Cirurgia - Trauma Flashcards

1
Q

Qual é a tríade letal?

A
  • Hipotermia
  • Coagulopatia
  • Acidose Metabólica
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2
Q

O que significa hemoptise?

A

Tosse com sangue.

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3
Q

O que significa hematemese?

A

Vômito com sangue.

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4
Q

Fratura de grandes ossos como tíbia e fêmur pode gerar qual complicação trombótica?

A

Após 2-3 dias, dispneia grave decorrente de TROMBOEMBOLISMO GORDUROSO, partículas que saem dos ossos fraturados.

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5
Q

O que é a tríade portal

Dica: não são sinais/sintomas

A

A tríade portal é um agrupamento de três vasos sanguíneos e um ducto biliar que se encontram no fígado.

  • Veia porta
  • Artéria hepática
  • Ducto biliar
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6
Q

manobra de Pringle é realizada para o clampeamento da tríade portal através do forame de Winslow, promovendo um controle do sangramento proveniente de quais vasos?

A

Da veia porta + da artéria hepática.

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7
Q

Sangramento proveniente da veia porta + da artéria hepática. Como controlar cirurgicamente?

A

manobra de Pringle, realizada para o clampeamento da tríade portal através do forame de Winslow.

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8
Q

Paciente entra em choque hipovolêmico meia hora após FAF(ferimento de arma de fogo).

2 dias depois, qual pode ser a complicação decorrente?

A

progrediu rapidamente para choque após ter sofrido o trauma. O chamado pulmão de choque, com dano alveolar difuso, é comum nessa situação. Dano difuso dos alvéolos pulmonares.

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9
Q

Uma paciente de 64 anos é socorrida, em via pública, pelo SAMU por queda da própria altura com RNC rebaixamento do nível de consciência. Ao exame físico, constata-se ferida cortocontusa na região occipital direita de 3 cm;
Glasgow 9, pressão arterial de 110 x 70 mmHg; e frequência cardíaca de 88 batimentos por minuto. Ao exame pulmonar, percebe-se expansibilidade preservada bilateralmente e, à ausculta cardíaca, constata-se bulhas rítmicas e normofonéticas. O abdome apresenta-se flácido e indolor.
Qual a conduta?

A) Intubação com inclinação da cabeça para trás, em extensão cervical, e realizar elevação do mento.
B) Ventilação com máscara por meio da tração anterior da mandíbula com discreta flexão cervical.
C) Intubação com tração anterior pelo ângulo da mandíbula com discreta rotação cervical para o lado do socorrista.
D) Ventilação com pinçamento da arcada dentária inferior, com apoio no mento, fazendo tração para abertura bucal.

A

D, mas mesmo assim não precisaria fazer a manobra pois existe expansibilidade bilateral. gabarito letra D, mas caberia recurso para anular a questão, pois nenhuma manobra de ventilação seria necessária na prática.

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10
Q

Quais as grandes famílias de serpentes e quais gêneros são derivados delas?

A
  • Elapidae: Micrurus (Coral)
  • Viperidae: Bothrops (Jararaca), Crotalus (Cascavel) e Lachesis (Surucucu)
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11
Q

Qual o gênero de serpente responsável pela maioria dos acidentes ofídicos no Brasil?

A

Bothrops.
Acidente Botrópico: JARARACA

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12
Q

V ou F?

A maioria das serpentes venenosas tem fosseta loreal (Órgão de Jacobson), um sistema termorreceptor na base da boca. Também tem a cabeça mais triangular.

Qual espécie venenosa não tem fosseta loreal?

