Nariz, ouvido e laringe Flashcards

1
Q

Resfriado comum prolongado (> 10-12 dias): suspeitar de?

A

Rinossunusite bacteriana: a infecção do epitélio de revestimento produz grande quantidade de secreção mucopurulenta que pode obstruir a via de saída do seio paranasal, facilitando a infecção bacteriana

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2
Q

Quando suspeitar do diagnóstico de rinossinusite bacteriana (3)?

A
  • Quadro parecido com resfriado que persiste por mais de 10-12 dias
  • Resfriado que parece piorar progressivamente: apresenta melhora inicial seguida de piora dos sintomas, geralmente no 6º-7º dia de evolução
  • Rinorreia purulenta associada a febre alta (>= 39°C) e importante quadro sistêmico por pelo menos 3 dias seguidos
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3
Q

Qual o objetivo de selar o diagnóstico de faringite estreptocócica, inclusive fazendo uso de exames complementares?

A

Devido a possibilidade de complicações, sejam elas supurativas (abscesso periamigdaliano ou retrofaríngeo) ou não supurativas (febre reumática, GNPE)

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4
Q

Exame padrão-ouro para dx de faringite estreptocócica

A

Cultura obtida por swab

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5
Q

Exame mais disponível na prática para dx de faringite estreptocócica

A

TR para detecção de antígeno do estreptococo

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6
Q

Paciente com faringoamigdalite, em bom estado geral: é possível aguardar a cultura para decidir se inicia ou não antibioticoterapia?

A

Sim, vez que a profilaxia primária de Febre Reumática ocorre com a instituição de tratamento em até 9 dias de doença

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7
Q

Papel do Score Centor nas faringoamigdalites

A

Apesar de não possuir elevada acurácia, pode ajudar na distinção entre etiologia viral ou bacteriana

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8
Q

Score Centor nas faringoamigdalites. Aspectos avaliados (2)

A

1) Idade
2) Linfadenomegalia cervical
3) Hipertrofia ou exsudato tonsilar
4) Tosse: presença de tosse perde 1 ponto

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9
Q

O termo _________ expressa um grupo de doenças que variam em envolvimento anatômico (laringe, traquéia e brônquios) e etiológico, e se manifestam clinicamente por tosse ladrante, rouquidão e estridor

A

Crupe

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10
Q

Causa mais comum de obstrução de vias aéreas superiores em crianças

A

Laringotraqueobronquite

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11
Q

Principais etiologias da Laringotraqueobronquite

A
  • Viral é a principal: parainfluenza 1, 2 e 3 | sincicial respiratório | influenza
  • Não esquecer do M. pneumoniae em maiores de 5 anos
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12
Q

Escore clínico para classificação de estridor: parâmetros avaliados (5)

A

Estridor, retração, entrada de ar, cor, nível de consciência

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13
Q

Crupe: mecanismo de ação da adrenalina inalatória

A

Estímulo dos receptores alfa-adrenérgicos, com subsequente constrição e não dilatação dos capilares arteriolares

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14
Q

Droga que tem efeito ultrarrápido nos sintomas de crupe, diminuindo quase que instantaneamente o estridor e os sintomas

A

Epinefrina inalatória

Seu mecanismo de ação é por meio de estímulo aos receptores alfa-adrenérgicos, com subsequente constrição de capilares arteriolares

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15
Q

Epinefrina inalatória no crupe: duração do efeito

A

Quase 2h: efeito breve, paciente pode voltar ao quadro de desconforto respiratório inicial após fim do efeito da droga

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16
Q

Crupe: após inalação com adrenalina pode haver rebote dos sintomas, devendo o paciente

A

Permanecer em observação por 4-6h

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17
Q

Crupe moderado a grave: conduta

A

Nebulização com adrenalina + corticoide

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18
Q

Crupe leve: conduta

A

Corticoide e alta

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19
Q

A faringite estreptocócica é mais comum em crianças e adolescentes com idade variando entre 5 e 15 anos, sendo rara em

A

Menores de 3 anos

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20
Q

Principal agente da faringite bacteriana

A

Estreptococcus beta-hemolítico do grupo A

21
Q

Faringites estreptocócicas nem sempre vão aparecer com exsudato amigdaliano, podendo expressar-se em exame de orofaringe com

A

Petéquias em palato e hiperemia disseminada

22
Q

Tanto faringite viral quanto bacteriana podem cursar com

A

Exsudato amigdaliano

23
Q

Faixas etárias com baixa incidência de faringite estreptocócica

A

Menores de 3 anos e adultos

24
Q

Faringite estreptocócica: podemos esperar quanto tempo para introduzirmos o antibiótico correto antes de termos sequelas não supurativas como febre reumática?

