Neonato: icterícia, dist. respiratórios, desordens genéticas e metabolismo Flashcards

1
Q

Condições que indicam icterícia patológica no RN (5)

A
  • Icterícia precoce (<24h de vida)
  • Icterícia associada a anemia, plaquetopenia, perda ponderal
  • Icterícia prolongada (> 8 dias RN termo e > 14 dias no RN pré-termo)
  • Hiperbilirrubinemia direta (BD > 1,5-2 mg/dL e > 10% das BT’s)
  • Progressão diária da BT > 0,5 mg/dL/h ou bilirrubina sérica se eleva com velocidade > 5mg/dL/24h
  • Nível de bilirrubina >12mg/dL RN a termo e 10-14 mg/dL em Pré-termo
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2
Q

Icterícia patológica por aumento de BD (BD > 1,5-2 mg/dL e > 10% das BT’s) deve chamar atenção para ___________, principal causa de colestase neonatal

A

AVB - Atresia de vias biliares

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3
Q

Por que a atresia de vias biliares é uma urgência diagnóstica?

A

Porque a sua correção cirúrgica deve ocorrer em até 8 semanas

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4
Q

Deficiência de glicuroniltransferase (conjugação hepática da bilirrubina), comum na fase neonatal, é importante causa de ______ ____________

A

Icterícia fisiológica

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5
Q

RN em grave estado geral, hepatoesplenomegalia, insuficiência hepática, ascite, catarata, convulsão e HMC positiva para E. coli. Em aleitamento materno exclusivo. Hipótese?

A

Galactosemia

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6
Q

Delimitação da zona de Kramer III

A

Do umbigo até joelhos

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7
Q

A _________ estabiliza a membrana de eritrócitos contra danos oxidativos

A

G6PD

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8
Q

Todas as mulheres com Rh negativo não sensibilizadas (ou seja, coombs __________ negativo) devem receber imunoglobulina anti-D nas primeiras 72h pós-parto se RN for Rh positivo e coombs direto negativo

A

Indireto

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9
Q

Diferença entre icterícia do aleitamento e icterícia do leite materno

A

● Icterícia do aleitamento materno
- Início precoce (1º semana de vida)
- Redução do consumo de leite com desidratação e/ou redução calórica

● Icterícia do leite materno
- Início mais tardio (depois da 1º semana de vida)
- Desaparecer entre 3-12 semanas após nascimento

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10
Q

Hiperbilirrubinemia direta

A

Aumento BD> 1 mg/ dL (Se BT< 5mg/dL)

ou

BD > 20% da bilirrubina total (Se BT> 5 mg/dL)

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11
Q

A glicemia _______ é, em geral, 20% mais alta que a glicemia _______. Por isso utilizamos a _________ como triagem de forma segura

A

plasmática
capilar
capilar

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12
Q

O ___________ é um hematoma que se forma abaixo do periósteo, portanto, respeita as suturas da calota craniana, demora mais tempo para ser reabsorvido

A

Cefalohematoma

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13
Q

Sinais cardinais de Hall para dx de síndrome de Down (pelo menos 4)

A

Imagem

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14
Q

Acidose metabólica de AG aumentado com história de vômitos, desidratação e sinais de involução no DNPM pensar em

A

EIM - se o AG há aumento de ácidos endógenos (ex.: acidemia metilmalônica)

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15
Q

Principal risco do paciente com síndrome de Marfan

A

Aneurisma, dissecção e ruptura de aorta

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16
Q

Paciente jovem, com achados sugestivos de alterações do tecido conjuntivo (pé chato, envergadura elevada, alterações de relação do segmento superior/segmento inferior e sinal de polegar e punhos), suspeitar de

A

síndrome de Marfan

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17
Q

No quadro de ____________ os RN desenvolvem icterícia PROGRESSIVA nas primeiras 8 semanas de vida e podem apresentar acolia fecal, entretanto, muitas vezes no início do quadro aparentam bom estado geral e adequado ganho de peso