A

V

Coral verdadeira: causa acidentes elápidicos (3%)

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13
Q

Classifique as serpentes de acordo com a dentição

Dicas:
opsto = atrás.
protero = à frente
Solenos = tubo

A
  • Aglifas: dentes do mesmo tamanho, sem dente inoculador.
  • Opstóglifas: O dente inoculador existe, mas fica muito atrás no maxilar superior, difícil de inocular veneno em humanos. Acidentes são raríssimos. Ex: Muçurana (Clelia clelia), Cobra-cipó, Algumas falsas-corais, Cobra-verde (Philodryas olfersii).
  • Proteróglifa: os dentes inoculadores são fixos e a inoculação precisa de mordida sustentada. Ex: mamba negra, Naja. Mais comum em Ásia e África.
    No Brasil, a coral verdadeira se enquadra neste grupo.
  • Solenóglifa: Jararaca (botropico) e Cascavel (crotalus). Dentes inoculadores móveis e longos, como agulhas. Mordidas rápidas e eficientes. A cascavel (crotalus) tem o guizo ao fim da cauda.
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14
Q

Como diferenciar coral verdadeira de coral falsa?

A

Na prática é difícil. Só se afasta!
Verdadeira: linhas negras individuais, distantes umas das outras (ímpares 1)
Falsas: linhas negras aos pares 2.

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15
Q

Como se classificam os antídotos de venenos de serpentes?

A

Monovalentes/Monoespecíficos: só uma espécie.
Polivalentes/Poliespecíficos: várias espécies.

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16
Q

V ou F?

Regra: Soro líquido precisa ser conservado entre 4-8°C. (alguns fabricantes indicam 2-8°C)

Soro tipo antiofídico liofilizado não precisa ser conservado refrigerado, desde que seja abaixo de 35°C.

Obs: Liofilizado é um processo de desidratação que remove a água de um alimento ou produto, através da sublimação.

A

V

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17
Q

Quais são os sintomas leves de acidente ofídico?

A

Febre, edema, dor, Coceira, vômito

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18
Q

Cite sintomas moderados de acidente ofídico.

A

Sistêmicos como p.e. Hematuria

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19
Q

Cite sintomas graves de acidente ofídico

A

Broncoespasmo , edema de glote, choque anafilático,

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20
Q

Quais são as principais ações do veneno botrópico?

A
  • Proteolitica: desnatura proteínas, causando necrose local. Causa: petequia equimose hematoma e flictena. São essas alterações locais que podem gerar comprometimento sistêmico especialmente nos rins.
  • Coagulante:ação sobre fibrinogênio causa uma coagulopatia de consumo e mesmo CIVD que resulta em hemorragia. Só se reverte após desnaturação do veneno e reposição de fatores de coagulação. Esse efeito relativo a coagulação, e seu desequilíbrio, que vai causar o sintoma sistêmico HEMORRAGIA
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21
Q

Cite complicações locais decorrentes de acidente ofídico

E complicações sistêmicas ?

A
  • Necrose/Infecção/Amputação
  • Síndrome compartimental: a pressão no espaço aponeurótico aumenta acima da pressão sanguínea , comprimindo os vasos e comprometendo a circulação, nervos e músculos.

  • CIVD
  • Choque
  • Hemorragia
  • IRA (oligúria/hematúria)
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22
Q

Quais estudos laboratoriais são importantes de serem feitos em paciente vitima de acidente ofídico?

A
  • Tipo Sanguineo
  • Hemograma Completo
  • TC Tempo de Coagulação logo ao ingresso e monitorar.
  • Coagulograma
  • Perfil Renal (IRA é uma das complicações mais temidas)
  • Perfil Hepático
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23
Q

Como faz o diagnóstico de síndrome compartimental? Dica DECORE 5Ps.

A

Clínico!

  • Pain PQP QUE DOR!
  • Parestesia : formigamento
  • Extensão PASSIVA do grupo muscular afetado
  • Pulseless Sem Pulso
  • Palidez Pallor (sinal tardio)

Inicialmente o compartimento fica avermelhado, dilatado, pele fica esticada e a região fica inchada.

Tardiamente pode ocorrer inclusive paralisia e insensibilidade .

