência da RCP?

A
  1. Reconhecimento precoce de PCR e chamar ajuda.
  2. RCP precoce (qualquer pessoa!)
  3. Desfibrilação precoce
  4. RCP avançada
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49
Q

Qual sequencia de avaliação primaria de RCP?

Dica: ABCD

A
  • A = airway : permeabilidade de VAS (vítima em superficie plana e se hiperextende o pescoço)
  • B = Breathing : ventilação assistida
  • C = Circulation: compressões torácicas
  • D = Defibrillation : CHOQUE!
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50
Q

Regras para compressões torácicas…?

A

Se hacen 30 compresiones por 2 respiraciones
Ao lado do paciente.
braços e coluna retos
Utilizar o peso do corpo para fazer as compressões
Usar a região do CARPO frontal (em linha reta com o braço)

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51
Q

Sobre os níveis de consciência, cite e explique.

A
  1. Alerta: em vigília. pode haver desorientação.
  2. Sonolência: responde a comando verbal (abre os olhos, responde, se move)
  3. Estupor: so responde a estímulo doloroso
  4. Coma: sem resposta alguma.
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52
Q

Marque V ou F em cada afirmação.

  1. Se vitima consciente, reavaliar com regularidade.
  2. Descartar hemorragia profusa e obstrução de VAS em vítima consciente.
  3. Se vitima não responde, iniciar ABCDE.
  4. Se vítima não responde, em MENOS de 10 seg: VER OUVIR SENTIR para identificar SE ESTÁ RESPIRANDO. Se dúvida, agir supor que não respira normalmente.
  5. Se vítima não responde mas respira normalmente, virar de lado para evitar broncoaspiração e chamar por ajuda.
  6. Se vítima não responde E não respira = PCR. Iniciar ABCD (emergência).
  7. Chamar por ajuda ANTES de iniciar as compressões torácicas!
  8. Não interromper as compressões torácicas uma vez iniciadas.
  9. É possível efetuar apenas compressões torácicas, sem as ventilações.
A

TODAS VERDADEIRAS! LEIA TODAS NOVAMENTE!

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53
Q

Quando parar as compressões torácicas?

A

Vitima:
* se move
* abre os olhos
* respira normalmente

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54
Q

Quais os objetivos do suporte vital prolongado?

A
  • Cuidados intensivos pósreanimação
  • Ressucitação cerebral
  • Identificação das causas da PCR
  • Prevenção de recorrências
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55
Q

Quais as 2 causas imediatas mais frequentes de PCR?

A
  • Hipovolemia
  • Hipóxia
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56
Q

V ou F?

Em fratura pélvica, as pontas afiadas podem lesionar bexiga, reto e vagina.

A

Verdadeiro

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57
Q

Quando suspeitar de lesões na uretra?

A

Se a exploração revela sangue no meato urinario, hematoma perineal ou escrotal ou próstata cavalgada em posição alta durante o tato retal.

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58
Q

Qual exame avalia hipotética trombose em arterias e veias ileofemorais?

A

angiografía por CT

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59
Q

Classificação de Young-Burgees. Explique

A

Compressão Antero-Posterior (livro aberto)
* I- separação < 2,5cm sínfise púbica
* II- separação > 2,5cm sínfise púbica
* III-separação da sínfise púbica com deslocamento vertical.

Compressão Lateral
* I- Compressão sacra
* II-Fratura em meia lua do lado do impacto
* III- I ou II anteriores + frat. Livro Aberto no lado oposto.

Cizalladura Vertical
* Diastase de sínfise púbica com deslocamento vertical.

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60
Q

Como diagnostica fratura/lesão de pelve?

A

Análise de urina.
Cistografía por CT se houver eritrócitos na analise de urina.
Angiografia por CT

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61
Q

V ou F?

  • En pacientes estables se solicitan un uretrograma (RX de uretra com contraste) antes de colocar un catéter de Foley para impedir la formación de vías falsas y la estenosis subsiguientes
  • Efetuar fixação externa imediata e taponamento pélvico preperitoneal pois a maioria das hemorragias pélvicas é de origem venosa ou óssea.
A

V-V

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62
Q

Se instabilidade hemodinamica decorrente de fratura pélvica, como conduzir a situação?

