Diversos Flashcards

1
Q

CCR

A

50% irão desenvolver metástases hepáticas
Indicação de adjuvância se linfonodo + independente do acometimento local
Linfadenectomia adequada se ≥ 15

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

α-fetoproteína

A

Especificidade de 70% e sensibilidade de 60% para hepatocarcinoma
Células hepáticas fetais, TGI, e células germinativas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

CA 19-9

A

Especificidade de 81-94% para câncer de pâncreas

Útil no diagnóstico diferencial, avaliação prognóstico e monitoração da terapêutica

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

CA 15-3

A

O marcador mais sensível (88-96%) e específico para câncer de mama, sendo superior ao CEA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

Carcinoma ductal in situ puro da mama

A

Margens cirúrgicas negativas se ≥ 2 mm

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Hamartoma ou fibroadenolipoma da mama

A

Tumor mais frequente da mama
Hormônio-dependente
Entre 20-30 anos de idade
Tecido fibroglandular em meio a gordura e circundada por uma capsula de tecido conjuntivo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

Adenoma tubular da mama

A

Neoplasia benigna

Proliferação compacta de estruturas tubulares, camada de células epiteliais e mioepiteliais típicas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

Adenoma do mamilo

A

Lesão benigna
Proliferação exagerada de células epiteliais
Nódulo mole que provoca hemorragias ou desgaste do mamilo

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

Esteatonecrose da mama

A

Após trauma ou cirurgia
Nódulo de contornos mal definidos, endurecido e fixo, muitas vezes acompanhado de equimose
Regride espontaneamente.

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

Mortalidade por câncer ♂

A

1º Pulmão, traqueia, brônquios (13,9%)
2º Próstata (13,3%)
3º Cólon (8,2%)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

Hipercalcemia

A

Letargia, fraqueza muscular, confusão, anorexia, náusea, vômito, constipação, poliúria e polidipsia (desidratação - mas não hipotensos - aumento do tônus vascular)

MM, tumores de mama, pulmão, rim, cabeça e pescoço

Ca iônico, FR, ECG

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

TTO Hipercalcemia

A

Hidratação vigorosa

Diuréticos de alça após hidratação

Bisfosfonatos (pamidronato e ácido zoledrônico)

Supressão da reabsorção mediada por osteoclastos e pela diminuição da ação dos osteoblastos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

Síndrome de lise tumoral

A

Mais comum em neoplasias linfoproliferativas - leucemias e linfomas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Alterações - Síndrome de lise tumoral

A

Hipercalemia → mais grave, eventos cardíacos
Hiperuricemia → danos renais, oligúria, edema periférico e pulmonar, hematúria

Hiperfosfatemia e HIPOcalcemia → precipitação de fosfato de cálcio, arritmias, convulsões e câimbras

Azotemia progressiva

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

Manifestações - Síndrome de lise tumoral

A

N/V, diarreia, anorexia, letargia
Hematúria, ICC, arritmias, convulsões, síncopes, morte súbita

Deposição renal de ácido úrico: raramente causa sintomas

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

TTO Síndrome de lise tumoral

A

Hidratação

Medidas profiláticas → medicações para hiperuricemia (alopurinol)

Corrigir eletrólitos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

Neutropenia febril

A

Neutrófilos <1.500/mm³

Neutropenia grave <500/mm³

Temperatura oral ≥ 38,3 °C ou axilar ≥ 37,8 °C

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

Germes - neutropenia febril

A

Gram + (60 a 70%)

Gram - → sepse grave e choque séptico

Sítio mais comum respiratório

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

ATB - Neutropenia febril

A

Atividade contra Pseudomonas (cefepima)
Baixo risco: ciprofloxacino e amoxicilina-clavulanato
Vancomicina
Antifúngico

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Fatores preditivos de risco

A
Cirurgia de grande porte ou emergência
Doenças pré-existentes
Neoplasia
Nutrição inadequada
Déficits de mobilidade
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
21
Q

Exames básico pré-operatórios

A

Conforme a idade e patologias prévias

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
22
Q

Avaliação anestésica

A

Antecedentes de hipertermia maligna
Via área difícil
Dificuldade de punção venosa
ASA

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
23
Q

ASA I

A

Saúde normal

Mortalidade pela anestesia 0,08%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
24
Q

ASA II

A

Doença sistêmica controlada
HAS controlada, tabagismo
Mortalidade pela anestesia 0,2%

