Parto prematuro Flashcards

1
Q

Epidemiologia da prematuridade (2)

A
  1. Principal causa de morte neonatal
  2. Taxa mundial de 10%
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2
Q

Fisiopatologia do TPP espontâneo (3)

A

Via inflamatória única que leva à:
- Contratilidade uterina
- Enfraquecimento da membrana
- Maturação cervical

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3
Q

Alterações de USG que indicam maior risco de parto prematuro (4)

A
  1. Colo curto (< 25 mm)
  2. Sludge (sinal hiperecoico acima do OIC)
  3. Afunilamento do OIC
  4. Herniação de membranas
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4
Q

Nem toda gestante com colo curto tem IIC, e nem toda gestante com IIC tem colo curto

Verdadeiro ou falso

A

Verdadeiro

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5
Q

Prescrição da progesterona via vaginal (2)

A
  1. 1 cápsula de 200 mg via vaginal, à noite, 1 x/dia
  2. De 16 sem até 36+6
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6
Q

Indicações de cerclagem (3)

A
  1. História típica de IIC
  2. TPP anterior + colo curto
  3. Herniação de membrana no especular (cerclagem de emergência)
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7
Q

Principais efeitos adversos e contraindicações do nifedipino

A

Efeitos adversos:
- Cefaleia pulsátil (prescrição conjunta com paracetamol)
- Hipotensão transitória

Contraindicações:
- Cardiopatia
- Hipertensão

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8
Q

A tocólise pode ser feita em RPMO para tempo de transferência e/ou CE, se não houver sinal de infecção

Verdadeiro ou falso

A

Verdadeiro (questionável)

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9
Q

Benefícios do CE antenatal para o RN (2)

A
  1. Maturação pulmonar (menor desconforto respiratório)
  2. Estabilidade circulatória (menor HPIV e enterocolite necrosante)
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10
Q

CE antenatal: ciclo de resgate

A

Repetição da dose de CE se IG < 34 sem e última dose há > 14 dias (permitido apenas uma vez)

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11
Q

Indicação de sulfato de magnésio para neuroproteção fetal

A

Parto iminente nas próximas 24h com IG < 32 sem:
- TPP
- Parto prematuro eletivo

RPMO sem trabalho de parto NÃO é indicação

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12
Q

Significado do sinal de sludge no USG

A

Pode significar infecção, portanto deve ser tratado com ATB (amox-clav) em paciente com risco de parto prematuro

(Também pode ser descamação epitelial, mecônio, coleção sanguínea)

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13
Q

Definição de RPM

A

Rotura na ausência de trabalho de parto e acima de 22 semanas

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14
Q

Epidemiologia da RPMO

A

10% termo (parto cesárea)
3% pré-termo (prematuridade)

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15
Q

Confirmação diagnóstica de RPMO

A
  1. Visualização de líquido saindo do OEC pelo especular (espontânea ou Valsalva) - padrão-ouro
  2. Prova do “forro
  3. Teste do pH >= 7
  4. Teste da cristalização (folha de samambaia)
  5. Amnisure (alfa-microglobulina placentária)
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16
Q

A USG não é um exame diagnóstico de RPMO, mas de importância prognóstica

Verdadeiro ou falso

A

Verdadeiro: quanto maior o volume residual, melhor o prognóstico

(Ela confirma oligodrâmnio, o qual pode ser causado por condições clínicas prévias diferentes da RPMO, p.ex. Insuficiência placentária)

17
Q

Consequências da RPMO (5)

A
  1. Corioamnionite
  2. Parto prematuro
  3. Oligodrâmnio (pé torto congênito, hipoplasia pulmonar, bridas amnióticas)
  4. DPP (alteração importante de volume que provoca contração uterina)
  5. Prolapso de cordão
18
Q

Exame físico contraindicado na RPMO

A

Toque vaginal (risco de infecção)

(Exceto se estiver em franco trabalho de parto)

19
Q

Fatores determinantes de conduta na RPMO (3)

A
  1. Idade gestacional
  2. Trabalho de parto
  3. Sinais de infecção
20
Q

ATBterapia na RPMO

A

Penicilina cristalina por 72h ou resultado das culturas

(Cefazolina 2g EV ataque + 1g EV 8/8h)

