Leishmaniose e Outras Dermatoses por protozoários Flashcards

1
Q

Caracterize a Leshmaniose:
Reino/família/gênero/Subgêner
-Agentes
-Vetores
-Reservatórios
-Formas de transmissão

A

Parasita intracelular obrigatório
Reino: Protista
Família: Trypanosomatidae
Gênero: Leshmania
Subgênero: viannia e leishmania
Vetores: Lutzomia e Psychodopygus
Reservatório: Silvestre (roedores,preguiça, tatu) Cachorro, gato, cavalo, home
Formas de transmissão: Silvestre e periurbana

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2
Q

Principais agentes da Leishmania Brasileira:

A

Leishamania viannia (6 tipos0 brasiliensis e guaniensis)

Leishmania leishmania

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3
Q

Caracterísiticas epidemiológicas da Leishmania

A

NORTE> Centro- oeste> Nordeste

90% dos pacientes > 10 anos

Mais comum no sexo masculino

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4
Q

Formas do protozoário Leishmania

A

Flagelada=> promastigota (encontrada no tubo digestivo do inseto vetor)/ INFECTANTE

Aflagelada=> Amastigota (encontrada no hospedeiro)

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5
Q

Leishamnia Viannia Guyanensis

Vetor mais frequente
Distribuição geográfica
Forma clínica
Tratamento

A

Vetor: Lutzomia umbratilis

Distribuição: Amazonas, Guianas

Forma Clínica: Poupa mucosas/ forma cutânea com lesões múltiplas –> várias picadas

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5
Q

Leishmaniose
Modo de transmissão
Período incubação

A

Trasmissão pela picada do inseto- não há transmissão pessoa-pessoa
Sugam o sangue de animais infectados na forma amastigota
Forma amastigota chega no intestino do vetor
Ciclo de 7 dias e desenvolvem flagelos (metaciclogênese)–> forma infectante promastigota
Migram para faringe do inseto

Incubação 2-3 meses/ 2 semanas a 2 anos

L. Leishmania só se desenvolve na porção anterior e média do intestino

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6
Q

Leishmania viannia brasiliensis

-Vetor
-Distribuição geográfica
-Forma clínica

A

Vetor: Lutzomia intermedia (transmissão periurbana)
-TODA REGIÃO DO BRASIL
Forma Clínica: mais frequente das formas cutâneas e mucocutâneas. Lesões geralmente única.

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7
Q

Agentes etiológicos Leishmaniose

A

* Leishamina viannia
-Brasiliensis
-Guyanensis

* Leishamina Leishmania
-Amazonensis(leishmaniose Cutânea Difusa Anérgica)
-Chagasi (Leishmanioese Visceral Americana)

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8
Q

Leishmania Leishmania Amazonensis
-Vetor
-Distribuição geográfica
-Forma clínica

A

-Vetor: Lutzomia flaviscutellata (pouco antopofílico)
-NORTE> NORDESTE> Centro-Oeste
-Forma clínica: cutânea típica–MAS pode desenvover a forma DIFUSA ANÉRGICA

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9
Q

x

Agente etiológico da Leishmaniose Cutânea Difusa ou anergica multiparasitária

A

L. Leishamina amazonensis

Resposta imunológica tipo2

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10
Q

Agente etiológico da Leismaniose cutâneoo -mucosa

A

L. viannia braziliensis
L. viannia guyanensis
L. leishmania amazonensis

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11
Q

Agente etiológico da Leishmaniose hiperérgico-pauciparasitário

A

L. viania braziliensis

Resposta imunológica tipo 1
Lesões com flictenas/necrose

A resposta é tão intensa que quase não se encontra o agente. Difere da LC disseminada–> tem o agente

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12
Q

Relacione os vetores com a espécie

Lutzomia intermedia—>
Lutzomia flaviscutellata—>
Lutzomia longipalpis—>

A

Lutzomia intermedia—> L viannia brasiliensis
Lutzomia flaviscutellata—> L. leishmania amazonensis
Lutzomia longipalpis—> L. Leishmania chagasi

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13
Q

Transmissão silvestre da Leishmaniose, características

A

Doença ocupacional
Mais em Homens
Mais em áreas expostas da pele
Reservatórios: roedores, tamanduá, preguiça

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14
Q

Transmissão urbana da Leishmaniose, características

A

Mulheres e crianças
Lesões em áreas cobertas/pálpebras
Reservatorios: cão, gato, cavalo, homem infectado

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15
Q

Leishmaniose cutânea:
-Agente
-Incubação
-Lesão elementar
-Teste de Montenegro
-Tratamento

A

-Agente: L viannia; L L amazonensis
-Incubação: 2s a 2 anos
-Lesão elementar: inicia com pápula e depois ulcera
-Teste de Montenegro: POSITIVO (>5mm)

