DOR TORÁCICA Flashcards
Dor torácica
Na maioria das vezes, a dor torácica está associada a condições de ____ (alto/baixo) risco.
Baixo.
Dor torácica
Abordagem MOV
- Monitorização cardíaca;
- Oxigênio (se saturação < 90%);
- Veia (acesso venoso)
Dor torácica
Causa que cursa com quase 20% dos pacientes com dor torácica
Síndrome coronariana aguda (SCA)
Dor torácica
Grupos de etiologias (5)
- musculoesqueléticas
- gastrointestinais;
- cardíacas;
- psiquiátricas;
- pulmonares
Dor torácica
Objetivo principal do atendimento
Excluir imediatamente as causas que implicam em risco iminente de morte
Classificação da dor torácica
Dor tipo A
Definitivamente anginosa
- dor em aperto ou queimação;
- dor em repouso ou desencadeada por esforço/estresse;
- irradia para ombro, mandíbula ou face;
- melhora com repouso ou nitrato
Classificação da dor torácica: V ou F
Na dor tipo B, não são necessários exames complementares para o diagnóstico.
Falso.
São necessários.
Classificação da dor torácica
Dor tipo C (2)
Possivelmente anginosa
- insuficiência coronária não é a principal hipótese;
- exames complementares são necessários.
Classificação da dor torácica
Dor tipo D
Definitivamente não anginosa
- dor torácica atípica
Estratificação de risco
Escore HEART
Identifica a probabilidade de eventos adversos no período de 6 meses após a apresentação
Estratificação de risco
Escore que identifica a probabilidade de eventos adversos no período de 6 meses após a apresentação
Escore HEART
Eletrocardiograma (ECG)
Deve ser realizado em quanto tempo desde o primeiro contato médico?
10 minutos
Dor torácica
Exame que, se normal, reduz a probabilidade de IAM, mas não exclui
Raio-x
Tomografia de tórax
Auxilia no diagnóstico diferencial de… (3)
- dissecção aguda da aorta;
- TEP;
- doenças pulmonares
Cintilografia de perfusão miocárdica
Indicação
Pacientes com suspeita de SCA e ECG não diagnóstico
Ecocardiograma
Quando é útil na emergência?
Suspeita de SCA + situações em que alterações isquêmicas ao ECG são mascaradas
Classificação dor torácica
Etiologia pode ser dividida em (2):
- cardíaca;
- não cardíaca
Dor torácica
O que deve ser avaliado inicialmente? (7)
- intensidade;
- duração;
- início;
- fatores precipitantes e de alívio;
- sintomas associados;
- qualidade;
- irradiação.
Algia grave
Está geralmente associada a quais causas?
- dissecção de aorta;
- IAM;
- pericardite;
- perfuração esofágica
IAM
Caracterize a duração e intensidade da dor
- Duradoura;
- Intensa
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE)
Caracterize o início e duração da dor
- 20-30 min após a refeição;
- pode durar horas.
Início da dor
Cite 4 causas que se associam à dores súbitas
- TEP;
- Pneumotórax;
- dissecção de aorta;
- perfuração esofágica.
Pericardite
A dor piora com a posição ____ e melhora com a ____
- Supina;
- inclinação para frente.
Sintomas associados
Equivalentes anginosos em diabéticos e idosos (4)
- diaforese;
- vômitos;
- dor epigástrica;
- dispneia
Qualidade da dor
Cite as características no IAM (3)
- Aperto;
- opressão;
- constrição
Qualidade da dor
Característica na dissecção de aorta
Dilacerante
DRGE
Caracterize a dor
Em queimação
Irradiação da dor*
Disecção de aorta (2)
Dorso e abdome
Exames complementares
Exames que são solicitados p/ quase todos adultos com dor torácica (2)
- ECG;
- Raio-x
Dor anginosa
É aliviada com… (2)
- repouso;
- nitrato sublingual
SCA
População que comumente cursa com sintomas atípicos/equivalentes anginosos (3)
- idosos;
- diabéticos;
- mulheres
SCA
Principais anormalidades esperadas nas SCAs (4)
- Supradesnivelamento do segmento ST;
- Bloqueio de ramo esquerdo (BRE);
- Infradesnivelamento do segmento ST;
- Inversão de onda T
SCA
Marcadores de necrose miocárdica (cite o padrão-ouro)
Troponinas
Dissecção aguda de aorta torácica
Classificação (tempo de instalação)
- Aguda: até 2 semanas;
- Crônica: mais de 2 semanas.
