Diabetes Gestacional Flashcards
Qual a fisiopatologia da DMG?
Na 2ª metade da gestação, a placenta secreta hormônios contrainsulínicos (ex: Lactogênio placentário). Com isso, há aumento da resistência insulínica, a fim de deixar glicose livre para o feto. Quando o pâncreas materno não dá conta da sobrecarga, ocorre a DMG.
Como é o rastreio para DMG? (exames e valores de referência)
1º trim:
glicemia de jejum < 92 -> TOTG 75g com 24-28 sem
glicemia de jejum 92 - 125 -> DMG
glicemia de jejum > 96, HbA1c > 6,5 ou glicemia sem jejum ≥ 200 -> DM prévio
2º trim:
TOTG 75g jejum ≥ 92 e/ou 1h ≥ 180 e/ou 2h ≥ 153 = DMG
Ministério da Saúde, TOTG > 125 (jejum) ou > 199 (2h) = DM prévio
Classificação A, B e D de Priscilla White
A - DM adquirida na gestação
A1 sem insulina, A2 com insulina
B - DM prévio
D - doença vascular
Conduta na DMG
1º MEV
2º insulinoterapia (iniciar com 0,3 a 0,5 UI/kg)
Ajustes da insulina para pacientes que já faziam uso antes da gestação
Diminui insulina no primeiro trimestre e aumento do 2º e 3º trimestre
Principais complicações de DMG e DM prévio
DMG: macrossomia, polidramnia, distócia de espádua
DM prévio: malformação fetal, a mais típica é regressão caudal (para previnir: engravidar com Hb1Ac < 6%)
Metas de HGT no tratamento da DMG
Jejum: 95
Pré-prandial: 100
Pós-prandial 1h: 140
Pós-prandial 2h: 120