Cirrose e suas causas Flashcards

1
Q

Qual a definição de cirrose?

A

Cirrose representa o estágio CRÔNICO de doença hepática, caracterizado por FIBROSE + NÓDULOS DE REGENERAÇÃO

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2
Q

Quais as causas de cirrose?

A

PODE SER CAUSADA POR: VÍRUS B/C, ÁLCOOL, DHGNA, WILSON, AUTOIMUNE, HEMOCROMATOSE

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3
Q

CIRROSE HEPÁTICA NÃO É SINÔNIMO DE FIBROSE HEPÁTICA, verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro
O termo cirrose hepática não se refere apenas ao surgimento de fibrose hepática. Na verdade, para haver cirrose, é necessário um profundo remodelamento da citoarquitetura do parênquima hepático, além, é claro, da presença de extensa fibrose tecidual.

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4
Q

O que é o ESPAÇO DE DISSE?

A

Espaço entre o sinusoide e o hepatócito.

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5
Q

Qual a célula que existe entre o hepatócito e o espaço de Disse? e qual a sua função?

A

Entre o hepatócito e o espaço de Disse, temos uma célula muito importante: é a CÉLULA ESTRELADA- ou células de Ito.
É uma célula que serve para ARMAZENAR VITAMINA A. Inicialmente, é uma célula QUIESCENTE. Entretanto, quando temos um processo inflamatório crônico (como na hepatite B e C, por exemplo), nós podemos ativar essa célula e fazer com que ela comece a PRODUZIR COLÁGEN Otipo I e III. Essa transformação é induzida por efeitos parácrinos de citocinas pró-inflamatórias,
secretadas pelas células de Kupfer ativadas e outras células do sistema imunológico.

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6
Q

Como é o processo que leva a cirrose?

A

Com a produção excessiva desse colágeno, a troca
entre hepatócitos e sinusoide começa a ficar
dificultada. Mas não é só isso que a célula estrelada
acarreta… A partir do momento que começa a haver fibrose nesse espaço, começa a haver intensa
vasoconstrição, o que dificulta ainda mais a passagem de sangue, gerando aumento da resistência vascular
hepática e hipertensão-porta. Então, a hipertensão porta nos pacientes com cirrose não se deve à
trombose da veia-porta, mas à vasoconstrição dos
sinusoides. Logo, o paciente tem HIPERTENSÃO PORTA,
ao mesmo tempo em que tem INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA!

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7
Q

POR QUE TODO PACIENTE COM CIRROSE TEM RISCO AUMENTADO DE
CARCINOMA HEPATOCELULAR?

A

O processo de fibrose é progressivo! Começa em alguns lóbulos na periferia e vai indo em direção à veia centrolobular. Quando surgem traves de fibrose ao redor de todo um lóbulo hepático, uma grande quantidade de hepatócitos fica “ilhada”. E não chega sangue para esses hepatócitos ilhados! Eles morrem…
Só que o fígado regenera! O problema é que esse processo fica ocorrendo o tempo todo. Então, os
hepatócitos morrem/regeneram, morrem/regeneram, surgindo um ambiente péssimo para o órgão… Nesse momento surge a cirrose propriamente dita: aparecem os NÓDULOS REGENERATIVOS (conjunto de hepatócitos que estão fadados a morrer e nascer).Esses nódulos de regeneração servem para uma coisa (que é ruim): quando há esse movimento de morte celular e regeneração constante, há o risco da formação de
uma displasia. E esse é o motivo pelo qual TODO PACIENTE COM CIRROSE TEM RISCO AUMENTADO DE
CARCINOMA HEPATOCELULAR.

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8
Q

Quais as manifestações clínica da cirrose?

A

(*) O QUE O FÍGADO TEM A VER COM PULMÃO E RIM? Como já visto, uma das funções do fígado é a depuração de toxinas. Se ele deixa de fazer isso por causa da
cirrose, as toxinas e as bactérias passam no fígado e não são metabolizadas, chegando na circulação sistêmica – essas toxinas circulando causam imediatamente uma
resposta do vaso sanguíneo, que é a liberação do mais potente vasodilatador endógeno: o ÓXIDO NÍTRICO! Com essa vasodilatação, há queda da pressão na artéria renal, o que dificulta o clearance de creatinina; no pulmão, com a vasodilatação dos capilares pulmonares, há dificuldade na troca gasosa e o paciente evolui com
dispneia e hipoxemia – então, começamos a ter uma patologia pulmonar e renal cujo problema e tratamento não estão em pulmão e rim – estão no fígado! O
tratamento é o transplante hepático!
(**) O homem produz estrogênio em pouca quantidade através da conversão periférica de testosterona em estrona. Nos pacientes com cirrose, essa transformação
ocorre de maneira muito intensa. Então, se vermos um paciente com ginecomastia, atrofia testicular, aranhas vasculares, eritema palmar… São achados clínicos
de cirrose!

