IAM com SST Flashcards

1
Q

Quais as SCA com SST?

A

− Angina de Prinzmetal: Marcadores de
necrose miocárdica normais.
− IAMST: Marcadores de necrose
miocárdica elevados

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2
Q

Qual a diferença primária do IAM com e sem SST?

A

Infarto agudo do Miocárdio (IAM) é a necrose de
uma porção do músculo cardíaco. IAM sem supra de ST
(IAMSST) é o IAM associado à oclusão subtotal de uma
artéria coronária. Este tipo de oclusão é causado por
trombos “brancos” (ricos em plaquetas), e atualmente
corresponde a cerca de 70% dos casos. Já o IAM com
supra de ST (ISMST) é o IAM associado à oclusão total de
uma artéria coronária. Relaciona-se aos trombos
“vermelhos” (ricos em fibrina), e responde pelos 30%
restantes.
• IAM é a necrose da célula miocárdica resultado da
oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco.
• São causados por oclusões agudas nas coronárias
epicárdicas. As três coronárias principais (DA, CX e CD)
possuem frequência semelhante de acometimento, cada
uma respondendo por cerca de 1/3 dos casos.

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3
Q

Qual a principal etiologia do IAM com SST?

A

terotrombose
▪ É a principal causa, sendo responsável por >
95% dos casos.
▪ É a formação de um trombo sobre a placa de
ateroma que sofreu ruptura. Fissuras
superficiais se associam mais comumente à
formação de trombos “brancos” (plaquetas),
gerando obstrução coronariana parcial
(angina instável/IAMSST), ao passo que
rupturas mais profundas (com maior
exposição dos conteúdos fibrinogênicos
intraplaca) originam os trombos
“vermelhos” (coágulos de fibrina)
causadores do IAMST. A chance de ruptura
da placa depende de uma série de fatores,
chamados de determinantes de
vulnerabilidade.
− Grau de inflamação intraplaca
− Magnitude de seu conteúdo lipídico
− Espessura da capa de colágeno
OBS: O que determina a formação de um ou
outro tipo de trombo é a gravidade da lesão
na placa, que pode resultar em maior ou
menor exposição de fatores fibrinogênicos
(fissura superficial x ruptura profunda)

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4
Q

Além da aterotrombose, cite outras etiologias para o IAM com SST.

A
Em < 5% dos casos a oclusão coronariana 
aguda é secundária a processos patológicos 
outros que não a aterotrombose.
− Espasmo Coronariano – Angina de 
Prinzmetal
− Cocaína – Trombose e/ou Espasmo
− Embolia Coronariana
− Dissecção Coronariana
− Síndrome do Anticorpo Antifosfolipídio
− Síndromes Trombofílicas
− Vasculite Coronariana
− Trauma Coronariano
− Aumento Acentuado de MVO2 com 
Doença Coronária Grave
− Outros (Ex: Amiloidose)
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5
Q

Como é a fisiopatologia do IAM com SST?

A

Vaso Coronariano > Placa aterosclerótica >

Instabilidade da Placa > Redução Progressiva do Lúmen > Isquemia

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6
Q

Quais os mecanismos determinantes da isquemia miocárdica nas síndromes coronarianas agudas?

A

Mecanismos Determinantes da Isquemia Miocárdica
Nas Síndromes Coronarianas Agudas
→ Trombo sobre placa aterosclerótica vulnerável
→ Espasmo coronário ou vasoconstrição
→ Progressão da placa aterosclerótica
→ Desequilíbrio entre a oferta e o consumo de O2

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7
Q

Quais as principais considerações com relação a isquemia transmural e a disfunção ventricular no IAM com SST?

A

• A primeira consequência da “cascata
isquêmica”, que se inicia após a oclusão
coronariana aguda total, é o déficit contrátil
segmentar na forma de:
− Acinesia: Perda total do movimento e
espessamento sistólico de um segmento do
miocárdio.
− Discinesia: Afinamento da parede com
abaulamento durante a sístole.
• Ambos são evidências de isquemia transmural –
isquemia de toda a espessura da parede
miocárdica.
• Se a área isquêmica for significativa (> 20-25% do
miocárdio do VE), instala-se um quadro de
insuficiência ventricular esquerda (aumento na
pressão de enchimento ventricular), que pode
evoluir para edema agudo de pulmão.
• Se houver isquemia em > 40% do miocárdio é
grande o risco de choque cardiogênico (altas
pressões de enchimento + baixo débito cardíaco,
com hipoperfusão tecidual generalizada).