Dissecção aguda de aorta torácica
Classificação (anatomia)
Classificação de Stanford
- Tipo A: envolvimento da aorta ascendente ou arco aórtico;
- Tipo B: apenas porção descendente da aorta
Dissecção aguda de aorta torácica
Caracterize a dor (4)
- Início súbito;
- máxima intensidade no início do quadro;
- persistente;
- em “facada”;
Dissecção aguda de aorta torácica
Fatores de risco (3)
- Hipertensão;
- idade avançada;
- sexo masculino
Dissecção aguda de aorta torácica
Achados clássicos do exame físico (5)
- diferencial de pressão entre os membros (> 20mmHg);
- diferencial de pulso;
- hipertensão;
- sopro de insufiência aórtica;
- déficits neurológicos.
Dissecção aguda de aorta torácica
Exames diagnóstico de maior importância
- Ecocardiograma;
- TC
- RM: maior sensibilidade e especificidade
- Aortografia
TEP
Quadro clínico sugestivo
- Dor torácica + dispneia súbita
TEP
Sintomas mais frequentes (4)
- Dispneia;
- Dor torácica;
- tosse;
- hemoptise
TEP
O que devemos investigar na anamnese? (5)
- sintomas ou história de TVP;
- história de trombofilia;
- uso de anticoncepcionais orais;
- imobilização prolongada
TEP
Escore para avaliar a probalidade
Wells
TEP
Sinais mais comuns (4)
- taquipneia;
- taquicardia;
- crepitações;
- hiperfonese de 2ª bulha em foco pulmonar.
Pericardite aguda
Caracterize a dor (6)
- retroesternal;
- início súbito;
- caráter progressivo;
- intensidade variável;
- duração de horas por dias
- irradia para dorso, trapézio, ombros, pescoço…
Pericardite aguda
Como a dor piora? (3)
- Movimentos inspiratórios;
- movimentação do tórax;
- tosse.
Pericardite aguda
Principais causas
- IVAS;
- DRC;
- Colagenoses;
- neoplasias ou desordens da tireoide
Pericardite aguda
Achado clássico no exame físico
Atrito pericárdico
Pericardite aguda
Exame de eleição
Ecocardiograma
Pericardite aguda
Achados clássicos no ECG
- Supra de ST difuso + depressão do segmento PR
Pneumotórax pequeno
Sintomas mais frequentes
- Dor torácica súbita e persistente;
- dispneia
Pneumotórax hipertensivo
Sintomas e sinais mais frequentes (4)
- dispneia intensa;
- insufiência respiratória;
- hipotensão;
- diminuição/abolição do murmúrio vesicular;
Perfuração esofágica
Quadro clássico (5)
- Dor torácica súbita de forte intensidade;
- vômitos;
- dispneia;
- taquicardia;
- enfisema subcutâneo
TEP
Conduta diante de Wells > 2
TC tórax
TEP.
Conduta diante de Wells <2
Solicitar D-dímero
TEP
Conduta diante de D-dímero positivo
TC tórax
TEP
O D-dímero apresenta alto valor preditivo ____ (positivo/negativo)
Negativo
Dor torácica não-emergencial
Principais causas (4)
- Causas musculoesqueléticas;
- causas gastrointestinais;
- angina estável;
- síndrome do pânico.
Dor osteomuscular
Achado sugestivo no exame físico
Dor que piora com palpação local
DRGE
Caracterize a dor e sintomas associados
- dor retroesternal que piora após refeições;
- pirose;
- dor piora com posição supina;
- náuseas;
- vômitos;
- empachamento
Pancreatite aguda
Caracterize a dor
- dor “em barra” em abdome superior;
- com irradiação para dorso;
- piora com a alimentação
Colecistite
Característica da dor
- localizada em hipocôndrio direito;
- vômitos.
Angina estável
Caracterize a dor
- dor provocada ou exacerbada por exercício físico e estresse emocional;
- alivia com repouso e uso de nitroglicerina;
- episódio dura entre 5-15 minutos