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9
Q

Qual o laboratório de um paciente cirrótico?

A

Numa hepatite crônica ativa sem cirrose, geralmente temos ALT (TGP) > AST (TGO), enquanto que na cirrose, temos o oposto: AST (TGO) > ALT (TGP). Exceção à regra é a doença hepática alcoólica, onde
AST (TGO) > ALT (TGP) desde o início do quadro.

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10
Q

Como é feito o diagnóstico de cirrose hepática?

A

O encontro desse “panorama histopatológico” (fibrose em ponte + nódulos) tem o poder de confirmar o diagnóstico de cirrose hepática (logo, método “padrão-ouro” = biópsia). Mas é válido ressaltar que, apesar de ser o exame “padrão-ouro”, na maioria das vezes, a biópsia não é necessária para o DIAGNÓSTICO de cirrose, bastando uma análise conjunta do quadro clínico, laboratorial e radiológico. A biópsia seria reservada aos casos de dúvida diagnóstica persistente, assim como em situações específicas, por exemplo: no acompanhamento das hepatites virais crônicas, para avaliar a indicação de tratamento em alguns pacientes e estimar o prognóstico.

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11
Q

Quais os 2 scores usados para estadiamento da cirrose?

A

Estadiamento/Escores Funcionais
Existem 2 escores que somos obrigados a saber para a prova!
- CHILD-PUGH: usado pelo clínico. É um escore de prognóstico/sobrevida. A partir da classificação em A, B ou C, vamos falar para o paciente ou acompanhante sobre a sua sobrevida. Se ele for da categoria C, somos obrigados a avisar que ele precisa de um transplante porque está em risco iminente de morte.
- MELD: usado para transplante, mas também denota gravidade. Existe uma fórmula para calcular, com tabelas e aplicativos que fornecem o valor… Se maior que 20, precisa de transplante hepático (“vai passar na frente de todo mundo na fila”).

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12
Q

Quais os critérios do score Child- Pugh?

A
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13
Q

Quais os critérios do score de Meld?

A
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14
Q

Para que serve a alfafetoproteina?

A
  1. Marcador tumoral (em adultos):
    A AFP é usada como marcador em algumas condições oncológicas, especialmente:
    • Carcinoma hepatocelular (câncer de fígado): Elevação significativa é comum.
    • Tumores de células germinativas (ex.: câncer de testículo ou ovário): Pode estar elevada em tumores não seminomatosos.
    • Metástases hepáticas de outros cânceres.
    No acompanhamento de cânceres, a AFP pode ser utilizada para:
    • Diagnóstico.
    • Avaliação de resposta ao tratamento.
    • Detecção de recidivas.
    1. Outras condições hepáticas:
      • Em doenças hepáticas crônicas, como hepatite viral crônica ou cirrose, a AFP pode estar moderadamente elevada, mesmo sem câncer.
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15
Q

Por que a hipertensão porta causa esplenomegalia?

A

Mecanismo da Esplenomegalia na Hipertensão Portal
1. Aumento da Pressão na Veia Esplênica:
o A veia esplênica drena o sangue do baço diretamente para a veia porta.
o Na hipertensão portal, o fluxo sanguíneo encontra resistência no fígado (causada por cirrose ou outras obstruções), levando ao aumento da pressão retrógrada na veia esplênica e à congestão venosa no baço.
2. Congestão Venosa Esplênica:
o A congestão causa acúmulo de sangue no baço, resultando em um aumento de seu volume.
o Esse acúmulo crônico de sangue congestiona os sinusoides esplênicos, levando à dilatação e ao crescimento do órgão.
3. Hiperplasia do Tecido Esplênico:
o A congestão crônica estimula a hiperplasia (aumento do número de células) do tecido esplênico.
o Isso ocorre como resposta ao acúmulo de células sanguíneas no baço, que se tornam mais difíceis de remover devido ao comprometimento do fluxo venoso.
4. Sequestro de Células Sanguíneas (Hiperesplenismo):
o O baço congesto começa a sequestrar excessivamente glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos.
o Isso resulta em citopenias periféricas (anemia, leucopenia e trombocitopenia), um fenômeno conhecido como hiperesplenismo.

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16
Q

Quais as condições associadas á hipertensão portal?

A

Condições Associadas ao Portal Hipertensão
Cirrose Hepática (causa mais comum): O fígado endurecido por fibrose impede o fluxo sanguíneo normal pela veia porta.
Trombose da Veia Porta ou da Veia Esplênica: Obstrução direta ao fluxo sanguíneo.
Esquistossomose : Uma fibrose periportal causada pela parasita aumenta a pressão na veia porta.
Doenças Hepáticas Infiltrativas : Como sarcoidose ou amiloidose.