A

Reduzir o volume pélvico com estabilização com uma faixa (sábana-PY) pélvica, cinturão ou outro dispositivo comprimindo o anel pélvico.

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63
Q

Defina EMPAQUETAMENTO(PY)

A

Inserir no espaço paravesical seis compressas (3 de cada lado da bexiga) de laparotomia (quatro (2 de cada lado) em crianças) através de uma pequena incisão suprapúbica produzindo tamponamento e controle da hemorragia.

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64
Q

O que é FAST (Focused Assessment with Sonography for Trauma)

A

É um exame de USG que avalia a presença de líquido livre no peritônio e pericárdio de pacientes traumatizados. É um protocolo de ultrassonografia point-of-care (POCUS) que pode ser realizado à beira leito.

Visualiza espaços:
* PERICARDIO
* ESPACIO HEPATORRENAL
* ESPACIO ESPLENORRENAL,
* PELVIS Y CAMPOS PULMONARES.

65
Q

V ou F

UN E-FAST NEGATIVO NO EXCLUYE TOTALMENTE LA PRESENCIA DE LESIONES TORACOABDOMINALES (EXPLORACIÓN REALIZADA PRECOZMENTE, OPERADOR DEPENDIENTE)

A

Verdadeiro

66
Q

V ou F

  • Toda asociación de trauma torácico con otras lesiones incrementa el riesgo de muerte.
  • Las lesiones asociadas de peor pronostico son las craneoencefálicas(81% de las muertes) y las cervicales.
A

V - V

67
Q

Classificação das feridas torácicas segundo o grau de penetração…?

A
  • Grado I : no penetran la pleura parietal.
  • Grado II:
    a. Penetran pleura parietal.
    b. Penetran pleura parietal y parénquima pulmonar.
  • Grado III: penetran pleura, mediastino, abdomen o región cervical ( dos cavidades).
  • Grado IV: penetran pleura ,pulmón, mediastino y el otro hemitorax , abdomen o región cervical.(tres cavidades o regiones).
68
Q

Quais são os mecanismos de trauma torácico de ação indireta?

A
  1. Compresión.
  2. Alteración de la velocidad .
  3. Aceleración brusca.
  4. Torsión.
  5. Inmersión.
69
Q

Quais parâmetros estão presentes na estabilidade hemodinâmica?

A
  • PA 90/60 ↑
  • FC Frecuencia Cardiaca: 110 ↓
  • diuresis satisfactoria
70
Q

Na distribuição bimodal de óbitos relacionados a trauma, quando ocorrem os picos?

A

1- na primeira hora
2- entre 24-48hs do trauma.

71
Q

Cite as 6 principais lesões torácicas que levam a óbito rapidamente.

A
  1. Obstrucción de VAS (via aérea superior)
  2. Pneumotórax Hipertensivo
  3. Pneumotórax Aberto
  4. Taponamento cardíaco
  5. Hemotorax massivo
  6. Tórax instável
72
Q

Quais os sinais no RX tórax que indicam Rotura Aórtica?

A
  1. Alargamento do mediastino
  2. Contorno aórtico anormal
  3. Derrame Pericardico / Pleural Esquerdo

É indicação de cirurgia urgente.

73
Q

Paciente politraumatizado apresenta
Pneumotórax
hemoptisis com insuficiencia respiratoria
Dor,
Enfisema subcutâneo.

Provavel DX?

Como diagnosticar? Qual o tratamento?

A

Lesão Traqueobronqueal

DX: Broncoscópio. TTO: IOT e Cirurgia Reconstrutiva

74
Q

Cite 5 lesões torácicas não letais

A
  1. Pneumotórax simples, evidente ou oculto.
  2. Hemotorax simples.
  3. Enfisema Subcutáneo.
  4. Fraturas costales.
  5. Fratura de Esterno o Escápula.
75
Q

Quais os 3 graus de gravidade do pneumotórax

A
  1. Pequeno <10%
  2. Moderado 10-60%
  3. Grave >60%
76
Q

V ou F

No pneumotórax hipertensivo, ocorre desvio do mediastino para o lado OPOSTO.

