5_Helicobacter ★ Flashcards

1
Q

Característas da Helicobacter Pylori

  • Forma: ______
  • _____ Gram-_____
  • Têm ______ ______, permitem a ______
  • ______aerófilos
  • Oxidase ______
  • Urease ______
A
  • Forma: espiralada
  • Bacilos Gram-negativos
  • Têm flagelos terminais, permitem a mobilidade
  • Microaerófilos
  • Oxidase negativos
  • Urease positivos

Microaerofilia é uma atmosfera com uma pequena percentagem de O2. Nem é aerobiose, obviamente, nem é anaerobiose, está ali quase perto da anaerobiose, mas tem uma pequena quantidade de O2, portanto a Helicobacter é uma bactéria muito exigente nesse sentido.

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2
Q

Epidemiologia da Helicobacter Pylori

Quais são as 3 características a destacar da Epidemiologia da Helicobacter Pylori?

A
  • Associação com baixo nível sócioeconómico (não é obrigatório, mas mais prevalente)
  • Infeção na infância
  • Persistência durante décadas
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3
Q

Clínica da Helicobacter pylori

A grande maioria das infeções são ______.
Quando há clínica, dá:
* a ______ (é o mais frequente),
* pode também estar associada a ______ ______ ou ______
* ______ ______ (que é o menos frequente).

Portanto, o Helicobacter pylori está na génese do ______ ______, embora, obviamente, ele sozinho não vai ser capaz de o originar. Portanto, é aquilo a que se chama uma ______ ______, mas não ______.

A

A grande maioria das infeções são assintomáticas.
Quando há clínica, dá:
* a gastrite (é o mais frequente),
* pode também estar associada a úlcera duodenal (95% de todas as úlceras duodenais são causadas por H. pylori) ou gástrica
* cancro gástrico (que é o menos frequente).

Portanto, o Helicobacter pylori está na génese do cancro gástrico, embora, obviamente, ele sozinho não vai ser capaz de o originar. Portanto, é aquilo a que se chama uma condição necessária, mas não suficiente

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4
Q

Como podemos dividir o diagnóstico da Helicobacter pylori

A
  1. Métodos não invasivos
  2. Métoodos invasivos
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5
Q

Caracteriza os Métodos não invasivos do diagnóstico da Helicobacter pylori

3

A
  1. Teste Respiratório (é o que se usa mais): consiste em dar uma solução de ureia marcada (carbono radioativo), portanto, é ingerida. Se o Helicobacter estiver presente no estômago, vai desdobrar rapidamente a ureia, produzindo amónia (no Sketchy diz CO2), que vai aparecer depois na respiração. Esta amónia vai estar marcada e, portanto, dessa forma conseguimos fazer o diagnóstico do Helicobacter, ou seja, se aparecer amónia marcada na respiração.
  2. Antigénio nas fezes: método que tem sido aplicado ultimamente, não é tão utilizado como o teste respiratório, sendo a experiência relativa a quem utiliza. Utilizado para o SEGUIMENTO
  3. Serologia: é sobretudo para estudos epidemiológicos, porque o facto de nós termos uma IgG positiva, não significa que a bactéria esteja neste momento em atividade. Esta bactéria é relativamente frequente e, portanto, nós podemos ficar com IgGs para o resto da vida e, portanto, a serologia não é para o diagnóstico de infeção ativa, serve sobretudo para ver quem teve contacto, para estudos epidemiológicos.
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6
Q

Caracteriza os Métodos invasivos do diagnóstico da Helicobacter pylori

4

A

Métodos Invasivos: requerem biopsia gástrica
1. Cultura: continua a ser o método de referência; é sensível; é específica; tem de ser numa atmosfera de microaerofilia e permite fazer o teste de sensibilidade aos antibióticos (TSA).
2. Exame Anátomo-patológico: é fundamental para ver a extensão das lesões, não tanto para o diagnóstico em si propriamente da bactéria, mas, obviamente, para ver as lesões.
3. Teste rápido da urease: consiste em colocar uma biópsia num meio com ureia e com indicador de pH. Mais uma vez, se a bactéria lá estiver, vai desdobrar rapidamente a ureia, porque a bactéria tem uma urease muito forte, aliás é essa a base do teste respiratório e do teste rápido da urease. Mas este teste hoje em dia (embora presumo que poderá ainda haver gastroenterologistas que o usem) não é um teste fundamental no passo de diagnóstico
4. PCR: é um método sensível, rápido e tem a vantagem de poder ser utilizado quando não se consegue fazer a cultura. A bactéria é relativamente difícil de crescer e nessas alturas é que vamos utilizar a PCR. Portanto, basicamente aquilo que habitualmente fazemos é utilizar a PCR quando não conseguimos que a bactéria cresça em cultura. Não permite o TSA, embora às vezes já haja equipas que conseguem determinar a resistência genotípica para um ou outro antibiótico, portanto, isso já é possível. É possível utilizarmos a PCR para determinar sensibilidade a um ou outro antibiótico, mas não é tão extensiva como a cultura, que é o método de referência.

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7
Q

Qual é o método não invasivo mais usado no diagnóstico da Helicobacter pylori?

A

Teste da urease respiratório

  1. Teste Respiratório (é o que se usa mais): consiste em dar uma solução de ureia marcada (carbono radioativo), portanto, é ingerida. Se o Helicobacter estiver presente no estômago, vai desdobrar rapidamente a ureia, produzindo amónia (no Sketchy diz CO2), que vai aparecer depois na respiração. Esta amónia vai estar marcada e, portanto, dessa forma conseguimos fazer o diagnóstico do Helicobacter, ou seja, se aparecer amónia marcada na respiração.
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8
Q

Qual é o método de diagnóstico de referência para a Helicobacter pylori?

A

Cultura da biópsia gástrica

Quando não é possível PCR da biópsia gástrica

  1. Cultura: continua a ser o método de referência; é sensível; é específica; tem de ser numa atmosfera de microaerofilia e permite fazer o teste de sensibilidade aos antibióticos (TSA).
  2. PCR: é um método sensível, rápido e tem a vantagem de poder ser utilizado quando não se consegue fazer a cultura. A bactéria é relativamente difícil de crescer e nessas alturas é que vamos utilizar a PCR. Portanto, basicamente aquilo que habitualmente fazemos é utilizar a PCR quando não conseguimos que a bactéria cresça em cultura. Não permite o TSA, embora às vezes já haja equipas que conseguem determinar a resistência genotípica para um ou outro antibiótico, portanto, isso já é possível. É possível utilizarmos a PCR para determinar sensibilidade a um ou outro antibiótico, mas não é tão extensiva como a cultura, que é o método de referência.
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9
Q

Como é feita a terapêutica da Helicobacter pylori?

A

Inibidor da bomba de protões + associações de AB

Antibióticos primeira linha: amoxicilina, claritromicina
Outros: metronidazol, tetraciclina, ciprofloxacina
2ª falência terapêutica: cultura com TSA para orientação

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