Dor Torácica e SCA's Flashcards

1
Q

V ou F: Síndromes coronarianas agudas, insuficiência cardíaca e embolia pulmonar correspondem a mais de metade dos atendimentos EMERGENCIAIS de dor torácica.

A

V. SCA, IC, TEP > 50% dos casos de dor torácica na emergência

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2
Q

Quais as maiores causas de atendimento ambulatorial por dor torácica ?

A
  • Desordens esofágicas
  • Desordens osteomusculares
  • Doença coronariana estável
  • Desordens psiquiátricas (Sd do pânico, transtorno de ansiedade generalizada).
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3
Q

Anamnese da dor torácica:

A
  • Há quanto tempo
  • Qualidade:constritiva, aperto, queimação, pontada, opressão, desconforto
  • Irradiação: MMSS, dorso, ombro, mandíbula, epigástrio, pescoço
  • Duração: se minutos, horas ou dias
  • Fatores desencadeantes : estresse, exercício, ao comer, atividade sexual, respiração, posição, toque
  • Fatores de alívio: nitrato, repouso, antiácidos, alimento, posição
  • Sintomas associados: sudorese, náuseas, vômitos, palidez, dispneia, hemoptise, tosse, lipotímia, síncope
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4
Q

Que entidades a doença arterial coronariana compreende?

A

A DAC engloba angina estável, angina instável, infarto agudo do miocárdio com ou sem elevação do segmento ST.

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5
Q

O que é angina estável?

A

É o quadro clínico inicial em cerca de metade dos casos de DAC e se deve a isquemia transitória do miocárdio durante situações que alteram a relação oferta/demanda de oxigênio no músculo cardíaco.

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6
Q

O que é angina instável?

A

Pode ser dividida em angina em repouso, angina em crescendo e angina de começo recente.

Angina em repouso: dura mais de 20 minutos há cerca de 1 semana

Angina em crescendo: angina prévia que aumenta a frequência, com episódio de maior duração e menor limiar

Angina de começo recente: prognóstico semelhante ao da angina estável, sintomas só surgem aos grandes esforços, não se configurando uma síndrome coronariana aguda propriamente dita.
Pelo menos CCS III há 2 meses

Necessitam direto de cateterismo!

Obs. Classificação canadense
CCS I: dor surge aos grandes esforços
CCS II: dor surge aos médios esforços
CCS III: dor surge aos pesquemos esforços
CCS IV: dor surge em repouso (angina instável)

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7
Q

Como é a dor tipicamente anginosa?

A

É referia como sensação de opressão, peso ou queimação da região retroesternal/precordial (menos comumente), geralmente desencadeada por exercícios, atividade sexual, estresse emocional, frio, alimentações copiosas. Aliviam com repouso, nitrato.
Pode irradiar para região cervical, ombros e MMSS(direito, esquerdo ou ambos), mandíbula ou dentes.

Podem estar associados: náuseas, vômitos, sudorese, lipotímia, palpitações.

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8
Q

Em que pacientes é mais frequente observar a dor torácica típica?

A

Homens de meia idade, com fatores de risco para aterosclerose .

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9
Q

Em que grupos é esperado a dor torácica atípica?

A

Idosos, mulheres, diabéticos de longa data. Nesses grupos vale a pena buscar equivalentes anginosos:
•dispneia (mais comum)
•epigastralgia pós-prandial, náuseas e vômitos
•palpitações
•síncope
•fadiga excessiva

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10
Q

Principais fatores de risco para aterosclerose:

A

Tabagismo
Dislipidemia
Diabetes
Hipertensão arterial sistêmica
Idade superior a 45 anos em homens e 55 em mulheres
História familiar se DAC precoce (< 55 anos em homens e < 65 anos em mulheres)
Antecedentes pessoais de DAC
Doença cerebrovascular ou aterosclerose em outros sítios (claudicação intermitente)
Estresse emocional elevado no último ano

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11
Q

Dor torácica na pericardite aguda.

A

Dor torácica ocorre em 50% dos casos de pericardite aguda.
Início súbito, intensidade progressiva, caráter em pontada, Podendo irradiar-se para dorso e ombros, melhorando na posição sentada inclinada para frente (atitude genupeitoral), piora na inspiração e com a tosse. O atrito pericárdico é bastante específico porém nem sempre é encontrado, em muitos casos apresenta dispneia.

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12
Q

Achados que falam a favor de Miocardite:

A

Apresenta um largo espectro de apresentações clínicas, como alterações de eletrocardiograma, taquiarritmias, bloqueios átrio ventricular ares, insuficiência cardíaca e de rápida evolução, quadro semelhante a um infarto agudo do miocárdio, morte súbita. Pródromos de mialgia e febre podem anteceder miocardite viral , enquanto a reação de hipersensibilidade tardia as vezes se inicia com rash cutâneo, eosinofilia e elevação de transaminases .

