FRATURA DA ESPINHA DA TÍBIA NA CRIANÇA Flashcards

1
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Definição:
A
  • Avulsão condroepifisária do LCA da eminência anteromedial
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Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Epidemiologia:
A
  • Raras → 3 / 100.000 por ano (< 1% das lesões fisárias)
  • Não há diferença por sexo (M = F)
  • Faixa etária→8 a 14 anos
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3
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Quais os principais mecanismos de trauma (3)?
A
  • Valgo forçado + rotação externa da tíbia (mais comum)
  • Hiperextensão / Hiperflexão
  • Rotação interna da tíbia
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4
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Qual a clínica apresentada pelo paciente?
A
  • Hemartrose
  • Limitação funcional
  • Flexo do joelho
  • Frouxidão ligamentar (de difícil avaliação na emergência)
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Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Quais estruturas podem lesionar em associação?
A
  • Meniscos → 37% das fraturas com indicação cirúrgica
    • Menisco lateral é o mais acometido
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6
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Qual é o menisco mais lesado em associação às fraturas da espinha da tíbia na criança?
A
  • Menisco lateral (90%)
  • Bizu: LCA → Lateral
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7
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Classificação Meyers & McKeever (4):

Direciona o tratamento cirúrgico

A
  • Tipo I → com deslocamento mínimo, apenas ligeira elevação da margem anterior (vista melhor no perfil)
  • Tipo IIdobrada posteriormente, o que faz surgir um aspecto de bico na radiografia em perfil
  • Tipo III → completamente deslocada e elevada de seu leito
  • Tipo IV (modificada por Zaricznyj)fratura multifragmentada da espinha tibial
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8
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Tratamento - Meyers & McKeever tipo I:
A
  • Não necessita de redução
  • Tratamento conservador → imobilização de 4 a 6 semanas
  • Extensão / Flexão de 20°
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9
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Tratamento - Meyers & McKeever tipo II:
A
  • Redução incruenta (50% com sucesso) → conservador
    • Hiperextensão
    • Aspirar a articulação facilita
    • Gesso em extensão (evitar hiperextensão)
  • 50% dos casos necessitam de cirurgia por falta de redução (interposição) → RAFI ou artroscopia
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10
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Tratamento - Meyers & McKeever tipo III:
A
  • Cirúrgico → RAFI ou artroscopia
  • Redução cruenta e fixação interna
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11
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Tratamento - Meyers & McKeever tipo IV (modificada por Zaricznyj):
A
  • Cirúrgico → RAFI ou artroscopia
    • Pela fragmentação → sutura
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12
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Quais estruturas interpõem e são responsáveis pelo insucesso da redução fechada nas lesões Meyers & McKeever tipo II (3)?
A
  • 1° → menisco medial
    • 2° → lig. intermeniscal
    • 3° → menisco lateral
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13
Q

Fratura da espinha da tíbia na criança

  • Quais as principais complicações?
A
  • Frouxidão residual → 38 a 100% dos pacientes
  • Não união → ADM limitado (extensão) → > 10° de perda de extensão = artroscopia
  • Consolidação viciosa → ADM limitado (extensão) → > 10° de perda de extensão = artroscopia
  • Artrofibrose → 7 a 14% → conservador ou cirúrgico
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