A

Podemos aguardar até 9 dias para profilaxia de febre reumática. A GNPE, independente do tempo de tratamento, ocorrerá se a cepa identificada for nefritogênica

25
Faringite estreptocócica e complicações não supurativas: a xxx , independente do tempo de tratamento, ocorrerá se a cepa identificada for nefritogênica
GNPE
26
Laringite aguda: sinais de alarme (4) que possam indicar necessidade de nebulização com adrenalina e internação
- Desconforto respiratório - Cor: cianose - Agitação - Inquietude - Estridor em repouso
27
Otite externa difusa (estenoses e restos celulares expostos à umidade): agente etiológico mais comum
Pseudomonas aeruginosa Indivíduso mais suscetíveis a uma otite externa difusa: alérgicos, vítimas de trauma (geralmente auto-infligidos, como cotonete) e de lavagens frequentes
28
O teste rápido para antígeno estreptocócico é "uma mão na roda" na abordagem das faringoamigdalites. Por ser um exame de alta xxx (95%), um resultado positivo dá garantia de infecção estreptocócica e já autoriza o tratamento com antibiótico
Especificidade
29
O teste rápido para antígeno estreptocócico é "uma mão na roda" na abordagem das faringoamigdalites. Por ser um exame de alta especificidade (95%), um resultado positivo dá garantia de infecção estreptocócica e já autoriza o tratamento com antibiótico. Se vier negativo, para quem devemos indicar a cultura com swab
Crianças > 3 anos e adolescentes. Adultos e crianças menores que 3 anos tem baixa incidência de faringite estreptocócica
30
Um dos dx diferenciais da faringite estreptocócica é a
Mononucleose infecciosa (tríade de febre, linfadenopatia e faringite). A diferença é que a mononucleose pode causar hepatoesplenomegalia
31
Faringite estreptocócica: tratamento de escolha
Amoxicilina VO por 10 dias OU penicilina benzatina IM dose única Macrolídeos são droga de 2ª escolha: há evidências de alguns estreptococos beta-hemolíticos do grupo A
32
A cardite é o segundo critério maior mais prevalente na febre reumática, e costuma ser diagnosticada após quanto tempo da fase aguda?
Nas primeiras 3 semanas da fase aguda
33
Cardite na febre reumática: complicação grave, podendo acometer todos os folhetos (pancardite), mas o mais frequente é o
Endocárdio: auscultamos sopro cardíaco em 40-50% dos casos
34
Válvulas mais acometidas na cardite reumática
Mitral e aórtica
35
Principais bactérias (3) causadoras de OMA
S. pneumoniae (sensível a amoxicilina) H. influenzae não tipável (sensível a amoxicilina) Moraxella catarrhalis
36
OMA: quando usar atb independente da idade
1) Otorreia, otorreia = antibiótico 2) Sintomas graves = antibiótico - Otalgia grave ou > 48h - Febre >= 39°C - Imunodeficiência ou implante coclear
37
OMA: quando usar atb a depender da idade
1) < 6 meses sempre trata com antibiótico 2) Entre 6 e 12 meses com otite bilateral também trata com antibiótico - Se escolher observar: reavaliar em 24-48h
38
Síndrome respiratória com pródromo gripal e estridor em seguida: lembra qual doença?
Laringotraqueíte viral aguda ou crupe viral
39
Complicação de OMA
Mastoidite aguda: complicação por contiguidade
40
Mastoidite aguda: quais principais agentes etiológicos devem ser cobertos na antibioticoterapia empírica?
S. aureus e S. pneumoniae ATB empírica: oxacilina (sobre bem S. aureus) e ceftriaxona (cobre bem pneumococo e tem boa penetração no SNC)
41
Epiglotite: agente etiológico
Haemophilus influenzae tipo B: redução de casos com a vacinação
42
Ao contrário da laringite, a __________ apresenta uma evolução rápida e fulminante (criança afunda na cara da mãe), com uma criança apresentando-se toxemiada, com desconforto respiratório, podendo ou não ter estridor
Epiglotite
43
Desconforto respiratório na epiglotite: posição de melhora
Melhora na posição de tripé, com hiperextensão do pescoço (forma reflexa de melhorar a permeabilidade da via aérea, mais descrita na epiglotite mas não é exclusiva dela)
44
Epiglotite: prioridade no manejo
Garantir via aérea, mesmo com Glasgow 15: manipular o mínimo possível a VA para não piorar o edema
45
XXX são encontradas em 50-90% dos casos de OMA com ou sem otorreia
Bactérias
46
Quais são os principais otopatógenos bacterianos e que frequentemente colonizam a nasofaringe?
O Streptococcus pneumoniae, o Haemophilus influenzae não tipável e a Moraxella catarrhalis
47
Complicações mais comuns da rinossinusite bacteriana
Celulites orbitárias Pensar em celulite pré-septal quando a MOE está preservada e sem alteração visual, mas o diagnóstico definitivo mesmo só com exame de imagem
48
Nas questões de IVA (infecção de vias aéreas), foque em alguns detalhes: - Tem estridor? Se sim, suspeite de IVA intermediária como laringotraqueíte ou epiglotite - Tem taquipneia? Se sim, suspeite de IVA inferior, como PNM ou BVA - Não tendo estridor nem taquipneia, suspeite de ______________
IVA superior, como resfriado comum, otite, sinusite
49
Estridor inspiratório que surge a partir da 2ª semana de vida e piora com o choro
Laringomalácia, termo para descrever o colapso de estruturas supraglóticas durante inspiração e é a anomalia congênita mais comum da lainge Estridor é um som decorrente da turbulência gerada quando o ar passa por um estreitamento ou obstrução parcial da via aérea Estridor inspiratório = obstruções altas (supraglóticas) Estridor expiratório = obstruções baixas (traqueia e brônquios Estridor bifásico = região glótica e subglótica