Câncer de Pâncreas/Tumores Periampulares Flashcards
Vesícula palpável e indolor
Couvoisier-Terrier
Qual é o tumor periampular mais comum?
Adenocarcinoma de pâncreas exócrino
Qual subtipo de câncer de pâncreas associado a paniculite e eosinofilia?
Carcinoma de células acinares
Hiperatenuante na TC
Mutação associada ao adenocarcinoma de pâncreas exócrino
MUC 1
Localizações mais comuns do Adenocarcinoma de pâncreas exócrino
o 70% cabeça (mais comum)
o 20% corpo
o 10% cauda
Qual a frequência dos sintomas do Adenocarcinoma de pâncreas exócrino
o Icterícia – mais frequente – 75%
o Perda de peso – 51%
o Dor abdominal – 39%
o Náusea e vômito – 13%
o Prurido – 11%
o Febre – 3%
o Sangramento gastrintestinal – 1%
Quais exames solicitar para estadiamento de Adenocarcinoma de pâncreas exócrino?
TC
CA 19-9
CEA
Características do Adenocarcinoma de pâncreas exócrino da TC
Hipoatenuante na fase arterial
Quando não precisa fazer biópsia de tumor de cabeça de pâncreas?
Quando ele é ressecável
Quando e como fazer biópsia de tumor de cabeça de pâncreas?
Irressecável/metastático
PAAF por ecoEda
Estadiamento T do Adenocarcinoma de pâncreas exócrino
T1 – <=2cm
T2 – >2cm e <=4
T3 – >4 cm /extensão além do pâncreas sem envolvimento arterial
T4 – envolvimento arterial (tronco celíaco/ mesentérica sup/a. Hepatica comum)
Critérios de irressecabilidade do câncer de cabeça de pâncreas/processo uncinado
- AMS > 180°
- Tronco celíaco >180°
- Acometimento do primeiro ramo jejunal da AMS
- Impossibilidade de reconstrução da VMS ou da veia porta
- Contato direto com primeiro ramo jejunal da VMS
- Envolvimento da veia cava sem plano de clivagem
Critérios de irressecabilidade do câncer de corpo/cauda de pâncreas
- AMS >180°
- Tronco celíaco >180°
- Tronco celíaco + aorta
- Impossibilidade de reconstrução da VMS ou da veia porta
Critérios de tumor Bordeline de pâncreas
- Envolvimento arterial <180 (circunferência do tronco celíaco, AMS < artéria hepática)
- Acometimento venoso >180
- TC com suspeita de lesões hepáticas <1mm (realizar VLP + Congelação)
- Múltiplas comorbidades e baixo status performance
** Invasão parcial da porta (<180) = melhor fazer QT neoadjuvante pra melhorar prognóstico da cirurgia
Conduta no Adenocarcinoma de pâncreas exócrino ressecável
Cirurgia de Whipple + adjuvância
** Não drenar via biliar
Quando drenar a via biliar no tumor de cabeça de pâncreas ressecável
- Colangite
- Impossibilidade de cirurgia
- Atraso no tratamento definitivo
- BIlirrubina > 30 mg/dl (associa-se a lesão hepática sobrejacente) UpToDate -17 mg/dl
- Complicações sistêmicas da hiperbilirrubinemia
(ex: lesão renal)
Drenagem da via biliar no pre operatorio de Ressecçao pancreática aumenta ou diminui a morbidade?
Aumenta
Conduta no Adenocarcinoma de pâncreas exócrino borderline
- EcoEndoscopia + PAAF
- Drenar via biliar?
- Quimio Neoadjuvante (FOLFIRINOX)
- Se boa resposta à quimioterapia ou
estabilidade do tumor e boa performance do
paciente»_space; Cirurgia de Whipple
Conduta no Adenocarcinoma de pâncreas exócrino irressecável
- EcoEndoscopia + PAAF
- Drenagem da via biliar por CPRE com prótese metálica
*** Prótese metálica duodenal, para a obstrução duodenal - QT Paliativa
*** Derivação gastroenterológica para aalimentação do paciente SN
O que é procedimento de Appleby?
Ressecção do tronco-celíaco
**Se interrompe o fluxo da hepática comum no
intraoperatório e se avalia o pulso da hepática
própria, se houver pulso, é possível remover o
tronco celíaco
Quando realizar Appleby?
Tumores em corpo e cauda do pâncreas que acometem o tronco celíaco
Técnica da cirurgia de Wipple
- Exerese – porção do estômago, duodeno, região
acometida do pâncreas com margem, vias
biliares acometidas com margem… - Anastomoses
§ Pancreato-jejunal
§ Biliodigestiva
§ Gastrojejunal
Complicações da cirurgia de Whipple
18% - Esvaziamento gástrico retardado
12% - Fístula do pâncreas
7% - Infecção de ferida operatória
6% - Abscesso intra-abdominal
3% - Eventos cardíacos
3% - Reoperação geral
2% - Fístula biliar
Fístula da anastomose gastro-jejunal
Pseudoaneurisma da artéria esplênica
Gastroparesia
Sangramento
Infecção
Diagnóstico de fístula pancreática segundo ISGPF
Amilase dreno > 3x LSN
Apenas após 3º dia PO
Classificação de fístulas pancreáticas ISGPF
Tipo A – Assintomática (Amilase aumentada antes do 3o PO: Ainda não se
considera fístula)
Tipo B – Sintomática – imagem com a fístula (Aumento da amilase mantido > 3 semanas do PO ou repercussão clínica ou necessidade de intervenção:Dá para tratar fístula não cirurgicamente)
Tipo C – Severa, Choque, precisa de cirurgia
Quadro clínico de tumor de papila
Icterícia flutuante
Hemorragia digestiva alta (HDA)
Tratamento do tumor de papila
Se muito precoce ou adenoma: resseção endoscópica
Se maior: GDP
O que é tunel of love?
Na cirurgia de Whipple, entre colo no pancreas e vasos viscerais = se invasão de mesentérica superior é irressecavel
Qual variante do câncer de papila é mais comum e mais indolente?
Adenocarcinoma variante intestinal
Conduta em achado intraoperatório de metástase hepática de tumor de papila
Interromper de congelação positiva
Qual o tumor com melhor prognóstico entre os tumores periampulares?
Duodeno
Localização mais frequente do tumor de duodeno?
Periampular
Fatores de risco para tumor de duodeno
Polipose adenomatosa familiar (PAF)
Síndrome de Lynch
Von Recklinghausen
Doença Celíaca e Doença de Chron
Tipos histológicos mais comuns de tumor de duodeno
Adenocarcinoma > Neuroendócrinos > Leiomiossarcoma
Tratamento de tumor duodenal
Curativo: Gastroduodenopancreatectomia
Paliativo: Prótese metálica +/- Gastrojejunoanastomose
Quais artérias utilizadas no enxerto de transplante de pâncreas?
A. mesentérica superior
A. esplênica
A. ilíaca direita