Hepatites virais Flashcards

1
Q

Qual a classificação das hepatites virais?

A

(1) AGUDA: dura ATÉ 6 MESES (mais comuns: A e B)
(2) CRÔNICA: persiste por MAIS DE 6 MESES (mais comum: C)
(3) FULMINANTE: ENCEFALOPATIA HEPÁTICA NAS PRIMEIRAS 8 SEMANAS

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2
Q

O que determina se a hepatite vai ser aguda, crônica ou fulminante?

A

É o sistema imunológico que determina o caminho que será percorrido! Como assim?
 Se exacerbado: fulmina
 Se diminuído: cronifica
 Se normal: tende a evoluir para cura
Por que um indivíduo evolui de hepatite aguda para crônica? Por que evolui para hepatite fulminante? ESSE MECANISMO NÃO TEM RELAÇÃO COM O VÍRUS! Tudo isso depende do SISTEMA IMUNOLÓGICO! Um RN, por exemplo, quando é acometido por hepatite B, a chance de cronificar é de 95%, justamente por causa da
imaturidade do seu sistema imunológico. Em um adulto, a chance é de 5%! E por que fulmina? Porque o sistema imunológico está exacerbado! E quando está muito exacerbado, 100% dos indivíduos vão se curar (se sobreviverem)… O problema é que os hepatócitos vão junto… Há insuficiência hepática aguda grave e o indivíduo morre disso. O corpo se preocupa tanto em conter o vírus, que acaba destruindo o fígado!

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3
Q

Quais são os vírus que cronifica?

A

VÍRUS QUE CRONIFICAM = B e C!

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4
Q

Quais os vírus que evoluem para hepatite fulminante?

A

VÍRUS QUE EVOLUEM PARA HEPATITE FULMINANTE = TODOS!

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5
Q

Como ocorre o contágio/transmissão dos vírus?

A

CONTÁGIO/TRANSMISSÃO:
A, E: predomina fecal-oral
(
também pode ser por via sexual)
B, C, D: parenteral

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6
Q

Qual o período de incubação em média de cada tipo de vírus?

A

PERÍODO DE INCUBAÇÃO:
A = 4 semanas
E = 5-6 semanas
C = 7 semanas
B-D = 8-12 semanas

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7
Q

Como é a evolução clínica das hepatites de forma geral?

A
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8
Q

Quais os sintomas da fase podrômica?

A

(1) FASE PRODRÔMICA: temos achados clínicos inespecíficos. Há febre, astenia, mal-estar, cefaleia, vômitos… Também começa a haver elevação de TGO (AST)/TGP (ALT), pela agressão hepática que está ocorrendo. Aliás… Quem é mais específica de lesão hepática? É a TGP! Apesar da TGO estar presente no fígado, também está presente nos músculos (esquelético, cardíaco…), por exemplo.

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9
Q

Quais os sintomas da fase ictérica?

A

FASE ICTÉRICA: esta fase nem sempre está presente! Aqui, temos um pico enzimático de TGO/TGP, melhora dos pródromos,. Também pode ocorrer colúria e acolia fecal! E essa icterícia é por BD ou BI? Por BD! Lembre que a etapa limitante do processo é a excreção! Essa bilirrubina foi captada e conjugada normalmente, mas não foi excretada! Isso gera acúmulo de BD no sangue (se > 3, paciente começa a ficar “amarelo”), que vai para os rins e gera colúria! Além disso, temos pouca BD para se transformar em urobilinogênio e estercobilina nas fezes, gerando acolia!
Também pode ocorrer hepatomegalia dolorosa.

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10
Q

Quais os sintomas da fase de convalescença?

A

(3) FASE DE CONVALESCENÇA: o paciente melhora clínica e laboratorialmente! As enzimas hepáticas voltam a sua faixa normal. Aqui, acaba a hepatite!
É assim na grande maioria dos casos…

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11
Q

Qual a hepatite nunca cronifica?

A

Vírus da hepatite A

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12
Q

Qual o laboratório das hepatites virais?

A

(1) AMINOTRANSFERASES > 10X O NORMAL NAS HEPATITES AGUDAS! Isso indica hepatite aguda! Pode ser isquêmica, viral… Não importa! Se temos TGO/TGP >10x o normal, é hepatite! NA HEPATITE CRÔNICA, O AUMENTO É DISCRETO… O PREDOMÍNIO É
DE TGP NAS HEPATITES VIRAIS!
(2) ↑BILIRRUBINAS: PREDOMÍNIO DE BD.
(3) TAP (TEMPO DE PROTROMBINA): EM GERAL NORMAL! Se ALARGADO: HEPATITE FULMINANTE (provavelmente).
(4) HEMOGRAMA: LEUCOPENIA/LINFOCITOSE (infecção viral)
(5) AUTOANTICORPOS: FR/FAN/ANTI-LKM1 (hepatite C)/ANTI-LKM3 (hepatite D)  isso confunde, mas as hepatites virais também podem
cursar com a positivação de anticorpos!