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
25
ASA III
Doença sistêmica incapacitante DM descompensado Mortalidade pela anestesia 1,8%
26
ASA IV
Doença incapacitante com ameça a vida DPOC oxigênio dependente Mortalidade pela anestesia 7,8%
27
ASA V
Moribundo Insuficiência de 3 ou mais sistemas orgânicos Mortalidade pela anestesia 9,4%
28
ASA IV
Doador de órgãos | Morte encefálica
29
ASA E
Cirurgias de emergência | Dobro do risco da categoria
30
Critérios de Goldman - Idade > 70 anos
Risco cardiológico para cirurgias não cardíacas
31
Critérios de Goldman - Idade > 70 anos
5 pontos
32
Critérios de Goldman - IAM nos últimos 6 meses
11 pontos
33
Critérios de Goldman - Galope (B3) ou estase jugular
11 pontos
34
Critérios de Goldman - Estenose aórtica importante
3 pontos
35
Critérios de Goldman - Ritmo não sinusal ou extrassístole
7 pontos
36
Critérios de Goldman - Mais de 5 extrassístoles/min
7 pontos
37
Critérios de Goldman - Estado clínico precário
3 pontos
38
Critérios de Goldman - Cirurgia intraperitoneal, torácica ou aórtica
3 pontos
39
Critérios de Goldman - Cirurgia de emergência
4 pontos
40
IAM
Causa de morte pós-operatória (normalmente dentro de 3 dias) Risco aumento em doença preexistente DM e idoso - atentar para IAM silencioso
41
ICC
Tratamento com diurético e vasodilatadores Monitorização intensiva Avaliação do débito urinário Cuidado com hidratação excessiva e edema agudo de pulmão
42
Hipertensão arterial
IECA - pode exacerbar hipotensão anestésica Suspensão de bloqueadores α adrenérgico → rebote β bloqueadores → bradicardia e hipotensão
43
DM
Mortalidade aumentada em casos agudos - 22% em diabéticos e 1% não diabéticos com colecistite Aumento do risco de infecção de FO Problemas de cicatrização
44
Fatores de risco para complicações pulmonares
``` IOT Cirurgia prolongada Anestesia geral DPOC e Asma Tabagismo Deformidades torácicas ```
45
Jejum pré-operatório
Sólidos e leite - 8 horas Água e líquidos claros ricos em carboidratos (maltodextrina) - 2 horas Pacientes obesos, grávidas, DRGE - 8 horas
46
Medicações no pré-op - Anticoagulantes orais
Suspenso 2 dias antes e substituído por heparina
47
Medicações no pré-op - Heparina
Suspenso 6 horas antes e reiniciado 12 a 24h após
48
Medicações no pré-op - AAS
Suspenso 7 dias antes
49
Medicações no pré-op - Ticlopidina
Descontinuada 2 semanas antes
50
Medicações no pré-op - Hipoglicemiantes orais
Substituição por insulina regular ou NPH na véspera
51
Medicações no pré-op - Insulina NPH
Metade da dose
52
Medicações no pré-op - Ansiolíticos
Conforto, controle da PA e acidez gástrica
53
Tricotomia
Se for realizada deve ser feita com tricótomo na hora da cirurgia
54
Tipos de cirurgia
Limpa - sem necessidade de ATB Potencialmente contaminada ou limpas com prótese - ATB profilático. Contaminadas - ATB terapêutico período mais curto Infectadas ou sujas - ATB terapêutico
55
Microbiota - boca e dentes
Staphylococcus, Streptococcus, espiroquetas, bacteroides, fungos
56
Microbiota - seios paranasais
Streptococcus, Haemophilus, bacterioide, actinomiceto
57
Microbiota - garganta
Staphylococcus, Streptococcus, Haemophilus, Corynebacterium, bacteroides
58
Microbiota - cutânea
Staphylococcus, Streptococcus
59
Microbiota - delgado
Enterococcus, enterobactérias, fungos
60
Microbiota - grosso
Enterobactérias, bacteroides, Clostridium, fungos
61
Microbiota - vaginal
Streptococcus, lactobacilos, Mycoplasma
62
Microbiota - períneo e uretra
Staphylococcus, Streptococcus, bacteroides, Clostridium
63
Preparo de cólon
Não deve ser realizado - Depleção líquida - Seleção de microbiota - Internação antecipada
64
Paciente ictérico
Reposição de vitamina K
65
Preparo na estenose pilórica
``` Alcalose metabólica hipoclorêmica Perda renal de K e H para poupar Na Acidúria paradoxa HIPOpotassemia Reposição de Na ```
66
Preparo no feocromocitoma
Bloqueador α adrenérgico | Uso de noradrenalina - hipotensão após clampeamento
67
Preparo na Síndrome de Cushing
Bloquear a produção de cortisol | Cetoconazol → bloqueio do p450 impedindo a síntese de glicocorticoides
68
Preparo no hipertireoidismo
Propiltiouracila e β bloqueadores e tempestade tireotóxica
69
Preparo na esplenectomia eletiva
Sepse → imunização 2 semanas antes ou 2 depois Pneumococo, H. influenza, meningococo Doenças hemolíticas → colecistectomia
70
Preparo na Síndrome de Adson
Altas doses de corticoide na véspera | Descalonamento no pós-operatório
71
CHAD
Anemias crônicas ou casos agudos com repercussão clínica Hb ≤ 8 saudável ou com perda aguda Hb ≤ 10 coronariopata Anemia sintomática
72
Plasma fresco congelado
Hemorragia decorrente de deficiência de fatores de coagulação(hepatopatias, CIVD) Reversão da terapia com anticoagulantes
