HAS Flashcards

1
Q

Qual a principal causa de morte no Brasil?

A

Doença isquêmica do miocárdio.

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2
Q

Qual a definição de Hipertensão Arterial?

A

Condição clínica multifatorial caracterizada por elevação sustentada dos níveis pressóricos maiores ou iguais a 140 (PAS) e/ou 90 (PAD).

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3
Q

Como é a etiologia das hipertensões arteriais?

A

*Hipertensão arterial primária ou essencial (90-95%): causa desconhecida

  • Hipertensão arterial secundária (5-10%):
  • renal: doença parenquimatosa renal
  • renovascular: estenose da artéria renal
  • endócrina: hipertireoidismo e suprarrenal
  • coarctação da aorta
  • medicamentosa
  • doença hipertensiva específica da gravidez
  • Tumor produtor de renina
  • Acromegalias
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4
Q

Quais os principais sítios afetados pela HAS?

A
SNC
RINS
CORAÇÃO
SVP
Olhos
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5
Q

Qual a fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica?

A
  • A hipertensão arterial apresenta 60% de influência familiar e 40% de influência ambiental.
  • É uma rede complexa de vias de interação que envolve rins, mecanismos neurais, endócrinos e vasculares, além do débito cardíaco e da resistência vascular periférica, principais determinantes da pressão arterial. Vários genes dentro de cada um desses sistemas contribuem para as funções especializadas que regulam a pressão arterial.

1- Hiperatividade do Sistema Nervoso Simpático

2 - Mecanismo Renal − Excesso de Sal e Natriurese

3 - Mecanismo Hormonal – SRAA

4 - Mecanismo Vascular – Disfunção Endotelial de Óxido Nítrico

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6
Q

Explique como a Hiperatividade do Sistema Nervoso Simpático participa da fisiopatologia da HAS.

A

▪ O aumento da atividade simpática está associado ao aumento da frequência cardíaca, débito cardíaco, resistência vascular periférica e níveis plasmáticos de noradrenalina.
▪ Ocorre também uma vasoconstrição mediada por receptores α-adrenérgicos remodelamento vascular na circulação periférica.
▪ A hiperatividade simpática ocorre em hipertensão arterial primária e também em outras formas de hipertensão, incluindo hipertensão associada a obesidade, apneia do sono, diabetes mellitus tipo 2, doença renal crônica e insuficiência cardíaca.

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7
Q

Explique como o Mecanismo Renal participa da fisiopatologia da HAS.

A

▪ Esse mecanismo sugere que o defeito básico na hipertensão é a incapacidade do rim de excretar o excesso de carga de sódio importo por uma dieta com alto teor de sal.
▪ A ingestão de sal aumenta a pressão arterial por Mecanismos Dependentes do Volume:
1. O excesso de ingestão de sódio causa HA por aumento de volume e da pré-carga (PAD).
2. A retenção renal de sódio também contribui para o aumento do débito cardíaco.
Mecanismos Independentes do Volume:
3. Efeitos do SNC mediados pela angiotensina, aumentando a atividade simpática

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8
Q

Explique como o Mecanismo Hormonal participa da fisiopatologia da HAS.

A

▪ A renina participa da manutenção do volume extracelular e da vasoconstrição arterial.
▪ A renina decompõe o angiotensinogênio em angiotensina I.
▪ Uma ECA (enzima conversora) decompõe a angiotensina I na angiotensina II, que é mais vasoativo e um potente constritor de todos os vasos sanguíneos.
▪ A angiotensina II também promove a liberação de aldosterona pelas glândulas suprarrenais, que estimula as células epiteliais dos rins a aumentar a reabsorção de sal e água, levando ao aumento do volume sanguíneo e da pressão arterial.
▪ Há três classes de medicamentos que podem atuar no SRAA:
o Inibidores da enzima conversora do angiotensina (IECA) – Enalapril
o Bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA) – Losartana
o Inibidores diretos da renina (DRI

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9
Q

Explique como o Mecanismo Vascular participa da fisiopatologia da HAS.