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13
Q

Como é feito o diagnóstico de hepatite B?

A

Diagnóstico
- SOROLOGIA VIRAL!

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14
Q

Qual a diferença genética do vírus B para os outros?

A

DNA-HBV (ÚNICO DNA VÍRUS)

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15
Q

Qual a forma de transmissão do vírus da hepatite B?

A

TRANSMISSÃO:
- SEXUAL: mais importante
- VERTICAL: cai mais nas provas. SE HBEAG + = RISCO DE TRANSMISSÃO DE 90%; SE HBEAG - = 15%). Ocorre principalmente no MOMENTO
DO PARTO!
 Não há indicação absoluta de cesárea
 O aleitamento é permitido
 PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO PARA O RN: vacina + imunoglobulina (sítios ≠) de preferência nas primeiras 12 horas de vida.
 MÃE COM HBEAG (+): tenofovir no 3º trimestre
- Outras: PERCUTÂNEA, TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS…

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16
Q

Quais os marcadores sorológicos

A

MARCADORES SOROLÓGICOS:
- HBSAG ( superfície):ANTI-HBS
- HBEAG (secretado)  ANTI-HBE
- HBCAG ( centro) : ANTI-HBC

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17
Q

O que indica cada marcador sorológico da Hepatite B?

A

*O HBCag não é dosável no sangue  só se coleta o anticorpo anti-HBC)

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18
Q

Qual a ordem que os marcadores virais tendem a aparecer?

A
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19
Q

Qual a história natural do vírus da hepatite B?

A

(1) CRONIFICA EM APENAS 5% DOS CASOS, diferente do vírus C (80%). Isso é nos adultos! EM RN, A CHANCE É DE 95%.
(2) É A HEPATITE COM MAIOR CHANCE DE FULMINAR  DNA VÍRUS  VÍRUS COMPLEXO  3 ANTÍGENOS DIFERENTES! É o ÚNICO VÍRUS QUE NÃO POSSUI 1 ANTÍGENO – SÃO 3 ANTÍGENOS DIFERENTES e é um DNA VÍRUS! Não é um RNA viral! A chance de fulminar é de 1%!
(3) DOS QUE EVOLUEM PARA HEPATITE B CRÔNICA  20-50% EVOLUEM PARA CIRROSE  10% PARA CARCINOMA HEPATOCELULAR
(4) PODE EVOLUIR DIRETAMENTE
PARA O CARCINOMA HEPATOCELULAR sem necessariamente passar pelo estágio de cirrose! Aqui tem um agravante! O vírus B, um DNA vírus,
mais complexo que o vírus C, pode EVOLUIR DIRETAMENTE PARA CARCINOMA HEPATOCELULAR, sem passar antes pela cirrose! Então, na hepatite B, não há dependência da cirrose para haver CHC!

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20
Q

Quais os marcadores virais presentes em cada fase da infecção pela hepatite b: aguda, crônica, cura e vacina?

A
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21
Q

Como fazer para identificar os marcadores sorológicos da hepatite B?

A
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22
Q

Qual o perfil sorológico de uma pessoa suscetível ao vírus da hepatite b?

A
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23
Q

Qual o perfil sorológico de uma pessoa com hepatite b aguda?

A
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24
Q

Qual o perfil sorológico de uma pessoa com hepatite b crônica não replicativa ?

A
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25
Q

Qual o perfil sorológico de uma pessoa com hepatite b curada?

A
26
Q

Qual o perfil sorológico de uma pessoa vacinada para hepatite b ?

A
27
Q

Qual a diferença entre a fase inicial e a tardia?

A
28
Q

Como é feito o tratamento da hepatite b?

A
29
Q

O que é a mutação pré-core ou core promotor que o vírus da hepatite b pode sofrer?

A

MUTANTES:
PRÉ-CORE
- FALHA NA SÍNTESE DE HBEAG
- ↓Transaminases
- HBsAg positivo
- HBEAG NEGATIVO
- Confirmação: DNAHBV ↑↑↑
- Mais risco: FULMINANTE, CIRROSE, CÂNCER
Isso confunde o médico! O vírus está replicando muito, mas o HBeAg está negativo! Com isso, há maior risco de evolução para hepatite fulminante. E como detectar
isso? Quando o paciente está replicando intensamente, com PCR “lá em cima” (> 20.000) e HBeAg negativo! Isso é um paradoxo!