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24
Q

Qual a relação da dose de SAO soro antiofídico do adulto para a criança?

Como utilizar?

A

É a mesma dose para os dois. É o necessário para neutralizar o veneno!

  • Diluir o SAO em aprox 300ml de SF0,9% IV e correr em 1h, após um antihistamínico (Dexclorfeniramina/Loratadina) e se necessário antiemético ao paciente. Pode adicionar adulto corticoide: 300mg hidrocortisona.
  • Suspender o soro imediatamente se houver reação ao soro (tais como febre, calafrios, urticária. Reação grave é o choque anafilático ao soro, com edema de glote, broncoespasmo e colapso circulatório.
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25
No acidente **botrópico**, qual **volume de veneno** deve ser neutralizado em PCT com sintomas leves, moderados ou graves?
* Leves: **75-100mg** * Moderados: 100-200mg * Graves: **200mg**
26
Quando considerar dose adicional de soro antiofídico SAO (PY)? ## Footnote Quando considerar aplicar SAO? (PY)
No BR * Piora clínica * **Sangramento persistente** após **4hs** da aplicação do SAO * **TC** - tempo de coagulação alterado **após** **24hs** da aplicação do SAO. ## Footnote No PY: * Se Tempo de Coagulação de 1-2ml > 15min
27
Manejo de shock anafilático?
**Liberar vias aéreas** + O2 10L/min (pode ser 7) e **IOT** / Ventilação Mecânica **Acesso venoso** Calibroso Periferico **ADRENALINA** 1mg+ 9ml SF0,9% (3x ,sendo 1 a cada 5 min) Hidrocortisona (3x, sendo 1 a cada 5 min)
28
Como **diferenciar** um acidente **crotálico** de um **botrópico**?
* No acidente **crotálico** (cascavel), os sintomas locais são mais discretos e quase imperceptíveis, mas sua ação **neurotóxica e miotóxica** causa danos **sistêmicos** como paralisia nervosa e respiratória (paralisia do diafragma), **ptose** palpebral, oftalmoplegia, **fasciculações** musculares, paralisia de pares nervosos craneais, **sialorreia**, **lesão endotelial** dos vasos, hemólise, **IRA**, **hemorragia** por consumo de fatores e mioglobinúria (urina escurecida). * No acidente **botrópico** (jararaca) os sintomas são mais **locais**, com as complicações **necrose**, **infecção**, **amputação**, **sindrome** **compartimental** e eventualmente **IRA**, **oligúria**, **hematúria**, **mioglobinúria**.
29
Como tratar IRA decorrente de mioglobinúria e hematúria associada a oligúria por acidente ofídico?
"Lavar" os néfrons dos rins: * Fazer **volume** (provocando diurese osmótica) * Se necessário, **furosemida** (40mg adultos) * **bicarbonato** parenteral (alcalinizando a urina e evitando maior precipitação renal de mioglobina)
30
Qual serpente causa o acidente **elápidico**? ## Footnote Quais os sintomas?
**Coral** verdadeira (**micrurus** corallinus) ## Footnote Os sintomas são semelhantes ao acidente crotálico (cascavel). São mais sistêmicos do que locais. (ela é CRO-ELA). Já nos acidentes botrópicos (jararaca) e laquéticos (surucucu), os sintomas são mais locais (parece a pancada de uma BO-LA)
31
O que NÃO se deve fazer ao tratar um acidente ofídico? ## Footnote O que se deve fazer?
* Não cortar, chupar, apertar, puncionar, não dar choque nem cauterizar nem congelar o local. * Não realizar torniquete. * Não comer nada. * Não tomar injeções IM. * **Não** indicar nem **AAS**, nem **morfina** (**pode usar tramadol** se dor local em acidente botrópico) ## Footnote * Manter paciente em repouso. * Elevar o membro picado. * Lavar a ferida com água e sabão. * Retirar objetos como anéis e pulseiras que podem comprometer a circulação sanguínea. * Deslocar o mais depressa possível ao centro de atenção médico-hospitalar.
