Cirurgia do Trauma Flashcards
Protocolo de Transfusão Maciça no Trauma
Crioprecipitado no primeiro pacote → corrigir fibrinogênio
Ácido tranexâmico 1 g nas primeiras 3 h
6 U de plaquetas
Trauma renal - I
Contusão: hematúria micro ou macroscópica com estudos urológicos normais
Hematoma: subcapsular, não expansível, sem laceração parenquimatosa
Trauma renal - II
Hematoma: perirrenal não expansivo confinado ao retroperitônio
Laceração: < 1 cm de profundidade sem extravasamento de urina
Trauma renal - III
Laceração: > 1 cm de profundidade sem ruptura do sistema coletor ou extravasamento de urina
Trauma renal - IV
Laceração: através do córtex rena, medula e sistema coletor.
Vascular: hemorragia contida devido a lesão de artéria ou veia principal
Trauma renal - V
Laceração: destruição renal completa
Vascular: avulsão do hilo renal com desvascularização
Indicações absolutas de cirurgia no trauma renal
Instabilidade hemodinâmica severa
Hematoma retroperitoneal expansivo, pulsátil
Disjunção pieloureteral total
Lesões de grau 5
Indicações de toracotomia de reanimação - trauma contuso
Sinais vitais na cena, no transporte ou na emergência, com RCP < 5 minutos
Indicações de toracotomia de reanimação - trauma penetrante
Sinais vitais na cena, no transporte ou na emergência, com RCP < 15 minutos
Manobra de Cattell-Braasch
Hematoma de zona 1 inframesocólica
Rotação visceral medial direita
Acesso a aorta infrarrenal, veia cava infra-hepática
Manobra de Kocher
Mobilização do complexo pancreatoduodenal
Manobra de Mattox
Hematoma de zona 1 supramesocólico
Rotação visceral medial esquerda
Acesso a aorta suprarrenal, tronco celíaco, AMS, artéria renal proximal, VMS
A regra dos 9 para adultos
Cabeça 9%. Tórax 9% Abdome 9% Cada Braço: 9%. Cada Perna: 18%.
A regra dos 9 para crianças
Redução dos membros inferiores e aumento da cabeça
Fórmula de Park
4 mL/kg por % SCQ
Na décima edição do ATLS 4 ml para elétrica e 2 ml para as demais.
Critérios LPD positivo
Conteúdo GI - sangue não coagulável Bactérias pelo Gram > 100.000 hemácias/ml³ > 500 leucócitos/ml³ Amilase > 175 mg/dl
Contraindicações a LPD
Absoluta:
- Quando há indicação para laparotomia
Relativas:
- Coagulopatia
- Gravidez
- Obesidade
- Cirurgia prévia
Contraindicações a TC
Instabilidade hemodinâmica
Alergia a contraste
Paciente não colaborativo
Demora para realizar o exame
Tríade da morte
Hipotermia
Acidose metabólica
Coagulopatia
Mortalidade 50%
Critérios para controle de danos
pH < 7,25
Tax < 34ºC
Transfusões múltiplas > 10 CHAD
Sangramento difuso
Não explorar hematomas não expansivos
Retroperitônio
Perirrenal
Pélvicos
Hematoma retroperitoneal - Zona I
Central: compreende o pâncreas, a aorta e a cava abdominal
Devem ser explorados cirurgicamente (manobra de Kocher e gastroepiploico)
Hematoma retroperitoneal - Zona II
Laterais: rins, baço, porções retroperitoneais do cólon
Devem ser explorados hematomas expansivos ou pulsáteis (Cattell e Mattox)
Hematoma retroperitoneal - Zona III
Compreende a pelve
Não devem ser abordados. Arteriografia diagnóstica e terapêutica.
Zona quente
Epicentro do acidente. Deve evitar o excesso de pessoas e recursos pelo risco de novos eventos adversos.
Zona morna
Região segura mais próxima do evento. Posto médico avançado para tratamento inicial das vítimas mais graves.
Zona fria
Região mais segura. Maior parte dos recursos humanos e materiais para atendimento.