73
Crioprecipitado
Hemofilia A (fator VIII) Deficiência congênita de fibrinogênio Doença de Von Willebrand (fator XIII)
74
Concentrado de plaquetas
Hemorragias por plaquetopenia (< 20 mil ou 50 mil para procedimentos invasivos) Disfunção plaquetária Profilática em pacientes com ≤ 10 mil
75
Concentrado de granulócitos
Hipoplasia medular Neutropenia febril ou infecções refratárias a 48h de ATB Uso por pelo menos 1 semana
76
Risco nutricional
``` Albumina < 3,2 g/dL Neoplasia Idosos Leucócitos < 1.500 Perda de peso > 10% no último mês ```
77
Irritação peritoneal
Suco gástrico - súbito | Suco entérico - mais insidioso
78
Diagnóstico clínico
``` Exame físico Respiração costal Sinal de Jobert Abdome em tábua Evolução → distensão e sinais sistêmicos ```
79
Sinal de Jobert
Desaparecimento da macicez hepática Deve ser pesquisado com o paciente em pé ou sentado
80
Sinal de Rigler
Ar fora da alça intestinal
81
Sinal de Chilaiditi
Interposição de alça intestinal sobre o fígado - impressão de pneumoperitônio
82
Sedativos
ATLS - etomidato 0,3 mg/kg | Brasil - midazolam 0,1 a 0,2 mg/kg
83
Relaxante muscular
Succinilcolina 1 mg/kg
84
Ganhos líquidos
Ingesta líquida 800 a 1000 ml Ingesta sólida 500 a 700 ml Oxidação 125 a 250 ml Água celular 0 a 500 ml
85
Perda líquidas
Diurese 800 a 1500 ml Evacuação 0 a 250 ml Sensível - insensível 600 a 900 ml Sudorese 0 a 4000 ml
86
Infusão venosa em 24h
SF 0,9% - 1000 ml = 150 mEq de NaCl NaCl 20% - 1 ml = 3,4 mEq KCl 19,1% - 1 ml = 2,5 mEq
87
Primeira medida a alterar no edema - excesso de líquido
Peso corporal
88
Hiponatremia
``` Excesso de água livre Infusão exagerada Quadro clínico: edema cerebral, câimbra, fraqueza, vômitos Mortalidade significativa se < 120 mEq TTO: restrição hídrica SIADH ```
89
Falta de sódio
Depleção extracelular, desidratação
90
Excesso de sódio
Edema
91
Necessidade nutricional
25 kcal/kg de peso ideal
92
Incidência TVP em hospitalizados
12%
93
Profilaxia de TVP
Baixo - Não farmacológico Moderado: - Enoxaparina 20 mg SC - Nadroparina 0,3 ml SC 2 h antes da cirurgia - HNF 5.000 UI SC 2x ao dia Alto - Enoxaparina 40 mg SC - Nadroparina 0,6 ml SC 12h antes da cirurgia - HNF 5.000 UI SC 3x ao dia
94
Local do cateter peridural
Entre o ligamento amarelo e dura-máter
95
Aspectos avaliados na nutrição
Perda de 10-15% em 6 meses ou > 5% em um mês Redução da massa muscular, gordura e força PCI e IMC
96
PCI
Importância quando não conhecemos o peso do paciente antes do processo. ♂ 48 kg para 152 cm e 2,7 kg para cada 2,54 cm ♀ 45 kg para 152 cm e 2,3 para cada 2,54 cm
97
Albumina
Meia vida 20 dias | Fator de mau prognóstico se < 3 g/dL
98
Proteínas Séricas
Albumina, pré-albumina, transferrina, proteína ligadora do retinol
99
Indicações de suporte nutricional
Desnutrição ou doença crônica Perda de 10-15% em 6 meses ou > 5% em 1-3 meses Peso < 20% PCI; IMC < 18,5 ou ASG = C Sangramento > 500 ml Albumina < 3; transferrina < 200 sem inflamação, disfunção hepática ou renal Ingesta insuficiente por 7-10 dias no PO Elevado catabolismo (queimadura, trauma, sepse, pancreatite grave)
100
Tempo de nutrição
Benigno - Ideal 3 semana Maligno - Ideal 10-14 dias - Tempo mínimo 7 dias
101
Imunonutrientes
Omega 3, nucleotídeos, arginina e glutamina
102
Sonda ou ostomias para alimentação
Sonda < 4 semanas | Ostomias > 4 semanas
103
Complicações dieta enteral
Náusea e vômitos Diarreia Fecaloma PNM
104
Sinal de Bassler
Dor abdominal a compressão do apêndice entre a parede abdominal e o ilíaco
105
Sinal de Danforth
Dor no ombro a inspiração provocada por hemoperitônio em caso de gravidez ectópica rota.
106
Sinal de Aaron
Dor no epigastro ou precórdio a compressão do ponto de McBurney ou FID. Apendicite.
107
Síndrome de Cruveilhier-Baumgarten
Sopro contínuo ao nível do umbigo pela recanalização da veia umbilical. Caput medusae.
108
Sinal de Cullen
Equimose periumbilical
109
Sinal de Gray Turner
Equimose nos flancos
110
Sinal de Kehr
Dor no ombro esquerdo, associado a ruptura de baço
111
Profilaxia em alergia a betalactâmicos
Clindamicina | Cirurgia cardíaca, vascular e ortopédica - Vancomicina
112
Ativação plaquetária
Contato entre plaqueta e colágeno IV e V mediado pelo fator VIII de von Willebrand produzido pelos megacariócitos Após a adesão as plaquetas se unem umas a outras pela interação do fibrinogênio com os receptores de superfície (IIb e IIIa), induzida pelo difosfato de adenosina.
113
Integrina
Proteína transmembrana que interconecta a matriz extracelular e o citoesqueleto
114
Properdina
Ativação da via alternativa do complemento.
115
Tuftsina
Aumentar a fagocitose das células mononucleares.
116
Linfoma de Burkitt