32
Como proceder anamnese e exame físico em acidente ofídico?
1. Tentar obter na história do evento a **descrição da cobra** para detectar o **gênero/tipo** de acidente. 2. **Sintomas** do paciente, como nausea vomito, dor, hemorragias, transtornos visuais, dificuldade respiratória (broncoespasmo/diagragma), perda da consciência, **ptose palpebral, síndrome compartimental**, calor, rubor, edema locais? 3. **Exame** **físico**: procurando os sintomas e sinais acima, **detectando sintomas locais ou sistêmicos**. Na dúvida, 80-95% dos acidentes é botrópico!
33
Quais são os elementos da consciência?
Nível de consciência (alerta ou outros) Conteúdo (memória, linguagem, abstração, comportamento)
34
Explique a divisão do cérebro em supratentrional e infratentrional
Supra: mesencéfalo e telencéfalo. Infra: cerebelo e tronco encefálico
35
Cite os níveis de consciência
Vigília/alerta Sonolento Obnubilação Torpor Coma (glasgow 3)
36
V ou F? Delírio pode ser hipo ativo ou hiper ativo. O principal objetivo da intubação orotraqueal em pacientes em coma é a proteção de vias aéreas (intubar em Glasgow 8 ou menos)
V V
37
Critérios avaliados em pacientes com redução do nível de consciência?
Escala de Coma de Glasgow Pupilas/fundo de olho Motricidade ocular Resposta motora Padrão respiratório
38
Quais critérios são avaliados na escala de coma de Glasgow?
Abertura ocular1-4 Resposta verbal1-5 Resposta motora1-6 Total:3-15 Intubar em Glasgow oito ou menos
39
V ou F Durante o teste de resposta a dor para classificação de Glasgow, deve escolher iniciar o estímulo doloroso na área de pele com MENOS receptores e somente se não houver resposta satisfatória, testar em áreas com maior quantidade de receptores de dor. (Supraorbitaria, glabela, trapézio >> leito subungueal (a retirada /flexão do punho anatômica é a flexão normal:4 pontos em resposta motora a dor) Sempre que se avaliar a resposta motora, deve-se estar atento para verificar a resposta ocular ao estímulo doloroso também. A resposta motora em regra é assimétrica, ou seja um lado tem uma resposta melhor que o outro. Deve ser anotado a MELHOR resposta motora.
V V V
40
Defina LOCALIZAÇÃO do estímulo doloroso durante o teste da escala de coma de Glasgow
Elevar uma das extremidades superiores acima da altura da clavícula ou até o local onde houve o estímulo doloroso após o estímulo. Se positivo mas não responde espontaneamente a comandos: 5 pontos no Glasgow resposta motora a dor.
41
Por definição, paciente intubado recebe um ponto para resposta verbal. Ou seja, pontuação máxima Glasgow de um paciente intubado é de 11. V ou f?
V
42
Explique a escala de coma de Glasgow pupilas
É uma adaptação da escala tradicional de Glasgow. Faz a escala de Glasgow normalmente e verifica-se se existe reação das pupilas. Para cada pupila que não reagir, desconta um ponto.
43
Explique escala de sedação de Ramsay.
É uma escala utilizada para avaliar o nível de sedação que o paciente está submetido.
44
Escala de Confort. Função e critérios avaliados.
Avalia a profundidade de sedação anestésica. Critérios avaliados: Alerta Agitação Respiração Movimento físico Tonus muscular Tensão facial Pressão sanguínea
45