17
Q

O que é o hiperesplenismo?

A

O hiperesplenismo é uma condição caracterizada pela atividade exagerada do baço, resultando na destruição excessiva de células sanguíneas (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e/ou plaquetas). Embora seja secundário a várias doenças, o hiperesplenismo é frequentemente associado a esplenomegalia (aumento do tamanho do baço) e pode levar a citopenias periféricas (redução do número dessas células no sangue).

18
Q

Qual a fisiopatologia do hiperesplenismo?

A

Fisiopatologia
1. Aumento da Função Fagocítica:
o O baço destrói células sanguíneas mais rapidamente do que o normal devido à congestão venosa ou hiperatividade dos macrófagos esplênicos.
2. Sequestro de Células no Baço:
o Um baço aumentado pode reter mais glóbulos vermelhos, plaquetas e leucócitos, reduzindo seus níveis no sangue periférico.
3. Produção Compensatória da Medula Óssea:
o A destruição de células no baço estimula a medula óssea a aumentar a produção de células sanguíneas. No entanto, em casos graves, a produção compensatória pode ser insuficiente.

19
Q

Quais as manifestações clínicas que o hiperesplenismo causa?

A

Manifestações Clínicas
* Esplenomegalia:
o O baço está aumentado e pode ser palpado no quadrante superior esquerdo do abdômen.
* Citopenias:
o Anemia: Redução de glóbulos vermelhos.
o Leucopenia: Diminuição de glóbulos brancos (principalmente neutrófilos).
o Trombocitopenia: Queda no número de plaquetas, aumentando o risco de sangramentos.
* Fadiga e fraqueza: Devido à anemia.
* Infecções recorrentes: Associadas à leucopenia.
* Sangramentos: Devido à trombocitopenia.

20
Q

Quais as causas do hiperesplenismo?

A

Causas do Hiperesplenismo
O hiperesplenismo pode ser primário (raro) ou, mais frequentemente, secundário a outras condições. As causas incluem:
1. Hipertensão Portal:
* Causada por doenças como cirrose hepática, que aumentam a pressão na veia porta, levando à congestão e aumento do baço.
2. Doenças Infecciosas:
* Malária: Parasitose que causa esplenomegalia e destruição de glóbulos vermelhos.
* Esquistossomose: Infecção parasitária associada a hipertensão portal.
* Mononucleose infecciosa (causada pelo vírus Epstein-Barr).
3. Doenças Hematológicas:
* Anemias hemolíticas crônicas: Como esferocitose hereditária ou anemia falciforme.
* Leucemias e linfomas: Que infiltram o baço.
* Talassemias: Associadas a destruição excessiva de eritrócitos anormais.
4. Doenças Autoimunes:
* Lúpus eritematoso sistêmico (LES).
* Artrite reumatoide (síndrome de Felty: esplenomegalia, artrite e neutropenia).
5. Doenças de Depósito:
* Doença de Gaucher ou amiloidose: Acúmulo de substâncias no baço, levando à hiperatividade.

21
Q

Por que ocorre o hiperestrogenismo em pacientes com cirrose hepática?

A

O hiperestrogenismo em pacientes com cirrose hepática ocorre devido a alterações no metabolismo dos hormônios sexuais causadas pela disfunção hepática. O fígado desempenha um papel fundamental na metabolização e eliminação de esteróides sexuais, incluindo os estrogênios . Quando a função hepática está comprometida, como a cirrose, o equilíbrio hormonal é alterado, levando ao acúmulo de estrogênios e suas manifestações clínicas.

22
Q

Quais os mecanismos do Hiperestrogenismo na Cirrose?

A

Mecanismos do Hiperestrogenismo na Cirrose
Redução do Metabolismo Hepático de Estrogênios :

O fígado é responsável pela metabolização e excreção dos estrogênios .
Na cirrose, a redução da função hepática prejudica a conjugação e eliminação desses hormônios, levando ao aumento de estrogênios ativos na circulação.
Aumento da Conversão Periférica de Androgênios em Estrogênios :
A aromatase , uma enzima presente no tecido adiposo, converte androgênios (ex.: testosterona) em estrogênios.
Na cirrose, ocorre um desequilíbrio entre androgênios e estrogênios, favorecendo a atividade da aromatase e aumentando os níveis de estrogênios.
Redução dos Níveis de Testosterona :
A cirrose também causa hipogonadismo (diminuição da produção de testosterona), tanto por disfunção testicular quanto por alterações no eixo hipotalâmico-hipofisário.
A diminuição dos níveis de testosterona resulta em um aumento relativo dos estrogênios no organismo.
Produção de Globulina Ligadora de Hormônios Sexuais (SHBG) :
A cirrose pode aumentar a produção de SHBG pelo fígado, que se liga preferencialmente à testosterona livre, deixando ainda mais seus níveis disponíveis e amplificando o desequilíbrio hormonal.
Portal Hipertensão e Circulação Colateral :
O desvio portossistêmico causado pela hipertensão portal permite que substâncias não metabolizadas pelo fígado, incluindo estrogênios, entrem na circulação sistêmica.