A

▪ O endotélio saudável produz óxido nítrico (relaxante) e endotelina (constritor), que são os principais reguladores do tônus vascular e da pressão arterial.
▪ Na hipertensão, existe uma disfunção endotelial caracterizada por uma diminuição da liberação de fatores relaxantes derivados do endotélio e aumento da liberação de fatores constritores.
▪ Assim, a via do óxido nítrico é considerada um dos mecanismos regulatórios mais importantes que protegem contra a hipertensão e acredita-se que a deficiência de óxido nítrico contribua para a hipertensão.
▪ A função endotelial é fundamental para a saúde vascular e constitui uma importante defesa contra a aterosclerose e a hipertensão

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10
Q

Explique as repercussões de lesões endoteliais no contexto de disfunções endoteliais.

A

Lesão endotelial → Disfunção das células endoteliais das artérias pulmonares
▪ Redução na produção de óxido nítrico e prostaciclina ▪Aumento na produção de endotelina-1
→ Remodelamento da parede vascular (proliferação da camada íntima e interna) + Aumento da atividade simpática
→ Diminuição do lúmen do vaso
→ Enlantecimento do fluxo sanguíneo, estado de hipercoagulabilidade
→ Trombose in situ, hipertrofia da camada média, fibrose da íntima e lesões plexiformes

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11
Q

Quais os tipos de anti-hipertensivos que se baseiam na inibição do SRAA?

A

o Inibidores da enzima conversora do angiotensina (IECA) – Enalapril
o Bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA) – Losartana
o Inibidores diretos da renina (DRI)

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12
Q

Quais os tipos de anti-hipertensivos que se baseiam na disfunção endotelial?

A

→ β-Bloqueador – Nebivolol (único utilizado na hipertensão).

→ Inibidores da Endotelina – Ainda em teste.

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13
Q

Como é feito o estadiamento da HAS?

A

CLASSIFICAÇÃO PAS PAD

Normal ≤ 120 ≤ 80
Pré-Hipertensão 121 – 139 81 – 89 Hipertensão Estágio 1 140 – 159 90 – 99
Hipertensão Estágio 2 160 – 179 100 – 109
Hipertensão Estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
HS Isolada ≥ 140 < 90

Obs.: A HAS sistólica isolada também deve ser
classificada em estágios I, II ou III.

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14
Q

O que considerar quando as pressões sistólica e diastólica de um paciente situam-se em categorias diferentes?

A

O maior estágio deve ser utilizada para a classificação da pressão arterial.

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15
Q

O que é MRPA?

A

Medida residencial da PA

▪ Obtenção de 3 medições pela manhã, antes do desjejum e da tomada da medicação, e 3 à noite, antes do jantar, durante 5 dias.
▪ Outra opção é realizar 2 medições em cada uma dessas duas sessões, durante 7 dias.
São considerados anormais valores de PA ≥ 135x85 mmHg

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16
Q

O que é MAPA?

A

Medida Ambulatorial da PA
▪ Permite o registro indireto e intermitente da PA durante 24 horas ou mais, enquanto o paciente realiza suas atividades habituais durante os períodos de vigília e sono.
▪ Possibilidade de identificar as alterações circadianas da PA, sobretudo em relação às medições durante o sono, que têm implicações prognósticas consideráveis.

São consideradas anormais as médias de PA de 24 horas ≥ 130x80 mmHg, vigília ≥ 135x85 mmHg e sono ≥ 120x70 mmHg.

17
Q

Quais os cuidados que devem ser tomados na medida da PA?

A

o As costas e pernas do paciente devem estar apoiadas, com as pernas descruzadas e os pés apoiados em uma superfície firme. O braço deve estar apoiado e ficar no nível do coração. O manômetro deve ser posicionado ao nível do olho do profissional de saúde. O paciente deverá estar sentado com o braço colocado na altura do coração ou deitado com o braço apoiado.
o É vedado ao paciente:
− Fumar, ingerir bebidas alcoólicas ou cafeína nos últimos 30 minutos
− Estar com a bexiga cheia
− Ter praticado atividades físicas nos últimos 60 minutos
o A medida deve ser efetuada após descanso do paciente por 5 minutos.
o A medida deve ser feita nas posições sentado, em pé e deitado e em pelo menos uma delas em ambos os membros.