Triagem START
Simple Triage and Rapid Treatment
Parâmetros clínicos: capacidade de locomoção, respiração, enchimento capilar e nível de consciência
Verde: estável, deambula, pode aguardar
Amarelo: potencialmente grave, sem riscos em 2 horas
Vermelho: grave, risco em 2 horas (30-2 pode fazer)
Preto: óbito
Cricotireoidostomia
Na suspeita de obstrução completa diminuir o fluxo de O2 de 12l para 6l
Crianças > 12 anos é contraindicado cricotireoidostomia cirúrgica
Retenção de CO2 e relação 4:1
Complicações da traqueostomia
Hemorragia: vasos tireoidianos e jugular anterior
Fístula traqueocutânea: manutenção do tecido epitelizado
Fístula traqueovascular: artérias inominada
Indicação de traqueostomia na sala de emergência
Trauma de laringe: rouquidão, enfisema subcutâneo, fratura palpável
Trauma interpretado pelo SNC
SNA - eixo hipotálamo hipofisário → adrenal: catecolaminas e glicocorticoides
Citocinas anti-inflamatorias
IL-4 e IL-10
Inibem a produção de TNF α, IL-1 e IL-6
IL-1
Baixas concentrações - estímulo imunológico positivo
Altas concentrações - febre, hipotensão e proteólise
IL-3
Inflamatória
Estimula a proliferação de células medulares progenitoras de eritrócitos
IL-6
Grandes concentrações no politraumatizados
Estimula a produção hepática de proteínas na fase aguda
Altos níveis - associado a maior mortalidade e gravidade
Interferon γ
Ativação de leucócitos e fibroblastos
Fator de Necrose Tumoral - TNF α
Promove a proliferação de células T, células B ativadas
Estimula a secreção de citocinas por células T
Aumenta a citotoxicidade de células NK
Cortisol
Função catabólica, no equilíbrio eletrolítico e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos
Mobilização de AA na musculatura
Potente efeito anti-inflamatório.
NT-κβ
Função reduzida pelo cortisol
Influencia a resposta imunológica inata e adaptativa , inflamação, resposta ao estresse, desenvolvimento de células B, organogênese linfoide
Neutrófilos
Aumento decorrente da mobilização de células agrupadas junto aos vasos sanguíneos
Volume intra e extra-celular
1/3 Extracelular - variável
2/3 Intracelular - fixo
Composição de água
60% homem jovem
50% mulher jovem
Movimento diário de água no TGI
8 a 10 litros dos quais apenas 200 ml são eliminados nas fezes
Nível de glicemia em paciente internados
140 a 180 mg/dL
Redução da glutamina - fase catabólica
Mais abundante AA livre intracelular
Tem a mesma origem da alanina (glutamato)
Alanina = gliconeogênese
Aumento da produção de alanina e redução de glutamina
É fonte de energia para enterócitos
Distúrbio metabólico mais comum após gastrectomia
Anemia
Fase catabólica - endócrina
↑ ACTH, cortisol, HAD, hormônio do crescimento, glucagon, renina , aldosterona
↓ Insulina
Fase catabólica - metabólica
Carboidratos: hiperglicemia, aumento da resistência insulínica, intolerância a glicose
Proteínas: aumento do catabolismo
Gorduras: aumento da lipólise
Fase catabólica - água e eletrólitos
Retenção de água e sódio
Excreção aumentada de potássio
Cortisol
Mobiliza AA da musculatura
Estímulo a lipólise
Aumento de 4-5 vezes o normal por mais de 24h
Catecolaminas (epinefrina)
Vasoconstrição
Estímulo da glicogenólise, gliconeogênese e lipólise
Necessária a presença de glicocorticoides
Elevado de 48 a 72h
ADH
Reabsorção de água pelos túbulos renais Retenção hídrica PO Oligúria funcional, edema Vasoconstrição esplâncnica Estímulo a glicogenólise e gliconeogênese Pode permanecer elevado por 1 semana
Aldosterona
Lesão tecidual - balanço de K positivo
Manutenção do volume intravascular
Glucagon
Estimula a glicogenólise e inibe a síntese de glicogênio
- Atividade lipolítica
- Efeito permissivo do cortisol
Insulina
Principal hormônio anabolizante
- Armazena glicose e ácidos graxos
- Secreção reduzida pelas catecolaminas
- Meia vida reduzida
- Ação periférica bloqueada
Atrasam a recuperação
Ansiedade e medo Disfunção orgânica Íleo pós-operatório Náusea e vômitos Jejum prolongado Drenos Hipoxemia Tubos Cateteres
Perdas ocultas
Perdas do intravascular para o intersticial
Diabetes Insípido
↓ ADH (Arginina Vasopressina - AVP) Poliúria Hipernatremia Desidratação Perda excessiva de fluído
Ameaça iminente a vida
