Cirurgia Vascular Flashcards
Tríade clássica da TVP
Dor, edema e empastamento do membro inferior
Clínica da TVP
Dor 86% Edema 86% Empastamento 86% Dor no trajeto 63% Vicariância 48% Cianose 17%
Sinal de Homans
61% - Dorsiflexão da panturrilha
Sinal de Bancroft
69% - Compressão dolorosa da panturrilha
Sinal da bandeira
Percussão da panturrilha com o membro semi-fletido
Rígida → positivo
Complicações da TVP - Embolia
20-50% dos paciente com TVP não tratados
Morte súbita em 25% dos sintomáticos
Quanto maior a veia maior a chance
Síndrome pós-trombótica
IVC grave pós-TVP
Oclusão crônica
Recanalização e perda valvar
29-79% após TVP proximal
Tríade de Virchow
Lesão endotelial
Hipercoagulabilidade
Estase venosa
Trombose de membro superior
Punções centrais - principal causa
Trombofilias
Fator V de Leiden Gene da protrombina ↓ antitrombina ↓ proteína C ↓ proteína S ↑ homocisteína ↑ fator VIII ↑ fibrinogênio
Heparina não fracionada
Liga-se a antitrombina III
Heparina de baixo peso molecular
Liga-se preferencialmente ao fator Xa
Dabigatrana
Bloqueia o fator IIa
Rivaroxabana, apixabana, edoxabana
Bloqueiam o fator Xa
CEAP - C1
Telangiectasia, veias reticulares, hiperemia maleolar
CEAP - C2
Veias varicosas
CEAP - C3
Edema sem alteração na coloração
CEAP - C4
Pigmentação, eczema venoso, lipodermatoesclerose
CEAP - C5
Úlcera venosa cicatrizada
CEAP - C6
Úlcera venosa ativa
Dissecção aguda
Até 14 dias
Mais complicações fatais
Dissecção crônica
Após 14 dias
Melhor prognóstico
Classificação de DeBakey
I - Aorta ascendente e descendente
II - Aorta ascendente
III - Aorta descendente
Classificação de Stanford
A - Aorta ascendente
B - Sem envolvimento da aorta ascendente
Rotura da íntima
62% na aorta ascendente
25% no istmo aórtico
10% no arco aórtico
3% na aorta abdominal
Rx tórax
Anormal em 90%
Alargamento de mediastino
Dupla densidade radiográfica
Sinal do cálcio
Definição
Aneurisma: dilatação > 50%
Ectasia: dilatação < 50%
Indicação de tratamento AAT
Ascendente > 7 cm: cirurgia aberta
Descendente > 6 cm: endovascular, aberta (praticamente em desuso )
Distribuição AAT
50-60% ascendente
30-40% descendente
< 10% crossa
AA Toracoabdominal
< 10% dos AA
♂ 4:1 ♀
> 60 anos
Sinal de DeBakey
AAT - Crawford I
Inicia após a artéria subclávia e termina nos ramos proximais da aorta abdominal (antes da artéria renal)
AAT - Crawford II
Inicia após a artéria subclávia e termina na bifurcação da aorta
AAT - Crawford III
Inicia no meio da aorta descendente (abaixo da 6ª costela) e termina na bifurcação da aorta
AAT - Crawford IV
Inicia logo após a transição tora abdominal e termina na bifurcação da aorta
AAT - Crawford V
Inicia no meio da aorta descendente (abaixo da 6ª costela) e termina nos ramos proximais da aorta abdominal (antes da artéria renal)
AAA - epidemiologia
Principal aneurisma
2-5% dos homens > 60 anos
2-6x mais frequente em homens
2-3x mais comum em brancos
60-80% dos aneurisma de aorta
- Menor densidade de membranas elásticas
- Menor irrigação por vasa vasorum
- Sobrecarga mecânica na bifurcação
AAA - etiologias
Degenerativa (geralmente fusiformes)
- Degradação proteolítica
- Tabagismo
- HAS descompensada
- Fatores genéticos
Inflamatório (4-10%)
- Parede espessada com fibrose
- Autoimunológicos
Infecciosos (micótico - padrão errático)
- Destruição da cama média
Congênitos (raros)
Características AAA
90% abaixo das artérias renais
Fusiformes
Associados a aterosclerose e HAS
Quadro clínico AAA
Assintomáticos Massa pulsátil Dor de forte intensidade - Rotura - Expansão - Inflamatórios
Complicações AAA
Rotura (mortalidade 50-70%)
- Perda de consciência + dor (50%)
Tríade clássica (26%)
-Dor lombar + hipotensão + massa pulsátil
Locais de rotura
- 80% retroperitônio
- 20% peritônio livre (choque grave geralmente)
- Raro: duodeno, veia ilíaca, renal esquerda
Outras complicações AAA
Embolização distal (pouco comum, sem relação com o diâmetro)
Trombose (muito raro, associado com DAOP de ilíacas)
Sintomas compressivos (hidronefrose, saciedade precoce, náusea, vômitos, TVP/edema MMIIs)
Diagnóstico AAA
História + EF: 75% > 5 cm
US: screening e acompanhar aneurismas pequenos
Angiotomografia (padrão ouro)
- Define limites e remos
- Necessita de contraste e radiação
AngioRNM: mesma precisão da AngioTC
Aortografia: não avalia a dimensão, apenas a luz do aneurisma. Usado no momento do tratamento endovascular
Tratamento AAA
Cirúrgico
- ♂ > 5,5 - 5 cm
- ♀ > 4,5 cm
- Crescimento > 0,5 cm em 6 meses
- Embolização distal
Cirurgia aberta AAA
Aneurismectomia e enxerto com prótese Complicações - Óbito < 5% - IAM 2-8% (> mortalidade) - IRA 5-12% (> incidência) - Pneumonia 5% - AVC 8%
Cirurgia endovascular AAA - EVAR
Anatomia favorável
- Colos com > 1 cm para fixação
- Artérias adequadas para acesso
- Critérios anatômicos
Complicações
- Endoleak até 24%
- Trombose de ramo até 10,3%
- Ruptura 1-15%
Aneurismas viscerais
Raros (2-5%)
- Esplênica 48-60%
- Renais 17-30%
- Hepática 9-20%
- MS 3-5%
- TC 3-4%
- Gástrica e gastroepiplóica 3-5%
Indicação de tratamento
- Acima de 2-3 cm (controverso)