V ou f El sistema nervioso autónomo simpático es el responsable de la dilatación pupilar (midriasis), favoreciendo una mayor entrada de luz en momentos de "lucha o huida", mientras que la función del parasimpático es realizar la constricción pupilar (miosis), protegiendo la retina de la iluminación excesiva o mejorando la agudeza visual. O 3 III Par cranial é responsável pela miose. Qualquer dano a esse nervo, seu centro nervoso, mesencéfalo, ou trajeto prejudica miose resultando em dilatação pupilar (midríase) En los pacientes comatosos, la causa más frecuente de anisocoria es una lesión expansiva, que provoca el desplazamiento del uncus temporal medialmente y la compresión del III NC (hernia uncal). La presencia de anisocoria en un paciente comatoso requiere un diagnóstico inmediato, ya que la progresión de la enfermedad puede llevar a la herniación del tronco a través del foramen magnum, causando compresión del bulbo raquídeo y deterioro del centro respiratorio, lo que causaría un paro cardiorrespiratorio y la muerte.
V V V V
46
Como se avalia o reflexo oculocefalico (reflexo motor extrínseco)?
O andador realiza uma rotação da cabeça do paciente em direção a uma das orelhas e depois a outra. Espera-se uma reação normal dos olhos contra lateral a movimentação de examinador, em uma tentativa instintiva de manter o foco olhando para cima. O resultado negativo há os “olhos de boneca”, pois não há reação dos olhos. Eles vão para onde a cabeça vai. Faz parte da avaliação de morte encefálica.
47
Explique como se avalia o reflexo oculovestibular.
Avalia motricidade horizontal ocular. Instilar água morna OU fria no conduto auditivo externo. Esperar 3 minutos para a temperatura retornar a linha base antes de instalar no outro ouvido. Com água gelada, os olhos vão para o lado onde ela foi aplicada. Com água morna, os olhos vão para o lado oposto.
48
V ou F Em lesões de FEF campo ocular frontal direito, o FEF esquerdo desloca ambos os lados para a direita
V
49
Lesão mesencéfalo unilateral associada a decorticação.hemiplegia. Lesão ponte associada a descerebração, tetraparesia e pupilas mioticas (prejuízo simpático) V ou F?
V V
50
Principal padrão respiratório associado à lesão cerebral?
Respiração de Cheyne-Stokes
51
V ou F Hiperventilação neurogênico se relaciona a lesão superior da ponte Respiração apneustica se relaciona a lesão medial da ponte. Respiração em Cluster se relacionar a lesão inferior da ponte. Lesões no bulbo relacionam a tetraparesia e respiração de Biot. Em todo paciente com rebaixamento de consciência, investigar glicose e Sódio.
V V V V V
52
Encefalopatia de Wernicke. Tríade.
* alterações no estado mental * anormalidades oculares * ataxia da marcha Causa: deficiência de tiamina: falta de vitamina B1. Fatores de risco: Bariátrica, desnutrição, estilismo. Ao corrigir qualquer glicemia, suplementar B1 tiamina imediatamente para evitar encefalopatia de Wernicke
53
DX delirium?
Início agudo : desatento : pensamento desorganizado OU Início agudo : desatento : alteração de nível de consciência
54
Tratamento para delirium?
Ver medicamentos atuais em uso. Medidas não farmacológicas Medicamento neuroléptico (haloperidol IM)
55
Reflexo corneopalpebral. Explique.
reflexo córneo-palpebral, também conhecido como reflexo corneano, é um reflexo que ocorre quando a córnea do olho é estimulada. É um dos testes de reflexo (junto com oculocefalico e oculovestibular) utilizados para avaliação de morte encefálica! A estimulação, normalmente feita com um chumaço de algodão, desencadeia o fechamento das pálpebras. Este reflexo é mediado pelo nervo trigêmeo (via aferente) e pelo nervo facial (via eferente). Outro teste utilizado para diagnóstico de morte encefálica é o reflexo de tosse. Outro exame é o teste de apneia.