B - pneumotórax hipertensivo ou aberto, hemotórax maciço e contusão pulmonar
C - sangramento ativo por lesões pulmonares, vasos sistêmicos, lesões pulmonares ou cardíacas, tamponamento cardíaco
Hérnia diafragmática
Trauma fechado por aumento da pressão intra-abdominal
Frequência igual a D/E, mas mais diagnosticadas a E
Laparotomia
Hemotóroax progressivo
> 150 (200) ml/h por 2 a 4 horas
Queda hematimétrica e necessidade de transfusões
Sugere sangramento ativo
Artéria intercostal ou outro vaso sistêmico
VATS, angiografia, toracotomia
Hemotórax coagulado
Não há expansão após drenagem de tórax
> 500 ml estimado
> 1/3 do tórax ao Rx
Tratamento: VATS 3 a 5 dias, fibrinolítico, toracotomia
Pneumotórax
A causa mais comum é lesão de parênquima pulmonar
95% tratado pela drenagem do tórax
Pneumotórax laminares podem ser tratados por fisioterapia (desde que não seja necessário IOT)
Pneumotórax oculto
Rx normal, encontrado na TC
Não há necessidade de drenagem, mesmo em pressão positiva
Borbulhamento pelo dreno
1º falha do sistema
Outras: lesão de vias áreas e parênquima pulmonar
Lesões de vias aéreas
Muito raras
Frequentemente letal na cena
Laringe e traqueia - lesão direta
Brônquios ou traqueia próximo a carina - compressão torácica
Enfisema subcutâneo, fuga aérea pelo dreno, fallen lung
TNO: até 1/3 da circunferência, sem fuga aérea importante
Contusão pulmonar
Associado a fraturas de costelas, pneumotórax e hemotórax
Potencialmente lesão por shunt D-E
Tratamento das lesões associadas
IOT e FiO2 em casos selecionados
Fraturas de costela
Fraturas de costelas - indicador de lesão
- 1 a 3 lesões de mediastino e aorta
- 4 a 9 pneumotórax, hemotórax e lesões abdominais
- 10 e 11 lesões abdominais
Tratamento:
- Analgesia
- Fisioterapia
- Fixação (não indicada para fraturas isoladas)
Tórax flácido
Fratura de duas ou mais costelas em dois ou mais pontos
Respiração paradoxal
Associado a contusão pulmonar
Lesões de aorta
Mecanismo de desaceleração
Ligamento de Botallo/ducto arterioso
Oligossintomático, alargamento de mediastino
Classificação I - íntima - TNO II - dissecção - TNO III - pseudoaneurisma - cirurgia IV - sangramento ativo - cirurgia
Mecanismo do trauma
FAF 52,3%
Abdome e membros inferiores
Lesão depende da energia cinética
FAB 27,3%
Tronco, membros superiores e região cervical
25% dos acidentes são domésticos
Contuso 14,4%
Abdome, pelve, tórax e membros
Mais grave com lesões associadas
Iatrogênico 5,4%
1-2% cateterismo cardíaco
1,9-12% angioplastias
Sinais maiores de trauma vascular
Hemorragia ativa
Hematoma expansível ou pulsátil
Sopro ou frêmito
Sinais de isquemia (6 Ps)
Sinais menores de trauma vascular
Hematoma pequeno e estável Lesões de trajeto vascular História de hemorragia pregressa Diminuição de pulso Hipotensão persistente
Síndrome isquêmica
6 Os
- Pain
- Palidez
- Parestesia
- Paralisa
- Pulselessness
- Poiquilotermia
Síndrome tumoral
Tumor/massa em expansão: pulsátil, frêmito, sopro
Secção parcial e total
Secção parcial arterial tendem a sangrar mais do que totais por não retrair os cotos
Lesão mínima
Dano vascular com exame físico normal
Duplex scan
Operador dependente
50% de sensibilidade em lesões mínimas
Angio-TC
Sensibilidade 95-100%
Especificidade 87-100%
Vantagens
- Alta acurácia
- Rápida realização
- Avaliação de outros órgãos
Desvantagens
- Uso de contraste
- Não transportável
Arteriografia
Padrão-ouro
Sensibilidade 97-100%
Especificidade 90-98%
Vantagem: propicia tratamento
Desvantagens: invasivo, uso de contraste, trauma iatrogênico
Tratamento endovascular no trauma
Hemostasia
- Embolização seletiva
- Locais de difícil acesso (ramos da carótida externa e femoral profunda)
Controle vascular
- Oclusão temporária de hemorragia ativa
- Acesso cirúrgico com menor perda volêmica
Reparo vascular
- Stent revestido
- Artérias lesadas de difícil acesos cirúrgico
Avaliação da resposta ao choque
Rápida, transitória ou sem resposta
Grandes quantidades de SF 0,9%
Acidose metabólica hiperclorêmica
Excesso de volume de cristaloides
Edema generalizado
Lesão aguda pulmonar → SARA
Hipertensão intra-abdominal
Inflamação persistente
Hipotensão permissiva
Aceita-se PAS 80 - 90 mmHg
Postergar a reposição até que o foco seja controlado