A

AVB

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18
Q

RN internado na UTIN por icterícia (às custas de BD), convulsões e insuficiência hepática, em AME. Para completar apresenta ascite, catarata e HMC positiva para E. coli. Dx

A

Galactosemia

A falta da enzima GALT faz com que a galactose não siga sua via metabólica normal. Isso leva a um acúmulo de galactose e conversão em um produto tóxico, que pode promover sintomas como convulsão, irritabilidade, letargia, náuseas e vômitos e icterícia por BD

A criança não tratada e com dx tardio pode desenvolver catarata, deficiência intelectual e disfunção hepática grave

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19
Q

Teste de __________ é capaz de detectar a presença de alguma substância redutora na urina do paciente, podendo ser algum tipo de sacarídeo (monossacarídeo, dissacarídeo)

A

Benedict

Se o teste é positivo, provavelmente há alguma condição que esteja provocando um erro inato no metabolismo de carboidratos

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20
Q

Rx de tórax na SDR (antiga doença da membrana hialina)

A

Hipoexpansão dos pulmões. Além disso, os alvéolos lesados e pouco expandidos passam a ser preenchidos por fibrina e debris celulares (chamadas membranas hialinas) e este preenchimento alveolar aparece na radiografia como opacificação difusa, simétrica e bilateral do parênquima, comumente de padrão granular ou alveolar (algodonoso) e com broncogramas aéreos de permeio. Esta opacificação do pulmão pode variar de opacidades esparsas pelos pulmões até um pulmão todo branco

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21
Q

Rx de tórax na taquipneia transitória do RN

A

Ocorre por um atraso no clareamento do fluido que preenche os pulmões na vida fetal, tornando ingurgitados os capilares e linfáticos pulmonares.

Com isso, o pulmão do RN vai parecer congesto na radiografia, com opacidades intersticiais e acentuação das marcas broncovasculares que representam fluido retido no interstício pulmonar. Eventualmente podem aparecer opacidades granulares, semelhantes à doença da membrana hialina ou opacidades peri-hilares semelhantes ao edema pulmonar.

O volume pulmonar é normal ou até um pouco aumentado pela retenção de fluidos, nos ajudando no diagnóstico diferencial com a doença da membrana hialina.

A melhor pista diagnóstica na imagem é a presença de pequenos derrames pleurais, geralmente fissurais

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22
Q

Rx tórax na síndrome de aspiração meconial

A

O mecônio que é aspirado causa uma pneumonite química e inativa o surfactante, o que se manifesta na radiografia como áreas de atelectasias entremeadas com áreas de hiperinsuflação pulmonar por aprisionamento aéreo (áreas hipertransparentes) já que o mecônio no interior dos brônquios determina um mecanismo de válvula que deixa o ar entrar, mas não permite que ele saia.

Opacidades pulmonares difusas e grosseiramente heterogêneas e frequentemente assimétricas, o que é bastante diferente das opacidades vistas na taquipneia transitória do RN e na doença da membrana hialina, que costumam ser mais homogêneas e simétricas.

23
Q

RN de 36s, cesárea eletiva, com distúrbio respiratório precoce. Dx e conduta

A

TTRN. Tratamento é suporte ventilatório

Cesárea eletiva = sem trabalho de parto em andamento, havendo atraso na reabsorção do líquido pulmonar e aprisionamento de ar no pulmão

24
Q

Distúrbio respiratório no RN: infiltrado grosseiro e atelectasia =

A

Síndrome de Aspiração Meconial

25
Q

Distúrbio respiratório no RN: infiltrado reticulogranular difuso com broncograma aéreo =

A

SDR, quadro típico de RN pré-termo cujo tto é oferecer O2 (CPAP) e surfactante exógeno

26
Q

Surfactante é produzido e secretado por

A

pneumócito tipo II

27
Q

O Boletim de ______________ ____________ é um instrumento usado para medir a evolução clínica da insuficiência respiratória dos RN

A

Silverman-Andersen

28
Q

Por que filhos de mãe diabéticas podem apresentar SDR mesmo nascendo como pré-termos tardios?