``` Linfoma de células B de alto índice mitótico Relação com o vírus Epstein-Barr - Acomete a cárdia - Esporádica - Relacionada a SIDA - Endêmica africana ```
117
Sarcoma
Tumores agressivos com alto risco de recidiva local (mais comum) e a distância sendo o pulmão é o principal sítio de metástase Recorrência local: QxT Metastasectomia se controle do sítio primário
118
Fibrose Sistêmica Nefrogênica
Causado pelo gadolíneo. Contraste utilizado em RNM para avaliar articulações
119
Exame em sangramento digestivo
Cintilografia com tecnécio. Consegue detectar até 0,1 ml/h
120
Exame em hiperfunção de paratireoide
Cintilografia com sestamibi
121
Doença de Behçet
Doença crônica, autoimune e recorrente Úlceras orais e genitais, inflamação ocular. Sem predileção por sexo sendo a idade média de 30 anos Auto-anticorpos contra mucosa humana Trombose venosa superficial ou periférica (30% dos pacientes) Tratamento: corticoesteroides tópicos ou sistêmicos
122
Microcalcificações pleomórficas das mamas
BI-RADS 5: altamente sugestivo de malignidade sendo indicada biópsia com estereotaxia se nódulo não palpável
123
Fatores protetores para câncer de delgado
- Alta concentração de IgA na mucosa intestinal - Baixa contagem de bactérias intraluminais - Trânsito intestinal rápido
124
Tumores Carcinoides - Neuroendócrinos
Intestino médio (íleo): mais produzem serotonina Originários da células de Kulchitsky as criptas de Lieberkühn. Sítios mais comuns são íleo, apêndice e reto.
125
Síndrome Carcinoide
Flushing, diarreia, dor abdominal e, em menor freqüência, pelagra, broncoespasmo e doença valvar cardíaca Somente ocorre na presença de metástase hepática em se tratando dos carcinoides ileais. Carcinoides em outras localizações podem produzir a síndrome carcinoide sem que necessariamente haja acometimento metastático do fígado.
126
Somatostinoma de tumores carcinoides
Inibe outros hormônios: GH e TSH Insulina e glucagon → DM2 Gastrina, colecistoquinina, secretina, VIP → colestase, hipocloridria Associado a doença de von Recklinghausen e ao feocromocitoma
127
Doença de von Recklinghausen
Perda de tecido ósseo pelo aumento de hormônios das paratireoides. Os osso ficam descalcificados, deformados e fraturam com facilidade
128
Condições pró-trombóticas
Hiper-homocisteinemia Deficiência da proteína C Anticorpo anticardiolipídio Deficiência de antitrombina III
129
Indicações de diálise de urgência
- Hipercalemia grave (> 6,5 mEq/L ou alterações no ECG) e refratárias - Hipervolemia grave e refratária - Sintomas de uremia (pericardite, encefalopatia), > 200 mg/dL - Acidose metabólica grave e refratária - Intoxicações
130
Contraindicações absolutas a gastrostomia percutânea
``` Coagulopatia não tratada (INR > 5,5) Sepse Instabilidade hemodinâmica Peritonite Perfuração abdominal Infecção de parede abdominal História de gastrectomia total Gastroparesia e obstrução gástrica se a intenção é alimentar ```
131
Contraindicações relativas a gastrostomia percutânea
``` Hérnias ventrais Varizes gástricas Diálise peritoneal História de gastrectomia parcial Esplenomegalia Hepatomegalia Malignidade esofágica com plano de cirurgia Malignidade de cabeça e pescoço Cirurgias abdominais prévias (bridas) ```
132
Invaginações nas hemorroidas internas encarceradas
Radiais
133
Invaginações nos prolapsos retais
Concêntricas
134
Contraindicações a iodoterapia no Graves
Gravidez e aleitamento Bócios retroesternais (risco de tireoidite) Oftalmopatia (pode ser exacerbada, principalmente em tabagistas)
135
Peritoniostomia
Realizar em 5 - 8 dias e revisão a cada no máximo 36 horas e colocação de dispositivos que diminuam a contração da musculatura lateral (telas, vácuo, pontos de contenção)
136
Causas não cirúrgicas de abdome agudo
Uremia Crise diabética Crise Addisoniana (40% associado a outras doenças autoimunes) Porfiria intermitente aguda Febre do Mediterrâneo Hereditária Crise falciforme Leucemia aguda - LLA (aumento dos gânglios linfáticos mesentéricos) Outras discrasias sanguíneas Envenenamento por chumbo ou metais pesados Abstinência narcótica Veneno de viúva negra
137
Síndrome de Ogilvie
Conjunto de sinais e sintomas de obstrução do cólon sem uma causa mecânica identificável.
138
Síndrome de Budd-Chiari
Obstrução do sistema venoso de drenagem hepática, contanto que não seja por causa cardíaca, pericárdica ou obstrução sinusoidal. Frequentemente evolui com varizes esofágicas, encefalopatia hepática e coagulopatia por insuficiência hepática.
139
Via biliar formadora de cálculo
Diâmetro > 1,5 cm | Exploração de colédoco com biliodigestiva em Y de Roux
140
Prurido na Doença Venosa Crônica
Deposição de hemossiderina pelo extravasamento
141
Prognóstico no carcinoma de tireoide