23
Q

Quais as manifestações clínicas do hiperestrogenismo na cirrose?

A

Manifestações Clínicas do Hiperestrogenismo na Cirrose
O excesso de estrogênios está associado a vários sinais clínicos típicos de cirrose:

Ginecomastia :

Aumento do tecido mamário nos homens devido ao desequilíbrio entre estrogênios e androgênios.
Eritema Palmar :

Rubor nas palmas das mãos, atribuído à vasodilatação causada por estrogênios.
Telangiectasias :

“Aranhas vasculares”, pequenas dilatações vasculares visíveis na pele, causadas pelo efeito vasodilatador dos estrogênios.
Redução de Pelos Corporais :

Perda de pelos nos homens devido à predominância de estrogênios.
Alterações Sexuais :

Hipogonadismo: Impotência, infertilidade, atrofia testicular e diminuição da libido.

24
Q

Qual a diferença entre TGO e TGP?

A

TGO (AST - Aspartato Aminotransferase)
Onde está presente?

Coração.
Fígado.
Músculos esqueléticos.
Rim e cérebro.
Células do sangue.
Função:

Catalisa a transferência de um grupo amino do aspartato para o alfa-cetoglutarato , formando oxaloacetato e glutamato .
Significado Clínico:

A TGO não é específica do fígado, já que foi encontrada em muitos tecidos.
A elevação pode indicar lesões no fígado, mas também nos músculos (ex.: rabdomiólise), coração (ex.: infarto do miocárdio) ou hemólise.

TGP (ALT - Alanina Aminotransferase)
Onde está presente?

Principalmente no fígado, em altas concentrações.
Menores detalhes em rim e músculo esquelético.
Função:

Catalisa a transferência de um grupo de aminoácidos da alanina para o alfa-cetoglutarato , formando piruvato e glutamato .
Significado Clínico:

A TGP é mais específica para lesões hepáticas, sendo considerada um marcador mais confiável para detectar danos ao fígado.

25
Q

Quais as funções do baço?

A

Funções do Baço
1. Filtragem do Sangue
* O baço remove células sanguíneas velhas, danificadas ou anormais, como:
o Glóbulos vermelhos envelhecidos ou defeituosos.
o Plaquetas envelhecidas.
* Essa função é conhecida como “função de filtro” e ocorre nos sinusoides esplênicos.
2. Reciclagem de Ferro e Hemoglobina
* O baço decompõe glóbulos vermelhos velhos e recupera componentes importantes:
o Ferro é reciclado para produção de novos glóbulos vermelhos.
o A globina da hemoglobina é metabolizada em aminoácidos.
o O heme é convertido em bilirrubina, que é transportada para o fígado.
3. Armazenamento de Sangue
* O baço atua como um reservatório de:
o Glóbulos vermelhos: Importante em situações de emergência, como hemorragias, quando pode liberar sangue armazenado.
o Plaquetas: Cerca de 30% das plaquetas do corpo estão armazenadas no baço.
4. Resposta Imune
* O baço é um órgão linfático secundário que desempenha um papel fundamental no sistema imunológico:
o Produção de linfócitos: Atua na produção de linfócitos B e T, que participam da resposta imune adaptativa.
o Identificação de patógenos: Os macrófagos no baço capturam e apresentam antígenos para ativar linfócitos.
o Produção de anticorpos: Os linfócitos B, presentes no tecido linfóide do baço, produzem anticorpos.
5. Defesa Contra Microorganismos
* O baço filtra microrganismos e partículas estranhas presentes no sangue.
* Produz opsoninas e imunoglobulinas (ex.: IgM), essenciais para a defesa contra infecções.
6. Hematopoiese (Produção de Células Sanguíneas)
* Durante a vida fetal, o baço é um dos principais locais de produção de células sanguíneas.
* Em condições específicas, como doenças hematológicas (ex.: mielofibrose), o baço pode retomar essa função na vida adulta, em um processo chamado hematopoiese extramedular.
7. Regulação do Volume de Células Sanguíneas
* O baço ajuda a controlar a quantidade de células no sangue:
o Remove glóbulos vermelhos em excesso ou anormais, como nos casos de esferocitose hereditária.
o Regula o equilíbrio entre produção e destruição de plaquetas.