Diabetes complicações Flashcards

1
Q

Quais as principais complicações crônicas microvasculares do diabetes mellitus?

A

Nefropatia, neuropatia, pé diabético e retinopatia

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2
Q

Assinale verdadeiro ou falso na afirmativa a seguir:
“A incidência das complicações crônicas microvasculares no diabetes mellitus tem relação direta com os níveis glicêmicos (principalmente se hemoglobina glicada > 7%)”

A

Verdade

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3
Q

Com que frequência e a partir de quais momentos as complicações crônicas microvasculares do diabetes mellitus devem ser rastreadas?

A

Anualmente,

logo após o diagnóstico do diabetes mellitus tipo 2;

e após 5 anos do diagnóstico do diabetes mellitus tipo 1

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4
Q

Como é classificada a Retinopatia diabética?

A

Retinopatia diabética não proliferativa,
retinopatia diabética proliferativa e
maculopatia diabética

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5
Q

Qual o exame mais utilizado no diagnóstico da retinopatia diabética?

A

Fundoscopia

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6
Q

Qual a forma mais frequente de Retinopatia diabética?

A

Retinopatia diabética não proliferativa

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7
Q

Quais os achados clássicos à fundoscopia na retinopatia diabética não proliferativa?

A

Microaneurismas, exsudatos duros, manchas algodonosas e “veias em rosário”

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8
Q

Qual o tipo mais grave e ameaçador de retinopatia diabética?

A

Retinopatia diabética proliferativa

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9
Q

Qual o achado clássico à fundoscopia na retinopatia diabética proliferativa?

A

Neovasos

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10
Q

Quais os principais fatores de risco para retinopatia diabética?

A

Controle glicêmico, hipertensão arterial sistêmica concomitante, insulinoterapia, tempo de evolução do diabetes mellitus e a presença de nefropatia diabética

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11
Q

Como deve ser feita a triagem na retinopatia diabética?

A

A partir do primeiro exame, deve ser feita ANUALMENTE para aqueles SEM retinopatia e SEMESTRALMENTE, no mínimo, para aqueles COM retinopatia

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12
Q

Qual o melhor tratamento para o estágio proliferativo da retinopatia diabética?

A

Fotocoagulação

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13
Q

Julgue a afirmativa a seguir:
“A nefropatia diabética é a causa mais comum de insuficiência renal crônica terminal nos EUA e Europa, no Brasil é a segunda.”

A

Verdade

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14
Q

Como deve ser feito o rastreamento da nefropatia diabética?

A

Triagem anual para a presença de microalbuminúria em spot ou urina de 24 horas -
Diabetes tipo 1: após pelo menos cinco anos de instalação da doença -
Diabetes tipo 2: desde o seu diagnóstico

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15
Q

Qual a histopatologia mais comum na nefropatia diabética?

A

Glomeruloesclerose difusa ou focal

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16
Q

Qual a histopatologia mais específica na lesão renal do diabetes?

A

Lesão de Kimmelstiel-Wilson

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17
Q

Quais são as principais manifestações clínicas da nefropatia diabética?

A

Proteinúria, hipertensão arterial sistêmica e perda da função renal (síndrome urêmica)

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18
Q

Qual o primeiro achado clínico/laboratorial quando há lesão renal devido a nefropatia diabética?

A

Presença de 30-300 mg de albumina na urina de 24 horas (microalbuminúria)

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19
Q

Quais são as bases terapêuticas da nefropatia diabética?

A

Controle glicêmico rígido E controle da hipertensão arterial

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20
Q

Qual a meta pressórica nos pacientes portadores de nefropatia diabética?

A

VII Diretriz brasileira de HAS: PA Associação Americana de Diabetes: PA

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21
Q

Quais classes farmacológicas estão indicadas em todos os pacientes diabéticos com microalbuminúria ou proteinúria, mesmo na ausência de hipertensão?

A

IECA e BRA

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22
Q

Quais os principais protótipos da neuropatia diabética?

A

Mononeuropatia, disautonomia e a polineuropatia simétrica distal (bota e luva)

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23
Q

Assinale verdadeiro ou falso na afirmativa a seguir:
“As neuropatias diabéticas são consideradas presentes somente após a exclusão de outras causas, tais como as polineuropatias resultantes de doenças metabólicas, sistêmicas, infecciosas, inflamatórias e nutricionais, a intoxicação por agentes industriais, drogas e metais, além das neuropatias hereditárias.”

A

Verdade

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24
Q

Qual a forma mais comum de neuropatia diabética?