AMES - Age, distant Metastasis, Extent of primary tumor, Size or primary tumor AGES - Age, Pathologic grade of tumor, Extent and Size ou primary tumor
142
Carcinoma Medular de Tireoide
Deriva das células C ou parafoliculares Associação com as NEM2 em até 20% dos casos Pode se apresentar como massa ou nódulo cervical ou com sintomas de excesso de calcitonina (diarreia e flushing)
143
Sinal de Fox
Equimose na base do pênis (sangramento intracavitário)
144
Sinal de Cullen
Equimose periumbilical (sangramento intracavitário)
145
Sinal de Aaron
Dor epigástrica ou precordial à compressão contínua do ponto de McBurney (apendicite aguda)
146
Sinal de Grey-Turner
Equimose em flancos (sangramento intracavitário)
147
Sinal de Danforth
Dor no ombro a inspiração (sangramento intracavitário)
148
Sinal de Bassler
Dor intensa pela compressão do apêndice entre a parede abdominal e o osso ilíaco na palpação (apendicite aguda) Bassler é na boca do estômago
149
Sinal de Cruveilhier-Baugarten
Presença de circulação colateral periumbilical com sopro e frêmito (hipertensão portal) Curva no rio
150
Sinal de Fothergill
Massa abdominal que se mantém palpável com a contração do abdome e não cruza a linha média (hematoma de bainha do reto abdominal)
151
Sinal de Halban
Presunção de gravidez caracterizado pela presença de lanugem na região próxima ao couro cabeludo
152
Sinal do obturador
Indicador de irritação do músculo obturador interno. Sinal de apendicite.
153
Sinal de Lenander
Temperatura retal maior que a temperatura axilar em mais de 1º C
154
Sinal de Dunphy
Dor na FID que piora com a tosse.
155
Sinal de Blumberg
Dor à descompressão, pouco específico mas muito sensível para apendicite.
156
Sinal de Rovsing
Palpando a FIE o paciente sente dor FID; sinal não tão presente, porém, mais específico para apendicite
157
Sinal do Psoas
Indicativo de irritação do músculo psoas. Um dos sinais de apendicite aguda.
158
Sinal de Lapinsky
Dor à compressão da FID enquanto se eleva o membro inferior direito esticado. Presente no apêndice retrocecal
159
Sinal de Gersuny
Massa moldável que recupera a forma vagarosamente a forma.Observado em casos de fecaloma.
160
Sinal de Jobert
Desaparecimento da macicez e aparecimento de hipertimpanismo na região hepática. Observado nos grandes pneumoperitônios.
161
Sinal de Torres-Homem
Aparecimento agudo de dor na região de projeção hepática durante a percussão dígito-digital leve. Abscesso hepático.
162
Sinal de Giordano
Dor à punho percussão na região lombar; indica grande probabilidade doença renal (litíase e pielonefrite aguda)
163
Sinal de Murphy
Pausa da inspiração a palpação profunda do hipocôndrio direito. Colecistite aguda.
164
Linfonodos que acompanham a Arcada de Riolan
Paracólicos
165
Indicações de cirurgia bariátrica
IMC > 40: independente das comorbidades IMC 35 - 39,9: associado a comorbidade relacionada a obesidade IMC 30 - 34,9: associado a DM2 grave e de difícil controle com tratamento clínico
166
Gastrectomia vertical - Sleeve
Alguns serviços indicam como conduta inicial em superobesos Não apresenta risco de hérnia interna Fístulas ocorrem, mas frequentemente, junto ao ângulo de His. Resultados superiores a banda gástrica Embora seja uma técnica puramente restritiva pode apresentar raramente alterações nutricionais Aumenta a pressão intragástrica e por isso é contraindicado em pacientes com DRGE grave. Apresenta resultados de perda de peso ruins e longo prazo, além de complicar frequentemente com estenoses tardias
167
Exclusão duodenal - Duodenal switch
Alça comum de 100 cm
168
Hérnia de Petersen
Quando a alça alimentar é feita transmesocólica, em tese, não há a formação do espaço de Petersen, que é justamente entre a face anterior do mesocólon e a posterior do mesentério da alça em Y.
169
Banda gástrica
Puramente restritiva
170
Infecção necrosante de ferida operatória
Fasceíte necrotizante: Estreptococos ou clostrídios Celulite, necrose ou crepitação subcutânea (Clostridium perfringens) Desbridamento da ferida e antibiótico
171
Classificação de Goldman
Utilizado para cirurgias não cardíacas Avaliado também condições gerais: PO2 < 60; PCO2 > 50; K < 3; HCO < 20; BUN > 50; Cr > 3; Sinais de doença hepática crônica, pacientes restritos ao leito por causa não cardíaca
172
Esôfago Chagásico
Diagnóstico através de esofagograma e esofagomanometria Fator de risco clássico para carcinoma escamoso Esofagomanometria (principal exame): déficit de relaxamento do EEI, graus variáveis de hipertonia do EEI, substituição da peristalse normal, aumento da pressão intraluminal do esôfago.
173
Classificação de Mascarenhas
