Mama Flashcards
Via de disseminação do CA mama
90% Linfática (linfonodos axilares)
Artéria responsável pela irrigação da mama
Artéria mamária interna
Mastalgia cíclica: hipótese diagnóstica e suas características e achados
Alteração funcional benigna da mama: relaciona-se com o ciclo menstrual (fase lútea), principalmente bilateral, correlaciona-se com adensamentos e cistos (visualizado em USG). Pode ter derrame papilar amarelo/verde/castanho
Achados na USG sugestivo de cisto mamário
Imagem anecoica, redonda, com reforço acústico posterior
Conduta na Alteração Funcional Benigna da Mama
Tranquilizar a paciente que não é câncer e não tem risco de evoluir pra câncer.
Melhorar sustentação da mama (sutiã)
Se mastalgia grave: tamoxifeno
Qual o mecanismo de ação e efeitos colaterais do Tamoxifeno?
É um antagonista do receptor de estrogênio mamário e agonista do receptor de estrogênio no endométrio (risco de aumentar espessura de endométrio)
Qual o principal agente da mastite puerperal? O que causa?
Staphylococcus aureus
Causa: pega incorreta, fissura mamária
Diagnóstico e tratamento da mastite puerperal
DX clínico: Sinais flogísticos e febre
Tto: melhorar sustentação da mama, manter amamentação, ATB (cefalexina)
Conduta no abscesso mamário
Manter aleitamento. Só cessar aleitamento se descarga purulenta ou incisão cirurgia próxima ao mamilo.
Cd: Drenar, esvaziar mama, ATB
Diferencie eczema ereolar e doença de Paget
Eczema: descamação bilateral, pruriginosa, melhora com corticoide tópico
Doença de Paget: descamação unilateral, pouco pruriginosa, destrói papila/aréola, não responde ao corticoide -> biópsia
Causas de derrame papilar lácteo
Hiperprolactinemia: gestação, hipotireoidismo, fármacos, prolactinoma
Causas de derrame papilar multicolor (verde, amarelo, marrom)
Alteração Funcional Benigna da Mama, ectasia ductal
causas de derrame papilar sanguinolento
Maior causa: papiloma intraductal
Mas pode ser câncer. Sempre investigar.
Quando e como investigar um derrame papilar?
Derrame espontâneo, uniductal, unilateral, água de rocha ou sanguinolento. Cd: Ressecar ducto (citologia negativa não exclui dx).
Características que diferem nódulo palpável na mama de suspeito ou não
Benigno: móvel, regular, fibroelástico
Suspeito: aderido, irregular, pétreo
Conduta no nódulo palpável
PAAF (punção aspirativa com agulha fina) para diferenciar nódulo sólido ou cístico. Se não suspeito, encaminha para USG e/ou Mamografia para descartar. Se suspeito, USG/Mamografia e biópsia.
Como diferenciar benigno de suspeito na PAAF
Amarelo esverdeado, sem lesão residual após punção, é sugestivo de benigno.
2 recidivas, sanguinolento na punção, massa residual ou nódulo sólido, é suspeito.
Tríade diagnóstica do nódulo palpável
Exame clínico
PAAF
Exame de imagem (USG/Mamografia)
O que sugere malignidade na USG da mama
Consistência mista (sólido+cístico), mal delimitado, sombra acústica
Conduta no caso de cisto doloroso e/ou grande
Aspiração (PAAF) para alívio
Quadrante da mama que mais temos alteração funcional benigna da mama?
Quadrante lateral superior
Fatores de risco para CA mama
Mulher
Idade > 40 anos
História familiar (1° grau)
Nuliparidade
Menacme longo
Mutação de BRCA 1 e 2
Hiperplasias atípicas
CA in situ (ductal , lobular)
Rastreio pra CA mama
MS: Mamografia, bienal, 50-69 anos
Febrasgo: mamografia e exame clínico, anual, 40-69 anos
Bi-RADS 0: resultado e conduta
Inconclusiva
Nódulos visualizados pela primeira vez entram aqui.
Cd: USG ou RNM
Bi-RADS 1: resultado e conduta
Nenhuma alteração
Cd: repetir de acordo com a idade
Bi-RADS 2: resultado e conduta
Alterações benignas
Calcificações vasculares, calcificações cutâneas, calcificações com centro lucente, fibroadenoma calcificado, esteatonecrose, calcificações de doença secretória, calcificações redondas, calcificações milk of calcium, linfonodo intramamario, cistos simples
Cd: repetir de acordo com a idade
Bi-RADS 3: resultado e conduta
Provavelmente benigna
Nódulo sólido com densidade baixa, contorno regular, limites definidos, paralelo a pele, dimensões não muito grandes, calcificações monomórficas e isodensas
Cd: repetir em 6 meses
Bi-RADS 4-5: resultado e conduta
Suspeita e altamente suspeita
Nódulo de contorno irregular, limites pouco definidos, espiculado, microcalcificações pleomórficas, densidade assimétrica, denso
Cd: biópsia
Tipos de biópsia não-cirúrgicas para investigar mama
Core biopsy (punção com agulha grossa) e mamotomia. Podem ser guiados por usg. Core pega menos fragmentos de tecido do que a mamotomia.