Contraindicação - TCE
Endpoints para reposição volêmica
Frequência cardíaca, presença de pulso radial
Excesso de base > -5 mEq/L
Lactato arterial < 3
Transfusão Maciça - Modelo Australiano
4 UI de plasma fresco de TAP ou TTP > 1,5 normal
10 unidades de crioprecipitados se fibrinogênio < 1 g/L
4 UI de plaquetas se plaquetas < 75 mil
Usar fator VIIa na dose 100 mcg/kg
10 CHAD, 8 plasma, 8 plaquetas e 10 crioprecipitados
incisão paramediana interna
Incisão de Lenander
incisão paramediana externa
Incisão de Jalaguier
Fases da cicatrização
Hemostasia
Inflamação
Proliferação
Remodelação
Hemostasia
Ativação plaquetária (primeira a entrar na ferida) → liberam citocinas (proliferação e chegada de células) Via intrínseca → rede de fibrina Contração vascular Fatores de coagulação Rede de fibrinas
Inflamatória
Vasodilatação Aumento da permeabilidade capilar Extravasamento de conteúdo plasmático Eritema e edema Quimiotáticos para células inflamatórias
Citocinas pró-inflamatórias
TNF-α; IL-1; IL-2; IL-6; IL-8; INF-γ
TNF-α
Origem nos macrófagos
Recrutamento de PMN e síntese de colágeno
IL-1
Origem: macrófagos e queratinócitos
Quimiotaxia de fibroblastos e síntese de colágeno
IL-2
Origem: Linfócitos T
Infiltração e metabolismo de fibroblastos
IL-6
Macrófagos, PMN e fibroblastos
Proliferação de fibroblastos
IL-8
Macrófagos e fibroblastos
Quimiotaxia de macrófagos e PMN
INF-γ
Linfócitos T e macrófagos
Ativação de colagenase pela ativação de PMN e macrófagos
Interleucinas Anti-Inflamatórias
IL-4; IL-10
Neutrófilos
Primeiros a entrar na ferida
Pico 24h
Fagocitose e desbridamento
Macrófagos
Principal célula
Produção de fatores de crescimento
Transição inflamação-proliferação
Recrutamento de fibroblastos
Queda de neutrófilos e aumento de fibroblastos
72h = fim da inflamação
Célula predominante na fase de maturação
Fibroblastos
Fase proliferativa
Diminuição de neutrófilos
Proliferação de células endoteliais → neovascularização
Proliferação de fibroblastos e deposição de matriz extracelular → tecido de granulação
Contração da ferida
Reepitelização
Colagenogênese
Colágeno III → jovem, tecidos moles. Vaso e derme
Colágeno I → maduro, rígido. Ossos e tendões
Cicatriz hipertrófica
Mais frequente, relacionada a tensão
Elevada, tensa, dolorosa, pruriginosas e avermelhadas. Não ultrapassa os bordos da lesão
Tende a regredir
Costuma melhorar com tratamento (instilação de corticoide)
Queloide
Mais raro Muito doloroso e pruriginoso Não respeita margens da ferida Massas tumorais de tecido fibroso Não regride espontaneamente Predisposição genética (orientais e negras)
Causa mais frequente de morte evitável
Lesão despercebida - mais frequente no delgado
Letalidade na identificação tardia: 15 a 20%
Órgãos lesados no trauma contuso de abdome
Baço 32% Fígado 32% Rim 13% Delgado 6% Mesentério 6%
Indicadores de lesão abdominal
BE < -3 mEq/L Lesão torácica significativa - Tórax flácido 21 x - Hemotórax 19 x - Contusão pulmonar 19 x - Fratura de costela 14 x - Pneumotórax 11 x Hipotensão arterial 10 x Fraturas de pelve 21 x
Indicações de laparotomia exploradora
Hemorragia abdominal + choque Peritonite ao exame físico Hérnia diafragmática Lesão intraperitoneal de bexiga Lesão de viscera oca (PP, PRP) Lesão de pâncreas G3 ou superior Líquido livre sem identificação de sua origem Dúvida diagnóstica
Ferimento por arma branca - parede anterior
50% lesões intra-abdominais significativas
Fígado, intestino delgado e intestino grosso
Ferimento por arma branca - parede posterior
15% lesões abdominais significativas
Rins, cólon retroperitoneal, duodeno retroperitoneal
Arma branca encravada no abdome
Laparotomia para retirada sob visão direta
Ferimento por arma de fogo
95% apresentam lesões intra-abdominais significativas
Trajeto peritoneal: intestino delgado, intestino grosso, fígado
Trajeto retroperitoneal: rins, vasos, duodeno e cólon
Observação clínica de ferimentos penetrantes
Lesão não identificada
Tratamento não operatório
Lesão conhecida, optando por não operar
Tratamento conservador de lesão renal por FAB
Graus I a III
Hematoma retroperitoneais - Kudsk e Sheldon
Em ferimentos penetrantes a exploração é obrigatória.