I: < 4 cm (tratamento clínico) II: 4 - 7 cm (dilatação endoscópica) III: 7 - 10 cm (miotomia a Heller modificada) IV: > 10 cm (dolicomegaesôfago - esofagectomia)
174
Traumatismo pancreático
Hematoma: observar Sem lesão de ducto: avaliar desbridamento Lesão de ducto: pancreatectomia corpo-caudal Lesão de cabeça: drenagem e DPT em 2º tempo
175
Cirurgia de Vaughan
Exclusão pilórica em traumas pancreatoduodenais | Lesões duodenais grau III, onde existe laceração entre 50-75% da segunda porção.
176
Classificação de Parks
I: Fístula interesfincteriana (45%), trajeto confinado ao plano interesfinctérico. I: Transesfincteriana (30%), atinge o espaço isquiorretal perfurando o esfíncter externo. III: Supraesfincteriana (25%), atinge o espaço isquiorretal perfurando o elevador do ânus. IV: Extra-esfincteriana (5%), vai do reto à pele perineal sem atingir os esfíncteres.
177
Carcinoma verrucoso de Bushke-Lowenstein
Possui comportamento maligno pelo crescimento local, mas não apresenta potencial metastático A cirurgia é o tratamento inicial recomendado
178
Irrigação do estômago
``` Gástrica esquerda (tronco celíaco) Gástrica direita (hepática comum) Gastroepiploica direita (gastroduodenal) Gastroepiploica esquerda (esplênica) Vasos curtos (hilo esplênico) ```
179
Leptina
Induz saciedade
180
Grelina
Induz fome
181
Gastrina
Induz fome e secreção ácida
182
Histamina
Produção de ácido e pepsinogênio
183
Enteroprida
Pró-cinético que facilita a liberação de acetilcolina em nível de plexos nervosos do TGI e poucos são os efeitos colaterais.
184
Eritromicina
Receptores da motilina como um agonista, promovendo contrações
185
Domperidona
Antagonista dopaminérgico específico, com vantagem de praticamente não ultrapassar a BHE, causando menos efeitos adversos que a metoclopramida
186
Metoclopramida
Antagonista dopaminérgico, acelera o esvaziamento gástrico, inibe o relaxamento fúndico e coordena a motilidade gástrica, pilórica e duodenal com efeito propulsivo.
187
Gambee
Sutura descontinua utilizada no estômago
188
Heineke-Mikulicz
Piloroplastia sem anastomose
189
Finney
Anastomose gastroduodenal feita através de uma incisão em forma de ferradura de cavalo na região pilórica
190
Jaboulay
Gastroduodenostomia látero-lateral, sem ressecção do esfíncter pilórico.
191
Cirurgia de Duhamell
Doença de Hirschsprung
192
Cirurgia de Hartmann
Sigmoidectomia com colostomia
193
Técnica de Penha
Ânus imperfurado em recém nascidos
194
Técnica de Delorme
Prolapso retal de até 4 cm. Paciente de elevado risco. Incontinência fecal (70%) e recorrência (15%).
195
Procedimentos de Altemeier
Proctossigmoidectomia perineal. Ressecção do reto e sigmoide redundante através de um acesso perineal, com posterior anastomose entre o cólon e canal anal com levatoroplastia anterior.
196
Cirurgia de Wells
Correção do prolapso retal com tela, mas não abraça todo o reto.
197
Reparo de Ripstein
Correção do prolapso retal com tela abraçando o reto, podendo dar estenose.
198
Retopexia Frykman
Correção do prolapso retal com sigmoidectomia e fixação
199
Neoplasia Intraepitelial Anal - NIA
``` Lesão precursora do carcinoma epidermoide Associado com HPV 16, 18 Unifocal - excisão local Multifocal - ATA 80% ou Imiquimode Multifocal canal anal - ablação ```
200
Doença de Bowen
Carcinoma de células escamosas in situ Restrito à margem anal e sem relação com HPV NIA II e III
201
Carcinoma verrucoso - Condiloma acuminado gigante - Buschke e Löwenstein
Crescimento lento e bastante propenso a fistuliza Quando evolui para carcinoma epidermoide é o que apresenta pior prognóstico Excisão local alargada ou cirurgia de Miles
202
Doença de Paget
Adenocarcinoma intraepitelial, prognóstico bastante reservado, pacientes idosos Prurido anal intratável, placa eczematosa bem definida e bordas esbranquiçadas Excisão local alargada ou cirurgia de Miles
203
Carcinoma epidermoide
HPV, tabagismo, imunodeficiência Estadiamento: cadeia de linfonodo inguinal e femoral e exames de imagem Tratamento: Esquema Nigro (QxT e RxT exclusiva) Cirurgia de Miles quando houver falha ou recidiva RxT: não podem ser manejados apenas com excisão local e recidiva
204
Cirurgia de Miles
Excisão completa do reto e do ânus com concomitante dissecção através do abdome e do períneo, com sutura do períneo e criação de colostomia definitiva
205
T para Carcinoma Anal
``` T0 - sem evidência de tumor Tis - carcinoma in situ T1 - ≤ 2 cm em sua maior dimensão T2 - 2 até 5 cm T3 - > 5 cm T4 - qualquer tamanho invadindo órgãos adjacentes ```
206
N para Carcinoma Anal
N0 - sem metástase para linfonodos regionais N1 - perirretais N2 - unilateral ilíaco interno e/ou inguinal N3 - inguinais e perirretais e/ou bilaterais para ilíacos internos e/ou linfonodos inguinais
207
Estadiamento Carcinoma Anal
