Obesidade Flashcards

1
Q

Classificação obesidade segundo IMC

A

menor que 18,5 Baixo peso
entre 18,5 e 24,99 Eutrofia/Normal
entre 25,0 e 29,99 Pré-obesidade/Sobrepeso
entre 30,0 e 34,99 Obesidade grau I
entre 35,0 e 39,99 Obesidade grau II
entre 40,0 e 49,99 Obesidade grau III ou mórbida
entre 50 e 59,99 Superobeso
maior que 60 Super superobeso

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2
Q

Critérios para síndrome metabólica

A

Presença de 3 ou mais:

  1. Obesidade Abdominal: Cintura > 102 cm em homens e > 88 cm em mulheres
  2. Hipertrigliceridemia ≥ 150 mg/dl
  3. HDL Colesterol Baixo: < 40 mg/dl em homens e < 50 mg/dl em mulheres
  4. Pressão Arterial Elevada: ≥ 130/85 mmHg ou TTO
  5. Glicemia de Jejum Elevada: ≥ 110 mg/dl ou TTO
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3
Q

Quais são os entero-hormônios e seus efeitos?

A

o Grelina
▪ Hormônio da fome
▪ Produzido pelo fundo gástrico, células oxínticas
▪ Principal hormônio hiperoxígeno
▪ Diminui com a cirurgia bariátrica

o GLP 1
▪ Produzido pelo íleo
▪ Possui efeito incretínico
▪ Diminui resistência à insulina e aumenta sua produção
▪ Aumenta saciedade
▪ Diminui a produção de glicose no fígado e a produção de glucacon
▪ Gastroparesia

o Peptídeo Y
▪ Produzido no íleo e cólon (Céls L.)
▪ Diminui o esvaziamento gástrico
▪ Promove saciedade
▪ Diminui grelina

o Oxintomodulina
▪ Produzida no colon > controla apetite

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4
Q

Quais hormônios aumentam após cirurgia bariátrica?

A

Adiponectina
GLP-1
Colecistoquinina
Peptideo Y

** aumentam até na vertical

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5
Q

Qual hormônio diminui com a bariátrica?

A

Grelina

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6
Q

Indicações de cirurgia bariátrica

A

Ausência de doenças psiquiátricas e endocrinológicas
Sem uso de drogas ilícitas
Tratamento clínico prévio por pelo menos 2 anos
> 18 anos
- Se > 16 anos: Epífise consolidada + Avaliação pediátrica

o IMC ≥ 40
o IMC 35-40 + comorbidades
o IMC 30-35 + DM2 refratário o Sd. Metabólica
- Ter menos de dez anos de diagnóstico de diabetes
- Refratariedade ao tratamento atestado por 2 endocrinologistas
- 30-70 anos

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7
Q

Quais as comorbidades que indicam cirurgia bariátrica em IMC 35-39,99?

A

DM 2
Apneia obstrutiva do sono
Hipertensão
Síndrome da obesidade-hipoventilação
Síndrome de Pickwick
Esteatose hepática não alcoólica
Esteatohepatite não alcoólica
DRGE
Pseudotumor Cerebri
Doença de estase venosa
Incontinência urinária severa
Artrose debilitante

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8
Q

Contraindicações de cirurgia bariátrica

A

Impossibilidade de compreender o procedimento
Etilista
Usuário de drogas
Distúrbios alimentares
Cirrose + Hipertensão portal com varizes gastroesofágicas
Psicose grave
Depressão grave
Doença pulmonar/ cardiovascular em estágio avançado
Coagulopatia severa

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9
Q

Cuidados pré operatórios da bariátrica

A

Redução de peso perioperatória
Avaliação cardiológica e pulmonar
Cessar tabagismo 12 semanas antes
Suspender ACO por 1 mês

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10
Q

Exames pré operatórios para cirurgia bariátrica

A

▪ EDA
▪ USG de abdome superior (Esteatose e CCC)
▪ Rx tórax + ECG
▪ Espirometria (se pneumopatia)
▪ Densitometria óssea ( se > 60 anos)
▪ Phmetria (se DRGE e gastrectomia vertical)

Exames laboratoriais:
▪ HMG
▪ Função renal
▪ Função hepática
▪ Glicemia
▪ Função tireoidiana

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11
Q

Quais são os procedimentos restritivos?

A

Balão gástrico
Banda gástrica
Gastrectomia vertical
Gastroplastia vertical anelada tipo Mason

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12
Q

Quais são os procedimentos predominantemente disabsortivos?

A

Derivações biliopancreáticas:
- Duodenal Switch
- Scopinaro

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13
Q

Quais são os procedimentos mistos?

