Câncer de Esôfago Flashcards

1
Q

Quais os fatores de risco para CEC de esôfago?

A

Tabagismo
Etilismo
Bebidas quentes
HPV 16 e 18
Acalásia
Plummer-Vinson
Tilose
Dieta pobre em vitamina A e C e antioxidantes

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2
Q

Quais os fatores de risco para adenocarcinoma de esôfago?

A

DRGE
Obesidade
Bifosfonados
Barret
Tabagismo

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3
Q

CEC e AdenoCa de esôfago são mais comuns em homens ou mulheres?

A

Homens

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4
Q

Verdadeiro ou Falso

CEC é mais comum em negros e o AdenoCa em brancos

A

Verdadeiro

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5
Q

Pontos de estreitamento anatômicos do esôfago (3)

A

Músculo cricofaríngeo

Constrição bronco-aórtica

JEG - Pinçamento diafragmático

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6
Q

O que é cancerização de campo do câncer de esôfago?

A

Tumores sincrônicos:
Câncer de esôfago + cabeça e pescoço + pulmão

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7
Q

Métodos diagnósticos de câncer precoce

A

Lugol
▪ Pink color sign
▪ Corante vital

Narrow Band Imaging (NBI)
▪ Metallic silver
▪ Filtro de luz que evidencia Hb

Biópsia
▪ Limitações> fibrose, ponto sem dx

IPCL (Intrapapillary capillary loop)
▪ Magnificação + NBI
▪ Vasos mucosos superficiais

Ultrassom endoscópico
▪ Alternativa ao IPCL
▪ Padrão ouro para linfonodos (N)

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8
Q

Classificação do IPCL

A

Tipo A
o Áreas inflamadas ou displasia de baixo grau
o Vasos com morfologia normal, porém mais intensos

Tipo B
o Formato de loop
o Mais espessos
o Invasão até M1 ou M2
o Candidatos a ressecção endoscópica

Tipo B2
o Mais calibrosos e alongados
o Invasão até M3 ou SM1
o Ainda são candidatos a ressecção endoscópica

Tipo B3
o Vasos muito espessos
o Invasão maciça SM >= SM2
o Indicação cirúrgica

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9
Q

Classificação de profundidade do acometimento da mucosa (M) e submucosa (SM) do CA de esôfago

A

M1: camada epitelial
M2: invade lâmina própria
M3: invade muscular da mucosa

SM1: 1/3 superior da submucosa
SM2: 1/3 médio da submucosa
SM3: 1/3 inferior da submucosa

  • A partir de M3: risco de invasão linfovascular
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10
Q

Exames para estadiamento do CEC esôfago

A

TC de pescoço, tórax, abdome e pelve
PET-CT

Laringoscopia (se envolve traqueia = QT)
Broncoscopia

EcoEDA (se dúvida se invade a mucosa - precoce)

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11
Q

Exames para estadiamento do adenocarcinoma de esôfago

A

TC de pescoço, tórax, abdome e pelve
PET-CT

EcoEDA (se dúvida se invade a mucosa - precoce)

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12
Q

Quais cadeias linfonodais avaliadas no USG endoscópico de 16-24 cm da ADS?

A

LN paratraqueais e jugular internos

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13
Q

Quais cadeias linfonodais avaliadas no USG endoscópico de 24-32 cm da ADS?

A

LN mediastinais

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14
Q

Quais cadeias linfonodais avaliadas no USG endoscópico de 32-40 cm da ADS?

A

LN peri-aórticos e per-troncocelíaco

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15
Q

Critérios para tratamento endoscópico do câncer de esôfago

A

Restrito a mucosa ( < T1a) + sem Linfonodomegalia (N0)
Bem diferenciado
Ausência de invasão linfovascular e perineural

Indicação absoluta:
Mucosectomia: lesões intramucosas < 2 cm / áreas de displasia de Barrett
Dissecção da submucosa: até M2 (LP) < 2/3 circunferência

Indicação relativa: (critérios expandidos):
M3 (MM) ou
SM1 Sm < 200 micras (CEC) /< 500 micras (AdenoCA)

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16
Q

Classificação de Siewert para CA de TEG

A

Tipo I - +5 a +1 = Esofagectomia subtotal com linfadenectomia em 2 campos + gastrec parcial