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13
Q

Dor torácica nas valvulopatias:

A

A estenose aórtica tem por tríade sintomática angina, síncope e dispneia, presentes em 2/3 dos pacientes com lesão grave da valva. Pacientes com estenose mitral raramente apresentam dor torácica assim como na estenose pulmonar.

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14
Q

IC como causa da dor torácica:

A

Geralmente apresentam dispneia aos esforços associado e a sensação de opressão no tórax.
A congestão pulmonar piora ao decúbito dorsal.

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15
Q

Doenças da pleura como causa de dor torácica:

A

Adora secundária irritação das terminações nervosas da pleura parietal. Tem caráter pontada, piora a inspiração e com a tosse, o que faz o paciente reprimi-la. Acomete uma área restrita e bem delimitada. A pleurite viral é a causa mais comum em adultos jovens. As serosites são comuns em doenças auto imunes como lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide e lúpus induzido por medicamentos (hidralazina, procainamida, isoniazida etc).

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16
Q

Infecções de sítio pulmonar como causa de dor torácica:

A

Pneumonias alveolares se iniciam na periferia pulmonar e pode haver acometimento pleural e em até 30% dos casos dor pleurítica.
Outros achados incluem febre com calafrios, tosse produtiva, egogonia e macicez a percussão.

Nas traqueobronquites pode haver dor torácica osteomuscular pela tosse incessante.

17
Q

Relação entre hipertensão arterial pulmonar e dor torácica.

A

O sintoma mais comum é a dispneia de esforço progressiva (aguda nos casos de TEP maciço).

18
Q

Câncer pode causar dor torácica?

A

25-50% dos pacientes com neoplasia pulmonar apresentam dor torácica, porém raramente de forma isolada, geralmente acompanham: tosse, dispneia, perda ponderal ou hemoptise.

19
Q

Causas digestivas de dor torácica:

A

Por compartilhar a mesma inervação, coração e esôfago podem apresentar quadros de dor semelhantes: retroesternal em opressão ou queimação.

DRGE corresponde a 60% dos casos de dor torácica não cardíaca. São outras causas: úlcera péptica, esofagite induzida por medicamentos (doxiciclina, AINES, bifosfonados, cloreto de potássio e ferro).

20
Q

Causas osteomusculares de dor torácica:

A

Costocondrite corresponde a 13% dos casos ambulatoriais de dor torácica. A inflamação de cartilagens condrais cursa com dor tende a ser difusa em múltiplos pontos( por traumas, infecções virais, predisposição genéticas ou doenças sistêmicas).

A síndrome de Tietze é mais rara e cursa com quadro semelhante a costocondrite porém com edema, calor e rubor (deferente da costocondrite), além de dor nas articulações costoesternal, esternoclavicular, costocondral.

A fibromialgia cursa com dor muscular crônica difusa cuja prevalência aumenta com a idade e é maior entre mulheres, associado a insônia, fadiga e artralgias.

21
Q

Caracterize o quadro de TEP:

A
  • Tipo de dor torácica: pleurítica
  • Sintomas associados: dispneia sem alterações na ausculta e com raio x geralmente normal, hemoptise e tosse
  • Exame físico: taquipneia, taquicardia, cianose e sibilos. Pode aparecer como exacerbações de doença de base (ICC, DPOC) ou mimetizar crise de ansiedade.
  • Exames: d-dímero (baixa-média probabilidade), angiotomigrafia de tórax (padrão ouro), USG MMII, cintilografia V/Q
22
Q

Caracterize o quadro de dissecção aórtica:

A
  • Tipo de dor torácica: lancinante e súbita, que irradia para o dorso
  • Sintomas associados: perda de pulsos, déficits neurológicos, IC secundária a insuficiência aórtica, choque e hemotórax
  • Exame físico: PÁ elevada, pulsos assimétricos, insuficiência aórtica, isquemia de órgãos
  • Exames: ecocardiograma e angiotomografia de tórax
23
Q

Caracterize o quadro de pneumotórax hipertensivo:

A
  • Tipo de dor torácica: súbita, aguda e intensa
  • Sintomas associados: dispneia, hipotensão e confusão
  • Exame físico: abolição do murmúrio vesicular, timpanismo, turgência jugular. Pode aparecer como exacerbação de doença de base como IC, DPOC
  • Exames: DX é clínico
24
Q

Caracterize a ruptura esofágica:

A
  • Tipo de dor torácica: persistente com piora progressiva
  • Sintomas associados: dispneia e choque tardio
  • Exame físico: enfisema subcutâneo e hipotensão . Pode mimetizar dispepsia mas evolui com choque se não tratado
  • Exames: rx de tórax, Tc de tórax, EDA