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8
Q

Quais as principais considerações com relação a necrose miocárdica no IAM com SST?

A

• Inicialmente, a necrose miocárdica aparece no
subendocárdio da região em sofrimento
isquêmico, estendendo-se em direção à periferia
(epicárdio) até que toda ou quase toda a área
isquêmica esteja infartada.
− Necrose transmural: Necrose ocupa toda a
extensão da parede.
− Necrose subendocárdica: Necrose não ocupa
a espessura total da parede.

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9
Q

Quais as determinantes da evolução para necrose miocárdica?

A
  1. Capacidade da rede de colaterais
  2. MVO2 do miocárdio em sofrimento
    isquêmico
  3. Reperfusão precoce
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10
Q

Qual é a alteração histopatológica irreversível no IAM?

A

A Célula Necrosada
✓ Não gera potencial de ação
✓ Não produz vetores
✓ Não se despolariza e não se repolariza
✓ Não se contrai, apenas conduz o estímulo
✓ Promove reações teciduais com liberação de
mediadores da dor
✓ Libera proteínas celulares para o sangue: CKMB, Troponina e Mioglobina

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11
Q

Como é o remodelamento cardíaco pós-IAM?

A

• Fenômeno secundário ao estresse mecânico na parede do ventrículo, sendo proporcional a pós-carga.
• Nos infartos extensos, a região lesada pode se “remodelar”, ficando maior e mais fina, após um período de 3 – 10 dias, devido ao deslizamento das fibras necróticas entre si. Tal fato altera a geometria do ventrículo, que se dilata.
• As áreas não infartadas tendem a sofrer hipertrofia, na tentativa de manter a fração de ejeção estável (mecanismo compensatório).
• O remodelamento costuma piorar – e muito – a função sistólica global, justificando a instalação de um quadro de insuficiência cardíaca congestiva dias após o IAM.
• Além da pós-carga ventricular, existem outros determinantes do remodelamento pós-infarto: 1) Patência da coronária responsável pelo IAM (a reperfusão reduz a chance de remodelamento); 2) Efeito metabólico (tóxico) de mediadores humorais, como a angiotensina II.
OBS: Por tais motivos, os IECA, quando empregados em pacientes com disfunção sistólica do VE pós-IAM, melhoram de forma significativa o prognóstico em longo prazo! O mecanismo é a inibição do remodelamento cardíaco por bloqueio da angiotensina II e redução da pós-carga ventricular por vasodilatação periférica.

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12
Q

Como é o quadro clínico de IAM com SST?

A

▪ História típica de dor precordial
− Dor torácica anginosa em aperto/opressiva com ou sem irradiação
− Dor em crescendo
− Início agudo
− Forte intensidade
− Longa duração (> 20 min)
− Não se resolve por completo com
repouso ou nitrato sublingual
OBS: A dor pode irradiar para epigastro (paciente
pode confundi-la com “indigestão”), dorso
(diagnóstico diferencial com dissecção aórtica),
membro superior esquerdo e pescoço/mandíbula
(sensação de “sufocamento”).
ATENÇÃO! A dor do IAM não irradia para baixo do
umbigo nem para os trapézios. Neste caso, a dor é
compatível com pericardite.
▪ Em certos pacientes o IAM pode se manifestar
com dor “atípica” (não anginosa) ou mesmo sem
qualquer queixa álgica, somente “equivalentes
anginosos”, isto é, consequências de uma
isquemia miocárdica grave.
− Dor torácica “em queimação/em facada”
− Dispepsisa (epigastralgia + náuseas e
vômitos)
− Exaustão, lipotimia ou síncope
− Déficit neurológico focal (AVE ou AIT)
− Choque cardiogênico indolor
− Edema agudo de pulmão (IVE aguda ou IM
aguda)
− Morte súbita, geralmente por fibrilação
ventricular
OBS: Idosos, sexo feminino, diabetes mellitus, ICC,
marca-passo definitivo e transplante cardíaco são as
principais características de risco para IAM
mascarado por sintomas atípicos.
▪ Na maioria dos IAM o exame físico é pouco
informativo, de modo que < 20% dos pacientes
têm alterações importantes. Os principais
achados físicos durante a fase aguda são:
− Bradicardia sinusal (especialmente no IAM
inferior, por aumento reflexo da atividade
vagal)
− Taquicardia sinusal (especialmente no IAM
anterior extenso, por adaptação à queda na
função sistólica do VE)
− Hipertensão arterial (por aumento na
atividade simpática)
− B4 (por disfunção diastólica do VE)

