PARALISIA DO PLEXO BRAQUIAL Flashcards
Paralisia do plexo braquial
- Anatomia do plexo braquial:
Paralisia do plexo braquial
- Epidemiologia (adultos):
- Maioria por acidentes com motocicleta (90%)
- Trauma fechados → hiperextensão lateral do pescoço
- Péssimo prognóstico
Paralisia do plexo braquial
- Epidemiologia (crianças):
- Ao nascimento → GIG, apresentação pélvica, distocia de ombro
- Parto laboroso
- Bom prognóstico (≠ do adulto)
Paralisia do plexo braquial
- Qual a característica e representação do sinal da “mão em gorjeta”?
- Braço em adução (junto ao corpo), cotovelo em extensão e punho levemente flexionado
- Indicativo de paralisia alta (raízes de C5 e C6)
Paralisia do plexo braquial
- Representação do sinal de moro assimétrico:
Paralisia do plexo braquial
- Quais as principais classificações (7)?
- Topográfica (3)
- Narakas (indica prognóstico) (4)
- Leffert (para lesões peri-ganglionares) (2)
- Seddon (para lesões nervosas) (3)
- Sunderland (histológica / subdivisão da class. de Seddon) (5)
- Waters (para subluxação da cabeça umeral) (7)
- Mallet (avalia a nível de perda funcional) (5)
Paralisia do plexo braquial
- Quais os tipos (3) e características da classificação topográfica?
-
Erb - Duchenne (alta)
- Mais frequente
- Acomete raízes de C5, C6 e C7 (eventualmente)
- Braço em adução (junto ao corpo), cotovelo em extensão e punho levemente flexionado
-
Klumpke (baixa)
- Rara
- Acomete raízes de C8 a T1
- Cotovelo em flexão e mão em garra
-
Total
- Acometes todas as raízes
Paralisia do plexo braquial
- Classificação de Narakas (5):
Indica prognóstico
- Tipo 1 → acomete raízes de C5 e C6 (recuperação em 8 semanas) / Erb
- Tipo 2 → acomete raízes de C5, C6 e C7 / Erb estendida (sinal da gorjeta do garçom)
- Tipo 3 → total (todas as raízes)
- Tipo 4 → total + sinal de Horner (recuperação > 60 semanas) (temporária)
- Tipo 5 → total + sinal de Horner (definitivo)
Paralisia do plexo braquial
- Classificação de Leffert (2):
- Pré-ganglionar → mais grave
- Pós-ganglionar → menos grave
Paralisia do plexo braquial
- Classificação de Seddon (para lesões nervosas) (3):
- Tipo 1 → neuropraxia
- Tipo 2 → axonotmese (lesão axonal)
- Tipo 3 → neurotmese (ruptura total)
Paralisia do plexo braquial
- Classificação de Sunderland (5):
Histológica / subdivisão da class. de Seddon
- Tipo 1 → neuropraxia
- Tipo 2 → axonotmese (lesão do axônio)
- Tipo 3 → neurotmese (tipo 2 + ruptura do endoneuro)
- Tipo 4 → neurotmese (tipo 3 + lesão do perineuro)
- Tipo 5 → neurotmese (ruptura total / lesiona epineuro)
Paralisia do plexo braquial
- Quais os sinais de mau prognóstico (4)?
-
Lesões dos nervos:
- 1) Frênico → paralisia do m. diafragma
- 2) Dorsal da escápula → paralisia dos mm. rombóides
- 3) Torácico longo (C5 + C6 + C7) → paralisia do m. serrátil anterior → escápula alada
- 4) Sinal de Horner
- Miose + enoftalmia (afundamento do globo ocular) + ptose
Paralisia do plexo braquial
- Tratamento:
- Imobilização inicial (para analgesia)
-
Exploração cirúrgica
- Aguda → expostas (se estabilidade hemodinâmica)
- Até 6 meses → eletiva (dependendo da evolução)
Paralisia do plexo braquial
- Após lesão aguda, até quando explorar o plexo braquial?
- Até 6 meses, de acordo com a evolução do paciente (divergência na literatura)
Paralisia do plexo braquial
- Escala de toronto para avaliação da lesão e indicação de exploração:
- Se < 4 pontos em até 6 meses é indicação de exploração
Paralisia do plexo braquial
- Qual o principal parâmetro prognóstico de recuperação?
-
Flexão cotovelo
- Indica recuperação do n. musculocutâneo (C5 + C6 + C7)
Paralisia do plexo braquial
- Qual a definição de neurotização?
- Técnica utilizada para reparar lesões nervosas periféricas
- Por meio da conexão de um nervo saudável ao nervo lesionado, é possível reestabelecer as funções motoras e sensoriais, promovendo a recuperação do paciente
Paralisia do plexo braquial
- Quais as técnicas de reconstrução em caso de exploração cirúrgica (2)?
- Enxertia nervosa
- Neurotização
Paralisia do plexo braquial
- O que consiste a técnica de neurotização de Oberlin?
- Transferência do fascículo motor do n. ulnar → ramo motor do musculocutâneo → para reestabelecer a flexão do cotovelo
Paralisia do plexo braquial
- Além da neurotização de Oberlin, quais outras técnicas podem ser utilizadas (3)?
- 1) N. acessório (doador) → n. supra-escapular (receptor) → rotação externa do ombro (função desejada)
- 2) N. intercostais (doador) → n. musculocutâneo (receptor) → flexão do cotovelo (função desejada)
- 3) N. ramo radial para tríceps (doador) → n. axilar (receptor) → abdução do ombro (função desejada)
Paralisia do plexo braquial
- No tratamento, quando não há recuperação neurológica após enxertia ou neurotização, quais as opções de procedimentos de salvamento (2)?
- Transferências tendíneas
- Artrodeses
Paralisia do plexo braquial
- Classificação de Waters (7):
Leva em consideração a gravidade crescente da subluxação da cabeça umeral
- Tipo 1 → normal
- Tipo 2 → retroversão da glenóide de 5°
- Tipo 3 → subluxação posterior do úmero
- Tipo 4 → falsa glenóide
- Tipo 5 → achatamento da glenóide
- Tipo 6 → luxação posterior
- Tipo 7 → hipoplasia da cabeça umeral
Paralisia do plexo braquial
- Pela classificação de Waters, quais os tipos estão indicadas transferências tendíneas?
-
Tipo 1 e tipo 2
- Tipo 1 → normal
- Tipo 2 → retroversão da glenóide de 5°
Paralisia do plexo braquial
- Pela classificação de Waters, quais os tipos estão indicadas osteotomias derrotativas do úmero?
-
Tipo 4 ao tipo 7
- Tipo 4 → falsa glenóide
- Tipo 5 → achatamento da glenóide
- Tipo 6 → luxação posterior
- Tipo 7 → hipoplasia da cabeça umeral
Paralisia do plexo braquial
- Dentro dos procedimentos de salvamento, qual é a transferência muscular mais realizada?
-
Cirurgia de Sever-L’Epicopo
- Tenotomia do subescapular
- Transferêcia do redondo maior para a grande tuberosidade
Corrige a contratura em adução e rotação medial do ombro
Paralisia do plexo braquial
- Classificação de Mallet (5):
Avalia o nível de perda funcional
Tem importância na avaliação prognóstica