A

Verdadeiro

É justamente o desvio do mediastino que diferencia o pneumotórax hipertensivo do pneumotórax simples.

77
Q

Provável DX??

Paciente politraumatizado apresenta:
taquipnea,
dificultad respiratoria aguda,
tiraje supraclavicular e intercostal,
hipersonoridad y ausencia de murmullo vesicular, distención de venas del cuello,
desviación de la tráquea
cianosis

Qual o TTO?

A

Pneumotórax HIPERTENSIVO. O DX é CLINICO!

TTO: Descomprimir imediatamente, com punção catéter teflonado
calibre 12 o 14, no 2° espacio intercostal línha medio clavicular,
convertendo em pneumotórax simples.

78
Q

DX e TTO?

Paciente com lesão aberta de tórax. Da lesão a cada expiração há ruído traumatopneia.

A

DX: Pneumotórax aberto.
TTO:
1- curativo (apósito-PY) de 3 pontas sobre a lesão.
2- Drenagem toracica, Toracotomia, debridamento e mesmo malhas.

79
Q

Paciente apresenta
1. Turgencia Jugular
1. Hipofonese de Bulhas (ruidos cardiacos alejados-PY)
1. Hipotensão Arterial (elevação da pressão venosa) central)

DX e TTO?

A

É a tríade de Beck. Definidora de TAMPONAMENTO CARDÍACO.
Confirmar o DX por FAST com ecografia do pericárdio.

TTO: pericardiocentese.

Pode haver sinal de Kussmaul: é um aumento do pulso venoso jugular à inspiração profunda.

80
Q

Qual o TTO para hemotórax massivo (HTM)?

A
  • Drenar os mais de 1500cc do espaço pleural (DX clínico de HTM)
  • Repor volume solução cristaloide aquecida.
81
Q

V ou F

Sobre Hemotorax massivo:
A necessidade de realizar uma toracotomia está determinada pela inestabilidade hemodinâmica e a regularidade do sangramento no tempo(250 ml/h), e não pela magnitude da perda inicial.

A

Verdadeiro

82
Q

Defina hemotórax retido

A

É a persistência do hemotórax.
É uma complicação que pode ocorrer quando um hemotórax não é drenado adequadamente desde o início.
É um hemotórax persistente, que não se resolve só com as sondas de toracostomia e será tratado com toracotomia.
É resultado da coagulação intratorácica. Pode complicar ainda mais se infeccionar e gerar um empiema.

83
Q

Quais são os 6 procedimentos cirúrgicos simples essenciais usados em trauma torácico?

A

1) Toracocentesis
2) Drenagem pleural
3) Pericardiocentesis
4) Ventana xifopericárdica
5) Cricotiroidotomía
6) Traqueotomía.

84
Q

Descreva o procedimento Drenagem Pleural

A
  • Sitio correto: 5° ou 7° espaço intercostal, línha medio axilar.
  • Anestesia local OU anestesista.
  • Incisão de 4 cm. Palpação com dedo do cirurgião ao abrir a pleura parietal.
  • Usar Pinça Kelly para inserir o tubo de 8 a 9 mm de diâmetro interno (calibre 28F). 36 french
  • Contraindicada la utilização de Trocares de punção percutânea
  • Conexão a Bulau
  • Efetuar controle radiográfico
  • Realizar cefalosporina de 1ra.Generación.
85
Q

Descreva o procedimento de cricotireoidotomia

A
  1. Efetuar incisão vertical sobre a cartilagem cricoide.
  2. Exploração digital verificando se está na via respiratória
  3. Usar gancho de traqueostomia para estabilização da cartilagem tireoideana.
  4. Introduzir sonda de traqueostomia calibre 6.0.
86
Q

Cite 3 indicações de toracotomia de emergência

A
  • Debito inicial > 1000 cc
  • Debito de** 300cc/h** durante 4 hs
  • Debito de 500cc brusco en la 1ra hora
87
Q

Cite duas contraindicações a toracotomia

A

Presumido morto.
1. Trauma penetrante com >15min RCP sem sinais de vida.
2. Trauma fechado com >10 min RCP sem sinais de vida.