A

Bypass Y de Roux – Fobi - Capella
Cirurgia de Santoro
Mini gastric bypass
Transposição ileal

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14
Q

Limitação do balão gástrico

A

Balão adere na parede
Dura 6 meses > ponte para outra cirurgia

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15
Q

Complicações da banda gástrica

A

Pseudoacalásia
Extrusão da banda gástrica (perfura e entra no estômago)

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16
Q

Técnica Gastrectomia vertical/Sleeve

A

Tubo gástrico

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17
Q

Técnica duodenal Switch

A

Gastrectomia vertical + grampeamento da primeira porção do duodeno

• Anastomose da primeira porção duodenal com o jejuno
• Alça alimentar de 150 cm
• Enteroenteroanastomose entre a alça alimentar e a
biliopancreática à 100 cm da válvula ileocecal

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18
Q

Técnica Scopinaro

A

Gastrectomia distal + anastomose em Y de Roux

• Alça comum (íleo distal) de aproximadamente 50 cm

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19
Q

Complicações da cirurgia de Scopinaro

A

Diarreia crônica
Supercrescimento bacteriano
Desnutrição

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20
Q

Técnica Bypass Y de Roux

A

• Pouch gástrico – Aproximadamente 40 ml
• Anastomose Y de Roux
• Alça alimentar ~100 cm
• Alça biliopancreática ~100cm

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21
Q

Técnica cirurgia de Santoro

A

• Gastrectomia vertical com bipartição do trânsito intestinal

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22
Q

Técnica mini gastric bypass

A

• Pouch gástrico de aproximadamente 30 ml
• Anastomose Pouch-jejunal à 100 ou 200 cm do ângulo de Treitz