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16
Q

Característica lesão da Leishmania cutânea

A

Tendência à cicatrização mesmo quando não tratada
Cicatriz atrófica, salpicada em roda de bicicleta

Lesão mucosa é tardia–> então se paciente chegar apenas com lesão na mucosa é preciso procurar a cicatriz

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17
Q

Leishmaniose disseminada
-Agente
-Característica lesão

A

-L viannia brasiliensis
-Múltiplas lesões de morfologia variada (qd é secundário à múltiplas picadas as lesões estão na mesma morfologia)
-Papulopustulosas: impetigóides/acneiformes
-Ulcerocrostosas: ectimoides

Mecanismos: ou por múltiplas picadas ou por disseminação hematogênica

NÃO TENDEM A CURA ESPONTÂNEA

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18
Q

Leishmaniose mucosa
-Paciente mais suscetiveis
-Forma de disseminação
-Teste de Montenegro

A

Principal complicação da lesão cutânea
Lesões mais tardias (após 1 - 2 anos)
Disseminação hematogênica
Teste Montenegro: Fortemente positiva
-Raros parasitas na lesão
-Maior chance de Recidiva

Pacientes suscetíveis:
1. Lesão primária múltipla
2. Lesões acima da cintura
3. Lesão primária com duração >1 ano
4. Sem tratamento ou tratamento inadequado

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19
Q

Principal complicação da Leishmaniose Tegumentar ?

A

Leishmaniose mucosa

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20
Q

Qual principal causa de óbito da Leishmaniose Mucosa?

A

Pneumonia

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21
Q

Quais mucosas mais acometidas na Leishmaniose mucosa?

A

NASAL>PALATO DURO> FARINGE

Rinite purulenta
Eritema/edema nasal/labial–> NARIS DE ANTA OU TAPIR

Ulceração de septo nasal
Infiltração da mucosa oral (estomatite em paralelepipedo)
Retração fibrótica–> cruz da espundia ou Escomel

Deformidade: fascie tapiroide, buldoguiforme, gangosiforme

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22
Q

Deformidade Gangosiforme o que é?

A

Destruição palato- centro- fascial

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23
Q

Leishmaniose Tegumentar Difusa
-Agente
-Aspecto lesões
-Teste montenegro

A

-Agente: L. Leishmania amazonensis
-Aspecto lesões: lesões infiltrantes, queloidianas, múltiplas. ==Hanseníase virchowiana. Não ulcera. Não acomete viscera. Lesão mucosa é discreta ou ausente
-Teste montenegro NEGATIVO