88
Q

Quais são os objetivos da toracotomia de extrema urgência?

A
  1. Liberar el taponamiento cardiaco.
  2. Controlar la hemorragia cardíaca o la hemorragia intravascular torácica.
  3. Controlar el embolismo aéreo o la fístula bronco pleural.
  4. Masaje cardíaco abierto.
  5. Oclusión temporal de la aorta, para redistribuir el flujo sanguíneo a miocardio y** limitar la hemorragia infra diafragmática**.
89
Q

Qual a diferença de toracotomia temprana-PY (precoce) urgente e não urgente?

A

Urgente: sem estudos complementares prévios.
Não Urgente: Estudos complementares prévios.

90
Q

Una vez abierto el tórax, deben realizarse solo 5 maniobras durante la toracotomía de emergencia.

Quais?

A
  1. Abrir el pericardio y suturar una herida cardíaca.
  2. Realizar masaje cardíaco a cielo abierto.
  3. clampear la aorta torácica descendente supradiafragmática o efectuar compresión digital de la misma. (PAS<70)
  4. Clampear o torsión del hilio pulmonar hemorrágico
  5. Cortar el ligamento pulmonar inferior para movilizar el pulmón.
91
Q

Quais são as 3 indicações para clampeamento da Aorta?

A
  1. Lesión cardíaca penetrante, con signos vitales presentes, y tiempo de traslado breve.
  2. Pacientes en paro cardíaco y trauma torácico, si llegan al departamento de emergencias con signos vitales.
  3. Pacientes con hemorragia abdominal ex sanguinante.
    * La toracotomía de emergencia está CONTRAINDICADA, en pacientes con trauma torácico, cerrado o penetrante que no presentan ningún signo vital en el departamento de emergencia o en la escena.
92
Q

Explique os 3 transdutores usados na ECOFAST

A
  • TRANSDUTOR LINEAR. TRANSDUTOR DE ALTA FREQUENCIA (5-10 MHZ) PARA ESTRUCTURAS SUPERFICIALES COM GRANDE RESOLUÇÃO (POR EXEMPLO VASOS SANGUÍNEOS, PLEURA, ETC.).
  • TRANSDUTOR CONVEX. TRANSDUTOR DE BAIXA FREQUENCIA (2-5 MHZ) PARA ESTRUCTURAS PROFUNDAS (POR EXEMPLO, CAVIDADE ABDOMINAL, PARÊNQUIMA PULMONAR).
  • TRANSDUTOR SETORIAL. TRANSDUTOR DE BAIXA FREQUENCIA (2-5 MHZ) E DE PEQUENO TAMANHO. IDEAL PARA ESTUDOS ECOCARDIOGRÁFICOS.
93
Q

V ou F

ECOFAST detecta líquidos na bolsa de Morrison >250ml, mas não é confiável para detectar a origem da hemorragia ou a gravidade das lesões de órgãos sólidos.

A

Verdadeiro

94
Q

Qual a principal finalidade do ECOFAST?

A

Avalia Bolsa de Morrison, Espaço, Esplenorrenal, suprapúbico e subcostal (pericárdio). Objetivo é determinar se há acumulo de liquido, ou seja, se a causa de instabilidade decorre de lesão intraabdominal.

95
Q

Explique a conduta ECOFAST em trauma abdominal.

A
  • Efetuar ECOFAST. Se negativo, repetir e monitorar.
  • Se positivo + PCT estável = TAC
  • Se positivo + PCT instável = laparotomia.
96
Q

Explique o Lavado Peritoneal Diagnóstico

A

Puncionar abdomen na linha branca e inserir catéter até a pelve.
Introduzir solução salina no abdomen.
Retirar para ver se há sangue ou células anormais.
É positivo se:
* sangue>10ml
* GV>100k
* GB>500
* há presença de bilis ou fezes
* Amilase > 19UI/L
* Fosfatase alcalina > 2UI/L
* Bilirrubina > 0,01 mg/100ml

Cuidar para não perfurar vasos.
LAB avaliará etritrócitos, leucócitos, amilase, bilirrubina e fosfatase alcalina.

