Provas Flashcards
Sobre o sofrimento fetal agudo, pode-se afirmar: V ou F
- Os padrões cardiotocográficos que o exprimem são: taquicardia, dips tipo II, soma de clips e bradicardia
- A ausculta desarmada é obsoleta e deve ser sistematicamente substituida pela cardiotocografia
- As causas do sofrimento fetal agudo são a insuficiência uteroplacentária aguda (hiperatividade uterina ou hipotensão materna) e insuficiência fetoplacentária aguda (patologias de cordão)
- Caracterizado o sofrimento fetal agudo está sempre indicada, em caráter de urgência, a operação cesariana.
Apenas a I e III estão corretas
Paciente no curso da 32 semana de gravidez apresentando metrossístoles frequentes, colo uterino em apagamento, feto vivo. Qual a conduta?
- a) tocólise e corticoterapia
- b) ocitocina
- c) sulfato de magnésio
- d) corticoterapia
Tocólise e corticoterapia
Quanto às gestações gemelares com transfusão feto-fetal, é verdadeiro afirmar que:
- a) as alterações observadas ocorrem devido à presença de fístulas artério-arteriais superficiais placentárias
- b) ocorre shunt unidirecional em decorrência de anastomoses vilosas arteriovenosas profundas
- c) o feto transfundido tem menor débito urinário do que o feto transfusor
- d) são mais comuns nas gestações dicoriônicas
Ocorre shunt unidirecional em decorrência de anastomoses vilosas arteriovenosas profundas
O exame mais fidedigno para o diagnóstico de placenta prévia é:
- a) USG abdominal
- b) Cardiotocografia
- c) USG transvaginal
- d) Dopplerfluxometria
USG TV
Qual é (quais são), entre os parâmteros avaliados no Perfil Biofísico Fetal (PBF), aquele(s) que denota(m) cronicidade da insuficiência placentária?
- a) Comprometimento do tono fetal e redução dos movimentos respiratórios fetais
- b) Centralização fetal, caracterizada pela vasodilatação em territórios placentários
- c) Desacelerações variáveis, do tipo umbilical, identificados pela cardiotocografia
- d) Oligoidramnia
Oligoidramnia
Assinale a assertativa correta:
- a) Caracteriza a macroscopia da mola completa a presença de vesículas abundantes e anexos fetais: raramente cursando com neoplasia trofoblástica gestacional
- b) A mola parcial é caracterizada à microscopia pela presença de vilosidades coriais gigantes, quase sem presença de tecido trofoblástico normal; frequentemente evoluindo para neoplasia trofoblástica gestacional
- c) a mola completa decorre de uma anomalia do ovo, em que o “óvulo” materno perde seu DNA, sendo fertilizado por dois espermatozóides (dispermia) ou por apenas um espermatozóide que duplica seu DNA (duplicação)
- d) É a tomografia computadorizada de pelve o recurso propedêutico mais importante no diagnóstico de mola hidatiforme, uma vez que se trata de método muito sensível e específico.
A mola completa decorre de uma anomalia do ovo, em que o “óvulo” materno perde seu DNA, sendo fertilizado por dois espermatozóides( dispermia) ou por apenas um espermatozóide que duplica seu DNA (duplicação)
Sobre a diabetes na gravidez, pode-se afirmar: Verdadeiro ou Falso
- O diabetes na gravidez pode ser pré-gestacional ou gestacional, aquele iniciado na gestação, sendo nesse (gestacional) as maiores complicações a macrossomia fetal e a hipoglicemia neonatal.
- Para a diagnóstico são utilizados dois momentos: glicemia de jejum na 1 consulta pré-natal e teste oral de tolerância à glicose de 75g (TOTG-75) entre 24 e 28 semanas.
- O grande problema do diabetes pré-gestacional (tipos 1 ou 2) é a elevada indidência de malformações fetais (cerca de 10%), sendo um dos objetivos principais do seu tratamento o rígido controle metabólico, por meio da admnistração de insulina e de ácido fólico no período periconcepcional, para evitar as malformações.
- A avaliação da vitalidade fetal é feita no diabetes pré-gestacional, a partir de 38 semanas, por cardiotocografia e perfil biofísico fetal, o doppler umbilical é utilizado a partir de 26 semanas nos casos de crescimento intrauterino restrito.