18
Q

Quais as indicações para MRPA?

A

Suspeita de EAB (evento do avental branco)

Suspeita de HM (hipertensão mascarada)

Suspeita de pré-eclâmpsia

Grande variação da PA em diferentes momentos

Hipotensão postural

Hipertensão resistente

19
Q

Quais as indicações para MAPA?

A

Suspeita de EAB (evento do avental branco)

Suspeita de HM (hipertensão mascarada)

Suspeita de pré-eclâmpsia

Grande variação da PA em diferentes momentos

Hipotensão postural

Hipertensão resistente

Avaliação do descenso durante e sono

Queda de PA em pacientes com apneia do sono, DCR (doença coronariana) ou diabetes

Avaliação da variabilidade da PA

20
Q

Quais os critérios diagnósticos para hipertensão arterial?

A

1) PA no consultório: média entre duas medidas
da pressão arterial, em pelo menos duas
consultas, com níveis maiores ou iguais a
140 x 90 mmHg.
2) Monitorização Residencial (MRPA): média
de várias aferições da PA maiores ou iguais a
135 x 85 mmHg, feitas corretamente por um
aparelho devidamente calibrado.
3 Monitorização Ambulatorial (MAPA): média
das aferições automáticas. Durante o período
de vigília, com valores maiores ou
iguais a 135 x 85 mmHg; PA de 24 horas com
valores maiores ou iguais a 130 x 80 mmHg
e PA no sono com valores maiores ou iguais
a 120 x 70 mmHg.

21
Q

Como é a semiotécnica da aferição de pressão arterial?

A

1) Com o braço do paciente estendido ao nível do coração, posicionar o manguito a 2 cm acima da prega cubital, com a linha média da bolsa diretamente sobre a artéria braquial, de modo a permitir que 2 dedos deslizem sob o manguito.
2) Método Palpatório: Determinar o desaparecimento da pressão de pulso.
− Palpar o pulso radial enquanto infla rapidamente o manguito até cerca de 80mmHg.
− Diminuir a velocidade de insuflação para 10mmHg a cada 2 a 3 segundos.
− Observar quando o pulso desaparece.
− Desinsuflar o manguito a uma velocidade de 2 mmHg/segundo.
− Observar quando o pulso reaparece – Pressão sistólica estimada pelo método palpatório.
3) Método Auscultatório: Posicionar o estetoscópio sobre a arterial braquial e inflar o manguito rapidamente, até 20 a 30 mmHg acima da pressão sistólica determinada pelo método palpatório. Em seguida, desinflar o manguito a um ritmo de 2 mmHg/segundo, de maneira a registrar o nível de pressão em que os ruídos de Korotkoff começam a ser auscultados e o nível de pressão em que os mesmos desaparecem, sendo, respectivamente, a pressão sistólica e a pressão diastólica.

22
Q

O que é hiato auscultatório?

A

É um intervalo durante o qual os sons de Korotkoff não são audíveis, o qual pode aparecer entre as pressões sistólica e diastólica, normalmente, ao final da fase I e início da fase II. Sua importância clínica é que pode levar a uma subestimação da pressão sistólica ou superestimação da pressão diastólica.

23
Q

O que é pseudohipertensão?

A

→ Os sons de Korotkoff são originados nas vibrações provenientes da artéria braquial, devido ao seu “abrir e fechar”, quando a pressão do manguito está entre a PA sistólica e diastólica.
→ Alguns idosos possuem artérias muito endurecidas (pela calcificação e arteriosclerose), que não colabam, mesmo com pressões acima da PAD, e mantêm-se “abrindo e fechando”, mesmo com pressões acima da PAS. Assim, a aferição pela constatará um aumento falso da pressão arterial – é a pseudo-hipertensão do idoso.
→ A manobra de Osler pode ajudar no diagnóstico, sendo positiva para pseudo-hipertensão quando a artéria continua sendo palpada, porém sem pulso, quando o manguito é insuflado em níveis superiores à PAS aferida.