97
Q

Quando se efetua o LPD (lavado peritoneal diagnóstico)?

A
  • Pacientes ébrios/bebados
  • inconscientes
  • exame físico duvidoso
  • traumas múltiplos
  • shock inexplicado.
98
Q

Contraindicações para LPD (lavado peritoneal diagnóstico)

A
  • PCT com abdomen agudo
  • Viscera perfurada / hemorragia intraabdominal confirmada = Cirurgia direto!
  • PCT hemodinamicamente estáveis sem sinais indicativos de perfuração de vísceras = TC abdominal.
  • Gestação
99
Q

Classificação de trauma abdominal aberto

A
  • No penetrante: no penetra peritoneo, no penetra la cavidad peritoneal
  • Penetrante: penetra peritoneo con lesión viseral
100
Q

Como é a divisão do abdomen para fins de trauma?

A

A1-toracoabdominal
A2-abdominal anterior
B-lateral / flancos
C-dorsal/lombar
D-pelve

101
Q

Sinais de hemorragia peritoneal

A
  • Cullen = periumbilical
  • Grey-Turner = nos flancos
102
Q

Paciente vitima de trauma abdominal apresenta dor no ombro esquerdo ao palpar epigástrio e Hipocondrio esquerdo.
Que sinal é esse?
O que representa?

A
  • Sinal de Kehr.
  • Dor no ombro e região subescapular que surge pela irritação do nervo frênico pelo acumulo de sangue, pus ou conteúdo gástrico na cavidade peritoneal.
  • Indicativo de hemoperitôneo. Investigar hipotética lesão de baço (ruptura esplênica).
103
Q

Paciente com trauma abdominal apresenta HIPERTIMPANISMO hepático.
Nome do sinal semiológico e explicação.

A

Sinal de Jobert
Indica pneumoperitônio e provavel perfuração de viscera.

104
Q

Exames possiveis de utilização em trauma abdominal?

A

LPD (lavado peritoneal diagnóstico) = PCT INSTAVEL
Eco-Fast = PCT INSTAVEL
TC-toraco-abdomen-pelve = PCT ESTAVEL

105
Q

V ou F

  • Lesões no fígado podem ressangrar após 48hs.
  • Rotura do baço pode surgir semanas após a lesão.
  • Se lesão do hilo esplênico, efetuar esplenectomia.
  • Se PCT com coagulopatia sofrer lesão esplênica grau 2 ou maior (>1cm profundidade OU >10% área superficial), efetuar esplenectomia.
A

V-V-V-V

106
Q

V ou F

  • Conduta secundária (após ABCDE) para ferimento abdominal por arma de fogo penetrante é Laparotomia.
  • Se não penetrante com funções vitais OK, observação clínica por 9hs: se instabilidade ou peritonite: Laparotomia.
A

V-V

107
Q

Quais são as estruturas mais comumente lesionadas em trauma abdominal penetrante?

A
  1. Figado (40%)
  2. Intestino Delgado (30%)
  3. Diafragma (20%)
108
Q

Quais são as estruturas mais comumente lesionadas em trauma abdominal fechado?

A
  1. Baço (55%)
  2. Figado(35%)
  3. Intestino Delgado (10%)
109
Q

Descreva a conduta diagnóstica em trauma abdominal fechado

A

Se peritonite OU distensão abdominal OU sangramento por boca ou anus = LAPAROTOMIA imediata.
Caso contrário, FAST e LPD. Se positivo, LAPAROTOMIA.
Caso contrário RX toraci-abdomen-pelve para investigar fraturas (especialmente de pelve)

110
Q

V ou F

PCT trauma abdominal fechado estável, funções vitais ok, mas duvida se háperitonite OU sangramento interno abdominal, encaminhar para TAC. Se POSITIVO, LAPAROTOMIA.

A

Verdadeiro

111
Q

V ou F?