``` 0 - Tis I - T1 II - T2 e T3 IIIA - N1 ou T4 IIIB - T4 e N1 ou N2, N3 IV - M1 ```
208
Apresentação Carcinoma Anal
``` 71% penetração profunda 50% diâmetro < 3 cm 25% superficiais ou in situ 25% linfonodo positivo 6% metástase a distância ```
209
Esquema Nigro
Sucesso de 80 a 90% dos casos RxT 3 semanas - 30 Gy QxT 5-FU (4 dias 1000 mg/dia infusão contínua) aguarda 28 dias e repete. Mitomicina dose única 15 mg no dia 1
210
Melanoma Anal
Ressecção local, não há diferença de sobrevida comparado a Miles
211
Síndrome de Kearns-Sayre
Sintomas de fraqueza muscular de membros superiores e inferiores, fadiga, baixa da acuidade visual, oftalmoplegia externa, ptose palpebral moderada a acentuada, degeneração da retina e epitélio pigmentar. Baixa estatura, sinais de disfunção cerebelar como ataxia, bloqueio de condução cardíaco sintomático, diabete mellitus, surdez. Causado por alterações no DNA mitocondrial (mtDNA).
212
Síndrome de Smith-Lemli-Opitz (SLO)
Polimalformativa de natureza metabólica e transmissão autossómica recessiva. Dismorfias faciais, anomalias congénitas de vários órgãos, atraso de crescimento e mental. É causada por um defeito da enzima 7-dehidrocolesterol reductase, responsável pelo último passo da via metabólica da síntese do colesterol.
213
Blumberg
Descompressão súbita e dolorosa no ponto de McBurney Apendicite aguda
214
Rovsing
Dor na fossa iliaca direita após a compressão na fossa iliaca esquerda Apendicite aguda
215
Aaron
Dor epigástrica referida durante a compressão do ponto de McBurney Apendicite aguda
216
Iliopsoas
Dor provocada pela extensão e abdução da coxa e rotação interna do quadril Apendicite aguda (pélvico)
217
Ten Horn
Dor promovida pela tração do testículo direito Apendicite aguda
218
Lapinsky
Dor à compressão da fossa ilíaca direita enquanto o paciente ou o examinador elevada o membro inferior direito esticado Apendicite aguda
219
Carnett
Diminuição da dor abdominal quando os músculos da parede estão contraídos Processo intra-abdominal
220
Chandelier
Dor intensa com a movimentação do útero Doença inflamatória pélvica
221
Cullen
Mancha equimótica periumbilical Hemorragia retroperitoneal
222
Gray-Turner
Mancha equimótica nos flancos Hemorragia retroperitoneal
223
Danforth
Dor no ombro à inspiração profunda Hemoperitôneo
224
Fothergill
Massa abdominal que continua palpável mesmo com a contração da musculatura Hematoma de músculo reto abdominal
225
Kehr
Dor no ombro esquerdo a palpação em QSE Hemoperitôneo (lesão esplênica)
226
Murphy
Interrupção da inspiração profunda durante a palpação do ponto cístico Colecistite aguda
227
Chilaiditi
Interposição temporária ou permanente do cólon ou intestino delgado no espaço hepatodiafragmático Síndrome de Chilaiditi
228
Jobert
Desaparecimento da macicez hepática, que dá lugar ao timpanismo Pneumoperitôneo
229
Torres-Homem
Dor na região hepática durante a percussão leve Abscesso hepático
230
Oxido nitoso
Anestésico fraco. Não deve ser usado em paciente com hipertensão intra-abdominal
231
Halotano
Maior associação aos parefeitos, arritmia e falência hepática.
232
Enflurano
Odor desagradável
233
Isoflurano
Metabolismo mínimo. É o que menos deprime a contratilidade miocárdica. Mais potente e de escolha em TCE.
234
Sevoflurano
Não pungência, rápido início de ação e despertar. Usado em pediatria.
235
Desflurano
O mais recente de todos.
236
Anestésicos inalatórios podem causar
Depressão miocárdica e sensibilização dos miócitos cardíacos
237
Contraindicações comuns a agentes inalatórios
Hipovolemia grave e hipertermia maligna
238
CAM - Concentração Alveolar Mínima = Potência
Concentração de agente anestésico no alvéolo para prevenir movimentos em resposta à incisão da pele em 50% dos pacientes. Quanto menor a CAM mais potente o anestésico
239
Solubilidade do anestésico inalatório = Velocidade
Quanto menor for a sua solubilidade, mais rápida será a indução e a emergência da anestesia.
240
Anestésico inalatório mais potente
Halotano
241
Anestésico inalatório menos potente
N2O
242
Anestésicos inalatórios mais rápidos
Desflurano e N2O
243
Anestésico inalatório com menor metabolismo
Isoflurano
244
Anestésico inalatório com mais efeitos colaterais
Halotano
245
Hipnóticos intravenosos
Inconsciência, sedação e amnésia, mas não analgesia. Tiopental, propofol, etomidato e quetamina.
246
Tiopental
Barbitúrico de alta lipossolubilidade, rápida indução, mas sedação residual. Parefeito hipotensão, depressão respiratória. Vasodilatação periférica, mas diminuição da PIC.
247
Propofol
Rápida indução, meia vida curta (dois a oito minutos). Pontos negativos: custo financeiro, dor intensa ao ser injetado (misturar ou injeção previa de lidocaína 1%). Hipotensão, depressão respiratória, diminuição da PIC, dislipidemia e acidose metabólica. Não induz hipertermia maligna.