24
Q

Qual deve ser a diferença máxima entre membros superiores?

A

pressão arterial deve ser aferida bilateralmente, sendo normal uma diferença de pressão de até 10 mmHg entre os membros superiores. Valores superiores a esse são sugestivos de compressão ou obstrução arterial no lado de menor valor.
Causas: Coarctação da aorta, síndrome do desfiladeiro cérvico-axilar, doença vascular periférica.

25
Q

Qual deve ser a diferença máxima entre membros inferiores e superiores?

A

Devido a somações de pulsos, a pressão nos membros inferiores é normalmente, até 20 mmHg maior que a dos membros superiores.
− Pressão MMII > em 40 mmHg que a Pressão MMSS
Causa: Insuficiência aórtica.
− Pressão MMSS > MMII
Causas: Síndrome de Leriche (obstrução aterosclerótica na bifurcação aorto-ilíaca), estenose femoral, coarctação da aorta, aneurisma dissecante de aorta.

26
Q

O que é hipotensão postural e como identificá-la?

A

Deve-se aferir a pressão arterial em 3 posições diferentes (decúbito dorsal, sentado e em ortostase). Normalmente, a pressão arterial tende a cair poucos mmHg quando o paciente passa para uma posição mais verticalizada. Sendo assim, quando essa queda é > 20 mmHg na PAS ou > 10 mmHg na PAD, tem-se hipotensão postural – Mais comum em idosos, diabéticos ou pacientes em uso de uma nova droga anti-hipertensiva.
− Técnica:
1. Aferir a pressão arterial com o paciente na posição sentada
2. Solicitar ao paciente que se levante
3. Esperar de 1-3 minutos
4. Aferir a pressão arterial com o paciente em ortostase.

27
Q

Como classificar a pressão arterial em hipertensão?

A

▪ Valores de PA obtidos por métodos distintos têm níveis de anormalidade diferentes.
▪ Devemos considerar os valores de anormalidade definidos para cada um deles para o estabelecimento do diagnóstico.
Manual: 140 x 90 mmHg
MAPA/MRPA: 135 x 85 mmHg
▪ Medidas de consultório, o diagnóstico deverá ser sempre validado por medições repetidas, em condições ideais, em duas ou mais ocasiões, e confirmado por medições fora do consultório (MAPA ou MRPA), excetuando-se aqueles pacientes que já apresentem LOA detectada.

28
Q

Como classificar a pressão arterial em normotensão?

A

▪ Considera-se normotensão quando as medidas de consultório são ≤ 120/80 mmHg e as medidas fora dele (MAPA ou MRPA) confirmam os valores considerados normais referidos.

29
Q

Como classificar a pressão arterial em Hipertensão Arterial Controlada?

A

▪ Define-se HA controlada quando, sob tratamento anti-hipertensivo, o paciente permanece com a PA controlada tanto no consultório como fora dele.

30
Q

Como classificar a pressão arterial em Hipertensão Mascarada?

A

▪ Caracterizada por valores normais da PA no consultório, porém com PA elevada pela MAPA ou medidas residenciais.
▪ A prevalência da HM é de 13% (intervalo de 10-17%) em estudos de base populacional.
▪ Vários fatores podem elevar a PA fora do consultório em relação à PA nele obtida, como idade jovem, sexo masculino, tabagismo, consumo de álcool, atividade física, hipertensão induzida pelo exercício, ansiedade, estresse, obesidade, diabetes mellitus, doença renal crônica e história familiar de HAS.
▪ Meta-análises de estudos prospectivos indicam que a incidência de eventos cardiovasculares é cerca de duas vezes maior na HM do que na normotensão, sendo comparada à da HAS.

31
Q

Como identificar um evento do avental branco??