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24
Diagnóstico Leishmaniose
1. Exame direto: cora-se com Giemsa 2. Cultura: Meio NNN ou AgarSangue 3. Intradermorreação de Montenegro: avalia imunidade celular. Positivo> 5mm. Em área endêmica pode ser positivo sem lesões (infeccção inaparente). Falso positivo se alergia ao Thimerosal--> se Montenegro positivo já pode considerar prova terapêutica 4. imunofluorescência indereta: avalia resposta humoral. Acompanhamento terapêutico. Valoriza-se > 1/80. Relação com extensão da doença. FP na doença de Chagas (mesma familia)
25
Fatores que fazem o teste de Montenegro Falso Negativo
1. Lesões com menos de 30 dias 2. Imunodeprimidos 3. Leishmaniose Tegumentar Disseminada 4. Leishmaniose Tegumentar difusa 5. Leishmaniose Tegumentar visceral
26
Efeito colateral do Glucantine ( antimonial pentavalente)
Mais frequentes: artralgia/mialgia/pancreatite Cardiotoxicidade: Alargamento QT/Achatamento e inversão da onda T--> fazer ECG semanal Bradicardia sinusal Nefrotoxicidade Hepatotoxicidade
27
Dose terapêutica Glucantine
10-20mg/kg/dia Maximo 3 ampolas (equivalente ao peso de 60kg) Meia vida 32h Ação leishmanicida
28
GLUCANTINE 1. Liberado na gestação? 2. Liberado na amamentação?
1. NÃO 2. SIM
29
Leishmania v guanensis resposnde ao Glucantine?
NÃO
30
Dose terapêutica Anfotercida B
1mg/kg/dia dias alternados Max: 50mg
31
Primeira droga de escolha em gestantes para tratamento da Leishmaniose?- pelo MS
Anfotericina B
32
Efeitos adversos Anfotericina B
1. IRA hipoK CI: nefropatia/hepatopatia/cardiopatia
33
Critérios para Afotericina B lipossomal ser a droga de escolha
1. Maiores de 50 anos 2. IR/Tx Renal 3. Gestantes 4. Cardiopatas 5. Hepatopatas Dose: 2-3 mg/kg/dia
34
Tratamento da L.viannia guyanensis
ISETIONATO DE PENTAMINA EAD: hipoglicemia seguido de hiperglicemia CI: gestação, DM, IR, hepatica, cardiaca e crianças <8kg
35
Droga com indice de cura maior de 90% para LMC e 97% para LVA
MILTEFOSIINE
36
Droga que pode ser usada combinada com Glucantine na Leishmaniose mucosa
PENTOXIFILINA
37
Recidiva Cutis - leishmaniose recivante O que é?
Ativação da lesão na borda após cicatrização e após tratamento Resposta terapêutica costuma ser inferior
38
Reação do tipo Jarish-Herxheimer na Leishmaniose
é mais relevante na forma mucosa--> pode obstruir VA Agravamento das lesões durante tratamento
39
Leishmaniose Visceral Agente Vetor Clinica
Agente: L L chagasi Vetor: Lutzomia longipalpis Clínica: Leishmanioma de inoculação (lesão papulosa nodular e ulcerada no local da picada) =LT. Diferencia-se pq tem leishmania na medula e Montenegro negativo Leishmanoide: lesoes nodulares disseminadas igual forma difusa--> modificação tropismo do parasita. Pode ocorrer durante ou após o tratamento. (
40
O que é leishmanoide?
lesoes nodulares disseminadas que podem ocorrer na LV durante ou após o tratamento
41
Tratamento Intralesional LC quando realizar?
Lesão única até 3cm (exceto cabeça, periarticular, recidiva cutis, imunossupressão)
42
Pentamina Primeira opção de tratametno em quais formas?
L v guyaniensis e na forma difusa (L. L amazonesis)
43
Tratamento LC Disseminada?
Agente: L v brasiliensis Antimoniato de meglutina (Glucantine)
44
Tratamento Leishmaniose Difusa
Agente: L L amazonense PENTAMINA --> 10 doses . Dias alternados 4mg/kg/dia (exceto cardiopata/IR/Dm/gestantes)
45
Tratamento Leishmaniose Mucosa
Glucantine
46
Escolha na Leishmaniose tegumentar com coinfeccao HIV
Anfotericina B
47
Glucantine pode ser usado na amamentação?
SIM
48
Rinosporidiose etiologia Clinica Dx Tratamento
Agente: Rhinosporidium seeberi Acometimento mucosa nasal e conjuntiva ocular Dx por exame direto e AP--> esporangios e endosporo Não cresce em cultura Tratamento cirurgico
49
A
50
Todas Verdadeiras
51
D
52
E
53
D Na falha terapêutica recomenda-se adotar o esquema de segunda escolha para cada forma clínica Na recidiva e reinfecção: iniciar com esquema de primeira linha Abandono: iniciar esquema de primeira linha
54
C
55
B
56
A Primeira escolha po ser mais rápido e de menor custo. Reduz sensibilidade após 1 ano e na forma mucosa Teste intradérmico pode ser negativo nas primeiras 4 a 6 semanas após o surgimento da lesão cutânea. Após a sensibilidade é de 90%
57
A
58
C
59
D
60
A
61
C
62
C
63
C
64
B
65
D
66
E
67
E
68
E
69
C
70
D
71
E
72
C
73
E
74
B Tipo 1: mediada por IgE e Th2 (resposta agentes exta- celular/ IL) Tipo iV: Linfocitos Th1 (intracelular)
75
E
76
A
77
D
78
D L mucosa: raros parasitas nas lesões Reação Montenegro fortemente positiva Maior chance de recidiva
79
E
80
D
81
D
82
C Quanto maior a resposta Th1 (produz Interferon gama--> maior eficiência na eliminação do parasota Quanto maior a resposta Th2--> haverá maior sobrevivência do protozoário
83
A
84
C
85
B L amazonensis pode causar tanto a forma cutânea quanto a anergica. Tratamento é pela forma clínica
86
B Lutzomia intermedia---> L viannia brasiliensis Lutzomia flaviscutellata---> L. leishmania amazonensis Lutzomia longipalpis---> L. Leishmania chagasi
87
C
88
B
89
C Principal alteração
90
c
91
B
92
C
93
CRITÉRIO DE CURA DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
-Lesões completamente cicatrizadas em até 90 dias. Caso ainda tenha crosta, descamação, infiltração e eritema observar até 180 dias. Se houver piora da lesão ou falta de epitelização completa até 90 dias aplicar segundo esquema de tratamento
94
Definição falha terapêutica
Paciente que recebeu 2 esquemas regulares sem cura clinica -Adotar segunda escollha preconizada na falha