A

Polineuropatia simétrica

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25
Quais são os principais testes neurológicos iniciais em um paciente com suspeita de neuropatia diabética?
Avaliação de sensibilidade, pesquisa de reflexos tendinosos e medidas de pressão arterial (deitado e em pé) e frequência cardíaca
26
Assinale verdadeiro ou falso na afirmativa a seguir: "O teste do monofilamento é o exame de maior acurácia para o diagnóstico precoce da polineuropatia simétrica distal."
Verdade
27
Quais as principais manifestações clínicas da polineuropatia simétrica distal?
Parestesias nos pés e nas mãos, disestesias, hiperpatia, dor em repouso de caráter em queimação, com piora noturna
28
Quais as principais medicações usadas no tratamento da neuropatia diabética?
Antidepressivos tricíclicos (drogas de primeira linha), anticonvulsivantes (gabapentina e pregabalina) e os inibidores seletivos da recaptação da serotonina e noradrenalina (duloxetina)
29
Quais as principais manifestações clínicas da neuropatia autonômica?
Disfunção erétil, tontura postural, náuseas, vômito, plenitude pós-prandial, sudorese profusa da face e tronco superior
30
Paciente diabético de longa data apresentando queixas de náuseas, vômitos, plenitude pós-prandial e saciedade precoce. Qual a principal hipótese diagnóstica?
Gastroparesia diabética
31
Complete a frase: "... é uma complicação crônica do diabetes mellitus que aumenta significativamente os eventos cardíacos, como infartos silenciosos e morte súbita."
Disautonomia cardiovascular
32
De qual fármaco é benéfico o seu uso na disautonomia cardiovascular?
Mineralocorticoides (fludrocortisona)
33
Quais os exames mais utilizados na pesquisa do pé diabético?
O exame físico, o teste do monofilamento e a realização do índice tornozelo-braquial
34
Qual a conduta terapêutica no pé diabético Grau IV e V, segundo a classificação de Wagner?
Amputação
35
Qual a conduta terapêutica no pé diabético com úlcera profunda e infectada?
Antibioticoterapia + Desbridamento cirúrgico dos tecidos desvitalizados
36
Qual a principal causa de morte em adultos com diabetes mellitus tipo 2?
Doença arterial coronariana
37
Quais as principais complicações agudas do diabetes mellitus?
Hipoglicemia, Cetoacidose diabética e Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico
38
Qual a complicação aguda mais frequente no tratamento do diabetes mellitus?
Hipoglicemia
39
Como é definida a hipoglicemia?
É definida pela baixa concentração de glicose no sangue (
40
Quais são as principais manifestações clínicas da hipoglicemia?
Sudorese, tremor, taquicardia, cefaleia, confusão mental e coma
41
Qual a conduta terapêutica na suspeita de hipoglicemia?
Administração de 25 a 50 g de glicose intravenosa (50 a 100 ml de glicose a 50%)
42
Quais são os três achados clínico-laboratoriais que definem a cetoacidose diabética?
Hiperglicemia, cetonemia e acidose metabólica com ânion-gap elevado
43
Julgue a afirmativa a seguir: "Cetoacidose diabética não é uma complicação exclusiva do diabetes mellitus tipo 1"
Verdade
44
Conduta inicial e mais importante no manejo da cetoacidose diabética:
Reposição volêmica vigorosa
45
Quais as principais medidas terapêuticas na cetoacidose diabética?
Hidratação vigorosa, insulinoterapia e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, quando necessário
46
Quando deve ser iniciada a reposição de potássio no tratamento da cetoacidose diabética?
Níveis séricos de potássio
47
Contraindicação importante ao início da insulinoterapia na cetoacidose diabética:
Níveis séricos de potássio
48
Qual deve ser a redução adequada da glicemia, por hora, num paciente com cetoacidose diabética?
51-70mg/dL por hora
49
Após reposição volêmica inicial no tratamento da cetoacidose diabética, o sódio sérico deve ser mensurado e corrigido. Qual deve ser a conduta quando os níveis de sódio sérico estiverem alto, normal e baixo?
Sódio alto ou normal: administrar soro fisiológico 0,45% Sódio baixo: administrar soro fisiológico 0,9%
50
No tratamento da cetoacidose diabética, quando atinge uma glicemia de 250 mg/dl, o que deve ser feito?
Reposição de fluidos com solução glicosada 5% + Solução fisiológica NaCl 0,45% + Manutenção da glicemia entre 150-200 mg/dl
51
Quais são os critérios de resolução da cetoacidose diabética?
pH \> 7,3; Bicarbonato \> 18 mEq/L; Glicemia
52
Qual o melhor parâmetro laboratorial de melhora da cetoacidose diabética?
O aumento do pH
53
Qual deve ser a medida terapêutica após alcance dos critérios de resolução da cetoacidose diabética?
Liberação da dieta + Esquema de insulinização subcutânea
54
Quando devemos utilizar o bicarbonato na cetoacidose diabética?
Somente pacientes adultos com pH
55
Quais as principais complicações da cetoacidose diabética?
Infecção, hipertrigliceridemia, síndrome do desconforto respiratório agudo, edema cerebral, acidose metabólica hiperclorêmica, mucormicose e trombose vascular
56
Quais os principais fatores de risco para a ocorrência de edema cerebral no tratamento da cetoacidose diabética?
Hiper-hidratação, uso de bicarbonato, acidose grave, hipoglicemia, idade
57
Paciente internado em unidade de terapia intensiva tratando uma cetoacidose diabética, começa a apresentar secreção enegrecida saindo do nariz. À rinoscopia é possível identificar destruição do septo nasal. Qual o provável diagnóstico? Qual o agente envolvido?
Mucormicose O fungo Rhizopus
58
Qual o tratamento da mucormicose?
Anfotericina B e desbridamento cirúrgico
59
Assinale verdadeiro ou falso na afirmativa a seguir: "O estado hiperglêmico hiperosmolar não cetótico é uma forma de descompensação típica do idoso portador de diabetes mellitus tipo 2, com índice mortalidade maior do que a cetoacidose diabética."
Verdade
60
Quais são as principais manifestações clínico-laboratoriais do Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico?
Hiperglicemia grave + Hiperosmolaridade sérica + Depressão do sensório, sem cetoacidose
61
Qual a principal diferença entre estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico da cetoacidose diabética?
No estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico há ausência de acidose com cetonemia
62
Critérios diagnósticos (ADA) para o Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico:
Glicose plasmática \> 600 mg/dl, pH arterial \> 7,3, HCO3 \> 18, osmolaridade plasmática efetiva \> 320 mOsm/kg
63
Quais as principais medidas terapêuticas no Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico?
Hidratação vigorosa, insulinoterapia e correção dos distúrbios hidroeletrolíticos, quando necessário
64
Qual o melhor parâmetro de melhora no tratamento do Estado hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico?
A queda da osmolaridade sérica
65