A

Porque a insulina retarda a maturação pulmonar fetal por alterar a secreção do surfactante alveolar e o feto de mãe diabética é hiperinsulinêmico

29
Q

Icterícia __________ DEVE ser investigada, principalmente para doenças hemolíticas!

A

precoce

30
Q

Qual etiologia de icterícia é caracterizada por ocorrer após a primeira semana de vida, com pico após a segunda semana de vida, quando começa a cair lentamente e desaparece entre 3-12 semanas após o nascimento. Ocorre em bebês saudáveis, com bom ganho de peso, em aleitamento materno exclusivo.

A

Icterícia do leite materno. Macete: icterícia do “late” materno = atrasada = depois kkk. Leia em voz alta em inglês para entender o macete!

Ela ocorre por algum fator presente no leite. Antigamente, recomenava-se a descontinuidade do aleitamento por 48-72 horas, com o seu retorno logo após. Outras fontes, ao contrário, não recomendam esse tipo de conduta, uma vez que tal medida pode prejudicar o aleitamento materno. Apesar da divergência de opiniões, recomenda-se atualmente a manutenção do aleitamento materno com controle e observação da evolução da icterícia.

31
Q

Lembrete: icterícia Zona ___ = “água no umbigo, sinal de perigo”!

A

III

32
Q

Por que a dificuldade com o aleitamento materno pode ser fator de risco o para hiperbilirrubinemia?

A

devido ao aumento da circulação êntero-hepática da bilirrubina e à sobrecarga de bilirrubina ao hepatócito.

33
Q

Quando a icterícia será considerada patológica?

A

Quando iniciar-se com menos de 24h, quando relacionada à doença hemolítica do RN e quando for de predomínio de bilirrubina direta.

34
Q

A hiperbilirrubinemia indireta é denominada de ____________ nos RN termo quando a manifestação clínica ocorre após 24 horas de vida, atingindo concentração de bilirrubina sérica em torno de 12mg/dL de BT, entre o terceiro e o quarto dias de vida, com baixo risco de desenvolvimento de encefalopatia bilirrubínica.

A

fisiológica

35
Q

Para termos uma incompatibilidade materno fetal do tipo ABO, a mãe será tipo __ e o RN do tipo A ou tipo B.

A

O

36
Q

Para termos uma incompatibilidade materno fetal do tipo ABO, a mãe será tipo __ e o RN do tipo A ou tipo B.

A

O

37
Q

Os recém nascidos a termo ictéricos, que desenvolvem Kernicterus, evoluem INICIALMENTE com os seguintes sintomas: HIPOtonia, debilidade de sucção, recusa alimentar e convulsões. Esse conjunto de sintomas progride em três a quatro dias para

A

HIPERtonia, hipertermia e choro com tonalidade aguda

38
Q

O termo “Kernicterus” é reservado à forma crônica da doença com sequelas clínicas permanentes da toxicidade da bilirrubina e que ao exame anátomo – patológico há coloração amarelada

A

dos núcleos da base.

39
Q

Duas Etiologias de icterícia precoce

A

Isoimune → anemia hemolítica por incompatibilidade ABO ou Rh;

Não imunomediada → esferocitose (alteração na membrana eritrocitária) ou deficiência de G6PD (falta ou deficiência dessa enzima).

40
Q

Fatores de risco para hiperbilirrubinemia

A

São considerados fatores de risco: Nível de bilirrubina em zona de risco alto (curva de Buthani); Icterícia nas primeiras 24 horas; Incompatibilidade ABO com coombs direto positivo; prematuridade; filho anterior necessitou de fototerapia; cefalohematoma; aleitamento materno exclusivo, especialmente quando há dificuldade na mamada ou perda de peso e etnia asiática.