Em PCT instável de trauma abdominal fechado a primeira conduta após o ABCDE deve ser reposição de fluidos com cristaloides. Se estabilizar FV (funcoes vitais), aí sim efetuar FAST e LPD. Se negativo, TAC. Se negativo, RX pelve para descartar fratura de pelve. Se algum deles for positivo ou não estabilizar FV, LAPAROTOMIA direto.

A

Verdadeiro.

112
Q

Quando se dá preferência a sonda orogástrica em vez da nasogástrica em paciente com trauma abdominal?

A

Se suspeita de fratura de base de crânio (olhos de guaxinim, epistaxe, otorragia.

113
Q

Quando evitar sonda vesical?

A

Se sangue / hematoma escrotal OU cavalgamento prostático OU sinais de rotura uretral.
A opção nestes casos é punção suprapúbica.

114
Q

V ouF?

Realizar RX de cervical e pelve em todo politraumatizado.

A

Verdadeiro

115
Q

O que é CCD - cirurgia de controle de danos?

A

São cirurgias curtas em pacientes críticos para evitar a tríade letal (acidose metabolica, coagulopatia, hipotermia).
Compõe-se dde 3 fases:Laparotomia inicial, reanimação (UTI), cirurgia definitiva.

116
Q

Provável DX?

La causa más frecuente son las fracturas pélvicas en pacientes politraumatizados (hematoma zona III). Debe sospecharse en todo traumatismo con shock hipovolémico sin localización evidente de la hemorragia. En la clínica, con frecuencia, no se acompañan de signos de irritación peritoneal. Las manifestaciones más comunes son:
* Hematuria (80%).
* Dolor abdominal (60%).
* Shock hipovolémico (40%).
* Dorsalgia (25%).
* Sinal de Grey-Turner.

A

Hematoma retroperitoneal.

117
Q

Cite duas causas não traumáticas de hemorragia intraperitoneal em mulheres

A
  • Gravidez ectópica complicada
  • Cisto roto de ovário
118
Q

Sinal de Geneau de Mussy

A

Dor generalizada à descompressão do abdomen. Indicativo de peritonite generalizada/difusa.

119
Q

Grito de Douglas?

A

Dor ao toque no fundo de saco de Douglas. Indicativo de hemoperitôneo, talvez por gravidez ectópica rota.

120
Q

Exames laboratoriais em caso de suspeita de hemorragia intraabdominal…?

A
  • HEMOGRAMA O HB, HTO
  • B-HCG
  • Tipo Sanguíneo+Rh
  • GLICEMIA
  • UREIA
  • CREATININA
  • ELECTROLITOS
  • URINA SIMPLES

Sempre avaliar GASOMETRIA ARTERIAL e corrigir a acidose se for o caso.

121
Q

Conduta imediata em caso de hemorragia intraabdominal?

A
  • Oxigênio
  • Volemia: Cristaloides ou sangue/hemoderivados + eletrólitos
  • Sonda vesical (controle de diurese)
122
Q

V ou F?

Nas acidoses metabólica ou respiratória, o pH sempre CAI.

A

Verdadeiro

123
Q

V ou F?

CO2 é ácido. Quanto maior a concentração dele no sangue, mais ácido o sangue fica (menor o pH)
Ou seja, na Acidose Respiratória, PCO2 (componente respiratório gás carbônico) AUMENTA (por isso acidifica o sangue). E se for Alcalose respiratória, o PCO2 vai cair (“alcalinizando” o sangue).

A

Verdadeiro

124
Q

V ou F?

Em caso de alteração metabólica, o HCO3 (bicarbonato:componente metabólico) acompanha o pH, ou seja, pH e HCO3 sobem ou caem juntos. Ex: Se Acidose Metabólica, pH e HCO3 estarão reduzidos.

Se a alteração é respiratória, pH e HCO3 são opostos (um sobe quando o outro cai)

A

Verdadeiro.

125
Q

Se PCO2(gas carbonico) e HCO3(bicarbonato) estão reduzidos, quais são os possíveis quadros de balanço hidroeletrolítico em uma gasometria arterial?

A
  • Acidose metabólica (se pH baixo)
  • alcalose respiratória (se pH alto).
126
Q

V ou F?

Bicarbonato alcaliniza (pH aumenta) o sangue enquanto o gás carbônico acidifica (pH diminui) o sangue.

