LH-VII - NP1 (ATLS + Traumatologia) Flashcards
Posição indicada em caso de crise epiléptica tônico-clônica generalizada:
Decúbito lateral
Exame mandatório em caso de crise epiléptica tônico-clônica generalizada:
Glicemia capilar
Tratamento da crise epiléptica tônico-clônica generalizada:
Diazepam 10mg EV
Abre os olhos a estímulos dolorosos, não obedece ordens simples, geme periodicamente, movimenta a mão em direção ao local do estímulo (GCS):
9 (2+2+5)
Suspeita de TCE, intubado, saturação 96%, PA 80x60, FC 110, pele fria e sudoreica, fratura de fêmur bilateral e pupilas anisocóricas (Conduta prioritária):
Reposição volêmica para manter PA sistólica acima de 100
Tratamento inicial do Choque:
Infusão de 20mL por Kg ou 1000-2000mL de soro fisiológico 0,9% ou Ringer lactato; Administrar Noradrenalina ou adrenalina ou vasopressina EV
Tratamento do Choque hemorrágico:
transfusão de concentrados de hemácias para manter a Hb maior que 10
Se o estado de choque persiste por mais de 2 horas com perda de 40% de volume sanguíneo, ocorre lesão tissular grave caracterizando:
Estágio irreversível.
Perda sanguínea menor que 750 mL, Débito urinário >30mL/h:
Choque grau I
Perda sanguínea de 750-1500mL, FC>100, FR 20-30, pulso filiforme, Débito Urinário 20-30 e ansioso:
Choque grau II
Perda sanguínea de 1500-2000mL, FC>120, PA diminuida, FR 30-40, pulso filiforme, Débito urinário 5-15, confuso:
Choque grau III
Perda sanguínea maior que 2000mL, FC>140, PA diminuida, pulso filiforme, FR>40, anúria e letárgico:
Choque grau IV
Níveis sensitivos:
Mamilos (T4), Apêndice xifóide (T6), Rebordo costal (T8), Cicatriz umbilical (T10) e Sínfise púbica (T12).
Ausência de sensibilidade em MMII e do reflexo bulbocavernoso indica:
Choque medular
Reposição volêmica excessiva de SF 0,9% pode resultar em:
Acidose metabólica
Fluido contraindicado na reposição volêmica em hepatopatas:
ringer lactato
Choque hipovolêmico tratado com cristalóides evolui com lactato elevado e hipoxemia (conduta):
Transfusão sanguínea
Reposição volêmica inicial no Choque:
20mL por Kg ou 1000-2000mL de SF 0,9% ou RL
Vítima de 3 ferimentos por arma de fogo na região abdominal (HD, PU e FE), pálida, FC 122, PA 75x45, pele fria e sudoreica (conduta inicial):
Reposição volêmica e Laparotomia exploradora imediata
Vítima de colisão automobilística, FC 95, PA 130x80, tempo de perfusão capilar 2s, GCS 15, marcas de cinto de segurança toraco-abdominal no andar inferior do abdomen, exame abdominal normal (conduta):
TC abdominal com contraste
Vítima de atropelamento, bastante pálido, FC 133, pulso fino, pele fria, PA 60x30, abaulamento no andar inferior do abdomen, hematoma inguinal bilateral e escrotal, mmii esquerdo encurtado e rodado para a direita (Conduta):
Enfaixamento da pelve com lençol com rotação interna dos mmii; Concentrado de hemácias O negativo
Vítima de quatro facadas na parte superior do hemitórax direito, acima do mamilo; Iniciada reposição volêmica com dois litros de cristalóide; Parâmetros atuais: PAs 60, FC 160, FR 34. Drenado 1500mL de sangue pelo dreno torácico (conduta):
Toracotomia exploradora em centro cirúrgico
Indicações da Transfusão com Concentrado de hemácias:
Perda de 1000-1500mL ou 25-30% de sangue; Choque com níveis de lactato aumentado
Vítima de colisão automobilística em alta velocidade, TCE, GCS 13, mediastino alargado, fraturas da segunda e quarta costelas esquerdas, sem pneumotórax. Realizada reposição com dois litros de cristalóide. Parâmetros atuais: PA 100x74, FC 110, FR 18. Hematúria macroscópica e fratura de bacia. Decidido transferir para hospital terciário a 130km de distância (conduta antes da transferência):
Intubar, Imobilizar pelve com lençol e adução de mmii; Preencher ficha de referência e contra referência; Comunicar médico de plantão do hospital terciário
Vítima de colisão automobilística sem cinto de segurança, tórax comprimido pela direção do carro, cianose, desvio de traqueia a esquerda, turgencia jugular bilateral, AP ausente a direita com hipertimpanismo. Iniciada administração de oxigênio (conduta):
Toracocentese com jelco 14
FR maior que 35 sugere:
Insuficiência Respiratória Aguda
Beta-HCG +, Rh -, e trauma de tórax (conduta):
Imunoglobulina Rh
Diferencia tamponamento cardíaco de pneumotórax hipertensivo como causa de hipotensão:
MV bilateral
Homem, 32a, preso pela perna direita debaixo do seu carro capotado, por mais de 2h, até ser retirado. 6h após o acidente, refere dor na perna fria e arroxeada. Pulsos distais débeis, músculos das extremidades inferiores endurecidos, pele brilhante (conduta):
Fasciotomia
Mulher, 33a, vítima de colisão automobilística com impacto frontal, FC 120, PA 90x70, FR 22, GCS 15. MV bilateral, equimose em parede anterior do tórax, distensão das veias do pescoço. Pulsos distais palpáveis (Diagnóstico):
Tamponamento cardíaco
Operário caiu de dois andares sofrendo fratura bilateral de calcâneo. Dor intensa em ambos os calcanhares e na região lombar baixa. Pulsos de mmii cheios (Exame):
Radiografia de toda a coluna vertebral
Em paciente politraumatizado com edema cerebral, deve-se evitar a hipercapnia para prevenir:
Hipertensão intracraniana