HDA NÃO VARICOSA Flashcards

1
Q

Hemorragia digestiva altas e divide em (2):

A
  • varicosa
  • não varicosa
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2
Q

HDA: delimitação anatômica

A
  • Acima do ângulo de Treitz

Fonte: tratado de gastroenterologia

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3
Q

HDA: avaliação inicial na emergência consiste em…

A
  • A: vias aéreas
  • B: respiração
  • C: circulação
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4
Q

Avaliação inicial da HDA: medidas utilizadas no “A” (2)

A
  • garantir a via aérea
  • IOT em casos de vômitos acentuados ou rebaixamento do nível de consciência
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5
Q

Avaliação inicial da HDA: medidas avaliadas no “B”

A
  • movimentos respiratórios
  • ausência ou presença de cianose
  • níveis de saturação de O2 por oximetria
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6
Q

Avaliação inicial HDA: medidas avaliadas no “C” (4)

A
  • PA
  • FC
  • Enchimento capilar
  • Débito urinário
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7
Q

Avaliação inicial HDA: conduta diante de perda de volume (2)

A
  • pelo menos um cateter intravenoso
  • reposição por cristalóides
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8
Q

Classificação da hemorragia digestiva (3)

A
  • evidente (aguda)
  • oculta (crônica)
  • obscura
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9
Q

Hemorragia digestiva evidente ou aguda: como se apresenta o sangramento? (2)

A
  • Visível
  • Hematêmese, melena ou hematoquezia
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10
Q

Hemorragia digestiva oculta ou crônico: características do sangramento (3)

A
  • microscópico
  • sangue oculto nas fezes positivos
  • anemia ferropriva
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11
Q

Hemorragia digestiva obscura: características do sangramento (2)

A
  • sangramento recorrente
  • fonte não é identificada por EDA e colono
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12
Q

Hemorragia digestiva: se manifesta por 05 maneiras, cite-as.

A
  • hematêmese
  • melena
  • hematoquezia (enterorragia)
  • sangue oculto
  • sintomas de perda sanguínea
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13
Q

Hematêmese: características (2)

A
  • vômito sanguinolento
  • coloração desde vermelho vivo a aparência de borra de cafê
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14
Q

Melena: características (5)

A
  • Fezes com sangue
  • coloração preta
  • brilhantes
  • grudentas
  • mau cheiro
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15
Q

Hematoquezia: características (2)

A
  • sangue vermelho vivo misturado com fezes formadas
  • pode haver coágulos
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16
Q

Como ocorre a falsa hematêmese?

A
  • Sangramento de vias aéreas superiores ou boca é ingerido, provocando náuseas e vômitos
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17
Q

Formas mais comuns de apresentação da HDA e hemorragia digestiva baixa (HDB):

A
  • HDA: hematêmese ou melena
  • HDB: hematoquezia
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18
Q

Etiologias mais comuns de HDA (6)

A
  • Doença ulcerosa péptica
  • esofagite
  • malformações vasculares
  • laceração de Mallory-Weiss
  • Neoplasias
  • Lesão de Dieulafoi
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19
Q

Por que no Brasil a incidência de varizes esofagianas é importante (epidemiologia)?

A

Esquistossomose

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20
Q

Hematêmese se relaciona com sangramento baixo e sangramento vivo significa que a fonte da hemorragia é pequeno. V ou F?

A

Hematêmese se relaciona com sangramento alto e sangramento vivo se associa com hemorragia importante.

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21
Q

Ingestão de álcool dias ou horas imediatos ao episódio hemorrágico falam a favor de…

A

Síndrome de Mallory-Weiss

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22
Q

Ingestão de medicamentos à base de aspirina e AINES se associam a sangramentos por… (2)

A
  • lesões agudas da mucosa gastroduodenal
  • úlcera péptica
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23
Q

Exame físico: PA < 100 ou FC acima de 100 se relacionam com depleção sanguínea de cerca de…

A

20%

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24
Q

Exame físico: aumento na FC de 20 bpm ou diminuição da PA maior que 10 mmHg em resposta à mudança postural sugere perde sanguínea de…

A

Acima de 1.000 mL.