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13
Q

Como é o ECG no IAM com SST?

A

▪ O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela
análise do ECG de 12 derivações, o qual
apresenta alterações de ST / T / Onda Q
importante.
▪ Critérios eletrocardiográficos de IAMST
− Supradesnivelamento do segmento ST ≥ 1
mm em 2 derivações contíguas no plano
frontal OU ≥ 2 mm em 2 ou mais derivações
contíguas no plano precordial OU bloqueio
completo de ramo esquerdo (novo ou
supostamente novo).
ATENÇÃO! O “supra de ST” não é patognomônico de
IAM, podendo ocorrer agudamente na angina de
Prinzmetal e, cronicamente, na discinesia ou aneurisma
ventricular, bem como em certos tipos de cardiopatia,
particularmente a chagásica. A angina de Prinzmetal
(vasoespasmo coronariano) é caracterizada pelo rápido
desaparecimento do supra de ST, de maneira
espontânea ou após uso de nitrato.
▪ Fases do IAM
− Superaguda (segundos a minutos após a
oclusão): Onda T aumentada, lembrando a
hipercalemia.
− Aguda (até 12h): Elevação do segmento ST;
Diminuição da onda T; Aparecimento de onda
Q patológica.
− Subaguda (após 12h): Onda T invertida;
Retorno do segmento ST à linha de base.
− Crônica (após semanas): Ondas Q; Elevação
do Segmento ST

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14
Q

Quais as medidas iniciais no IAM com SST?

A

− Obtenção de sinais vitais: Pressão arterial,
frequência cardíaca e exame físico
− Oxigênio por cateter ou máscara
− Obtenção de acesso venoso
− Monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de
O2 não invasiva
− Administração de 200 mg de AAS, via oral
− Administração de 5 mg de Nitrato, via sublingual
− ECG
− Administração de morfina, via endovenosa, quando
a dor é muito intensa e não melhora com nitrato

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15
Q

Quais as abordagens terapêuticas no IAM com SST?

A
− Promover Vasodilatação: Nitrato e Bloqueadores 
de Canais de Cálcio.
− Reperfusão (Oclusão Total): Angioplastia ou 
Trombólise.
− Remodelamento: Inibidores da ECA.
− Reduzir Chance de Recorrência: Repouso, Controle 
da PA e β-Bloqueadores.
− Prevenir Trombose: Antiplaquetários e 
Antitrombínicos.
− Tratar e Prevenir Complicações da 
Isquemia/Necrose: β-Bloqueadores e 
Antiarrítmicos.
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16
Q

Como é o tratamento de reperfusão no IAM com SST?

A
Trombolíticos
1) Estreptoquinase (SK)
2) Ativador Tecidual do Plasminogênio 
Recombinante
3) Trombolíticos de 3ª Geração

o Angioplastia
− Primária: Sem uso prévio de trombolítico
− Resgate: Após insucesso da trombólise
− Eletiva: Após sucesso da trombólise

17
Q

Quais as vantagens da angioplastia frente aos trombolíticos?

A
− Patência arterial precoce, superior a 90%
− Melhor manutenção de fluxo 
coronariano pleno
− Menor lesão de reperfusão
− Melhora da função ventricular
− Menor risco de sangramento e AVC
− Redução nas taxas de reoclusão, 
reinfarto e mortalidade hospitalar
18
Q

Quais as principais complicações do IAM com SST?