PAAF: exame citológico
Tipos de biópsia cirúrgica
Incisional (retira parte do tumor; para lesões maiores) e excisional (retira todo o tumor; para lesões menores ou sólido-císticas)
Lesões benignas de mama (4) e suas principais características
Fibroadenoma (nódulo sólido mais comum; paciente jovem; retira se grande ou > 35 anos)
Tumor filoides (crescimento rápido; resseca com margem)
Esteatonecrose (nódulo após trauma)
AFBM (mastalgia cíclica, bilateral)
Lesão maligna mais comun
Ductal infiltrante: tipo invasor + comum
Lobular infiltrante: tendência a bilateralidade
CA inflamatório: é localmente avançado
Tipos de cirurgia de tratamento da mama e indicações
Conservadora: se até 3,5 cm e < 20% mama.
Segmentectomia / quadrantectomia. Obrigatória a RT pós-op.
Radical/mastectomia: Halsted (retira os 2 músculos peitorais), Patey (retira o m. peitoral menor), Madden (não retira os músculos)
Quanto aos linfonodos no tumor
Sempre avaliar em caso de câncer! Se linfonodo não suspeito no exame clínico, podemos avaliar na cirurgia o lfnd sentinela.
Na cirurgia, injeta contraste e avalia o linfonodo sentinela intraoperatório (o 1° a drenar área do tumor). Se sentinela negativo, não precisa fazer esvaziamento completo da axila.
Quando fazer quimioterapia adjuvante
Tumores > 1 cm
Lfnd positivo
Expressão do HER2
Receptor hormonal negativo
Expressão do HER2 e receptor hormonal negativo. O que significam quanto ao prognóstico?
Prognóstico pior
Quando fazer QT neoadjuvante (antes da cirurgia)?
Fazer quando tumor localmente avançado (ex: pega pele)
Quando fazer RT adjuvante no CA mama?
Cirurgia conservadora e tumores > 4 cm
Indicação para hormonioterapia e medicação de escolha, por quanto tempo e efeito colateral.
Se receptor estrogênio positivo -> tamoxifeno (menacme) ou Inibidores da aromatase (pós-menopausa) por 5 anos. Efeito colateral tamoxifeno: fogachos (+ comum), TVP, espessamento endometrial.
Terapia alvo dirigida: qual fármaco e qual a indicação
Trastuzumabe
Indicado para tumores que superexpressam HER2 (pior prognóstico e maior agressividade)
Qual a conduta quando houver discordância entre Bi-RADS da mamografia e Bi-RADS da USG?
Conduta guiada pelo Bi-RADS mais grave
Locais de metástase do CA mama (3)
Osso, pulmão e fígado
Possíveis efeitos colaterais da cirurgia de mama com esvaziamento axilar
Linfedema de MS
Escápula alada (se lesão de nervo torácico longo)
Conduta no neoplasia lobular in situ
Quimioprevenção com tamoxifeno
Mastectomia bilateral com esvaziamento axilar
Observação e acompanhamento anual
TNM (AJCC)
Tx: não avaliado
T0: tumor primário não detectado
Tis: in situ (ductal ou paget)
T1: ≤ 2 cm
mi: < 1mm
a: 1-5 mm
b: 5-10 mm
c: 1-2 cm
T2: 2-5 cm
T3: > 5 cm
T4: acomete parede torácica e/ou pele
a: parede torácica
b: ulceração, nódulo ou edema
c: a+b
d: carcinoma inflamatório
Nx: não avaliado
N0: sem linfonodo positivo
N1: linfonodos níveis I e II acometidos, MÓVEIS
mi: micrometástase = aprox. 200 células, 0,2 - 2 cm
N2: linfonodos níveis I e II acometidos, ADERIDOS
a: I e II
b: mamários internos
N3: claviculares ou mamária interna + I e II
a: infraclavicular
b: mamária interna + axilar
c: supraclavicular
M0: sem metástase a distância
M1: com metástase a distância
Estadiamento
0: Tis N0
IA: T1 N0
IB: T0 T1 + N1mi
IIA: T0 T1 + N1 ou T2 N0
IIB: T2 N1 ou T3 + N0
IIIA: T0 T1 T2 + N2 ou T3 N1 N2
IIIB: T4 N0 N1 N2
IIIC: N3
IV: M1