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25
Hemorragia aguda: laboratório (4)
- anemia - neutrofilia - trombocitose - elevação da ureia (hipoperfusão renal)
26
Escores de risco: critérios do Rockall (5)
- idade - choque - comorbidades - diagnóstico - estigmas de sangramento recente
27
Escore Glasgow-Blatchford: critérios utilizados (8)
- ureia - hemoglobina - PAS - pulso - melena - síncope - hepatopatia - IC
28
Interpretação escore de Glasgow-Blatchford (3)
- Escore 0: baixo risco de intervenção - Escore > 0: risco aumentado de intervenção, devendo internar o paciente. - escore> 5: alto risco de intervenção
29
Por que o uso da sonda nasogástrica é controverso em pacientes com HDA? (3)
- desconforto - epistaxe provocada pela sonda simula sangramento digestivo (falso-positivo) - lesão em duodeno ou lesão com vaso visível não sangrante (falso-negativo)
30
Medicamento comumente utilizado antes da endoscopia
IBP
31
O uso de drogas vasoativas está bem estabelecido para hemorragias varicosas e não varicosas. V ou F?
Falso. Há controvérsias para a não varicosa.
32
Medida a ser tomada diante de choque ou pacientes com doença arterial coronariana ativa (além de drogas vasoativas):
Transfusão
33
Melhor estratégia de transfusão
- Transfusão restritiva (Hb 7-9)
34
Conduta diante de pacientes anticoagulados e com HDA:
- Reversão da anticoagulação com: * vitamina K parenteral (efeito lento) * concentrado de complexo protrombina (CCP): melhor alternativa
35
Exames: opções para investigação de hemorragia digestiva aguda (4)
- EDA e/ou colonoscopia - cintilografia - angiotomografia computadorizada - angiografia
36
EDA: condições para realização do exame e melhor período (tempo)
- paciente hemodinamicamente estável - dentro das 24h
37
Casos que devem ser endoscopados mesmo diante de paciente estável (5)
- Hepatopatas - Ressangramentos - Pacientes de alto risco - Portadores de tipo raro de sangue - Suspeita de fístula aortoduodenal
38
A angiotomografia deve ser realizada em pacientes ___ (estáveis/instáveis) hemodinamicamente e com taxa de sangramento arterial de ao menos ____ (1,5/0,5) mL/min
- Estáveis; - 0,5.
39
Exame que pode ser utilizado em pacientes instáveis ou naqueles com EDA e/ou colono não diagnósticas
Angiografia por cateter
40
Exame por imagem mais sensível para hemorragia digestiva
Cintilografia
41
Limitação cintilografia
Necessidade de sangramento ativo no momento da investigação
42
Causa mais comum de HDA não varicosa
Úlcera péptica
43
Úlcera péptica: definição
- Solução de continuidade na mucosa do estômago ou duodeno com diâmetro maior ou igual a 0,5 cm
44
A DUP é mais comum em ___ (homens/mulheres) e o tipos mais comum é a ___ (gástrica/duodenal)
- homens; - duodenal.
45
DUP: fatores de risco (3)
- H. Pylori e AINE (principais) - tabagismo
46
DUP: para haver úlcera péptica, precisa haver aumento da secreção ácida. V ou F?
FALSO. Úlceras gástricas tipo I e IV ocorrem em condições de normo ou hipocloridria.
47
DUP: presença de ácido é um pré-requisito, visto que não se formam úlceras na acloridria. V ou F?
Verdadeiro.
48
DUP: substâncias que estimulam a secreção de ácido pelo estômago (3)
- acetilcolina - histamina - gastrina
49
DUP: sabendo que o muco é uma das defesas da mucosa, o que reduz sua produção? (2)
- AINE - N-acetilcisteína
50
DUP: cite 2 fatores exógenos que prejudicam a barreira de defesa (2)
- H. Pylori - AINE
51