** Não há enteroenteroanastomose

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23
Q

Complicação Mini Gastric Bypass

A

Refluxo bilioso

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24
Q

Técnica Transposição ileal

A

Transposição ileal
Gastrectomia vertical

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25
Qual a cirurgia bariátrica mais feita no mundo?
Gastrectomia vertical
26
Qual a cirurgia bariátrica mais feita no Brasil?
Bypass Y de Roux
27
Quando indicar Bypass em Y de Roux?
DM2 Síndrome metabólica DRGE Superobesos
28
Quando indicar gastrectomia vertical
Extremos de idade Hérnia incisional gigante Osteoporose Esteatose pós Tx hepático Child A Uso de anticoagulantes Comorbidades graves Uso de medicamentos importantes com absorção intestinal Super superobesos para procedimento ponte
29
Vantagens do Bypass em Y de Roux
Controle de DM Controle de refluxo Maior perda de peso sustentada
30
Vantagens da Gastrectomia vertical
Cirurgia rápida Menos complicações Sem risco de hérnia interna Menos disabsortiva Facilidade técnica
31
Desvantagens Bypass em Y de Roux
Duas anastomoses Risco de Hérnia interna Risco de deiscência e fístula Desabsorção Maior curva de aprendizado
32
Desvantagens Gastrectomia vertical
Menor perda de peso Menor controle do DM DRGE
33
Qual técnica relacionada a maior reversão de DM2 e maior perda de peso sustentada em longo prazo?
Scopinaro (derivação biliopancreática)
34
Quais fatores relacionados ao DM2 estão relacionados a menor reversão após bariátrica?
DM2 longa data Uso de insulina Maior tempo entre diagnóstico e início da insulina Idade avançada
35
Cirurgia bariátrica pode reverter fibrose hepática secundária a NASH?
Sim
36
Definição de sucesso da cirurgia bariátrica
Perda de 50% do excesso de peso e manter por 2 anos
37
Quando é o nadir do peso após bariátrica?
Nadir do peso ocorre entre 18 – 24 meses da cirurgia
38
Qual é o esperado para reganho de peso?
10%
39
Peso ideal?
IMC =25 Masculino: Peso Ideal = 52 + (0.75 × (altura - 152.4) Feminino: Peso Ideal = 52 + (0.67 × (altura - 152.4)
40
O que é reganho maciço de peso?
ganho > 50% do perdido
41
Causas de reganho maciço de peso
Causas funcionais - Alimentação (beliscador/líquido) - Pode usar topiramato - Menor metabolismo (não faz atividade física) - pode usar liraglutida análogo GLP-1) Causas anatômicas - Tubo gástrico com excesso de fundo - Fístula gastro-gástrica - Remanescente gástrico grande - Alça comum longa
42
Exames para investigar reganho de peso
EDA RX EED TC com volumetria gástrica Cintilografia de esvaziamento gástrico
43
Tratamento da fístula gastro-gástrica
Ressecção cirúrgica + pach entre pouch e estômago excluso
44
Tratamento de estenose gastrojejunal pós Bypass
Dilatação endoscópica
45
Tratamento de tubo gástrico com excesso de fundo
Cirurgia para remodelar estômago Bypass
46
Tratamento de Remanescente gástrico grande
Bypass Repouch
47
Tratamento de alça comum longa
Cirurgia para diminui alça comum
48
Complicações do Bypass
o Fístula pós Bypass gástrico o Sangramento do TGI o Obstrução do TGI: Hérnia interna ou Brida o Reconstrução incorreta da alça em Roux o TEP o Rabdomiólise (IRA) o Carência de vitamina e Fe o Colelitíase o Dumping
49
Complicações da Gastrectomia vertical
o Fístula pós gastrectomia vertical o Estenose da incisura angular o Sangramento da linha de Grampo o Trombose de Porta o TEP o Rabdomiólise (IRA) o Carência de vitamina e Fe o Colelitíase o Dumping
50
Locais de fístula/deiscência no Bypass
Gastrojejunostomia 67,8% Bolsa gástrica 10,2% Estômago excluso 3,4% Anastomose jejunojejunal % Gastrojejunostomia e bolsa 3,4%
51
5° PO Bypass + derrame pleural unilateral + taquicardia +distensão abdominal
Fístula
52
Sinal mais precoce de fístula
Taquicardia
53
Primeiro exame para investigação de fístula pós gastrectomia
Tomografia de abdome com contraste VO
54
Tratamento de fístula/deiscência do Bypass em Y de Roux
Aguda < 1 semana: stent Precoce 1 - 6 semanas: dilatação com balão + stent Tardia 6-12 semanas: dilatação com balão / stent? Crônica >12 semanas: septotomia + dilatação com balão Instável / Peritonite difusa / Muito líquido livre = laparoscopia Estável o Jejum + NPT o Antibioticoterapia o Hidratação o Drenagem o Vácuo endoscópico
55
Locais de sangramento após bypass
Linha de grampo no estômago excluso 40% Gastrojejunoaostomose 30% Jejunoanastomose 30%
56
Tratamento sangramento após bypass
Intraluminal - EDA Intraperitoneal / instável - Laparoscopia
57
Locais de hérnia interna após bypass
Hérnia de Petersen, entre o mesocólon transverso e o mesentério da alça alimentar (hoje se faz pré-cólica) Hérnia pela alça alimentar e a brecha no mesocólon transverso Hérnia entre o mesentério da alça biliopancreática e o da alça alimentar
58
Clínica de hérnia interna após bypass
Sintomas de obstrução intermitente
59
Conduta: Sintomas de obstrução intermitente após bypass + TC normal
Laparoscopia
60
Achados tomográficos da hérnia interna
▪ Twist no mesentério ▪ Distensão no delgado ▪ Alças em fossa ilíaca esquerda e mais próximas a parede abdominal ▪ Distensão do estômago excluso ▪ Anastomose entero-entero a direita ▪ Linfadenite mesentérica
61
O que é reconstrução em O de Roux?
Anastomose inadvertida da alça biliopancreática proximal do jejuno para a bolsa gástrica, em conjunto com a jejunojejunoanastomose deslocada
62
Locais de fístula após gastrectomia vertical
Ângulo de Hiss - mais comum Antro - linha de grampo
63
Tratamento de fístula após gastrectomia vertical
▪ Vácuo endoscópica: mais usado ▪ Prótese endoscópica • Bypass ou Mini Gastric Bypass se antro
64
O que é estômago em ampulheta?
Estenose da incisura angular após gastrectomia vertical
65
Tratamento da estenose de incisura angular/ antro
Bypass gástrico
66
Principais causas de mortalidade peroperatória da bariátrica
TEP > pulmonar > fístula > hemorragia
67
Causas de trombose de veia porta após gastrectomia
Possível alteração do fluxo portal pela gastrectomia Lesão térmica da veia esplênica
68
Quais vitaminas precisam de reposição após bariátrica disabsortiva ou mista?
• Vitamina B12 > parestesia • Vitaminas A e D • Carbonato de cálcio • Sulfato ferroso • Ácido fólico Zinco > alopecia
69
Por que aumenta risco de litíase renal após bariátrica?
Altera absorção de cálcio pelo desvio de trânsito
70
Tratamento de coledocolitiase após Bypass gástrico em Y de Roux?
CPRE transgástrico pelo estômago excluso ou Exploração cirúrgica
71
Sintomas de Dumping
Sintomas vasovagais: • Naúseas • Diarreria • Flushing • Sudorese • Irritabilidade • Tremores
72
Mecanismo do dumping precoce
▪ Ocorre até 30 minutos após alimentação ▪ Manifestações gastrointestinais + vasomotoras • Distensão + reflexo vasovagal
73
Mecanismo do dumping tardio
▪ Ocorre após 3 horas da alimentação Alta liberação de insulina ▪ Hipoglicemia Predomínio de manifestações vasomotoras
74
Tratamento de Dumping
▪ Dieta fracionada ▪ Diminuir dose de carboidratos ▪ Refratários: Acarbose ou Octreotide