21
Q

Critérios para acompanhamento domiciliar na RPMO

A
  1. Oligoamnio leve (não pode ser moderado ou grave)
  2. Acesso fácil ao serviço de saúde para HMG 3/3d e USG 7/7d
  3. Possibilidade de controle de temperatura e pulso 1x/dia e mobilograma
  4. Feto cefálico (se pélvico, alto risco de prolapso de cordão)
22
Q

TPP

Fatores de risco e desencadeantes de TPP

A
  • TPP prévio
  • RPMO
  • Infecções (vaginose, ITU, periodontal)
  • Distensão uterina (gemelaridade, polidrâmnio)
23
Q

TPP

Investigação e profilaxia de TPP

A
  • Investigação:
    Medida do colo uterino entre 19-22 sem junto com o morfológico (todas as gestantes) - colo curte =< 25 mm

Se TPP prévio: medida do colo precocemente - 16 sem

  • Profilaxia:
    Colo =< 25 mm OU TPP prévio:
    ~ progesterona 200 mg/d via vaginal das 16-36+6 sem

Colo =< 25 mm + TPP prévio OU história típica de IIC:
~ progesterona + cerclagem entre 12-16 sem

24
Q

TPP

Indicações a depender da IG, motivo e contraindicações da tocólise

A
  • < 24 ou > 34 sem:
    Não inibir!
    Corticoide, sulfato de magnésio e ATBprofilaxia, se indicados
  • 24-34 sem:
    Tocólise (se ausência de contraindicações)
    Corticoide, Sulfato de magnésio e ATBprofilaxia, se indicados
  • Motivo da tocólise:
    Tempo hábil para efeito do corticoide, sulfato de magnésio e transferência da gestante (normalmente adia por apenas 48h)
  • Contraindicações:
    Infecção materna (qualquer sitio - se corioamnionite, há indicação de indução)
    Dinâmica uterina ausente
    ~ RPMO não é contraindicação na Unicamp, mas é na USP
25
Q

TOCÓLISE

Principais drogas e suas contraindicações

A
  • Nifedipino:
    CI: hipertensão e cardiopatia
  • Indometacina:
    CI: > 32 sem (risco de fechamento do canal arterial)
    ~ todo AINE é contraindicado após 32 sem
  • Atosiban
    CI: não há - custo muito elevado
26
Q

CE E MG

Indicações e contraindicações de corticoide e sulfato de magnésio

A
  • CE:
    Indicação: risco de parto nos próximos 7d, em RN 24-34 sem - RPMO e TPP
    Contraindicação: infecção materna e diabetes descompensado
  • Mg:
    Indicação: risco de parto nas próximas 24h, em RN < 32 sem - apenas TPP, RPMO sem contrações não tem iminência de parto
27
Q

RPMO

Conduta a depender da IG

A
  • Geral:
    Rastreio infeccioso (EAS, HMG, PCR)
    Controle clínico (temperatura, FC materna e fetal) e laboratorial (HMG e PCR) de infecção
    Controle da vitalidade fetal (BCF, CTG)
    Pesquisa de strepto B
    Corticoide, sulfato de magnésio e ATBprofilaxia de strepto, se indicações
  • > = 37 sem:
    Ativa = resolução (RN já “completamente desenvolvido”, não valendo a pena esperar pelo risco de corioamnionite)
  • 24-36+6 sem:
    Expectante (RN ainda não desenvolvido, vale a pena correr o risco de corioamnionite)
    ATB (Ampicilina + azitromicina > amoxicilina) - aumentar latência e reduzir risco de corioamnionite - questionável, na Unicamp não se faz!
  • < 24 sem:
    Ativa = resolução (RN próximo do limite de viabilidade, não vale o risco de corioamnionite)
28
Q

CORIOAMNIONITE

Diagnóstico e manejo

A
  • Diagnostico:
    Febre
    Taquicardia materna e/ou fetal
    Útero doloroso à palpação
    Corrimento purulento
    Leucocitose e PCR aumentado
  • Manejo:
    Clinda + gentamicina OU ampi + genta + metronidazol (mesmo esquema da endometrite puerperal)
    Resolução da gestação (independente da IG)
    NÃO administrar corticoide (por causa da infecção)
29
Q

RPMO

Vigilância de paciente em conduta expectante

A
  • Tax, FC materna e fetal 6/6h
  • Exame clínico (dor abdominal, liquidação purulenta) 1x/d
  • HMG 3/3d
  • USG 7/7d