DUP: como os AINE se relacionam com as úlceras?
- ao inibir a COX, há inibição da formação da prostaglandina (um dos mecanismos de barreira)
52
DUP: manifestações clínicas (2)
- epigastralgia em queimação - náusea (mais comum na úlcera duodenal)
53
DUP: qual tipo de úlcera tende mais a malignidade?
Gástricas
54
DUP: conduta imediata se úlcera for encontrada em estômago durante EDA?
Biópsia (7 amostras)
55
DUP: diagnóstico padrão-ouro
EDA
56
Classificação utilizada para avaliar características do sangramento digestivo alto não varicoso
Classificação de Forest
57
Forrest: IA
Sangramento ativo
58
Forrest IB
- Sangramento em porejamento ou “em baba”
59
Forrest IIA
Coto vascular visível
60
Forrest IIB
Coágulo aderido
61
Forrest IIC
Fundos com pontos de hematina
62
Forrest III
Fundo limpo
63
Esquema do IBP se confirmada a origem ulcerosa da hemorragia
- IBP em dose contínua ou intermitente intravenosa por 72h após EDA e continuar por via oral na dose de 40mg/dia
64
Conduta diante de coágulos no estômago que dificultam identificação do foco de sangramento
Agentes procinéticos: eritromicina 20-120 minutos antes da endoscopia
65
Úlceras pépticas com maior chance de ressangramento segundo a classificação de Forrest e que merecem terapêutica endoscópica (3)
- Ia - Ib - IIa
66
Principais modalidades terapêuticas endoscópicas (4)
- injeção de substâncias - métodos térmicos - métodos mecânicos - terapêutica tópica
67
Método de injeção na EDA: substância mais utilizada
Adrenalina
68
Métodos mecânicos na EDA: dispositivo utilizado
Hemoclipe
69
Endoscopia de revisão ou second-look: o que é e quando realizar
- endoscopia de controle 24h após a endoscopia inicial - indicada quando o tratamento endoscópico foi incompleto
70
Medidas utilizadas que reduzem o ressangramento (2)
- IBP dentro de 48-72h - EDA
71
Conduta diante de ressangramento após segunda endoscopia terapêutica:
- radiologia intervencionista (embolização) OU - cirurgia
72
Laceração de Mallory-Weiss: definição
- lacerações longitudinais agudas da mucosa na região da transição esofagogástrica
73
Laceração de Mallory-Weiss: se associa a… (epidemiologia)
- Etilismo
74
Laceração de Mallory-Weiss: conduta
- Expectante: sangramento cessa espontaneamente
75
Laceração de Mallory-Weiss: conduta diante de sangramento importante
- Terapêutica endoscópica por cauterização com eletrocautério multipolar (+ efetiva)
76
Lesão de Dieulafoy: definição
- Lesão originada de uma dilatação vascular arterial aberrante (1-3mm) na submucosa
77
Lesão de Dieulafoy: localização mais frequente
Pequena curvatura do estômago
78
Lesão de Dieulafoy: caracterize o sangramento (4)
- alto - intermitente - recorrente - importante repercussão hemodinâmica
79
Lesão de Dieulafoy: diagnóstico
EDA
80
Lesão de Dieulafoy: tto
Terapêutica endoscópica com ligadura elástica ou clipes metálicos
81
Classificação de Sakita: o que avalia?
Classificar estádio do grau evolutivo de uma úlcera duodenal
82
Sakita: A1 (2)
- Bordas planas e nítidas - Fundo com fibrina
83
Sakita: A2
- bordas bem definidas e elevadas - fundo com fibrina espessa e clara
84
Sakita: H1
- fibrina mais tênue - discreta convergência de pregas - hiperemia marginal
85
Sakita: H2
- Ilhas de tecido de regeneração - convergência nítida de pregas - intensa hiperemia marginal
86
Sakita: S1
- Formação de uma cicatriz vermelha com reação inflamatória adjacente residual
87
Sakita: S2
- resolução - formação de cicatriz branca