A
• Instabilidade Hemodinâmica
o Hipotensão
o Choque cardiogênico
o Edema agudo de pulmão
o Insuficiência cardíaca congestiva
• Arritmias
o Taquicardias ventriculares
o Fibrilação ventricular
o Bloqueios atrioventriculares avançados
19
Q

V ou F: A maior parte das mortes por IAM ocorre nas primeiras horas de manifestação da doença, sendo 40-65% na primeira hora e 80% nas primeiras 24%.

A

V.

20
Q

Por que há elevação de marcadores de necrose miocárdica no IAM?

A

Quando as células miocárdicas são irreversivelmente danificadas, suas membranas celulares perdem a integridade, as proteínas se difundem no interstício e vão para os vasos linfáticos e capilares.

21
Q

Troponinas como marcadores de necrose miocárdica:

A

São proteínas do complexo de regulação miofibrilar que não estão presente no músculo liso (excessão TnC). As troponinas Troponinas TnTc e TnIc são os marcadores de escolha.

22
Q

CK-MB como MNM:

A

Apresenta desempenho semelhante a troponinas nas primeiras 12-24h, tendo a sensibilidade reduzida após 24h.

23
Q

Que outras situações podem elevar as troponinas além do IAM:

A
IC
Embolia pulmonar
IRC
Sepse
Drogas (cocaína, anfetaminas, noradrenalina)
Miocardite, endocardite, pericardite
24
Q

Tempo para solicitação dos MNM:

A
  • admissão
  • repetir 2h após por pelo menos 2 vezes
  • repetir após 9-12h do início
25
Q

V ou F: Pacientes com IAMCST têm alto risco de desenvolver morte súbita secundária a arritmias ventriculares malignas nos primeiros 2 anos.

A

V.

26
Q

Como estratificar o risco cardiovascular via teste ergométrico no IAMCSST?

A

Pacientes que evoluem sem complicação (Killip I) e sem sinais clínicos de alto risco podem ser encaminhados para estratificação, por meio de exames complementares não invasivos provocadores de isquemia, como o teste ergométrico. O tempo de evolução deve ser de 5 dias -3 semanas, assintomático, ECG sem corrente de lesão, MNM normais, PA < 160x100 mHg.

A realização de ecocardiograma prévio é pré-requisito para o teste de esforço, a fim de excluir a presença de disfunção ventricular e /ou valvar, trombos e pericardite.

Visto isso, deve-se realizar antes da alta hospitalar.

27
Q

Quando indicar a cintilografia miocárdica de perfusão no IAMCSST?

A

Indicado antes da alta hospitalar para pacientes estáveis não submetidos à cineangiocoronariografia para avaliação do risco.
Avaliação complementar, após cateterismo cardíaco, nos casos de dúvida, com vistas a eventual revascularização.

28
Q

Quando indicar a cineangiocoronariografia no IAMCSST?

A

Tempo porta balão ideal: 90 minutos
Se necessário transferência: 120 minutos

Objetivo é a revascularização e a determinação do grau de comprometimento coronariano e miocárdico.
São indicações de cineangiocoronariografia:
-pacientes submetidos a fibrinólise sem critérios de reperfusão
-pacientes não submetidos a nenhuma estratégia de reperfusão
-pacientes submetidos a terapia de reperfusão com sucesso, mesmo estáveis (preferenciamente em até 24h, 3-6h após administração da terapia lítica)
-após a fase aguda do IAM, em pacientes não submetidos a procedimentos de reperfusão, a cineangiocoronariografia antes da alta hospitalar está indicada caso esses pacientes evoluam com recorrência da sintomatologia isquêmica
-pacientes não reperfundidos submetidos a avaliação isquêmica não invasiva de intermediário/alto risco.