A

▪ O EAB é a diferença de pressão entre as medidas obtidas no consultório e fora dele, desde que essa diferença seja igual ou superior a 20 mmHg na PAS e/ou 10 mmHg na PAD.
▪ Essa situação não muda o diagnóstico, ou seja, se o indivíduo é normotenso, permanecerá normotenso, e se é hipertenso, permanecerá hipertenso. No entanto, pode alterar o estágio e/ou dar a falsa impressão de necessidade de adequações no esquema terapêutico.

32
Q

Como classificar a pressão arterial em Hipertensão do Avental Branco?

A

▪ É a situação clínica caracterizada por valores anormais da PA no consultório, porém com valores considerados normais pela MAPA ou MRPA.
▪ Com base em quatro estudos populacionais, a prevalência global da HAB é de 13% (intervalo de 9-16%) e atinge cerca de 32% (intervalo de 25-46%) dos hipertensos.
▪ É mais comum (55%) nos pacientes em estágio 1 e menos comum no estágio 3 (10%).
▪ Se, em termos prognósticos, a HAB pode ser comparada à normotensão é uma questão ainda em debate, porque alguns estudos revelam que o risco cardiovascular em longo prazo desta condição é intermediário entre o da HA e o da normotensão.

33
Q

Como classificar a pressão arterial em Hipertensão Sistólica Isolada?

A

É definida como PAS aumentada (≥ 140 mmHg) com PAD normal (≤ 90mmHg).
▪ A maioria (70%) dos hipertensos acima dos 65 anos têm apenas elevação da PAS.
▪ A hipertensão sistólica isolada (HSI) e a pressão de pulso (PP) = PAS – PAD são importantes fatores de risco cardiovascular em pacientes de meia idade e idosos

34
Q

Como classificar a pressão arterial em Pré-Hipertensão?

A

▪ Condição caracterizada por PAS entre 121 e 139 e/ou PAD entre 81 e 89 mmHg.
▪ Os pré-hipertensos têm maior probabilidade de se tornarem hipertensos no futuro e apresentam maiores riscos de desenvolvimento de complicações cardiovasculares quando comparados a indivíduos normotensos, ≤ 120x80 mmHg, necessitando de acompanhamento periódico.
▪ 1/3 dos eventos cardiovasculares atribuíveis a elevação da pressão arterial ocorre em indivíduos com pré-hipertensão.

35
Q

Quais os parâmetros para definir crise hipertensiva?

A

PAS ≥ 180 mmHg

PAD ≥ 110 mmHg

36
Q

O que é uma emergência hipertensiva?

A

▪ São entendidas como emergências aquelas situações em que o indivíduo apresenta risco imediato de morte ou de lesão definitiva em órgão-alvo, necessitando de intervenção médica imediata e intensiva.
▪ Causas Principais:
1. Glomerulonefrite Difusa Aguda – Edema Agudo de Pulmão.
▪ Conduta: Risco imediato de morte ou de lesão definitiva em órgão-alvo – Internação e tratamento imediato.

37
Q

O que é uma urgência hipertensiva?

A

▪ Apesar de não levar a risco imediato de morte, caso seja dispensada de cuidados médicos, poderá comprometer alterações clínicas associadas, como insuficiência coronariana ou cardíaca.
▪ Causas Principais:
1. Elevação da PA em portadores de doença de risco (IC / DAC / DRC).
▪ Conduta: Controle pressórico deve ser realizado de forma menos intensiva, dentro de até 24 horas − Captopril VO ou Clonidina.

38
Q

O que é uma pseudocrise hipertensiva?

A

▪ Elevação pressórica intensa, porém, sem
risco de morte, lesão permanente de órgão-alvo ou descompensação clínica.
▪ Causas Principais:
1. Interrupção inadequada do uso da medicação anti-hipertensiva pelos seus usuários.
2. Utilização de drogas que contenham vasoconstrictores.
3. Estresse emocional.
▪ Conduta: Priorizar tratamento dos sintomas que motivaram a vinda do paciente ao serviço de emergência.