A

Verdadeiro.

127
Q

Qual é o tipo sanguíneo DOADOR UNIVERSAL. E qual o RECEPTOR UNIVERSAL?

A
  • DU: O- (só recebe dele mesmo)
  • RU: AB+(só doa pra ele mesmo)
128
Q

O ser humano consome uma média de 2L de água por dia. Cite valores de perdas diárias especificando os meios.

A
  • Urina: 800-1200ml (mínimo normal 500-800 pelos rins)
  • Fezes: 250ml
  • Insensíveis: 600ml
129
Q

Quais os dois hormônios que regulam a sede?

A
  • Hormônio antidiurético
  • aldosterona

Aumento de osmolalidade plasmática implica em aumento de sede e secreção ce vasopressina pelo hipotálamo (aumento de reabsorção pelos rins).

130
Q

V ou F?

Solução coloide é mais potente que cristaloides para expansão de volemia e duração de efeito.

A

Verdadeiro

131
Q

Sobre Osmolalidade, qual o intervalo normal?
Cite uma situação em que ela se encontra aumentada e uma que se encontra reduzida.

A

OSMOLALIDAD = 270 - 300 MOSm/kg
* ↑ = Diabetes
* ↓ = IRA

132
Q

Defina IOT

A

INTRODUCCIÓN O INSERCIÓN DE UN TUBO POR LA BOCA, FOSAS NASALES O CRICOIDES PARA RESTABLECER Y /O MANTENER LA PERMEABILIDAD DE LA VÍA AÉREA

133
Q

Objetivos IOT

A

Vários, mas em resumo:
* Manter via aérea aberta e permeável com aporte ventilatório de O2
* Evitar broncoaspiração.

134
Q

Indicações absolutas de IOT

A
  1. PCR
  2. Sat baixa persistente <90%
  3. GCS (glasgow) < 9 (8 ou menos)
  4. Obstrução de VAS
  5. Shock hemorrágico grave
  6. Acidose respiratória (PaCO2>60 + pH<7,2)
  7. FR >34 (taquipneia)

PY: indicação relativa:
* inalação de químicos
* queimaduras de face
* GCS 9-12
* Pct agitado sem resposta ao TTO farmacologico

135
Q

V ou F.

A entubação nasotraqueal é absolutamente contraindicada em pacientes com fraturas no terço médio da face ou** fraturas da base do crânio** suspeitas.

A

Verdadeiro

136
Q

Ex. de Indicações de intubação nasotraqueal

Contraindicações de intubação nasotraqueal

A
  • trauma severo com dificuldade em abrir a mandíbula
  • rotura de língua
  • queimaduras graves em cavidade bucal
  • fratura em maxilar/cervical

  • fraturas graves médio-faciais ou fraturas de base de crânio.
  • pacientes em apnéia, pois o fluxo de ar é o principal guia para o procedimento
137
Q

V ouF

Presença de pele fria acompanhada de suor e cianose sugere dessaturação, estresse autonômico ou falha circulatória.

A

Verdadeiro

138
Q

Explique a classificação de Mallampati

A

G1: ve palato mole, úvula e até os pilares amidaglinos
G2:ve palato mole e úvula
G3: vê até a base da úvula
G4: úvula invisível

IOT e difícil a partir de G3

139
Q

Classificação de Cormack Lehane

A

G1: Visíveis glote e cosdas vocais em sua totalidade : FACIL
G2:cordas vocais parciais, comissura posterior e aritenoide : certa dificuldade
G3: Só se observa a ponta da epiglote : muito dificil mas possivel
G4: glote invisível : Tecnica especial

140
Q

V ou F

Distância tiromentoniana menor do que 6cm (<6cm) prediz VAD-via aerea dificil

A

Verdadeiro

141
Q

V ou F

Distância esternomentoniana >13,5cm é grau 1 (facil) e <11cm é grau 4 (dificil), com G2 e G3 divididos aos 12cm.