30
Q

Quais as manifestações extra-hepáticas da hepatite b?

A

MANIFESTAÇÕES EXTRA-HEPÁTICAS:
- PAN (!), GN MEMBRANOSA, GIANOTTI-CROSTI (lesões maculopapular, eritematosa e não pruriginosas)

31
Q

Qual a profilaxia pré-exposição da hepatite b?

A

PROFILAXIA:
 PRÉ-EXPOSIÇÃO:
- VACINA: 3 doses 0-1-6 meses (UNIVERSAL).
- ESQUEMAS ESPECIAIS:
 ANTI-HBS NEGATIVO APÓS 3 DOSES:
 < 2 meses da vacina: revacinar/novo esquema
 > 2 meses da vacina: + 1 dose

32
Q

Qual a profilaxia pós-exposição da hepatite b? e em quais casos fazer?

A

 PÓS-EXPOSIÇÃO: VACINA (caso ainda não tenha sido vacinado) + IMUNOGLOBULINA ATÉ 7 DIAS (caso ainda não tenha sido vacinado)
Quando?
- INFECÇÃO PERINATAL (é a que + cai)
 RN: VACINA + IG (< 12h do nascimento, idealmente na sala de parto)
 Mãe: TENOFOVIR (24-28 semanas de gestação para reduzir o risco de transmissão)
 Não há indicação de cesárea eletiva!
 O aleitamento é permitido!
- VÍTIMAS SEXUAIS* (pode até 14 dias)
- ACIDENTES BIOLÓGICOS, se não vacinados
- IMUNODEPRIMIDO EXPOSTO, mesmo se vacinado

33
Q

Qual a definição de hepatite b crônica?

A

DEFINIÇÃO:
- HBSAG POSITIVO > 6 MESES
- Cronificação: adultos (1-5%); crianças (20-30%); RN (90%). Evolui para CIRROSE EM 20-50% DOS CASOS!

34
Q

Qual a fase 1 da evolução da história natural da hepatite b crônica?

A

FASE 1: IMUNOTOLERÂNCIA
Sistema imune ainda atordoado, não iniciou agressão.
 Alta replicação viral com baixa atividade imune
 Alta transmissibilidade
 HBEAG REAGENTE (ANTI-HBE NEGATIVO)
 HBV-DNA ELEVADO
 TRANSAMINASES NORMAIS OU POUCO ELEVADAS

35
Q

Qual a fase 2 da evolução da história natural da hepatite b crônica?

A

FASE 2: IMUNOCLEARENCE/IMUNORREATIVA/IMUNOATIVA
Sistema imune acorda e inicia a agressão.
 Replicação viral e atividade imune intensas
 Biópsia pode mostrar necroinflamação
 Se não tratada metade vira cirrose ou CHC
 HBEAG REAGENTE (pode estar negativo no final da fase)
 HBV-DNA EM DECLÍNIO
 TRANSAMINASES ELEVADAS, MAS PODEM APRESENTAR FLUTUAÇÕES

36
Q

Qual a fase 3 da evolução da história natural da hepatite b crônica?

A

FASE 3: PORTADOR INATIVO
Sistema imune consegue conter parcialmente o vírus. Doença se acalma.
 Baixa replicação em virtude da atividade imune
 Pode ter agudização por exacerbação do sistema imune
 NÍVEIS MUITO BAIXOS DE HBV-DNA
 TRANSAMINASES NORMALIZANDO
 SOROCONVERSÃO DE ANTI-HBE (começa a positivar)

37
Q

Qual a fase 4 da evolução da história natural da hepatite b crônica?

A

FASE 4: REATIVAÇÃO
Pode ocorrer por IMUNODEPRESSÃO OU MUTAÇÕES VIRAIS
 Exemplo: PRÉ-CORE  HBEAG NEGATIVO + ANTI-HBE POSITIVO + HBV-DNA E TRANSAMINASES ELEVADAS  é como se o vírus tivesse se replicandode maneira “escondida”, sem positivar o HBEAG

38
Q

Quais as indicações para o tratamento da hepatite b crônica?

A
39
Q

Como é feito o tratamento da Hepatite B crônica?

A
40
Q

Quais as especificidades de cada uma das drogas usadas no tratamento da hepatite b crônica?

A
41
Q

Quais as características do vírus D?

A

Endêmica no MEDITERRÂNEO/AMAZÔNIA
- É um vírus DEFECTIVO (SÓ EXISTE COM VÍRUS B)
- Relação com ANTI-LKM3
- A melhor forma de prevenção é a vacinação para o vírus B.
- Transmissão: principalmente SEXUAL

42
Q

Qual o conceito de coinfecção do vírus da hepatite D?

