Urologia Flashcards
Cálculos coraliformes
Principalmente de fosfato de amônio magnesiano (estruvita)
Associado a Proteus, Pseudomonas, Providencia, Klebsiella, estafilococos e micoplasma
Ureia → amônio → pH alcalino → precipitação
Nefrolitotripsia percutânea com retirada completa do cálculo
Cálculos de oxalato de cálcio
Cálculos mais frequentes
Não associados a infecção
Cálculos de ácido úrico
Radio-transparentes
Dieta rica em purinas ou aumento da produção
pH ácido
Tratamento clínico com alcalinização da urina
Litotripsia extracorpórea - LECO
Indicada para cálculos < 2 cm
Quanto menor o cálculo melhor o resultado
Densidade até 1000 UH
Distância > 9 cm impacta negativamente
Expansores de pele
Expansão em extremidades está associado a níveis elevados de complicação
Normalmente se infla com salina 10-20% até o paciente sentir desconforto ou a pele ficar mais clara
Indicação de cirurgia na HPB
IR pós renal Litíase vesical Hematúria macroscópica persistente ITU recorrente Falha da terapia medicamentosa Retenção urinária aguda
Prostatectomia a céu aberto
Mais segura em próstatas volumosas > 80 g
Menores taxas de retratamento
Cálculo renal não detectado na TC
Cálculo de indinavir
Prevenção de IR por mioglobinúria
Hidratação vigorosa com RL, manitol e bicarbonato
Urina estéril com disúria aguda
Sugere clamídia
Piúria estéril crônica
Sugere litíase ou neoplasia
Indicação de tratamento de bacteriúria assintomática
Obstrução do trato urinário Necessidade de procedimentos invasivos Gestantes Imunodeprimidos Colocação de próteses
Infecção urinária complicada
Alterações anatômica/sistêmicas (fístulas, bexiga neurogênica) Alterações obstrutivas Alterações anatomofuncionais Metabólicas Cateter de demora Origem nosocomial
Etiologia
Mulheres: microbiota fecal (colonização)
E. coli 85% dos casos
Staphylococcus saprophyticus 10% em mulheres sexualmente ativas
Klebsiella / Proteus / Enterobacter
Nosocomial: Pseudomonas / Serratia
Proteus: prouzem urease (pH alcalino) - precipitação de fosfato e formação de cáculo (estruvita - coraliforme)
Infecção pós-coito de repetição
Ingerir ATB antes ou imediatamente depois das relações
- Nitrofurantoína macrocristal 50 ou 100 mg
- SMX + TMP 400 + 80 mg ou 200 + 40 mg
- Cefalexina 250 mg
População geriátrica
Alta prevalência de bacteriúria assintomática
Aumento do resíduo miccional, HPB
E. coli 50%
ITU baixa
Cistite Uretrite Orquite Epididimite Prostatite
ITU alta
Pielonefrite aguda e crônica
Pielonefrite xantogranulomatosa
Pielonefrite enfisematosa
Abscesso perinefrético e paranefrético
Cistite hemorrágica
Infecciosa - crianças - adenovírus tipo 11 e 21
Não infecciosa - QxT (TMO, ciclofosfamida e ifosfamida) e radiação
TTO: hidratação e irrigação vesical
Achados laboratoriais
HMG normal ou discreta leucocitose
Teste com fita: leucócitos e esterase ou nitrito (Gram -)
Leucocitúria com esterase ou nitrito - é necessário sedimento urinário e coloração por Gram para identificação da bactéria
Cultura em infecção persistente ou recorrente
Diagnóstico diferencial
Uretrites Vulvovaginites Carcinoma de bexiga Cistite intersticial Cistite actínica Cálculos vesicais e ureterais
Tratamento ITU não complicada
ATB por 3 dias
Dose única - menor taxa de cura e maior recorrência (fosfomicina trometamol 3g)
SMX TMP
Foi considerado padrão ouro por muitos anos
Não deve ser usado em gestantes
Trimetoprima isolado - menos efeitos colaterais
Resistência em algumas comunidades (20%)
Fluoroquinolonas
Resistência menor que 5%
Infecções recorrentes, intolerância ou falha
CI para crianças, gestantes e amamentação
Rotura de tendões (aquileu)
Distúrbios SNC, delirium
Hipoglicemia
Agravamento miastenia gravis
Amoxicilina
Altos índices de recorrência
Não é indicado como primeira escolha, exceto crianças e gestantes
Aminoglicosídeos
Cistites complicadas
Administração parenteral
Nitrofurantoína
baixo índice de resistência, boa efetividade
Fosfomicina trometamol (Monuril)