56
Quais exames complementares podem ser utilizados para o diagnóstico de morte encefálica?
EEG Doppler transcraniano Arteriografia SPECT cerebral
57
Explique o teste de Apnéia para diagnóstico de morte encefálica
Ventilador desconectado PaCO2> 50 mmHg após 10 min Ausência de movimentos respiratorios
58
Defina gasping/ jadeo/ respiração agônica
La respiración agonizante, o "jadeo", es una forma de respiración terminal e ineficaz, desencadenada por Reflejos de la médula espinal que producen inspiraciones asíncronas, de alta amplitud y alta frecuencia con períodos posteriores de apnea.
59
Qual o principal fator de bom prognóstico em umaPCR?
Reverter a PCR até um ritmo desfibrilavel (FV/TVSP) o quanto antes para efetuar a desfibrilação precoce.
60
Ritmos não desfibriláveis?
AESP (atividade elétrica sem pulso) Assistolia
61
Cite a cadeia de sobrevivência da PCR
Acesso precoce RCP precoce DesFibrilação precoce Suporte vital avançado (VAA via aérea avançada, acesso venoso e medicação IV)(ambulância/equipe de resposta rápida) Cuidados pós reanimação Recuperacao
62
Qual objetivo dos cuidados pós reanimação?
Evitar uma nova PCR. Evitar sequelas neurológicas
63
Sequência do SVB suporte vital básico (antes do suporte vital avançado)
**segurança** do local e de todos Perguntar se a vítima está bem (avalia consciência) e avaliar em até 10seg se o peito sobe (respiração) Chamar por ajuda, Acionar serviço de emergência E pedir DEA Verificar pulso. Se ausência de pulso, iniciar compressões torácicas 2min seguidas de nova verificação (10seg) Com a chegada do DEA, monitorar e desfibrilar se ritmo chocavel
64
V ou F Em um suporte vital básico, só se deve avaliar o pulso DEPOIS que chamar por ajuda. Após um choque DEA sempre deve reiniciar as compressões torácicas por mais 2 min. cânula orofaríngea, também conhecida como cânula de Guedel, é utilizada em pacientes inconscientes ou com perda do reflexo de tosse para garantir a patência das vias aéreas superiores, impedindo que a língua obstrua a passagem do ar. É importante ressaltar que a cânula orofaríngea não deve ser utilizada em pacientes conscientes ou que apresentem reflexo de tosse, pois pode causar engasgos e vômitos Intubação orotraqueal NÃO é absolutamente necessária em uma RCP, mas ela tem a vantagem de monitorar o paciente por capnografia em forma de onda.
V V V V
65
Cite 5Hs e 5Ts
Hipovolemia hipóxia hipotermia, H+acidemia e hipo/hiperkalemia Pneumotórax hipertensivo Tamponamento cardíaco Toxinas/venenos Trombo pulmonar TEP Trombo coronárias
66
2 Principais causas de AESP reversíveis
Hipóxia e Hipovolemia
67
Critério absoluto de interrupção de compressões torácicas
Fim dos 2 minutos Paciente com movimentos corporais espontâneos / consciência
68
Técnica de compressões torácicas
Uma mão sobre a outra, braços retos 90graus do peito da vítima. Compressões 5-6cm de profundidade com 100-120 por minuto a cada uma esperando retorno total do peito
69
Frequência de ventilação?
Sem via aérea avançada: 30 compressões 2 ventilações Com VAA: 1 ventilação a cada 6segundos. Exceção: criança com 2 reanimadores presentes: 15 compressões 1ventilacao (ou seja, se apenas um reanimador presente para criança, mantém o padrão 30 comp. 2 vent) Evitar hiperventilação
70
Como se efetuar a comprovação clínica e a comprovação secundária de uma correta IOT?