41
Q

Se o nível de BT está próximo a indicação de exsanguineotransfusão, como deve ser a prescrição da fitoterapia?

A

Se o nível de BT está próximo a indicação de exsanguineotransfusão, devemos utilizar alta irradiância (intensiva), igual ou maior que 30 na maior superfície corpórea do RN, por meio de aparelhos cuja luz incida na parte anterior e dorsal do paciente (dupla).

42
Q

Icterícia persistente

A

No recém-nascido termo é caracterizado pela persistência da icterícia por mais de 2 semanas e no pré-temo, por mais de 3 semanas.

Toda vez que estamos diante de uma paciente com icterícia persistente precisamos investigar! Para isso, podemos pedir: bilirrubina totais e frações, hemograma, reticulócitos, tipagem sanguínea e coombs direto, teste do pezinho, TSH e T4l, EAS e urocultura e G6PD. Podemos também verificar colocação de fezes e urina e devemos segui-lo clinicamente.

43
Q

Recém-nascido que iniciou um quadro de icterícia com 36 horas de vida, leve e pegando apenas as regiões da cabeça e do tronco, não passando abaixo do umbigo (zona 2 de Kramer), sem nenhum outro sintoma clínico associado. Nesse caso, a principal hipótese é de

A

Icterícia fisiológica

44
Q

A _______ é a enzima envolvida na conjugação hepática da bilirrubina, que realmente está deficiente nessa fase da vida e essa deficiência é uma das causas de icterícia fisiológica.

A

glicuroniltransferase

45
Q

A doença hemorrágica do recém nascido é fruto da deficiência de vitamina K no recém nascido. Existem 3 formas de apresentação: precoce (nas primeiras 24h, se manifesta por céfalo-hematoma, sangramento cutâneo ou gastrointestinal), clássica (após 24h e até o 7° dia de vida, se manifesta por sangramento cutâneo ou gastrointestinal ou mucosas) e tardia (entre 2 e 12 semanas de vida, se manifesta por hemorragia intracraniana).

As alterações laboratoriais incluem o prolongamento dos tempos de protrombina (TP) e tromboplastina ativada (TTpa) não havendo correlação entre a intensidade dessas alterações e os níveis plasmáticos de vitamina K. A prevenção da DHRN se dá pela administração, ao nascimento,

A

da vitamina K

46
Q

No período neonatal tem duas formas de doença hemorrágica. Quais?

A

Precoce - relacionada à falta de vitamina K porque a mãe usou alguma substância que faz depleção de vitamina K.

Clássica - relacionada ao decréscimo de vitamina K da própria criança, com o passar dos dias (2° ao 7° dia de vida). Via de regra, para evitar essa forma clássica, administramos sempre a vitamina K, porque não temos nenhum preditor ou indicador que a criança vai desenvolver a doença hemorrágica clássica.

47
Q

incompatibilidade materno fetal pode ocorrer, e geralmente será causa de hiperbilirrubinemia indireta, com hemólise nas primeiras _______. Depois disso, dificilmente ela será a causa.

A

24-48h

48
Q

Principais patógenos da sepse neonatal precoce

A

EGB
E. coli
Listeria

49
Q

Assimetria de pregas glúetas, dificuldade de abdução do quadril e encurtamento da coxa =

A

DDQ - Solicitar USG para confirmar

50
Q

RN filho de mãe com profilaxia incompleta para SGB há risco de sepse neonatal. Nesses casos devemos avaliar com uma hemocultura ou PCR. O que é considerada uma profilaxia incorreta?

A

Feita a menos de 4h do parto

51
Q

Além da hipoglicemia, qual outro DHE está associado ao filho de mãe diabética?

A

HIPOmagnesemia

52
Q

Descamação de palmas das regiões palmoplantar é uma característica típica dos RN ______________

A

pós-termo

53
Q
A