Zona I: centrais
Zona II: laterais
Zona III: pélvicos
Causas de abdome agudo hemorróagico
Prenhez ectópica rota Cisto ovariano hemorrágico Aneurisma roto Lesão de viscera parenquimatosa Lesão de vasos abdominais Rotura de adenoma/hemangioma hepático
Choque hipovolêmico
Manifestação clínica mais importante do abdome agudo hemorrágico
Sangue irrita menos o abdome
Classificação do Choque
I: sem alterações de SV. BE 0 a -2
II: taquicardia, diminuição da PP. BE -2 a -6
III: hipotensão, redução GCS. Sangue tipo específico
IV: rebaixamento GCS. Transfusão maciça
Prenhez ectópica
Dor abdominal aguda
Atraso menstrual
Sangramento vaginal irregular após período de amenorreia
Dor a mobilização uterina
Abaulamento doloroso do fundo de saco (Grito de Douglas - Sinal de Proust)
GCS - Ocular
4 - Espontânea
3 - Sonoro
2 - Pressão
1 - Nenhuma
GCS - Verbal
5 - Orientada 4 - Confusa 3 - Palavras soltas - inadequadas 2 - Sons 1 - Nenhuma
GCS - Motora
6 - Comandos 5 - Localiza estímulo 4 - Flexão normal - afasta o membro 3 - Flexão anormal 2 - Extensão anormal 1 - Ausente
IL-12
Induz a diferenciação de Linfócitos T em Th1 e ativação de células NK
Macrófagos
Derivados dos monócitos do sangue, células consideradas essenciais no processo de cicatrização
Invadem a FO de 24-48h do início da lesão (desaparecimento dos neutrófilos)
Produzem TNF-a e IL-12
Tromboxano-A2
Importante agonista da agregação plaquetária, potente vasoconstritor (atua na musculatura lisa vascular) e promove exposição dos sítios de ligação da GP PIIb/IIIa ao fator de Von Willebrand
Zonas de queimadura de Jackson
Coagulação: área de necrose com destruição celular. Dano tecidual irreversível.
Estase: ao redor da zona de necrose. Há intensa vasoconstrição, resultando em isquemia local. Uma adequada ressuscitação volêmica ajuda a reperfundi-la. Aderência de neutrófilos ao endotélio.
Hiperemia: área não queimada, mas avermelhada devido a inflamação e aumento do fluxo sanguíneo.
Fase inflamatória da cicatrização
Dura até 4 dias
Formação de coágulos para controlar o sangramento
Aumento da permeabilidade vascular
Migração de células inflamatórias e secreção de metaloproteinases para desbridamento
Neutralização de bactérias
Macrófagos liberam fator de crescimento e citocinas que estimulam a proliferação de fibroblasto
Fase proliferativa da cicatrização
Dura de 4 dias a 2 - 6 semanas
Angiogênese, fibroplasia e epitelização
Formação de tecido de granulação
Fase de maturação da cicatrização
Duração até 18 meses após fechamento da ferida
Maturação e aumento da força do colágeno
Contração da cicatriz - miofibroblastos
Reepitelização em queimaduras de 2º grau
A partir de queratinócitos presentes nos folículos pilosos e glândulas sudoríparas em cerca de 14-35 dias gerando cicatrizes e sequelas.
Reepitelização em queimaduras de 3º grau
Cicatrizam através das bordas das feridas pois todos os apêndices dérmicos ou epidérmicos do leito da ferida forma destruídos.