A

Verdadeiro

142
Q

Distância Interincisivos e abertura oral

A
  • Classe 1:>=3cm
  • Classe 2:entre 2,6 e 3cm
  • Classe 3:entre 2 e 2,5cm
  • Classe 4:<2 cm

Menor que 2cm: RUIM
Manior qe 3cm: EXCELENTE.

143
Q

Cite os 7 Ps da IOT rápida

A
  1. Preparação
  2. PreO2oxigenação
  3. Pretratamento
  4. Proteção e posicionamento
  5. Paralisia+Indução
  6. Procedimento de IOT
  7. PósIntubação
143
Q

Na sequencia de intubação, o que deve ser efetudado na P1 (preparação)?

A

Selecionar e testar o equipamento:
* Escolher TET adequado e reservar uma de maior e outra de menor calibre
* Testar luz do laringoscópio
* Testar CUFF do tubo por insuflação.

144
Q

V ou F?

Laringoscópio reto = MILLER
Laringoscópio curvo = MACINTOSH

A

Verdadeiro

145
Q

Qual a fórmula para determinar o diâmetro interno do tubo em CRIANÇAS?

A

Idade (ANOS)/4 + 4,5 CM

146
Q

Qual tamanho adequado de tubo para homens E mulheres?

A

7,5F - 8F

pode variar até 7 se mulher e 8,5 se homem.

147
Q

V ou F

PCT deve ser monitorizado constantemente durante a IOT

A

Verdadeiro

148
Q

V ou F

O tubo de IOT deve ser previamente lubrificado.

A

Verdadeiro

149
Q

Descreva a técnica de elevação da cabeça e queixo para IOT

A

Uma mão espalmada firme na testa empurra gentilmente para baixo enquanto a outra mão inclina o queixo para cima, inclinando a cabeça para cima alongando o pescoço e contraindo a cervical.

OBJETIVO: alinhar eixos oral, laríngeo e faríngeo

150
Q

Descreva a Manobra de Sellick na IOT

A

Pressionar a cartilagem cricoides para fechar o esôfago e reduzir o risco de regurgitação gástrica durannte a IOT.

151
Q

V ou F

É importante aspirar secreções da boca e faringe. Se vomitar, girar o paciente em decúbito lateral (cuidando para proteger a cervical!)

A

Verdadeiro

152
Q

Qual o fluxo de O2 inicial na P2 - preO2?

A

FLuxo de 12-15L/min

153
Q

Cite sedantes que podem ser usados na IOT

A
  • Etomidato
  • Midazolam
  • Tiopental
  • Fentanil
  • Ketamina
154
Q

Cite fármacos relaxantes musculares usados na IOT

A
  • Succinilcolina
  • Rocuronio
  • Vercuronium
155
Q

Descreve os principais (9) movimentos na IOT

A
  1. Entregar laringoscópio
  2. Introduzir laringoscópio
  3. Entregar o tubo
  4. Retirar o tubo
  5. Inflar o balão de pneumotamponamento
  6. Ventilar com AMBU
  7. Comprovar ventilação por auscultação em ambos os campos pulmonares
  8. Fixar o tubo com cinta
  9. Iniciar ventilação mecânica (6-8ml/kg)-12-20ciclos/min em PEEP<5cmH2O e FiO2: 100%)
156
Q

No pós intubação, como se faz a confirmação PRIMARIA?

E a confirmação Secundária?

A
  1. Auscultar epigastrio (garantindo que não intubou o estômago)
  2. Auscultar ápices e bases pulmonares (confirmando que está no Pulmão)
  3. Aplicar tube holder fixando o tubo na boca

  1. Detector colimétrico CO2
  2. Capnografia
  3. RX Torax
  4. Verificar pressão de pneumotamponamento
  5. Anotar o registro de IOT
157
Q

Cite alguns cuidados de manutenção da IOT

A
  • Higiene de boca e nariz com SF soro fisiológico
  • Hidratar lábios com vaselina a cada 8hs
  • mudar periodicamente os pontos de fixação do tubo.
  • rotular o tubo ao nível da comisura labial
  • verificar a cada turno a pressão de pneumotamponamento (20cmHg)
  • Auscultar ambos os campos pulmonares a cada turno
  • aspirar secreções
158
Q
A