Tipo II - +1 a -2 (cárdia) = Esofagectomia em três campos +/- gastrectomia parcial

Tipo III - -2 a -5 = Gastrectomia com linfadenectomia a D2

17
Q

Estadiamento T CA esôfago

A

TX: tumor primário não avaliável
T0: sem evidência de lesão primária
Tis: displasia de alto grau
T1a: tumor invade a lâmina própria ou muscular da mucosa
T1b: tumor invade a submucosa
T2: tumor invade a muscular própria
T3: tumor invade a adventícia
T4a: tumor invade estruturas adjacentes, como pleura, pericárdio, veia ázigos, diafragma ou peritônio
T4b: tumor invade outras estruturas adjacentes, como aorta, corpo vertebral, traqueia

18
Q

Estadiamento N CA esôfago

A

NX: linfonodos regionais não avaliáveis
N0: sem metástases em linfonodos regionais
N1: com metástases em um a dois linfonodos regionais
N2: com metástases em três a seis linfonodos regionais
N3: com metástases em sete ou mais linfonodos regionais

19
Q

Estadiamento M CA esôfago

A

M0: sem metástase a distância
M1: com metástase a distância.

20
Q

Estadiamento G do câncer de esôfago

A

Gx: Tumor não pode ser acessado
G1: Tumores bem diferenciados
G2: Tumores moderadamente diferenciados
G3: Tumores mau diferenciados ou indiferenciados

21
Q

Estadiamento L no CEC de esôfago

A

Superior: Esôfago cervical até borda inferior da veia ázigo

Médio: Borda inferior da veia ázigo até borda inferior da veia pulmonar

Inferior: Borda inferior da veia pulmonar até estômago (incluindo JEG)

Lx: Não acessada

22
Q

Tratamento de câncer de esôfago

A
  • Mucosa (T1a): tratamento endoscópico
  • Submucosa (T1b)NO: esofagectomia upfront
  • T2- upfront/Neoadjuvancia?
  • T3/T4a/N+ Ressecáveis: neoadjuvância + esofagectomia com linfadenectomia 2 campos e reconstrução do tubo gástrico
  • Irressecável (invade aorta/traqueia/coluna - metástase a distância - linfonodo a distância): QRT definitiva
23
Q

Neoadjuvância do câncer de esôfago

A

CEC (QT+RT) CROSS: Carboplatina + Paclitaxel + 41,4 Gy 5 semanas - cx após 5-7 semanas

ADenocarcinoma (QT): FLOT

24
Q

Indicações de QRT definitiva no CA de esôfago?

A

CEC cervical
Metástase a distância
Linfonodomegalia não regional
Invasão da aorta, via aérea e coluna vertebral

25
Q

Tipos de esofagectomia

A

Esofagectomia em três campos (Akiama / McKeown): toracotomia direita + laparotomia supraumbilical + anastomose cervical (incisão cervical esquerda)

Esofagectomia transhiatal – anastomose cervical

Esofagectomia transtorácica Ivor – lewis: laparotomia + toracotomia direita + anastomose intratorácica

26
Q

Tipos de linfadenectomia no CA de esôfago

A

Standard (infracarinal)
Extendida (+ recorrencial/ paratraqueal/ supracarinal)
Três campos (+ cervical)

27
Q

Indicações de cirurgia de resgate no CA de esôfago?

A

Recidiva local após QRT definitiva

Melhora de status performance

28
Q

Qual a artéria preservada na confecção do tubo gástrico?

A

Artéria gastro-omental direita

29
Q

Qual a artéria que irriga o retalho de cólon usado em esofagogastrectomia total?

A

Cólica esquerda (liga a cólica média)

30
Q

Qual veia é ligada da esofagectomia oncológica?

A

Àzigo

31
Q

Complicações de esofagectomia

A

Fístula - mediastinite

Pneumonia / broncoespasmo

Paralisia de corda vocal (lesão do recorrente)

*Estenose após cicatrização de fístula

32
Q

Tipos de fístula nas anastomoses da esofagectomia?

A

Anastomose cervical: mais comum - mortalidade baixa
Anastomose intratorácica: menos comum - mortalidade alta

33
Q

Conduta em fístula de anastomose esofagogástrica?

A

SNE + dilatação endoscópica

34
Q

Indicações de prótese no CA de esôfago?

A

Fístula
Disfagia