Sangramento de primeira metade Flashcards
Após um episódio de aborto, é importante que a paciente não engravide nos próximos 3 meses, pois o risco de um novo abortamento é duas vezes maior
Verdadeiro ou falso
Verdadeiro
Atualmente, já se preconiza investigação de abortamento de repetição em gestante com história de 2+ abortos clinicamente reconhecidos (USG ou anatomopatológico)
Verdadeiro ou falso
Verdadeiro
Tratamento para ameaça de aborto (4)
- Repouso
- Abstinência sexual
- Analgésicos e antiespasmódicos
- Progesterona (VO ou VV)
Apenas a progesterona tem evidência científica
Critérios maiores para tratamento clínico de gestação ectópica (3)
- Estabilidade hemodinâmica
- Função renal e hepática normais
- Possibilidade de acompanhamento semanal do B-HCG
Situações que confirmam o diagnóstico de gestação ectópica (2)
- USG revelando tumoração anexial
- B-HCG > 2000 mesmo na ausência de tumoração anexial ao USG
Justificativa do corte de B-HCG < 5.000 para tratamento clínico de gestação ectópica
B-HCG >= 5.000 indica alta probabilidade de invasão trofoblástica
Valor de B-HCG a partir do qual é necessário haver saco gestacional identificado em cavidade uterina
A partir de 1500-2000 (se for esse valor e não houver saco gestacional presente em cavidade uterina, trata-se de uma gestação ectópica)
Contraindicações absolutas ao MTX (6)
- Alteração de função renal e/ou hepática
- Amamentação
- Gravidez intrauterina (heterotópica)
- Citopenias (anemia, leucopenia, trombocitopenia)
- Doença pulmonar ativa
- Imunodeficiência
Principal efeito adverso do MTX e sua importância (2)
- Dor abdominal
- Importância: diferenciar entre efeito adverso e descompensação da gestação ectópica (a dor do MTX dura no máximo 24h, normalmente 12h)
O MTX não afeta reserva ovariana
Como avaliar viabilidade da tuba uterina após tratamento de gestação ectópica
Histerossalpingografia após 3-6 meses
Sinais e sintomas da mola hidatiforme (6)
Além do sangramento importante
- Útero aumentado
- BCF/palpação fetal ausentes (pode estar presente na mola parcial)
- B-HCG muito elevado (> 100.000)
- Hiperêmese
- Cistos tecaluteínicos
- Pré-eclâmpsia (única situação de PE < 20 sem)
Sintomas mais frequentes/exuberantes na mola completa
Técnicas de esvaziamento uterino utilizadas na DTG (2)
- AMIU (aspiração manual intra-uterina)
- Aspiração a vácuo elétrica (centros universitários de referência)
Curetagem e indução (misoprostol) são contraindicados
Técnicas de esvaziamento uterino contraindicadas na DTG (2)
- Curetagem (risco de perfuração uterina)
- Indução - misoprostol (embolização e malignização trofoblástica)
Alterações do acompanhamento de B-HCG na DTG que indica malignização (4)
- Aumento de 10% em 2 semanas consecutivas
- Platô por 3 semanas consecutivas
- Positivação após negativação inicial
- Positivo até 6 meses
Tratamento de neoplasia trofoblástica maligna (3)
Depende do escore de risco:
1. Baixo risco: monoQT (MTX)
2. Médio risco: poliQT
3. Alto risco: cirurgia