Comprovação clínica: ausculta em bases e ápices pulmonares e no epigástrio (confirmando que não intubou no esôfago/estômago Comprovação secundária: capnografia forma de onda Objetivo na RCP: ETCO2> 10mmHg Aumentos bruscos de ETCO2>30mmHg se relacionam a RCE retorno da circulação espontânea
71
V ou F Se ETCO2 <10mmHg após 20 min RCP, pode-se considerar interromper os esforços.
V
72
Se monitorizados pressão diastólica e saturação, quais são suas metas durante uma RCP?
Pressão diastólica> 20mmHg Saturação > 30%
73
Sequência em TVSP FV em PCR.
1- Choque 200/360J Compressões 2 min 2- Choque Compressões 2 min + **epinefrina** 1mgIV (vasopressina 40UI) 3- Choque Compressões 2min + **Amiodarona** 300mg (lidocaína 1-1,5mg/kg) 4- Choque Compressões 2 min + **epinefrina** 1mgIV (vasopressina 40UI) 5- Choque Compressões 2min + **Amiodarona** 150mg (lidocaína 0,5-0,75mg/kg) 6- Choque Compressões 2 min + **epinefrina** 1mgIV (vasopressina 40UI) 7-Choque Compressões 2 min 8- Choque Compressões 2 min + **epinefrina** 1mgIV (vasopressina 40UI) 9-Choque Compressões 2 min 10-Choque Compressões 2 min + **epinefrina** 1mgIV (vasopressina 40UI) OBS: toda adrenalina deve ser seguida de flush 20ml com elevação do membro para chegar o quanto antes no coração. EVITAR VASOPRESSINA EM GESTANTES!!
74
Dose de manutenção de Amiodarona pós PCR em TV/FV( para a prevenção de arritmias)
La dosis de mantenimiento es: 1 mg/min durante las primeras 6 horas, seguida de 0,5 mg/min durante las siguientes 18 horas, para un total de 900 mg/día. La dosis máxima diaria es de 2,2 g.
75
Qual a principal causa de PCR RITMOS DESFIBRILÁVEIS?
Síndrome coronariana aguda
76
Indicação de sulfato de magnésio em PCR
Torsades de pointes
77
Descreva o protocolo em linha reta SHIT
Usado quando se encontra assistolia. Pode ser só por má conexão. Verificar **CaGaDe: cabo ganho e derivacao.**
78
Sequência em assistolia / AESP
São ritmos NÃO ChoCAVEIS!!! entre um passo e outro estão 10s de monitorização. 1- Compressões 2 min + **epinefrina** 1mgIV (vasopressina 40UI) 2- Compressoes 2min 3- Compressões 2 min + **epinefrina** 1mgIV (vasopressina 40UI) 4- Compressoes 2min 5- Compressões 2 min + **epinefrina** 1mgIV (vasopressina 40UI) E assim segue. Sempre avaliar os 5H5t Evitar vasopressina em gestantes.
79
ECG com ondas J de osborn (qrs com segundo pico menor) e bradicardia. DX?
Hipotermia
80
Indicações de bicarbonado de sódio na PCR
hiperpotasemia intoxicación por antidepresivos tricíclicos acidose metabólica Intoxicación por cocaína. Cuidado: Bicarbonato aumenta níveis de CO2.
81
* Atropina deve ser usada em bradicardia, mas não em pacientes em PCR. * Em gestantes em PCR, o acompanhamento de batimentos do feto só será feito após o RCE materno. * Deslocar o útero da gestante 15% para esquerda para descompressão aortocaval. * Em todo PCR fazer o controle glicêmico (todo inconsciente deve ser avaliado quanto a glicemia) e metabólico (5h5T) * controle de temperatura pós PCR deve ser por controle central entre 32-36ºC V ou F?
Verdadeiro V V V V
82
Quando prescrever cálcio na PCR
Hipocalcemia Hiperpotassemia Intoxicação por BCC
83
Por que se prefere o acesso IV ao orotraqueal para medicamentos?
Porque nem todos os medicamentos conseguem ser ministrados pela via orotraqueal.
84
Cite medicações que podem ser utilizada pela via orotraqueal
Vasopressina (evitar em gestantes) Epinefrina Naloxone Atropina Lidocaína
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