Linfócitos Th1
Produzem INF-g
Citoquinas pró-inflamatórias
INF-g, TNF-a, IL-1 e IL-2
Citoquinas anti-inflamatórias
IL-4 e IL-10
Fissura anal aguda
< 4 - 6 semanas, vermelhas
Medidas conservadoras
Fissura anal crônica
> 4 - 6 semanas, brancas, plicoma, papila hipertrófica
Esfincterotomia lateral interna
IOT em queimadura de face
PaO2 < 60 PaCO2 > 50 (agudo) PaO2/FiO2 < 200 Insuficiência respiratória iminente Edema da VAS grave, rouquidão progressiva
Dose de Dopamina
0 - 3 mcg/kg/min (vasodilatação esplâncnica - não usada mais)
3-10 mcg/kg/min (beta adrenérgica)
> 10 mcg/kg/min (alfa adrenérgica)
Misturar 400 mg em 250 ml SF
Nível glicêmico no choque séptico
< 180 mg/dL
Dobutamina
Melhora a oferta da O2 para os tecidos
Após otimizada a volemia: sat venosa central < 70% ou mista < 65%
Hormônios aumentados na REMIT
Cortisol, catecolaminas
ADH - oliguria
Aldosterona - excreção de K e H e retenção de Na
Fórmula de Parkland
V = 2 ml x peso (kg) x %SCQ
Metade em 8 horas e a outra nas 16 horas seguinte
Débito urinário > 0,5 ml/kg/h
Regra de Wallace - 9
Volume queimaduras elétricas
V = 4 ml x peso (kg) x %SCQ
Metade em 8 horas e a outra nas 16 horas seguinte
Alvo de diurese clara e > 1-1,5 ml/kg/h.
Indicações adicionais de IOT precoce
Queimadura > 40-50% superfície corporal (SCQ) Queimadura facial extensa e/ou profunda Queimadura mucosa oral Disfagia Sonolência
Intervalo entre IAM e cirurgia eletiva
Aguardar de 4-6 semanas após IAM
Principal indicação cirúrgica e mortalidade na DUP
Classicamente: Sangramento
Sabiston: Perfuração
Sangramento maciço na DUP
Perfuração da parede posterior do duodeno lesando a gastroduodenal
Explosão - Primário, superpressurização
Lesão de estruturas ocas
Pneumotórax, ruptura timpânica, lesões de ouvido médio, lesão ocular com descolamento de retina, concussão cerebral.
Explosão - Secundária, fragmentos e debris
Ferimentos penetrantes ou contusos
Lesões oculares penetrantes
Explosão - Terciária, lançado pela onda de ar
Fraturas, amputações traumáticas, TCE aberto ou fechado
Explosão - Quaternária, miscelânea
Queimaduras, TCE aberto ou fechado, asma, DPOC, angina, hipoglicemia, hipertensão, exacerbação de doenças prévias
Escala de Injúria Hepática
I, II e III → simples
IV, V, VI → complexas
I - H subcapsular < 10% | Laceração < 1 cm de profundidade
II - H 10 a 50% ou intraparenquimatoso < 10 cm de diâmetro | L 1 a 3 cm com < 10 cm de extensão
III - H > 50% , expansivo, roto com sangramento ativo ou intraparenquimatoso > 10 cm | L > 3 cm de profundidade
IV - L Ruptura parenquimatosa 25 a 75% de um lobo ou 1 a 3 segmentos dentro de um lobo
V - L rotura > 75% de um lobo ou > 3 segmentos | V justa-hepática (cava inferior retro-hepática e hepáticas)
VI - venosa - Avulsão hepática
Escala de Injúria Esplênica
I - H subcapsular < 10% | Laceração < 1 cm de profundidade
II - H 10 a 50% ou intraparenquimatoso < 5 cm de diâmetro | L 1 a 3 cm sem envolvimento das trabéculas
III - H > 50% , expansivo, roto com sangramento ativo ou intraparenquimatoso ≥5 cm | L > 3 cm de profundidade ou envolvendo vasos da trabécula
IV - Laceração com envolvimento segmentar ou hilar produzindo desvascularização (> 25%)
V - baço fragmentado ou desvascularizado
Escala de Injúria Renal
I - C hematúria, estudos urológicos normais | H subcapsular
II - H perirrenal confinado ao retroperitônio | L < 1 cm sem extravasamento de urina
III - L > 1 cm sem lesão do sistema coletor ou extravasamento de urina
IV - L no córtex, medula e sistema coletor | V veia ou artéria renal principal com hemorragia contida
V - rim fragmentado | desvascularização renal