29
Q

Tempo porta-agulha:

A

60 minutos

30
Q

Tratamento medicamentoso no IAMCSST:

A

*AAS 200 mg (ataque) + 100 mg diários

*Clopidogrel 300 mg (ataque) + 75 mg diários por 12 meses
OBS: se mais 75 anos não fazer dose de ataque

*Enoxaparina 30 mg IV em bolus antes da trombólise + 1mg/kg 12/12h por 8 dias
OBS: Se mais de 75 anos reduzir para 0,75 mg/kg 12/12h, se clearence de creatinina < 30 mL/min 1mg/kg 1x ao dia

  • Nitrato
  • Mononitrato de isossorbida 5mg SL se dor anginosa persistente, HAS, IC
  • Nitroglicerina 5mg/ml - 1 amp diluída em 250 mL SG5%/SF 0,9%
  • Contraindicações: infarto de VD, uso de inibidores de fosfodiesterase em 24-48h (viagra), hipotensão, bradi/taquicardia

*Beta bloqueador:
-VO para pacientes nas primeiras 24h, sem sinais de IC, evidências de baixo débito, risco de choque cardiogênico
-BB contínuo pós alta
Carvedilol 3,125 mg-25mg 12/12h
Metoprolol 25-50mg VO 12/12h
Atenolol 25-50 mg 12/12h

  • IECA (superior ao BRA)
  • Uso em todos os pacientes com evidência de IC, FE<= 40% na fase inicial do IAM
  • rotina em diabéticos, disfunção ventricular e DRC de modo tardio
  • uso por pelo menos 5 anos em dislipidêmicos, HAS, tabagistas

*Antagonistas de aldosterona espironolactona (espironolactona): para pacientes com FE< 40%

*Estatinas
Uso de estatinas de alta potência

31
Q

Causa de hipoxemia no IAMCST:

A

Acúmulo de líquido intersticial e/ou alveolar pulmonar e também de alteração da relação V/Q, causadas por shunt arteriovenoso pulmonar consequente ao aumento da pressão diastólica final do VE.

Deve-se suplementar O2 se SatO2 < 94%

32
Q

Quais os tipos de bloqueadores de canais de cálcio?

A

Derivados diidropiridínicos:

  • segunda geração: nifedipino
  • terceira geração: anlodipino

Não diidropiridínicos: verapamil e diltiazem.

Não são usados no IAM.

33
Q

Contraindicações absolutas ao uso de fibrinolíticos:

A
  • Qualquer sangramento intracraniano prévio
  • AVC isquêmico nos últimos 3 meses
  • Dano ou neoplasia no sistema nervoso central
  • Trauma significativo na cabeça ou no rosto nos últimos 3 meses
  • Sangramento ativo ou diátese hemorrágica (exceto menstruação)
  • Qualquer lesao vascular cerebral conhecida (malformação arteriovenosa)
  • Dissecção aguda de aorta
  • Discrasia sanguínea
34
Q

Critérios de uso fibrinolíticos:

A
  • Dor sugestiva IAM
  • Duração > 20 minutos e < 12h não responsiva a nitrato sublingual
  • Supra ST >1mm em pelo menos 2 derivações contínuas
  • BR novo
  • Impossibilidade de realizar reperfusão mecânica em tempo adequado
  • Ausência de contraindicações absolutas
35
Q

Dose fibrinolíticos:

A

-Alteplase
>65kg: 15mg EV 1-2 minutos, seguido por 50 mg em 30 minutos e 35 mg em 1h
< 65kg: 15mg EV 1-2 minutos, seguido por 0,75mg/kg em 30 minutos e 1mg/kg em 1h

36
Q

indicação de ICP de emergência:

A

IAMCST + choque cardiogênico

37
Q

Indicações de ICP:

A
  • Pacientes com diagnóstico de IAM com sintomas iniciados < 12h, com persistência de elevação de segmento ST ou evidência presumida de BRE recente, (Tempo porta balão 90 min, se transferência 120 min)
  • -Pacientes com diagnóstico de IAMCST com sintomas iniciados 12h-24h, com persistência de isquemia miocárdica ou evidência de instabilidade hemodinâmica/arritmias ventriculares graves.
  • IAMCST + choque cardiogênico independente do tempo de início dos sintomas
38
Q

Critérios de reperfusão:

A
  • Queda do supra de ST >50%

- Alívio da dor e arritmias de reperfusão