248
Etomidato
Não promove alterações no sistema cardiovascular. Não adequado a manutenção por supressão adrenocortical dose dependente. Mioclonias durante a indução, podendo ser evitada com administração prévia de opioide. Liberação de histaminas causando broncoespasmo e hipotensão. Uso após 10 anos de idade.
249
Quetamina
Amnésia e analgesia. Efeito vasoconstritor, opção no choque hemorrágico. O paciente pode parecer acordado, alucinações. pesadelos e delirium (associar com Midazolam). Aumenta a PIC não usar em TCE.
250
Midazolam
Benzodiazepínico. Amnésia profunda para eventos dolorosos ou produtores de ansiedade.
251
Qual agente usar de forma geral
Propofol. Efeito colateral: dor e hipotensão. Usar lidocaína.
252
Qual agente usar para cardiopata
Etomidato. Efeitos colaterais: mioclonia, supressão adrenal. Usar opioide (1 ml de Fentanil).
253
Qual agente usar no choque e asma
Quetamina. Efeitos colaterais: alucinação, aumento da PIC.
254
Efeitos colaterais dos opioides
Náusea, vômitos, depressão respiratória, íleo paralítico, retenção urinária e rigidez torácica. Alfentanil, Fentanil, Sufentanil, Remifentanil.
255
Succinilcolina
Despolarizante, causando fasciculações seguida pelo relaxamento muscular. Evitar em grandes queimados e politraumatizados por precipitar hipercalemia importante. Associado a hipertermia maligna.
256
Agentes não depolarizantes
Pancurônio (meia vida longa), rocurônio, vecurônio e mivacúrio. Cisatracúrioe atracúrio não dependem da função renal ou hepática (eliminação de Hoffman)
257
Anestésicos locais - aminoaminas
Lidocaína, bupivacaína, ropivacaína, etidocaína, mepivacaína.
258
Anestésicos locais - aminoésteres
Tetracaína, benzocaína, procaína, cloroprocaína, cocaína
259
Sintomas mais precoces de intoxicação por anestésico
Dormência perioral, gosto metálico, parestesia de língua, tontura, zumbido e borramento visual.
260
Progressão a intoxicação por anestésico local
Agitação, nervosismo, paranoia seguido de fala arrastada, sonolência, perda de consciência. Culmina com convulsão tônico-clônica e PCR
261
Alvo de O2 em paciente com hipercapnia
88-92%
262
C - Circulação
TEC < 4 seg, pele, pulso, sangramento, estase jugular, estertores pulmonares. Monitorizar PA, FC e ritmo. FAST ou US point of care. Lactato.
263
D - Disabilities
GCS
264
Rebaixamento de consciência A
Álcool, acidose
265
Rebaixamento de consciência E
Epilepsia, encefalopatia, eletrólitos, endócrino
266
Rebaixamento de consciência I
Infecção (sepse, meningite)
267
Rebaixamento de consciência O
Overdose (álcool, medicações, opioides)
268
Rebaixamento de consciência U
Uremia
269
Rebaixamento de consciência T
Trauma, toxicidade
270
Rebaixamento de consciência I
Insulina (diabetes)
271
Rebaixamento de consciência P
Psicose
272
Rebaixamento de consciência S
Stroke (AVCi ou AVCh)
273
Exames complementares
Glicemia capilar, ureia, creatinina, eletrólitos (sódio, potássio, cálcio) Transaminases hepáticas, bilirrubinas e enzimas canaliculares se necessário Coagulograma (INR) Exames toxicológicos ECG Rx de tórax Imagem do encéfalo
274
Tríade de Philip Sandblom - hemobilia
Hemorragia gastrointestinal, dor no quadrante superior direito e icterícia.
275
Sinal de Kehr
Dor aguda no ombro devido a presença de sangue ou outros irritantes na cavidade peritoneal homolateral
276
Manobra de Cattell
Rebater o cólon direito
277
Manobra de Kocher
Torção do duodeno para exposição
278
IOT Assistida por drogas
Etomidato 0,3 mg/kg | Succinilcolina 1 a 2 mg/kg (dose usual 100mg)
279
Objetivos do tratamento do choque hemorrágico
Controle definitivo e restauração adequada do volume circulante.
280
Principal sintoma súbito da TEP
Dispneia
281
Principal sinal súbito da TEP
Taquipneia
282
Manifestação de TEP maciço
Hipotensão e cor pulmonale
283
Padrão mais específico da TEP no ECG
S1Q3T3
284
Critérios de Wells
EMBOLIA
285
Rx de tórax na TEP: oligoemia localizada
Westermark
286
Rx de tórax na TEP: hipotransparência triangular periférica
Hampton
287
Rx de tórax na TEP: dilatação do ramo descendente a.p.
Palla
288
Exame padrão-ouro para TEP
Arteriografia
289
Causa de embolia gordurosa
Fratura de ossos longos e pelve
290
Tríade da embolia gordurosa
Hipoxemia, alteração neurológica e rash petequial
291
Primeira conduta frente a um HD
Estabilizar o paciente
292
Volume inicial a ser infundido
Adultos 1500 a 2000 ml | Crianças 20 ml/kg/h
293
Parâmetro para avaliar perda sanguínea
Diurese. Adultos mínimo de 0,5 ml/kg/h. Crianças 1 ml/kg/h
294
Porque não usar Ht para avaliar HD
Altera apenas 1-2 dias depois do sangramento