A
  • D E B AGUDAS
     “adquire as duas juntas”
  • NÃO AUMENTA O RISCO DE CRONICIDADE, mas AUMENTA O RISCO DE FULMINAR
43
Q

Qual o conceito de superinfecção do vírus da hepatite D?

A

B CRÔNICA
 “tem hepatite B crônica e depois adquire a C”
- ↑RISCO DE FULMINAR (20% dos casos) e ↑RISCO DE CIRROSE

44
Q

Quais as sorologias na coinfecção, superinfecção e cura do vírus da hepatite d?

A
45
Q

Qual a forma de transmissão do vírus da hepatite A?

A

TRANSMISSÃO: FECAL-ORAL (acomete tipicamente CRIANÇAS 5-14 ANOS). As outras vias (sexual/parenteral) são raras!
- NÃO CRONIFICA  O sistema imune elimina o vírus nos primeiros 6 meses.

46
Q

Qual o período de incubação do vírus da hepatite A?

A

INCUBAÇÃO: vírus no sangue e fezes (↑VIREMIA = PERÍODO DE MAIOR INFECTIVIDADE E MAIOR RISCO DE
TRANSMISSÃO)  O ISOLAMENTO ESTÁ INDICADO POR ATÉ 7-15 DIAS APÓS O SURGIMENTO DA ICTERÍCIA.

47
Q

Quais as formas clínicas da hepatite A?

A

FORMAS CLÍNICAS:
 ASSINTOMÁTICA (maioria/principalmente crianças);
 SINTOMÁTICAS (10% dos casos evoluem com as 3 fases clássicas = prodrômica, ictérica, convalescença)
 COLESTÁTICA (hepatite mais relacionada com essa fase/aumento FA/GGT/a icterícia costuma durar mais tempo) !!!
 RECIDIVANTE
 FULMINANTE (raro/0,3%/TAP alargado).

48
Q

Como é feito o diagnóstico da hepatite A?

A

Não se procura nenhum antígeno específico e sim os anticorpos.

49
Q

Qual a profilaxia para a hepatite A?

A

PROFILAXIA:
- Vacina: SBP = 2 doses aos 12 e 18 meses.
MS = 1 dose aos 15 meses.
*Não faz a vacina antes de 12 meses por que ela não gera imunicidade suficiente.

50
Q

Qual a profilaxia pós-exposição da hepatite A?

A

 PÓS-EXPOSIÇÃO (ATÉ 2 SEMANAS):
- < 1 ANO: somente IMUNOGLOBULINA até 14 dias após exposição
- > 1 ANO: VACINA até 14 dias após exposição
- > 40 ANOS OU IMUNODEPRIMIDO OU PORTADOR DE DOENÇA HEPÁTICA CRÔNICA: VACINA + IMUNOGLOBULINA até 14 dias da exposição

51
Q

Qual o tratamento da hepatite A?

A
  • TRATAMENTO: SUPORTE! Vai embora sozinha…
52
Q

Quais as características da hepatite E?

A
53
Q

Qual a definição de hepatite C crônica?

A
  • HCV-RNA POSITIVO > 6 MESES
54
Q

Qual a história natural da hepatite C?

A
  • Diferente da hepatite B, obrigatoriamente passa pelo estágio de cirrose)
  • É a forma que MENOS FULMINA!
55
Q

Qual o genótipo + comum do vírus da hepatite C?

A
  • RNA VÍRUS, altamente MUTANTE, com 6 genótipos e 76 subtipos.
    O GENÓTIPO MAIS FREQUENTE (E + GRAVE) NO BRASIL É O 1! e 3 ( menor frequência)
56
Q

Qual a forma de transmissão do vírus da hepatite C?

A

TRANSMISSÃO:
- Drogas INJETÁVEIS, SEXUAL, PERINATAL, FAMILIAR
- Em 40% DOS CASOS NÃO SABE A FORMA DE CONTÁGIO

57
Q

Como é feito o diagnóstico de hepatite C?

A
58
Q

Quais são as indicações de tratamento para a hepatite C?

A

CONDUTA:
TRATAMENTO PARA TODOS!
Objetivo: RESPOSTA VIROLÓGICA SUSTENTADA (RVS) HCV-RNA negativo 12-24 semanas após o tratamento

59
Q

Quais as opções terapêuticas?

A
60
Q

Quais as manifestações extra-hepáticas da hepatite c?

A

MANIFESTAÇÕES EXTRA-HEPÁTICAS:
- CRIOGLOBULINEMIA MISTA (!) GN MESANGIOCAPILAR, associação com ANTI-LKM1, LÍQUEN PLANO,
PORFIRIA CUTÂNEA TARDA