I II III e IV
Na análise da figura, referente a traçado cardiotocográfico durante o trabalho de parto, as setas indicam:
Desacelerações tardias relacionadas a asfixia fetal por insuficiência placentária
Paciente procura atendimento na maternidade com dor na FIE e apresentando dosagem de beta-hCG de 5200 mUI, o exame de USG demonstrando útero vazio e massa anexial complexa medindo 6 cm à esquerda.
a) Qual diagnóstico provável?
b) Qual é a conduta a ser tomada?
c) Justifique essa conduta:
a) Gravidez ectópica (Tubária)
b) Cirurgia Laparoscópica
c) Massa anexial de grandes dimensões (6 cm), hCG acima de 5000.
Primigesta, 32 anos, SEM acompanhamento pré-natal, procura atendimento na emergência queixando-se de DORES tipo cólica há mais ou menos 6 horas. Refere desconforto para urinar há alguns dias e corrimento vaginal com odor forte há algumas semanas. Não sabe a DUM, mas o exame clínico revela fundo de útero a meia-distância entre a cicatriz umbilical e o apêndice xifóide. O Útero apresenta contrações ritmadas (3 em 10 minutos), de média intensidade. O colo está parcialmente apagado, permeável a uma polpa digital.
- Qual é o provável diagnóstico?
- Justifique em poucas palavras, esse diagnóstico
- Aponte 2 fatores de risco para o quadro em questão
- (Ameaça de) parto pretermo
- Atividade uterina presente acompanhada de apagamento do colo
- Corrimento vaginal com odor forte sugerindo vaginose bacteriana/desconforto ao urinar sugerindo infecção urinária. Vaginoso e infecção urinária são fatores de risco para parto pretermo.
37 semanas, estado de choque hipovolêmico, com quadro de coagulopatia e ausência de BCF. Ao exame transvaginal, há discreto sangramento escuro. A hipótese diagnóstica correta é:
- a) Rotura de vasa prévia
- b) Placenta prévia
- c) rotura uterina
- d) Descolamento prematuro de placenta
Descolamento prematuro de placenta
Qual é (quais são) os parâmetros avaliados no Perfil biofisico fetal (PBF), aquele(s) que denota(m) cronicidade da insuficiência placentária?
Oligoidramnia
Cite quatro alterações clínicas comuns às mulheres no climatério:
- Fogachos
- Irregularidade menstrual
- Ansiedade
- Insonia
- Diminuição da Libido
59 anos, menopausa desde os 52, uso de TH por 5 anos. Informa acompanhamento ginecológico periódico, quando apresentou alteração mamográfica. Assintomática do ponto de vista mastológico, no exame físico apresenta mamas sem abaulamenos ou retracoes, sendo palpado tumoracao de 1,5 cm, móvel, indolor, em quadrante inferior interno de ME, não aderida a planos superficiais ou profundos. A região axilar era clinicamente negativa com descarga papilar ausente. Na mamografia apresentou nódulo de 1,8 cm em QII de ME, irregular com bordos mal definidos.
Classificação BI-RADS 4.
- a) Qual é a conduta imediada a ser seguida neste caso?
- b) Qual a patologia predominante nestes casos?
- Confirmando se tratar da patologia masi frequente nestes casos, o que você recomendaria como tratamento?
- a) Prosseguir investigação realizando Biópsia com agulha grossa (core biopsy) com histopatológico para excluir a possibilidade de CA de mama (lesão suspeita).
- b) Se for CA de mama: Carcinoma Ductal Infiltrante; Se for benigno: Fibroadenoma
- c) Cirurgia conservadora: Setorectomia/Quadrantectomia + Radioterapia
Mulher de 45 anos, hígida, com história pregressa de histerectomia total abdominal indicada por miomatose uterina, apresenta quadro de fogachos, insônio e dispareunia. A escolha mais adequada para o caso é:
- a) Estrôgenio por via transdérmica
- b) Estrôgenio associado a progestágeno por via oral
- c) Progesterona natural micronizada
- d) Expectante, considerando que o quadro é auto-limitado
Estrôgenio por via transdérmica