Dose única 3 g
Baixa concentração sistêmica (contraindicado para pielonefrite)
Tratamento Cistite na Mulher
Nitrofurantoína 100mg 6/6 Cefadroxila 500mg 12/12h Cefalexina 500mg 6/6h Norfloxacino 400mg 12/12h Ácido nalidíxico 500mg 6/6h
3 dias resultado igual a 5 a 7
Cistite na gestante
Cefadroxila, cefalexina ou amoxicilina por 7 dias
Cistite no homem
Avaliar HPB -> 7 dias
ITU por persistência
Cálculos, cateteres, fístulas
Cistos de úraco, corpo estranho
ITU por reinfecção
Fatores comportamentais: relação sexual, novos parceiros, uso de espermicida, ITU antes dos 15 anos, HF (mãe) com ITU
TTO ITU recorrente
ATB profilaxia - 2 a 6 meses - Metade ou 1/4 da dose antes de dormir ou após o coito Nitrofurantoína macrocristal 100mg/dia Nitrofurantoína 50mg/dia SMX + TMP 400/80mg/dia Trimetoprima 100mg/dia Cefalexina 125 ou 250mg/dia Fosfomicina 3g/10 dias
Estrogênio tópico em idosas
URO-VAXOM - liofilizado de E. coli
Pielonefrite aguda - etiologia
Bactérias aeróbicas Gram -
Escherichia coli - 70 a 90%
Gram positivo Staphylococcus saprophyticus - 5%
Outras enterobactérias: Proteus, Klebsiella, Enterococcus
Pielonefrite - clínica
Sintomas: dor, febre, calafrios, sintomas gerais
Sinais: febre, taquicardia, PPL positivo
Pielonefrite - laboratorial
Cilindros leucocitários e proteinúria (Tamm Horsfall)
TTO Pielonefrite
Não complicada: ATB VO em casa
Complicada: ATB EV
- DM
- Cálculos obstrutivos
- Cateteres
- Refluxo vesicoureteral
- Derivações urinárias
- Imunodeficiência
Pielonefrite obstrutiva
Passagem de duplo J ou nefrostomia
ATB Pielonefrite não complicada
ATB por 7 a 14 dias
Fluoroquinolonas
Crianças, gestantes, amamentação: Aminopenicilinas, cefalosporinas de 2ª ou 3ª geração
Pielonefrite xantogranulomatosa
Forma rara e severa de infecção bacteriana
Crônica - patogenia não clara
Aumento de volume - massas amareladas
Macrófagos carregados de lipídeos
TTO: Cirurgia e ATB
Pielonefrite enfisematosa
Grave e rara (mortalidade 20 - 40%)
Complicação de pielonefrite em DM insulinodependente
Fatores de risco
Idade
Sexo masculino
IRC
HAS
Cisto simples
Benigno
Sem alteração na captação de contraste
Doença renal policítica
Maior risco de malignidade
Alteração na anatomia renal
Doença Renal Policística Autossômica Dominante - DRPAD
Gene PKD1 - mais grave ou PKD2 - menos gave (15%)
HF positiva em 60%
Manifestações entre 30 e 40 anos
Infecções, sangramentos
Alterações: outros cistos, hérnias, alterações cardíacas e vasculares
DRPAD - Diagnóstico
2 cistos < 30 anos
2 cistos em cada rim - 30 e 60 anos
4 cistos bilateralmente > 60 anos
TTO: clínico.
DRPAD - prognóstico
50% IRC terminal em torno dos 60 anos
Progressão maior me homem sem controle de HAS
5% morrem devido a ruptura de aneurisma cerebral
Sobrevida: tipo 1 55 anos e tipo 2 65
Doença Renal Policística Autossômica Recessiva - DRPAR
IRC terminal precoce, insuficiência pulmonar e fibrose hepática e pancreática.
1:20.000 nascidos vivos
Gene PKHD1: alteração da função ciliar.
DRPAR
Cistos renais bilaterais simétricos
Pré-natal e 1º ano de vida
Sintomas renais e fibrose hepática com hipertensão porta
IRCT até 10 anos 50%
Esclerose tuberosa
Herança autossômica (genes TSC1 e TSC2)
Angiofibromas, máculas hipocrômicas, hamartoma no SNC (crises convulsivas e retardo mental) e angiomiolipoma renal em até 30%
Evolução para IRC - transplante
Doença de Von Hipple-Lindau
Autossômica dominante - penetrância 90%
Tumores benignos e malignos em diversos órgãos
Carcinoma de células renais e cistos renais (60% dos portadores)
Feocromocitoma
Cistos renais simples
Solitários
Podem ser múltiplos ou bilaterais
De 1 a 10 cm
Epitélio cuboide
33% após 60 anos
Associação com neoplasia em 20%
Obstrução pielocalicial ou hipertensão - cirurgia (aspiração e marsupialização).
Bosniak - I
Benigno - interior líquido sem debris, paredes finas e bem delimitadas.
Malignidade 1,7%
TTO conservador, exceto cistos volumosos ou compressão de vias excretoras.